Arquivo mensal: Outubro 2018

ANTÁRTIDA

“Antártida – À pesca de amostras”

Na passada quinta-feira, dia 27 de setembro de 2018, o investigador José Queirós apresentou, na Escola Básica e Secundária de Canelas, uma palestra intitulada “Antártida – À pesca de amostras”.

Nesta palestra, José Queirós partilhou com os alunos do secundário, do curso de ciências e tecnologias, a sua expedição à Antártida realizada em 2016. Ele começou a sua apresentação com uma simples pergunta para testar a nossa atenção: “Porque é que os ursos polares não comem pinguins?”; a resposta era óbvia, “Porque os ursos polares pertencem ao Polo Norte enquanto os pinguins pertencem ao Polo Sul, nomeadamente à Antártida!”.

De seguida, passou a falar um pouco sobre o continente e a sua história.  Em 1773 chegaram pela primeira vez ao paralelo a 60º Sul, mas não foi até 1910 que começou verdadeiramente o interesse por este continente gelado. Em 1910 começou a Corrida à Antártida, uma corrida entre a Inglaterra e a Noruega que acabou por chegar em primeiro lugar ao paralelo a 90º Sul e foi titulada vencedora. Em 1959 foi assinado o Tratado Antártida que indica que este continente não pertence a ninguém, mas onde todos podem fazer investigações científicas.

O investigador também mencionou as alterações climáticas e as repercussões da poluição no continente. Com efeito, apesar de ser o único local do mundo que não é habitado por humanos, é o sítio onde o buraco da camada do ozono é mais forte.  Mencionou também o facto de as correntes marítimas estarem a parar o que poderá levar novamente a uma Idade do Gelo, que, ao contrário dos filmes, não é nada positivo. O aquecimento global e as alterações climáticas também estão a afetar gravemente a Antártida, pois causam o degelo dos icebergs. Esta situação pode levar ao desaparecimento de muitas cidades, nomeadamente no litoral.

José Queirós prosseguiu falando sobre a sua jornada até chegar ao outro lado do mundo com apenas vinte e um anos. Em 2016, embarcou no aeroporto do Porto e dirigiu-se a Lisboa, daí voou até ao Dubai e, seguidamente, até à ilha norte da Nova Zelândia. Chegou finalmente à ilha sul da Nova Zelândia onde embarcou numa viagem de três meses pela costa da Antártida, num barco de pesca com vinte e sete tripulantes.

O investigador prosseguiu a palestra apresentando uma “visita guiada” da sua casa durante os três meses seguintes, e acabou a explicar-nos o que lá foi fazer falando um pouco do ecossistema marinho da Antártida, o qual, futuramente, poderá ser a nossa principal fonte de alimento…

José Queirós revelou os três grandes objetivos da sua expedição: estudar a dieta do Bacalhau da Antártida; estudar os cefalópodes e fazer gravações para uma empresa japonesa.

No seu estudo ao bacalhau, encontrou vestígios de mercúrio, uma substância altamente nociva, no músculo do animal, e investigou os seus estômagos. No estudo aos cefalópodes (nome dado a animais como lulas e polvos), descobriu o maior polvo gigante da Antártida, que foi adicionado à coleção no museu Te Papa, na Nova Zelândia, com o nome da Universidade de Coimbra. As suas gravações foram realizadas para uma empresa japonesa que, em parceria com a National Geographic Wild, criou um documentário, que irá estrear em breve na Europa, denominado “Antártica- Deep Seas”.

Depois de duas horas, que passaram demasiado rápido, José Queirós terminou a sua palestra, sempre carismático, com uma selfie de grupo e um slide de fotos da sua fantástica experiência pelo outro lado do mundo.

Rita Ferreira – 10ºA

 

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS

  No passado dia 26 de setembro celebrou-se o dia Europeu das Línguas, e, no âmbito deste evento, foram realizadas algumas atividades na Escola Básica e Secundária de Canelas.   Por toda a escola, encontraram-se espalhadas palavras, fruto do contributo de várias turmas. Estas palavras vinham do nosso tão conhecido Inglês, passando pelo Alemão, o Espanhol, o Francês, o Português e, ainda que em minoria, algumas outras línguas. Na parte central do átrio, encontrava-se também, o conhecido mapa europeu, com todos os países constituintes, rodeado de palavras que, certamente, já nos são familiares – “Bonjour!”, “Hallo!”, “Adiós!” e “Thanks” -, assim como algumas outras com as quais não estamos tão acostumados.

 Foi neste oceano de palavras que, a meio da manhã, se realizaram atuações musicais, que atraíram a atenção de muitos. Pudemos apreciar músicas cantadas em inglês, francês e até alemão, acompanhadas de coreografias joviais e enérgicas, trazidas por várias turmas. Estas atuações foram concluídas com o hino Europeu. Foi elaborado, também, pela biblioteca escolar, um jogo de Kahoot para testar os conhecimentos culturais e geográficos europeus dos que participaram neste desafio.

 Estas atividades foram, em todo o seu conjunto, uma oportunidade de expor a grande variedade linguística que existe em toda a Europa. Possibilitaram, certamente, a aquisição de novas palavras, de línguas diferentes, àqueles cujo olhar curioso explorava os termos dispersos por todo o recinto escolar. Foi, ainda, uma grande oportunidade para valorizar os diferentes idiomas existentes na União Europeia, a forma como cada um deles se associa a uma nação diferente e, consequentemente, a uma cultura distinta da nossa, fazendo-nos reconhecer, então, a partir das diferentes línguas, a individualidade de cada país.

   Érica Silva, n.º 7, 11.º B

 

Dia mundial do turismo

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Com os pés assentes no átrio de entrada da escola-sede, dando asas à imaginação, os formandos dos cursos profissionais de técnico de turismo e de restaurante /bar assinalaram o DIA MUNDIAL DE TURISMO (27 de setembro), promovido pela Organização Mundial do Turismo (OMT), este ano (2018), sob o lema “Turismo e a transformação digital”.

Recorrendo ao audiovisual, ao digital e a coreografias, lembraram à comunidade escolar, numa breve e interativa performance, alguns tópicos sobre locais /países europeus de que podemos desfrutar se até eles viajarmos…

Visita de estudo a Ourense pelo curso profissional de técnico de turismo

No dia 21 de setembro (2018), os alunos do curso profissional de técnico de turismo do 3.º ano de formação (12.º E) efetuaram, no âmbito dos seus objetivos curriculares, numa articulação transversal de várias disciplinas, uma visita de estudo à cidade espanhola de Ourense e à unidade termal de Outariz.

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De manhã, os formandos (acompanhados pelos professores que promoveram esta atividade) percorreram várias artérias da cidade de Ourense, devidamente orientados por um guia turístico local, desde a fonte das Burgas (espantoso caudal de águas quentes!), com sua ligação às longínquas Termas Romanas, até à Plaza Maior, Catedral ou Basílica de San Martin, com a sua capela de Santo Cristo…

De tarde, visitaram a estância termal e turística de Outariz, dela usufruindo das valências que oferece aos seus clientes e apercebendo-se, assim, do seu funcionamento, numa vertente de lazer, “saúde” e ambiente.

Ao vivenciarem novas experiências de aprendizagem, os formandos puderam, nesta iniciativa de enriquecimento curricular, observar as potencialidades turísticas e culturais do país vizinho (v. g.: monumentos ou instituições acima referidas ou a ponte “Milenium”, sobre o rio Minho) e familiarizar-se com a evolução e consequente especialização do turismo na modalidade “turismo de saúde”.