Um objeto mágico

O tapete voador

                Nas férias de Verão, fiz uma viagem à Índia, apar conhecer a sua cultura antiga. Na cidade de Goa fui abordado por um vendedor de rua, de origem portuguesa. Afinal Goa fez parte do império português durante séculos.

                Este era um velhinho simpático, vestido apenas com um traje de linho. Propôs-me a compra de um antiquíssimo tapete. Não costumo ir na conversa de vendedores, mas gostei do aspeto e da cor dourada e azulada do mesmo e comprei-o.

           No regresso daquela viagem maravilhosa, fui para casa contar tudo o que vi e conheci.

                Uns minutos depois, o tapete começou a falar, dizendo que toda a gente o pisava e ele não gostava nada. Informou-me que tinha poderes mágicos, como voar.

               Quando me acalmei do susto, ofereceu-me um passeio ao norte de África. Ainda um pouco em choque, aceitei.

                Voámos pelo ar e tudo era fantástico. Até que parámos numa cidade e visitámos o seu mercado. Fiquei fascinado pelas cores fortes e cheiros intensos das especiarias expostas.

                Estava muito cansado e com vontade de regressar. No entanto, o tapete recusou-se, porque queria procurar o artesão que o tinha fabricado. Deslizou por várias tendas e lojas à sua procura. Passadas algumas horas, descobriu-o e falou com ele. Perguntou-lhe porque é ele era diferente dos outros. O artesão explicou:

                – Foi resultado de uma experiência em que usei fios mágicos.

                  Aproveitei para lhe pedir que convencesse o tapete a levar-me de volta a Portugal.

              Finalmente, a aventura terminou. Decidi dar liberdade ao tapete para ele fazer o que quisesse.

 

Texto coletivo, 5º D

Uma cartola mágica

                No dia um de abril, fui ver o espetáculo ao circo “Tropical”. Quando, de repente, surgiu o mago do circo que se dirigiu a mim e me pediu para participar no seu número. No final do mesmo, ofereceu-me um chapéu. Este era preto, com uma fita laranja , tipo cartola.

                Surpreso com a oferta, voltei para o meu lugar. Coloco o chapéu na cabeça e ele começa a falar comigo. Espantado ouvi-o dizer que era um chapéu diferente porque falava e lia mentes.

                 Saí do circo e dirigi-me para casa, com o chapéu na cabeça. Este disse-me que se chamava Tobias.

                Enquanto, caminhava, Tobias leu a mente de um homem sentado num banco do jardim. Esse homem estava a planear assaltar o Banco de Portugal. Logo de seguida, entrei numa esquadra de polícia. Comuniquei essa notícia ao chefe da esquadra, mas este não acreditou. Decidi colocar-lhe o chapéu na cabeça.

                – Oh! Meu Deus! É mesmo verdade! Fala e lê mentes!- exclamou surpreendido o polícia.

            Um grupo de agentes dirigiu-se rapidamente ao jardim e prendeu o suspeito. Conseguimos que ele fosse preso antes de cometer o crime.

                 Eu e o chapéu continuámos a ajudar outras pessoas, evitando novos crimes.

                Ah! Não se esqueçam de que tudo se passou no dia das mentiras!

 

Texto coletivo do 5º H