Contribuições para o efeito de estufa (emissão de GEE's):










O setor dos TRANSPORTES

Os transportes são responsáveis pela emissão de 24% do CO2 atmosférico, sendo  que:

  • 11% é proveniente apenas dos automóveis;
  • 2,8% resulta dos meios de transporte aéreos;
  • 2,5%,  dos transportes do setor naval;
  • 0,2 % provêm dos meios de transporte que se deslocam  por trilhos.










A INDÚSTRIA

A indústria é um grupo de empresas ou organizações que produzem e fornecem bens, serviços, ou fontes de venda.

Com a tecnologia, na revolução industrial:

  • começaram a utilizar-se mais ferro e aço;
  • uso de novas fontes de energia;
  • surgiu a primeira máquina a vapor;
  • Na Europa, pequenas instalações industriais são responsáveis por 50% dos danos causados na poluição do ar (provocada pela emissão de gases provenientes de países como a Alemanha, Inglaterra, Polónia, Espanha e Itália);

Quantidades libertadas por cada setor da indústria:

  • A energia é responsável por 77,01% das emissões de gases com efeito de estufa;
  • A indústria e a utilização de produtos nesse âmbito são responsáveis por 9,10% das emissões de gases com efeito de efeito de estufa.
  • 71% dos gases com efeito de estufa são provenientes de 100 empresas sendo a grande maioria delas norte-americanas, indianas e chinesas.
  • Estes 71% equivalem a 923 mil milhões de toneladas de gases poluentes com base em carbono e em metano.
  • Entre 1988 e 2015 apenas 35 produtores de combustíveis fósseis foram responsáveis por 51% das emissões globais de gases do efeito de estufa no ramo da indústria.










O caso particular da produção energética

Apesar de essencial, a produção energética é o principal setor responsável pela emissão de GEE, contribuindo, em muito, para a degradação do nosso planeta, principalmente na sua forma não renovável.

O carvão, o petróleo e o gás natural são os recursos mais utilizados, encabeçando a lista de principais poluidores bem como das mortes que lhe estão associadas. São recursos não renováveis que, quando utilizados, libertam para o ambiente a totalidade do carbono que armazenavam na sua estrutura molecular (retido pela biomassa do carbonífero, de onde se originaram).

A fração, quer de emissões, quer de fatalidades, nas energias renováveis, bem como na energia nuclear, são mínimas e, muitas vezes, mais ligadas à construção das respetivas infraestruturas do que à produção energética propriamente dita.

Embora as energias renováveis, por si só, não sejam suficientes para suprir as necessidades energéticas da estrutura fabril de um país, são (ou podem ser) suficientes para o consumo doméstico, libertando esta fatia da produção global.

A energia nuclear (por cisão do átomo) tem a vantagem de apresentar uma densidade energética muito elevada (produz uma grande quantidade de energia numa instalação relativamente pequena, em termos proporcionais). Garantidas todas as condições de segurança, pode revelar-se a opção mais ecológica, enquanto não dominamos a fusão nuclear.