Arquivo mensal: Dezembro 2020

Aprender para humanizar

 

     É importante estudar os nossos antepassados, eles são a nossa memória.

  Na minha opinião, os humanos e o seu passado devem ser estudados, de modo a adquirirmos conhecimento sobre os mesmos.

    Em primeiro lugar, devemos aprender a nossa história para não repetirmos os erros que foram cometidos. Um desses erros foi o Holocausto, que consistiu na perseguição e no genocídio de milhares de seres humanos, especialmente judeus.

     A segunda razão pela qual devemos conhecer o nosso passado é para adquirir cultura. A cultura é uma das armas que temos ao nosso dispor para sermos melhores cidadãos e, eventualmente, virmos a ter um melhor e mais promissor futuro.

     Em síntese, estudar o passado é de extrema importância para que não se repitam erros e para sermos melhores enquanto seres humanos.

Lara Reis Bastos (8.º E)

Trabalhos de escrita do 12º A

( Textos de alunos do 12º A  cuja produção visou o desenvolvimento da competência de escrita)

 

máscaras sociais – Bruna Couto

Máscaras sociais – Beatriz Oliveira

Máscaras Sociais – Daniela Soares

Máscaras Sociais – Fátima Alves

Máscaras Sociais – Rita Ferreira

máscaras sociais_Anna Sellani

Máscaras sociais – Ana Rita Oliveira

A criança que eu fui – Beatriz Oliveira

A criança que eu fui_POEMA_ Francisco Rocha

Autobiografias (reais ou imaginadas)

(Trabalhos elaborado na oficina do Saber+)

O meu nome é Sofia e tenho 11 anos.

 Nasci a 21 de Abril de 2009 em Gaia.

 Adoro desenhar, ouvir música e escrever poesia, mas às vezes tenho um bloqueio criativo, por isso não sei o que escrever ou desenhar. Gosto de usar a poesia para expressar os meus sentimentos, emoções ou até a minha relação com amigos e família.

A minha família é constituída por 5 elementos: os meus dois irmãos, um de 2 e outro de 8 anos, os meus pais e eu.

O meu desporto favorito é andar de skate, apesar de quase ter partido um braço.

 Gosto muito da minha família e amigos que estão sempre lá para mim!!!

Sofia, 6.º H

 

O meu é Diogo José Vieira de Almeida e tenho 11 anos.
Nasci em 2009, em Vila Nova de Gaia e vivo em Serzedo (numa moradia) com o meu pai, a minha mãe e a minha irmã. 
Andei na primária e, as primeiras coisas que estudei, aprendi muito bem. 
Agora estou no 6° ano, na escola sede do Agrupamento de  Canelas.
Adoro estudar e aprender coisas novas. Mas  sou muito teimoso, quando me aparece algo que eu não entendo, fico  lá até entender…
Acho mais interessante história e ciências, até  estou a pensar em ser  biólogo, cientista … alguma coisa do género. 

Diogo Almeida,6.°B 

 

Eu sou o João Pedro Mendes Moreira.

Tenho 11 anos e nasci  22/03/2009 em Reiquiavique na Islândia .

 Neste momento estou a viver em Vila D’Este, em Vila Nova de Gaia.

Jogo futebol e tenho um canal no Youtube.

Frequento a escola Básica de Canelas e ando no 6°ano.

Gosto de jogar futebol e de jogos de computador, de telemóvel e de consola.

João Moreira, 6.ºD

 

Chamo-me Beatriz Oliveira Santos. Tenho 30 anos, nasci na cidade do Porto em 1999.Hoje em dia vivo em Londres, Inglaterra.
Estudei na Universidade do Porto,frequentando  o curso de medicina.
Em 2020 descobri a vacina contra o Covid-19, um vírus que matou milhões de pessoas …
Em 2029, o ano passado, fui contratada para trabalhar em Londres, Inglaterra, numa clínica moderna onde se fazem experiências inovadoras em medicina. 

Beatriz Santos,6.ºH 

 

 

O meu nome é Henrique da Silva Sampaio Gomes, tenho 11 anos e nasci em 2009 em Santa Maria da Feira, Aveiro. 
Gosto de jogar jogos online com os meus colegas, mas também gosto da escola. Não gosto quando estou sozinho e cansado, isso tira-me a alegria. 
Já recebi uma medalha de mérito escolar em 2019 (acho eu) e a minha irmã já ganhou uma medalha de voleibol. 
O meu sonho é ser um youtuber gamer, mas para isso vou ter que estudar muito. 

Henrique, 6.ºB

 

O meu nome é José Santos e tenho 11 anos. 
Nasci no dia 20 de Outubro em Vila Nova de Gaia. 
Tenho um irmão e uma irmã e  sou o mais novo dos três. 
O meu desporto favorito é o futebol. 
Gosto, nos tempos livres, de jogar na consola e  também  de jogar badminton. 
A minha cor favorita é o azul, da cor do meu clube de futebol que é o F. C. Porto. 
Estudo na escola de Canelas onde conheci muitos colegas novos. 

José Santos, n°14 6.ºH

 

Chamo-me Catarina Filipa Nunes Almeida.
Tenho 25 anos, nasci no dia 31 de julho de 1995, em V.N.Gaia.
O meu pai chama-se Luiz Filipe Sousa de Almeida e a minha mãe chama-se Carla Susana Costa Nunes.
Formei-me em direito no ano de 2015 na universidade de Los Angeles, mas o que eu gosto de verdade é de música.
Neste momento, represento Portugal na banda “Now United”.
Entrei na banda em março de 2018 com 23 anos.
Ganhei os prémios : “Melhor artista feminina” e “Melhor artista novo”, e fui nomeada para os prémios: “Melhor artista” e “pop artista social”.

Catarina, 6.ºB

 

Contos populares

 

               Era uma vez uma velha, muito velha, que vivia com o neto numa casa de uma aldeia perto da floresta. Diziam que a velha sabia a cura para todas as doenças e que bastava beber um dos seus chás para que um quase-morto ficasse mais corado do que uma romã.

                Todos os dias ia a velha à floresta procurar as ervas para os chás que tudo curavam, e sempre que saía de casa recomendava ao neto:

               – Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

                E o neto prometia.

               E a velha lá ia.

             Mas um dia ____

Zé Marnoso e a velha das poções

            Mas um dia um homem chamado Zé Marnoso descobriu onde a velha vivia e tentou entrar, mas o neto dizia:

            – Ninguém aqui entrará, só a minha avó passará!

           O Zé tentou mais uma vez entrar, mas não conseguiu. Até que teve uma ideia. Pediu ao seu irmão para lhe fazer um fato que quando o vestisse, ficasse idêntico à velha.

          Com o fato vestido, foi outra vez a casa da velha e o neto deixou-o entrar. Ele bebeu todos os chás e ficou imortal. Ao levantar-se, tropeçou e o fato caiu. O neto viu que não era a sua avó e tentou apanhá-lo para o prender. Mas, ele conseguiu fugir, e quando a velha soube disto, ralhou com o neto por muito tempo…

           E assim Zé Marnoso, que as pessoas achavam um idiota, conseguiu passar um desafio que ninguém até aí conseguira.

 

Afonso Silva, 6.º G

O chá mágico

          Mas num dia chuvoso, cheio de lama, bateu à porta um senhor, aparentemente muito pobre. Era baixinho, tinha uma grande barba, todo sujo e com a roupa esfarrapada. O senhor disse-lhe que estava muito doente e que ouviu uns rumores que ali naquela casa, havia uma velha, muito velha que fazia receitas mágicas que curavam tudo e todos!

         – Já fui a muitos médicos, quantos possas imaginar, mas não me serviu de nada, ninguém me conseguiu curar! – disse o pobre homem.

        O menino olhou pelo cortinado da janela e deixou-o entrar.

        – Terás que ser rápido, antes que a minha avó chegue. – disse o menino.

       – A sua avó não está? Então onde está esse chá milagroso? – perguntou o homem.

      – Está bem aqui. A minha avó foi colher umas ervas à floresta. – respondeu o menino.

      De seguida, aquele homem pegou em todos os chás e todas as ervas que encontrou e levou-os consigo. Como sabia que o menino iria dizer à sua avó o que se passara, capturou-o e levou-o para a cidade.

      Quando a avó chegou, procurou o neto e não o encontrou. Foi ver os seus chás e não estavam lá. Estava tudo uma bagunça! Mas, o homem esquecera-se de uma coisa, havia deixado pegadas. A avó seguiu-as e levou-a até um bairro escuro e sombrio. Lá estava o menino triste e os seus chás.

       A avó levou-o para casa e denunciou o ladrão à polícia. A avó e o neto viveram felizes para sempre.

Isabella Murta, 6.º F

A velha e o caçador

         Mas um dia um caçador bateu à porta a pedir que o deixassem entrar para que não tivesse que dormir na floresta, mas o rapaz lembrou-se do que a avó lhe dissera e não deixou entrar o pobre caçador.

         No dia seguinte, a avó contou ao neto que vira um caçador morto na floresta e que os seus chás já nada poderiam fazer por ele.

         Uma semana depois apareceu um mendigo a pedir esmola. O miúdo lembrava-se do que acontecera há pouco tempo e abriu-lhe a porta, deixando-o entrar. Mas o suposto mendigo entrou a correr para dentro de casa e pegou em todas as plantas medicinais da velha.

        Quando a velha chegou a casa e viu o que se passara deu um grande sermão ao neto:

        – Eu disse-te para não abrires a porta a ninguém! Vais limpar a casa toda e não quero ver nada sujo, nem fora do sítio!

        Depois do que aconteceu o rapaz aprendeu que não podia abrir a porta a estranhos. E a casa ficou impecável!

Maria Líbano, 6.º E

 

       Mas um dia o menino deixou-se adormecer e foram os dois assaltados. Roubaram todos os ingredientes de cura que a pobre velha tinha.

      Quando a velha ficou doente, não tinham como a curar. Sem mais opções, o neto foi à procura dos ingredientes. Ele não sabia o que o esperava.

      Para alcançar a água mágica tinha de decifrar o seguinte enigma:

      – O que é que sobe e desce, mas não se mexe?

      O neto, muito na dúvida, pensou na resposta:

      – As escadas?

     – Muito bem. – Informou o porteiro. E desanimado deu-lhe  a água.

      Para conseguir as ervas, teve de escalar a montanha mais alta, onde estava o segundo porteiro à espera.

    Mas como vou subir, sem ajuda?- perguntou o menino.

      – Nós estamos aqui para ajudar! – responderam os ajudantes.

     – Vocês têm o material? – perguntou ansioso o menino.

     – Tem calma e segue-nos!- exclamaram os ajudantes.

     Lá seguiu o neto. A meio da subida, descobriu-se que ele tinha medo das alturas.  Mas, com muita coragem e determinação, o menino enfrentou os seus medos, pela sua avó,  e continuou.

     Depois de conseguir as ervas, regressou a casa a sete pés.

     Quando lá chegou, preparou, de imediato, o chá. Uns dias depois, a sua avó ficou boa.

      O dia foi salvo, graças ao neto.

Gabriela Gonçalves, 6.ºH

 

 

A velha, o neto, o mendigo e as galinhas

      Mas um dia um mendigo bateu à porta de casa. A avó tinha ido à floresta. Então, o menino não o deixou entrar. O mendigo implorou, dizendo:

      – Por favor, deixe-me entrar, estou com muita fome!

      Depois do mendigo implorar muito, o menino convenceu-se e deixou-o entrar.

     O menino serviu-lhe um copo de vinho e um pão com manteiga, eles conversaram um pouco. A seguir, o mendigo agradeceu e foi-se embora.

      Quando a velha chegou a casa, o neto contou-lhe tudo o que havia passado e a velha exclamou:

       -Cuidado, nem todas as pessoas são como esse mendigo, nunca mais abras a porta a ninguém  e muito menos deixes alguém lanchar aqui!

      Os dias iam passando e escondido da avó, todos os dias, o pequenote abria a porta ao mendigo, eles lanchavam e conversavam. O menino que nunca tinha tido um amigo naquela floresta, tinha-se tornado amigo de um mendigo.

     Mas durante aqueles meses todos, alguém andava a observá-los, era uma galinha, eram muitas galinhas, um exército de galinhas!

     Um dia o mendigo dirigia-se a casa e as galinhas espantaram-no de lá, batendo as asas e voando em volta  dele. Arrancaram-lhe o casaco muito comprido e rasgado e fugiram.

    As galinhas colocaram-se umas em cima das outras, vestiram o casaco do mendigo e colocaram uma máscara com todos os detalhes do mendigo.

    O menino como sempre abriu a porta e deixou as galinhas entrarem, Judite, a galinha mais esperta ia falando com o menino, enquanto as outras mais ágeis iam entrando na sala de chá da velha.

      A velha estava a voltar para casa e encontrou o mendigo pelo caminho, notou que ele estava fraco e levou-o até sua casa para poder curá-lo.

    Para seu espanto o neto estava envenenado, caído no chão e as galinhas estavam em fuga.

    O mendigo conseguiu recuperar os chás da velha e a velha tentou tirar o veneno do corpo do seu neto.

   O menino acordou, passado algum tempo, mas ficou deitado para recuperar. A velha deixou o mendigo tomar banho. Quando ele acabou, dirigiu-se à sala de estar e a velha reconheceu-o. Era o filho dela!

     Ele tinha desaparecido na guerra. Eles conversaram tudo o que não tinham falado durante anos.

    E como em todas as histórias: Viveram felizes para sempre!

Catarina, 6.ºB

 

     Mas um dia o neto avistou um velho, muito velho. Tinha uma barba branca e longa, roupas todas rotas e estava tão sujo, que valha-nos Deus!

     – Olhe lá, o senhor, não quer entrar, é que está um frio de rachar!

    -Obrigado, meu jovem, por me deixares entrar.

    Lá fora muitas gotas de chuva  caíam!

   A  partir  do  momento  em  que  o  velho  entrou,  um  mau  silêncio  apareceu.  Uns  cinco minutos  se passaram e o miúdo perguntou:

   – Diga-me lá qual é o seu nome? – perguntou ele.

  – O meu nome é Zezé. E o teu?

  – Desculpe, mas não posso dizer!

    De repente entra a avó com um cesto de folhas na mão e diz:

    – Fui apanhar folhas, durante algum tempo. E tu deixas-me entrar, um mendigo para me aborrecer!

      E o Zezé  muito confiante diz:

    – Ora espera lá, eu cá te conheço. Tu és a Élia.

    Que cheirava a camélia!

    O miúdo ali meio confuso pergunta o que se passa.

  – Ó meu lindo netinho, este é o meu amigo de há muitos anos da escola de chá, aquela onde eu aprendi a fazer os meus chás. Fomos colegas e tudo!

    Depois da longa discussão os três passaram a vida juntos, na casa onde a velha vivia.

Daniela, 6.ºB

 

A VELHA FEITICEIRA

    Mas um dia o rei bateu à porta e perguntou ao neto:

    – Olá menino! Gostaria de saber quem seria o dono desta casa?

    O garoto com a sua inocência respondeu que era sua avozinha e que ela saía todos os dias para a floresta, para apanhar ervas mágicas. Então, o rei  foi procurá-la. Andou, andou, andou e andou pela floresta, e de repente o velho rei encontrou a senhora e perguntou:

    – Olá senhora! És a dona de uma casa velha e feia na aldeia?

    A velha que era muito velha respondeu que sim, mas não sabia o que o rei queria derrubar aquela casa, e construir uma estrada entre o seu reino e o reino vizinho.

      O rei pediu que a velha os seguisse, e eles voltaram à aldeia, então ele apresentou o seu plano à velha e ao neto, mas a casa era uma recordação de seu falecido pai, e não podia deixar isso acontecer.

     Enquanto isso, no reinado havia uma epidemia chamada “Covid-1484” e como a velha era sábia, apresentou a cura em troca de não derrubar a casa. Mas, o rei duvidou e começou o processo da demolição. Um dia antes de mandar a casa abaixo, a senhora provou ao rei que conhecia a cura da doença, mostrando um paciente moribundo que logo ficou curado, após beber o chá feito pela senhora.

    O rei admirado voltou atrás e não demoliu a casa. Pediu-lhe para dar a cura para o reino inteiro.

    E reza a lenda que qualquer um que tente demolir a casa, morre com uma terrível doença!

Rafael, 6.ºH

 

 

Um menino muito curioso

 

      Mas um dia, quando a velha saiu para ir buscar as ervas para o seu chá, esqueceu-se, porém, de avisar o neto.

      E como ele era muito curioso decidiu ir lá fora dar uma espreitadela.

     Reparou numa rapariga muito bela, que parecia ser da idade dele, a chorar.

     Então, foi ter com ela.

     – Perdi-me  e agora estou cheia de fome e sede e não sei onde é que os meus pais estão. – respondeu ela a choramingar.

      – Se quiseres eu posso ajudar-te a encontrá-los.- respondeu o menino.

      – A sério?

     – Sim.

     Quando estavam quase a partir ouviu-se  uma voz a gritar:

    – O que é que estás a fazer cá fora?

    Ele reparou que era a sua avó e que ela não estava lá muito contente.

   – Desculpa ter saído avó, mas é que …

     Ele nem teve tempo de acabar, porque a sua avó  interrompeu-o e disse-lhe assim:

   – Eu sempre te disse para nunca abrires a porta a estranhos e para nunca saíres de casa.

    Farta de ouvir aquela discussão a menina começou a ficar aborrecida.

   Até que se transformou numa bruxa.

  – Ahahahaha!  Enganei-vos, achavam mesmo que eu era uma menina?! Ahahahaha! – Dizia e ria a bruxa.

    Aterrorizado, o menino correu para trás da avó, mas enquanto corria, a bruxa acertou-lhe no pé e ele caiu no chão.  A avó ficou tão aborrecida que bateu com um pau na cabeça da bruxa,  deixando- a inconsciente.

   Levou o neto para casa e disse-lhe assim:

   – Vês! É por isto que eu te estou sempre a dizer para nunca abrires a porta nem confiares em desconhecidos.

  – Sim, avó nunca mais o voltarei a fazer.

Luana, 6.ºH

 

               No dia seguinte, quando acordou, preparou-se para ir buscar as suas ervas e quando abriu a porta, deparou-se com tudo destruído.

                Recomendou ao neto:

          -Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

                E o neto prometia.

                E a velha lá ia.

                Neste dia ia a tremer, nervosa, quando chegou ao lugar onde estavam as ervas não tinha nada. Então pensou para ela:

            -“Não pode ter sido aquele temporal de ontem. Só pode ter sido o rei e aquele mendigo que anda sempre com ele.”

            Voltou para casa e  não estava lá o neto. Desesperada e surpresa, sem pensar duas vezes, foi ao castelo do rei. Chegou e exclamou:

          – Ordeno que devolvam o meu neto e as minhas ervas.

        E o rei respondeu:

       -Não temos as suas ervas, mas sim o seu neto, pois, precisamos das suas curas para curar a minha amada esposa!

     – Lamento…- respondeu a velha.

     O rei sem perceber, perguntou:

     -Mas não poderá curar a minha esposa?

     A velha finalizou com:

     – Não, as minhas ervas desapareceram.  Elas com o temporal nunca desaparecem, são ervas infinitas, não percebo!

     O rei devolveu o neto e mandou procurar quem teria desaparecido com as suas ervas.

     Procuraram dias e dias e acabaram por descobrir que tinha sido o mendigo.

     Curaram a rainha e a velha passou a morar no castelo do rei como honra por ter curado a sua esposa.

Beatriz Santos, 6.ºH

 

 

Curas e travessuras

 

       Mas um dia um mendigo fez-se passar pela velha e o neto, muito inocente, abriu a porta, pensando ser a avó . Quando abriu a porta por completo, disse aterrorizado:

        – Tu não és a minha avó! 

    – Pois não, mas preciso da tua ajuda, estou muito doente e necessito de um dos remédios da tua avó . – suplicou o mendigo.

        O mendigo lá lhe disse qual era o remédio e o neto teve que o fazer, pois a velha não o tinha preparado num frasco. Passado algum tempo, repararam que faltava um ingrediente, umas ervas que só havia na floresta. O neto lembrou-se que a avó tinha ido buscar à floresta umas ervas iguaizinhas às que eles precisavam. Esperaram, esperaram, esperaram até que, de repente, ouviram o som de uma chave a encaixar na porta e perceberam logo que era a velha.

        A velha entrou dentro de casa, viu o mendigo e começou a perder a cabeça, ficou furiosa com ele e disse

         – Tu já sabes que não podes abrir a porta a ninguém !

         Mas como viu que o mendigo estava quase a morrer ajudou-o e quando viu a cara do mendigo apaixonou-se por ele, pois já o conhecia da sua infância!

        – Quem diria que com esta idade ainda se podia ter amor para dar! – exclamou o neto admirado e contente.

          E assim viveram os três felizes e contentes na casinha na floresta!

 

Bárbara Alves, 6.ºD

 

 

O Neto e o Mendigo

 

       Mas um dia bateram-lhe à porta, o neto abriu, era um mendigo cheio de frio e como ele era bondoso disse-lhe:

     -Podes entrar, de certa forma aqui estarás quentinho.

      Enquanto isso, pensava “acho que a avó não se vai importar.”

   Passado alguns minutos, escutou um barulho e decidiu ir ver o que era, mas quando chegou à sala reparou que o mendigo tinha desaparecido e as coisas também.

     -Oh não! Fomos assaltados! -exclamou o rapaz.

     Acabou por descobrir que o mendigo é que o tinha roubado.

    Algumas horas depois, a avó chegou a casa e deparou-se com tudo vazio e perguntou, muito zangada:

     -Netoooo, o que passou aqui?

   -Então, não te aborreças, mas bateram à porta e quando eu abri era um mendigo, ele estava cheio de frio por isso, deixei-o entrar. Passado alguns minutos, ouvi um barulho e quando cheguei à sala estava tudo vazio e o mendigo tinha desaparecido. – explicou o neto.

     Depois de ouvir esta história toda contou ao neto.

    -Sabes, o mendigo era eu, estava a dar-te uma lição, para tu veres que não se deve abrir a porta e confiar em desconhecidos.

    O neto aprendeu uma lição de moral e os dois viveram felizes para sempre.

                                                                    Diogo Vieira, 6.ºD

 

A planta rara

     Mas um dia a velha apercebeu-se que as ervas estavam a acabar e resolveu pôr mãos à obra. Plantou todas as ervas que podia e de que iria precisar, exceto uma, a mais rara e eficaz de todas. Quando voltou para casa, encontrou, como sempre, o rei e o mendigo à sua porta a pedir ajuda.

     A velha pediu ao neto que fosse até à montanha buscar a planta rara que lhe faltava.

     O rapaz lá foi, e a velha ficou em casa.

  Quando  ia a subir a montanha, que era muito alta, duvidou do sucesso do seu empreendimento pois a montanha estava coberta de neve. No entanto, subiu até ao topo e olhou atentamente em seu redor. Só viu neve fofa e branquinha. Nisto, o vento de leste começou a soprar e a levantar a neve, deixando à vista umas plantinhas brancas. Era justamente aquilo que ele procurava. Com cuidado, afastou a neve e colheu as plantinhas.

     Enquanto o neto procurava as ervas milagrosas, a velha ia tentando curar os que iam a sua casa à procura  de cura, mas apesar de dar o seu melhor, era difícil curar as doenças sem a erva milagrosa.

       Finalmente o neto chegou a casa e a velha conseguiu voltar a curar as pessoas.

Bia Rangel, 6ºC

 

As 200 moedas

       – Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

       E o neto prometia.

       E a velha lá ia.

     Mas um dia, estava o neto a brincar, quando alguém bateu à porta. O rapaz, mesmo sabendo que não devia abrir a porta, lá foi espreitar, e, ao fazê-lo, deparou-se com uma enorme carruagem, e uns metros adiante, o conselheiro do rei que acabara de lhe bater à porta.

     Sabendo que a avó era muito pobre e que dedicara sempre a sua vida a curar os outros, sem nunca receber nada em troca , decidiu abrir a porta.

     – Bom dia – disse-lhe o conselheiro.

     – Bom dia, senhor conselheiro – respondeu ele.

     – Olha rapaz, vim aqui fazer-vos uma proposta. Como deves saber, a rainha adoeceu, e em todo o reino, a tua avó é a única capaz de curá-la.

     – E  que tenho eu haver com isso?- exclamou o rapaz.

     – Se me deres um chá que cure a rainha, receberás 200 moedas.

      Ao ouvir isso,  o rapaz foi a correr buscá-lo.

      Quando a avó chegou ficou felicíssima com o dinheiro que o neto conseguira ganhar.

      No dia seguinte, a velha partiu de novo, e umas horas depois, alguém bateu à porta. O rapaz, sem medo, abriu-a. Era um mendigo que lhe disse que se ele lhe desse as 200 moedas lhe traria 400. O rapaz acreditou e entregou-lhe as moedas.

     Passaram-se horas e o mendigo  não voltava, ao fim do dia o rapaz apercebeu-se que tinha sido enganado e que ao querer tudo tinha ficado sem nada.

     Nesse dia aprendeu uma grande  lição: vale mais um pássaro na mão do que dois a voarem.

Marta Santos Silva, 6ºA

A doença incurável

                Mas um dia, depois da velha sair para ir buscar as ervas, apareceu na casa da velha um pobre mendigo que perguntou ao neto da velha:

              – É mesmo verdade que os chás da tua avó curam todas as doenças?

             – Sim, é verdade, mas não o posso deixar entrar, a minha avó fez-me prometer que não deixava entrar ninguém.

           – Eu não quero entrar, só quero um dos famosos chás que curam para o meu pai.

          Logo depois do mendigo dizer isto, tirou o disfarce de pobre, revelando ser um belíssimo príncipe de um reino distante. O neto, espantado por ver que era um príncipe, perguntou:

          – O seu pai, o rei, está doente?

         – Sim, com uma doença incurável.

         – Então eu vou ajudá-lo a curá-lo, o único problema é que não tenho mais ervas para fazer chá.

        – Sendo assim, vamos à procura da tua avó e trazes as ervas.

        Então, os dois rapazes partiram. Já estavam a meio do caminho quando apareceu uma alcateia. O príncipe, pegando num pau, e, fazendo movimentos de esgrima, venceu os lobos. Os dois rapazes encontraram a avó, apanharam as ervas e curaram o rei e pai do príncipe.

 

                                                                                                              David Carvalho,  6ºC

 

 

Ciclo de Cinema – O Cinema Chama Por Ti!

No dia 18 de novembro, a turma 12.ºE, acompanhada pelas docentes Elisabete Araújo e Orlanda Rego, assistiu ao filme “Páginas de Liberdade”, de Richard LaGravanese, na biblioteca escolar.

A professora Elisabete Araújo teceu o seguinte comentário sobre o visionamento deste filme que cativou os nossos alunos:

Um filme envolvente, baseado num caso verídico, com uma história emocionante sobre a dedicação de uma professora, em início de carreira, que tem de abordar e contornar não apenas  a realidade da sala de aula, mas também as outras realidades sociais as quais, muitas vezes, são “ignoradas” pela própria sociedade  – pobreza, violência, segregação, discriminação…Com perseverança consegue criar empatia e construir vínculos emocionais com e entre a turma.

O filme, para além de retratar os problemas atuais, consegue estabelecer a ponte com o passado e abordar o antissemitismo e o nazismo na 2ª Guerra Mundial, promovendo uma multiperspetiva histórica.

É um filme educativo, um exemplo para o trabalho dos valores da cidadania, para a construção e formação dos nossos alunos.