A magia dos objetos

A flauta mágica

                No dia do meu aniversário, os meus pais ofereceram-me uma flauta. Mais tarde, vim a descobrir que não era uma flauta vulgar, era mágica!

                Recentemente, o meu cão Max ficou muito doente, por isso, a família, que estava muito preocupada, chamou a veterinária. Após a conclusão dos exames, a doutora disse que ele precisava de umas vitaminas e de descanso. O problema é que o Max tinha muita energia e não dormia o suficiente para a idade dele. Então, a doutora pediu-me que tomasse conta dele.

                Pensei que tocando a minha flauta, poderia ajudá-lo a descansar. Corri para o meu quarto, peguei na minha flauta, sentei-me perto dele e comecei a tocar uma melodia. De repente, ele adormeceu. Parei de tocar e o Max acordou e olhou para mim como que a dizer: «Toca outra vez.» Encostei os lábios e recomecei a tocar, ele adormeceu novamente.

                Realmente, a minha flauta é mágica e fez maravilhas pelo meu cão Max.

 

Gonçalo Silva 5ºH

 

A viola mágica

          No dia de Natal, logo de manhã, em casa, o meu pai deu-me uma viola. A viola tinha poderes misteriosos.

         Certo dia, estava a passear pela rua a tocar e um homem que apresentava concursos ouviu-me. Pediu-me para participar no concurso e eu aceitei. Quando toquei, comecei a voar, parecia um profissional, mas não era. Toda gente ficou assustada, a polícia soube logo que algo não estava bem e foram atrás de mim. Apanharam-me e levaram-me dentro de um carro para África e a meio do caminho perguntei:

        – Para onde é que me levam?

       – Levamos-te para um estabelecimento prisional em África. – respondeu o polícia.

       – Para África!? – disse eu assustado.

       Quando tivemos de parar para abastecer o carro de gasolina, consegui fugir. Tentei vir para casa mas já não havia barcos, só havia motas de água. Como era criança não a sabia conduzir!

        Na manhã seguinte, havia um barco para crianças, demorava uma hora até Portugal. Logo que cheguei a Portugal procurei um transporte para casa. Como vivia longe, o autocarro demorou muito até eu chegar a casa. Quando cheguei expliquei à minha família o que tinha acontecido. A polícia encontrou-me lá.

        – A culpa não é minha, senhor agente, a viola é que tem poderes misteriosos…

        A polícia pensou melhor e disse que a culpa não era minha. Eu e a minha família viemos para dentro. Pediram-me para tocar, eu toquei e a minha família começou a voar!

 

                                                                                                                              Diogo Fernandes, 5º H

 

O acordeão mágico

     Eu recebi um acordeão mágico e ele serve o para curar pessoas.
      Num sábado à tarde, eu e a minha família estávamos a ver um filme e ouvi a campainha a tocar. Quando fui abrir a porta, para meu espanto, era uma caixa de cartão selada e que tinha um bilhete a dizer: ” Para o menino José”. Obviamente, a minha curiosidade era muita e fui logo abrir a caixa. Fiquei surpreendido quando vi um instrumento musical chamado acordeão. Tentei tocar e, para tristeza minha, não emitia qualquer som!
     Nessa noite, tive um sonho com o meu pai que faleceu em dezembro, onde me disse que esse acordeão era muito especial e que só iria funcionar com alguém que estivesse doente, pois o som que ele emitia tinha o dom de curar pessoas doentes. 
     Duas semanas depois, descobri que o meu vizinho favorito, Hernâni, de 94 anos, tinha adoecido e  se encontrava muito fraco. O meu pensamento foi ir imediatamente à casa dele e levar-lhe o meu acordeão mágico para ver se realmente surtia efeito. 
O senhor Hernâni sorriu-me como forma de agradecimento pelo meu apreciável gesto, mas também estava desconfiado acerca da eficácia do meu acordeão. Contudo, como era um senhor gentil e simpático, lá fez um sacrifício para pegar e tocar no acordeão e não é que, passados poucos minutos, o senhor Hernâni ia ganhando forças, recuperando e até coradinho ficou?! 
    Depois do espanto gerado e dos agradecimentos entusiastas do meu vizinho, peguei no meu acordeão mágico e, como se de um tesouro se tratasse, guardei-o num baú, no meu quarto. Era ali, junto às minhas coisas especiais, que aquele acordeão mágico iria ficar à espera de poder ajudar outra pessoa.  
     Silenciosamente, agradeci ao meu pai!


José Rodrigues, 5°H

 

A viola misteriosa

     Numa tarde quente de verão, estava no parque à espera do meu amigo.

     Quando ele chegou, deu-me um presente. Esse presente era uma viola mágica e misteriosa! Quando alguém a tocasse todos ao redor começariam a cantar e a dançar Justin Bieber! Eu soube disso, porque aconteceu comigo.

    Nesse mesmo dia, já tínhamos saído do parque, estávamos numa rua, no meio de uma feira, eu comecei a tocar e todos começaram a cantar e a dançar!

    Na mesma altura, passava um homem carregado de jarras de cerâmica nas mãos que caíram com toda aquela música. O senhor furioso queixou-se de mim a polícia.

     Fui lá e o polícia logo me pediu para tocar viola. Eu toquei e todos começaram a cantar e a dançar, e até a mãe do capitão que não se mexia há 7 anos fartou-se de dançar!

     O polícia acabou por me agradecer, anulando o caso.

 

João Meireles, 5º H