Arquivo da Categoria: Página inicial

“À conversa com as palavras”, Na Senda dos Contos.

 

P R O J E T O  N A  S E N D A  D O S  C O N T O S

À  c o n v e r s a  c o m  a s  p a l a v r a s

 

No dia 31 de maio, pelas 09:00h, realizou-se uma atividade na Biblioteca – À conversa com as palavras, no âmbito do projeto Na Senda dos Contos. A turma do 7º A apresentou uma breve dramatização do conto “As palavras cor de rosa e as palavras cinzentas”, de Sophie Carquain (in, Petites histoires pour devenir grand). 

Foram convidadas para participar nesta atividade a turma do 3º ano, da docente Elisabete Veras, e a turma do 4º ano, do docente Vítor Silva.

A primeira parte  da atividade contou com a participação dos POETAS ANDARILHOS  que, na voz de um grupo de alunos do 7º, 9º e 12º ano,  declamaram breves poemas para desejar boas férias aos pequenos alunos de Ribes!

 

(Matilde Silva (7º ano) – A bailarina, Cecília Meireles; Inês Rodrigues (7º ano) – A Chácara do Chico Bolacha, Cecília Meireles; Lara Oliveira  (9º ano) Ter um amigo, Leif Kristiansson (tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen); Pedro Neto,  (9º ano) Leilão de jardim, Cecília Meireles; Martim Ramos (9º ano) A  Casa, Vinícius de Moraes; Matilde Pereira (12º ano) – Eros e Psique, Fernando Pessoa; Bruna Lopes  (12º ano) – Tinha um cravo no meu balcão, Eugénio de Andrade; José Mendes (12º ano) – A lua foi ao cinema, Paulo Leminski; Luís Nantes (12º ano) – Havia um menino, Fernando Pessoa; Cristiana Fonseca (12º ano) – Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles)

 

Na segunda parte da atividade, a turma do 7º A presenteou o auditório com a DRAMATIZAÇÃO do texto “As palavras cor de rosa e as palavras cinzentas”.

 

(Narradora: Matilde Silva; Nuvem: Madalena Silva; Menino: Paulo Prata; Sol: Dinis Rodrigues; Palavras: Ana Malheiro; Marta Silva; Mafalda Fernandes; Inês Rodrigues)

 

A terceira parte da atividade exigiu a participação e a criatividade dos pequenos convidados que ficaram “tête-à-tête” com uma folha de papel imaculada sobre a qual repousava uma caixa de lápis de cor, para cada aluno, que a Direção da escola gentilmente ofereceu.

O olhar dos alunos-meninos iluminou-se de alegria e foi uma animação…pouco a pouco, as mãos ternurentas e  ainda ávidas de movimento foram acariciando a brancura da folha lisa e riscando as cores da imaginação.

A luz da pureza e a vontade de ser alguém naqueles desenhos inundou o espaço, por vezes tão cinzento!

                                                                                        

                                             

 As professoras dinamizadoras,

 Clara Faria;  Ilda Ferreira; Georgina Tavares; Sara Ribeiro.

 

 

 

 

 

Na Senda dos Contos 31-05-2022 (1)

Visita de estudo a Lisboa

 

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

02 de junho de 2022

This slideshow requires JavaScript.

No dia 02 de junho, quinta-feira, as turmas do 12º ano do ensino regular (turmas A, B, C e D), acompanhadas pelos professores Clara Faria, Rosa Pereira, Alexandre Afonso, Domingos Oliveira, Helena Fonseca e Ilda Ferreira realizaram uma visita de estudo a Lisboa. Infelizmente, por motivos  de saúde, as docentes Sara Ribeiro e Margarida Duarte e o aluno Bruno Sousa não puderam participar.  

Pretendia-se que os alunos visitassem a Casa Fernando Pessoa,  a Fundação José Saramago e o Padrão dos Descobrimentos, permitindo, também, o (re) conhecimento de ambientes/espaços enunciados/ descritos (Chiado; Rossio; Rua Augusta; Terreiro do Paço; Cais das Colunas; Largo José Saramago, antigo Campo das Cebolas; Belém) nos textos que integram o plano curricular da disciplina de Português.

Após uma longa viagem iniciada, pontualmente, às 06:00h, e que se esperava chuvosa, os alunos puderam revisitar a vida e a obra poética de Fernando Pessoa ortónimo e seus heterónimos, na casa do poeta, agora mais moderna, mais digital, situada em Campo de Ourique.

Seguidamente, protegidos por Stº António, o Stº padroeiro de Lisboa, que segurava lá no alto as montanhas de  nuvens de algodão acinzentado, os alunos, uns animados e outros martirizados ou alienados pela fome, passearam a pé, sentindo o bulício da cidade branca. A partir do Rossio, subiram a Rua do Carmo e reconheceram, mais acima, a personagem principal sentada na esplanada da Brasileira do Chiado – Fernando Pessoa. Tirados os retratos da praxe, desceram de novo a Rua do Carmo, passaram pelo  Rossio, passearam na Rua Augusta, entraram na Praça do Comércio e descansaram no Cais das Colunas.

Todo o cais é  uma saudade de pedra e uma promessa de partida para o mundo!

A poesia, naquele momento, era mais fisiológica… a  fome foi sempre pouco poética! Estabeleceram-se horários, regras e limites e os alunos dispersaram…finalmente livres (alguns pareciam não saber muito bem o que fazer com tanta liberdade … para tudo é preciso experiência)!

Em Belém, desceram a escadaria, percorreram o túnel por baixo da linha do comboio (como manda a tradição, gritaram à vontade), subiram de novo e deram de caras com o Padrão dos Descobrimentos. No topo do monumento, alguns alunos descobriram a vertigem e, a uma altura de 50 metros, desfrutaram de uma vista deslumbrante sobre o Tejo, e sobre a parte ocidental da cidade.

Para eternizar aquele momento, aqueles anos… depois dos risos, das poses e hesitações, de alguma displicência de quem se finge indiferente, de algumas ausências e de muita paciência… disparou-se a tradicional foto de família!

A viagem foi adoçada pela visita à centenária Fábrica dos Pastéis de Belém e o regresso decorreu animado.

Sublinhe-se que nesta atividade de complemento curricular, inserida no PAA, o comportamento de todos os alunos envolvidos foi irrepreensível, tendo sido atingidos os objetivos propostos.

Esperemos que os nossos alunos guardem boas memórias da escola que os ajudou a crescer [recordar também é (re)viver] e que sejam felizes na nova etapa das suas vida!

Os professores,

 Clara Faria, Rosa Pereira, Domingos Oliveira, Helena Fonseca, Alexandre Afonso e Ilda Ferreira.

 

 

Descrição da visita

Salvar o Planeta

 

O desperdício alimentar

Não tem como não falar

É melhor não fazer

Para não deixar crescer.

 

Não desperdices comida

Nunca na tua vida

Come tudo sempre

O que tens à frente.

 

Os alimentos não deves desperdiçar

Para à fome pessoas não matar.

Se ninguém desperdiçar

O mundo podemos salvar.

 

Deitar comida ao lixo?

Dava quase para trinta pessoas.

Alho francês, iogurte e até cerveja

Não é coisa que se veja!

 

Vamo-nos alimentar

Para nos animar,

Rapar o prato todo

Para não desperdiçar.

 

Comida não podemos desperdiçar

Porque se assim continuar

No futuro com vida

Não vamos estar!

 

A alimentação faz bem à saúde

Ao coração e à atitude.

Agora somos nós a desperdiçar

Um dia sem comida vamos estar.

 

Se comida desperdiçar

Fome vamos passar.

Não desperdiçar

Para fome não passar.

 

Vamos ajudar a não desperdiçar

As crianças vão comer

E aprender a poupar

O mundo vai vencer.

 

Há comida desperdiçada

Em quantidade abismal

Por isso poupar

Comida é essencial.

 

Ao almoço e ao jantar

Comida não deves desperdiçar,

Com isso não deves brincar

Pessoas podes matar!

 

O desperdício alimentar

Não é para brincar.

Em tudo isto temos de pensar

Para nos ajudar.

 

A comida desperdiçada é muito grande

Mas no final de contas ela é importante

A comida deve ser aproveitada

E não pode para o lixo ser levada.

 

Comida boa não vais desperdiçar

Ela foi criada para alimentar.

Se a poupares e aproveitares

Comida terás para comer.

 

A comida não desperdiçar

Para vidas salvar

O planeta vamos ajudar

Para uma nova vida criar.

 

Alunos do 5º H

 

 

Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente

 

     

 

            No dia 9 de março, as turmas do 10.º ano de escolaridade assistiram à representação da peça de teatro A Farsa De Inês Pereira do considerado primeiro dramaturgo português, Gil Vicente, no grande auditório da escola.

      A representação original do ator Alexandre Sá, da companhia de teatro ATE, surpreendeu os alunos e professores pela forma como deu vida a todas as personagens, exceto ao Moço, que foi interpretado por um aluno do 10ºA proporcionando, assim, interação com o público.

            Salientamos o facto de o ator ter tido a preocupação de adaptar a peça de Gil Vicente ao público-alvo do 10º ano de escolaridade. Na verdade, conseguiu modernizar uma obra medieval captando a atenção de um público jovem.

       A peça conta com registos linguísticos cómicos, mas com a dramatização do ator, as falas tornaram-se ainda mais engraçadas, como, por exemplo, com o jogo de palavras entre “peras, peas” e o nome do dramaturgo Shakespeare.

       A representação ofereceu, também, alguns apartes sobre a explicitação do contexto social e histórico da época medieval, em comparação com a atualidade, o que, mais uma vez, elucidou a plateia.

        Em suma, a capacidade inovadora de interpretar personagens, mas, simultaneamente, mantendo a essência da obra, a presença do cómico, a interação inteligente e pertinente com o público permitiram a consolidação do estudo da peça e revelaram um excelente trabalho do ator.

 

A turma do 10.ºD

Pequenas histórias, grandes lições …

Um susto inesperado

       Esta história fala de uma menina que devia ter ouvido os avisos dos pais.

      Era uma vez uma menina chamada Carolina, que nunca ouvia os pais. Ela vivia numa cidade. A Carolina era alta, tinha olhos azuis, cabelo loiro, liso e era muito rebelde.

      Ela saía de casa sempre sem permissão e os pais diziam sempre para ela ter cuidado, não ir…mas ela nunca ouvia!

      Até que, um dia, ela decidiu ir para a floresta mais perigosa da cidade. Era escura e espinhosa. Mas ela queria ir na mesma.

       Os pais não deixaram e trancaram-na no quarto, por onde fugiu pela janela.

      A Carolina correu até à floresta até cair num buraco muito escuro com alguém lá que disse:

      – Porque é que entraste no meu covil, agora vais sofrer – rindo-se.

      A Carolina, arrepiada, com o que ele disse começou a gritar por ajuda.

      A mãe dela, quando entrou no quarto, chamou logo o marido e viu que ela não estava ali.

      Eles foram atrás dela e ouviram a filha a gritar. Chamaram de imediato a polícia que prendeu a pessoa.

      Pois é, se ela tivesse ouvido os pais, nada disto teria acontecido por isso, ouve sempre os avisos dos teus pais.

 

                                                                                  Carolina Rodrigues Oliveira 5°G

 

O Caminho não adequado

            Numa sexta-feira de Março, eu estava a voltar da escola e tive uma ideia. Poderia ir por um atalho, então, eu arrisquei!

            O atalho por onde eu ia era um mato enorme cheio de árvores e com muitas flores. No caminho, caí num buraco. Em volta, era tudo preto sem nenhuma saída. Do nada, vários cogumelos acenderam-se e conseguia ver um rio com água cristalina, a erva e as folhas das árvores eram azuis, as flores das árvores e os coelhos eram rosas e as tangerinas que caíam no chão eram verdes.

            E eu segui em frente, estava a caminhar em direção a um túnel e no final tinha uma criatura, ela era pegajosa, tinha uma cara feia, sete patas em cada braço e cuspia ácido, e disse-me:

             – Vieste pelo caminho errado, parece que não vais voltar atrás.

         – Vais arrepender-te do que disseste! – disse eu a achar- me corajoso – Não sabes com quem te metes!

            – Com uma criança de 10 anos, com um livro de português na mão – responde-me:

            – Mas … como! – gritei- Acertaste, és um génio!

            – Agora chegou a tua hora – disse o monstro – AH! AH! AH! AH!

            Enquanto o monstro se ria, eu peguei no livro de ciências e vi o que podia fazer para matar um monstro. Quando vi o que precisava, fui a correr pegar num coelho e fiz festinhas no focinho, ele espirrou e um monte de pelo saiu pelo ar e o monstro não aguentou.

          O monstro rebentou, não sei como, ao rebentar, o impulso fez com que eu conseguisse voar e ir para casa como um foguetão.

            Quando aterrei em casa, o almoço já estava pronto e a minha mãe perguntou-me como correu o dia e eu disse que foi bom.

            E a partir daí, aprendi uma lição que se tivermos dois caminhos,  um longo e seguro que conheço ou um caminho curto e perigoso que não conheço, devo sempre ir pelo longo.

Dinis Azevedo, 5ºG

A verdadeira amizade

              Um dia, uma menina chamada Isabel estava a passear com os seus pais na praia, com um sol tão quente e uma água tão cristalina. Enquanto eles caminhavam, encontraram uma menina sentada na areia.

                 -Mãe, posso ir brincar com aquela menina? – perguntou Isabel.

                 -Podes filha, mas tem cuidado! – respondeu a mãe.

                 -E não vás para muito longe! – complementou o pai.

                Então, lá foi Isabel, contente, porque ia fazer uma nova amiga.

                 -Olá, como é que te chamas? – Perguntou Isabel.

                -Eu chamo-me Maria – disse ela a sorrir – e tu, como é que te chamas? 

                 -Eu chamo-me Isabel, queres brincar comigo?

                -Claro! – respondeu Maria – Vamos brincar!

                 E lá foram elas brincar. Depois de brincarem e conversarem muito, a Maria viu os seus amigos, e teve a ideia de os apresentar a Isabel.

                Quando elas chegaram mais perto dos amigos de Maria, ouviram-nos a falar mal dela. Como é claro, ela ficou muito triste, e então saiu a correr e desatou a chorar. Isabel foi atrás dela e tentou confortá-la, mas nada adiantava, ela não parava de chorar.

                Depois de algum tempo ela acalmou-se, e foi ter com a sua mãe.

                 Isabel estava muito triste pela amiga, mas ela queria vê-la novamente, então, disse à mãe de Maria onde estavam os seus pais, para eles combinarem um novo encontro. Eles acabaram por trocar os números de telefone e tornaram-se amigos.

                Com o passar do tempo, Maria foi esquecendo os seus antigos amigos, e foi reparando que ela e Isabel se divertiam muito mais do que ela se divertia com os outros amigos.

                Elas tiveram uma amizade muito boa e divertida que durou vários anos.

                A mensagem que esta história quer passar é que mais vale um amigo verdadeiro do que vários falsos.

 

Beatriz Soares, 5º H

Uma festa espetacular

 

       No domingo passado, o meu amigo Martim convidou-me para a sua festa de anos às 15 horas.

      Indo para casa dele, os meus pais apanharam trânsito. Nós chegamos 10 minutos mais tarde, toquei à campainha e quando eu vi que era ele a abrir a porta eu disse:

      – Parabéns, Martim!

     – Obrigado, eu estou muito feliz por te ver – disse o Martim.

     – Eu também estou muito feliz por te ver.

    O Martim é alto e magro. Tem cabelo curto e olhos castanhos, tem um nariz pequeno e uma boca grande.

    Apesar de ser um bocadinho brincalhão, ele é muito simpático, bondoso, amável e amigo.

     Como ele gosta muito de uma série, eu dei-lhe de prenda uma carteira da série. Ele ficou muito contente e foi logo trocar as coisas para a sua nova carteira.

    Quando fomos brincar ele sugeriu a nossa brincadeira preferida que era “ As aventuras de Guilherme e Martim”.

    Passado uma hora fomos cantar-lhe os parabéns, comemos o bolo e continuamos a brincar.

    Estava na altura de ir para casa, eu despedi-me e o Martim disse-me que esta foi a melhor festa de anos que ele teve.

      Eu e ele somos amigos inseparáveis.

 

Guilherme Silva, 5ª G

 

Salvar o Planeta

        Nós temos de fazer algo urgente, salvar o Planeta! Por isso devemos reciclar, reutilizar e poupar, cumprindo a política dos 3 R´S.

       – Isto é possível?

       É, mas tem de haver reação, muitas pessoas perguntam-se o que devem fazer.

       À minha escola veio uma cientista que nos deu várias sugestões de como podíamos salvar a Planeta:

   – Vocês podem salvar o Planeta Terra de várias formas! – disse ela. – Podem pôr os lixos no ecoponto certo, podem reutilizar, por exemplo, caixas, latas, garrafas de plástico, tampas, entre outras, também podem utilizar menos plástico, poupar dinheiro, entre outras coisas! – disse a cientista muito séria.

     Aí em casa, ou onde estiverem, percebam que o Planeta sofre connosco, por isso, devemos fazer o possível para salvar o Planeta.

      Imaginem uma paisagem, toda suja, que é o que está a acontecer, cheia de lixo por todo o lado, mas depois imaginem essa paisagem toda limpa, ou seja, o trabalho todo que fizemos para ajudar o planeta Terra.

 

Abigail Fernandes, 5º H