Arquivo mensal: Novembro 2018

A nossa escola participou no Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente 2018

    

 

 

 

 

 

 

 

Entre os dias 9 e 11 de novembro decorreu, em Viseu, o Seminário Nacional JRA 2018, Encontro para professores e jovens de todo o país com pretensão de serem Jovens Repórteres para o Ambiente.

O Seminário teve início com a entrega dos prémios referentes ao Concurso Nacional Melhores Reportagens 2018 e as nossas alunas subiram ao palco para receber o prémio relativo ao 1º lugar, no escalão 11-14, obtido pela reportagem “Erva-das-pampas, a invasora de folhas cortantes”, fazendo uma apresentação de todo o projeto que culminou na realização desta vídeorreportagem. Representaram, também, os seus colegas autores da vídeorreportagem “Traga a lanterna e venha caminhar na serra de Canelas, que também obteve o 1º prémio, no escalão 15-18 anos.

Durante o Seminário, os participantes assistiram a sessões plenárias, nas quais foram divulgados os projetos para o corrente ano letivo e apresentadas comunicações por profissionais da área do jornalismo e do ambiente, além de testemunhos de Jovens Repórteres relativos a missões em que participaram. Nos workshops de escrita, fotografia e vídeo, foi possível aprender técnicas importantes para a realização de reportagens.

Os participantes tiveram ainda oportunidade de fazer saídas de campo, acompanhados por técnicos pertencentes a Instituições locais que trabalham em prol do ambiente e do desenvolvimento sustentável. Em grupo, realizaram reportagens sobre os locais visitados, que foram apresentadas aos restantes participantes no Encontro.

Foram três dias de intenso trabalho, que exigiram muita concentração e empenho. A par de todo este trabalho, houve também muito convívio com Jovens Repórteres de todo o país.

 

#SeminarioJRA2018

#JRA

 

#YRE

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Se eu tivesse…uma varinha de condão!

Sempre pensei ter uma varinha de condão!

Com ela, poderia realizar os sonhos de muita gente que precisa de ajuda. Construir casas dignas, criar centros de apoio aos animais abandonados, pôr fim às guerras que tanto mal fazem e dar esperança à vida.

O nosso planeta, a Terra, tal como nós também precisa de ajuda… Ser respeitado, para que a sua vida seja longa e saudável.

Que bom seria, se eu tivesse uma varinha de condão!

Alunos do 6º B

Que meeeedo!!

 

Este ano, o dia de Halloween, em Canelas, foi deveras interessante e assustador. Todos os alunos foram chamados a participar na preparação do grande dia: enfeitamos as portas das salas, convivemos na festa, assistimos ao teatro e, por fim, participamos no hospital psiquiátrico de Halloween.

Quase todas as turmas tiveram a arrepiante oportunidade de assistir à “casa assombrada”; um teatro realizado pelos alunos do Curso Profissional de  Turismo, no grande auditório. Esta peça de teatro retrata uma história macabra da morte de um grupo de amigos. Cada um deles foi assassinado de forma cada vez mais aterradora, por um membro do mesmo grupo. O motivo dele? A sabedoria dos espectadores  retrata a razão do homicida como uma vingança perante uma partida, feita pelo grupo, a uma rapariga inocente. Após uma dança trazida do mundo dos mortos, os alunos do 7º ao 12º ano foram levados para o bloco B, onde tiveram que encontrar pistas, perante as circunstâncias, para decidir o seu destino. Quem perdesse ia para o manicómio, a sala mais assustadora de todas, onde estão os pacientes mais surpreendentes de todos os tempos.

Este Halloween, para além de frio, trouxe muitos sustos e gargalhadas, que contribuíram para a animação no meio de um longo dia de aulas.

 

Tânia Chavigas – 10ºA

ESCOLA GALARDOADA COM O “PRÉMIO NACIONAL eTwinning 2018″ 

O projeto “Da minha casa para o mundo” desenvolvido pelos alunos da turma do 5º A no ano letivo transato, no âmbito do projeto “eTwinning”, foi distinguido com o “Prémio Nacional eTwinning 2018”, vencendo na categoria do 2º Ciclo.

O projeto assentou na perspetivação da casa como um espaço que reflete a cultura dos seus habitantes, as suas tradições e história de um povo. Foi nosso intuito potenciar um vínculo afetivo ao edifício no qual habita a família, a “casa”, promovendo um misto de conhecimento do lugar em que vivemos e de descoberta da história familiar que afeta  esse espaço. A escola foi igualmente encarada como uma segunda casa, espaço de formação, afetos, inclusão e cidadania. Outro dos seus objetivos foi partilhar elementos comuns e distintos, tradicionais das nossas casas típicas de Espanha e Portugal, envolvendo a escola parceira de Lugo, Galiza.

O projeto teve igualmente uma forte vertente de integração curricular, tendo participado a disciplina de Inglês (Paula Aires), História e Geografia de Portugal (Augusto Oliveira), Educação Tecnológica (Paula Gomes), tendo grande parte do trabalho sido realizado pelos alunos na biblioteca escolar, contado com o apoio do professor Manuel João Pinto. Desenvolveu-se ainda uma articulação com os alunos do projeto “Sim, somos capazes”, sob a orientação do professor Luís Baião, visando a promoção de uma  escola ainda mais inclusiva.

Este projeto fora já em setembro galardoado pela Agência Nacional com o “Prémio Selo Nacional” e o “Prémio Selo Europeu”, destinado a projetos europeus colaborativos. Os Selos de Qualidade eTwinning são concedidos a escolas com excelentes projetos eTwinning, o que significa que o projeto atingiu um determinado padrão a nível nacional e europeu em inovação pedagógica, integração curricular, comunicação e colaboração entre escolas parceiras e utilização das tecnologias.

A cerimónia de entrega do “Prémio Nacional eTwinning 2018” decorrerá em Lisboa, no dia 23 de novembro de 2018, entre as 11h e as 17 horas e 30 minutos, onde estará representada a nossa escola com cinco alunos, os quais serão responsáveis pela mostra de um pequeno vídeo com algumas das atividades desenvolvidas e pela apresentação do projeto.

Um agradecimento a todos que colaboraram e participaram no projeto, não esquecendo os pais e encarregados de educação que, ao longo do mesmo, deram sempre o suporte necessário.

 

O coordenador do projeto

Augusto Oliveira

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Reconto de uma das histórias que Marlene Aires entrelaçou … no dia 22 de outubro na Biblioteca

 

Era uma vez uma menina que tinha uma mãe lavadeira. Um dia ela foi com a mãe, ao rio Tejo, lavar roupa.

Nesse dia estava muito calor e a menina decidiu ir nadar num pequeno charco. Andou, andou e andou e foi-se afastando, até que chegou finalmente. Estava pronta para mergulhar, mas lembrou-se que estava a usar uns brincos de ouro que o pai lhe tinha dado e colocou-os em cima de uma pedra. Nadou, pulou, cantou, estava muito feliz, mas um homem que andava por ali, estava a observar tudo o que ela fazia e roubou-lhe os brincos. Era tarde quando se apercebeu e foi a correr ter com a mãe. Esqueceu-se dos brincos. A meio do caminho, lembrou-se deles, mas quando regressou já não estavam lá. O homem foi ter com ela e perguntou-lhe se estava à procura de uns brincos de ouro. A menina respondeu que sim, pois tinha sido o seu pai a dar-lhos e ela não os queria perder. O senhor terminou dizendo que tinha pegado neles e estavam no fundo de um surrão e se ela os quisesse tinha de lá ir buscá-los. Sem pensar duas vezes entrou dentro do surrão e o senhor fechou-o e foi para bem longe. Já era muito tarde e a mãe dela estava muito preocupada. Procurou, procurou e procurou, mas não havia sinais dela.

O homem passou a andar de aldeia em aldeia a apresentar “o primeiro surrão que canta”. Ele ameaçava bater-lhe se ele não cantasse. Enquanto isso, a mãe da menina não se cansava de a procurar. Finalmente, o senhor chegou à aldeia da menina e voltou a apresentar “o primeiro surrão que canta”. A senhora decidiu ir ver esse pequeno espetáculo. O homem voltou a ameaçar o surrão e novamente saiu uma voz lá de dentro a cantar. A mãe conseguiu identificar a voz da filha. Então, ela teve uma ideia. Quando acabou foi perguntar ao senhor se queria ir comer uma sopa na sua casa. O homem, como andava esfomeado, aceitou de imediato. Mal chegaram, a mulher disse para ele colocar as suas coisas num canto e sentar-se na sala. De repente, a senhora lembrou-se que lhe faltavam as couves e as batatas, mas o armazém era muito longe. O homem ofereceu-se logo para ir comprar. Quando ele já estava a uma distância considerável foi até ao surrão e tirou a sua filha. Deu-lhe um banho, vestiu-a com roupas lavadas e decidiu encher com um monte de dejetos de vaca e galinha o surrão. O senhor chegou, a mulher fez a sopa, ele comeu-a e ainda teve o descaramento de pedir para dormir em casa dela. A senhora não deixou, pois era uma mulher viúva e toda a gente ia começar a comentar. O homem foi-se embora.

Quando chegou na aldeia seguinte, ameaçou o surrão de novo, mas ele não cantou. Voltou a ameaçar e nada, até que ele se fartou e começou a bater-lhe. O surrão rasgou-se, espalhando os detritos por toda a gente. Correram atrás dele, mas nunca o conseguiram apanhar.

Beatriz Duro, Lara Oliveira e Catarina Teixeira, 6ºC.