Será ladrão aquele que rouba aos ladrões? Muita gente se interroga sobre isto. Há pouco tempo li o livro “Ali Babá e os Quarenta Ladrões” e percebi que esta pergunta tem dois lados: O sim e o não.

Começando pelo não, Ali Babá era uma pessoa generosa e muito sábia. Não era de todo ladrão! Um dia enquanto trabalhava, viu uns ladrões a carregar o seu saque e a colocá-lo numa caverna. Depois de ver este imenso tesouro, Ali Babá “roubou” um saco cheio de moedas de ouro! Como era uma pessoa muito justa e bondosa, acho que ele merecia continuar a sua vida em paz.

Já o irmão dele, Qassem, era uma história diferente… Ele era uma pessoa má e injusta. Obrigou o irmão a dizer onde e como tinha encontrado todo aquele ouro e não descansou enquanto não levou tudo! Só que soube entrar na caverna, mas não soube sair, pois tinha-se esquecido de dizer a palavra mágica que lhe tinha permitido lá entrar! Entretanto os ladrões chegaram e mataram-no! Eu achei merecida esta morte, pois ele era uma pessoa má e injusta e quis levar todo o saque.

Portanto, eu acho que esta questão tem um bocado a haver com as pessoas que o fizeram.

                                                                                                     Dinis Ribeiro Sousa, 6ºF

 “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”.

Não concordo com este provérbio, porque se nós roubarmos um ladrão também nos tornamos ladrões. Se nós não gostamos de ser roubados, porque o faríamos a outras pessoas?

Como é ladrão quem rouba ladrão, eu não acho justo que um ladrão tenha perdão, enquanto que outros ladrões estão na prisão, visto que somos todos iguais.

Concluindo, eu não concordo com o provérbio “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”.

Inês Carvalho, 6ºD

Será ladrão aquele que rouba ladrão?

Na minha opinião, discordo do provérbio e da frase de Ali Babá.

Antes de tudo, roubar é um ato péssimo e quem o faz deveria ter vergonha e consciência disso. No provérbio “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão” mostra um lado bom, se devolver o objeto roubado ao seu dono ou o entregar às autoridades, mas se não o fizer, continua a ser ladrão e poderá sofrer as consequências. Na fala de Ali “Pois será ladrão aquele que rouba ladrão?” também não está totalmente correto a meu ver, porque Ali poderia ter denunciado o que viu na caverna. Apesar do conto terminar bem, ele sujeitou-se a grande perigo.

Para concluir, continuo a ter a ideia inicial, não devemos roubar, em qualquer circunstância, porque para além de dececionar pessoas, sofreremos ou deveremos sofrer as devidas punições. Seja como for e a quem for, continua a ser um crime e devemos pensar e refletir nisso.

Mariana Oliveira, 6ºD

Paula Rodrigues

Ai das mulheres, quando os filhos não sabem que as suas mães dão Ais!

Ai das mulheres cujos vizinhos fecham as janelas para não ouvirem os ais delas.

Ai dos pais que, apesar de não ouvirem os Ais das filhas, sabem que dão Ais…

Ai das mulheres cujos irmãos não creem nos seus Ais.

Ai das mulheres cujos amigos esperam e não desesperam perante os seus Ais!

Ai das mulheres que nem sequer têm mãe para ouvir os seus Ais.

Ai das mães que não podem dar Ais pelas suas filhas… porque, afinal, também elas deram, em seu tempo, os seus próprios Ais

 Ai das mulheres que soltam Ais por não conseguirem fugir dos seus próprios Ais!

Ai dos homens… surdos aos Ais dos seus semelhantes… Ai da sociedade que aceita os Ais das suas mulheres que como ventos correm pelas ruas desertas de amor, e de humanidade…!

Ai! … GRITEMOS! Façamos do nosso grito um abrigo, uma mão aberta, uma coroa de flores por cada mulher agredida, violada, violentada, pelos Ais de todas mulheres, pelos MEUS, OS TEUS, pelos NOSSOS Ais …

Clara Faria

Paula Rodrigues