Arquivo da Categoria: Visitas de estudo

Visita de Estudo ao Palácio de Mafra

 

    No passado dia 31 de março, no âmbito do estudo da obra de leitura integral, Memorial do Convento, de José Saramago, na disciplina de Português, os alunos do 12º ano, acompanhados pelos professores Clara Faria, Sara Ribeiro, Margarida Duarte, Rosa Pereira, Domingos Oliveira, Ilda Ferreira e Luísa Sousa participaram numa visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra.

    Antes das 06:00h, ainda de noite, os alunos iam chegando ao portão da escola, numa cadência apressada e grupal. Alguns vinham ainda ensonados, outros, insones, em jeito de confidência, sem dormir para não perderem a viagem ou, quem sabe, perturbados e acesos com a expectativa de um dia partilhado, mais intensamente, com quem  sonham outras viagens (Até porque as aulas fora dos muros da escola e das paredes lisas da sala não acontecem todos os dias!). Todos partiram rumo à terra prometida: Mafra.
    Os autocarros com ares do século passado (como os professores destes alunos… já do séc. XXI!) lá iam pisando o asfalto acariciado pelo rasto dos pneus cujo movimento, lento e monótono, lembrava o chapinhar sucessivo nos charcos que a chuva ia semeando ao longo do caminho. Lá dentro, falava-se baixinho para não acordar os que dormitavam no ombro macio de quem se dispôs a conhecer o outro. Ao fundo, no último banco do autocarro, os alunos apertavam-se… convencidos da sua rebeldia incipiente! Ainda havia os que não conseguiram separar-se do telemóvel que cintilava em jogos luminosos na ainda escuridão da madrugada. À frente, hipnotizadas por grandes escovas que limpavam das vidraças as lágrimas de uma primavera chorosa, carpia-se: os alunos, a escola, o custo de vida, a invasão da Ucrânia, as intermináveis horas ao volante, os baixos salários… era preciso exorcizar as aflições do dia a dia e enganar o tempo…quatro longas horas!
    Finalmente, o Calhau emergiu, amarelo e imponente, com dimensões de monumento de tempos memoriáveis: o Palácio de Mafra!
    Os alunos, tolhidos pelo vento gélido de um inverno que já não era, iniciaram, então, a visita ao Palácio de Mafra, orientada por dois guias turísticos cujo profissionalismo ofereceu a todos um pouco mais de conhecimento sobre o nosso património histórico-cultural.
    De olhos e ouvidos atentos, todos ficaram deslumbrados com a monumentalidade daquela construção barroca, com as extraordinárias quantias de ouro proveniente do Brasil, gasto para satisfazer o ego magnânimo do rei D. João V, e, ainda, com o número de trabalhadores envolvidos (52 mil), voluntária e involuntariamente, naquela obra, projetada pelo arquiteto Johann Friedrich Ludwig (Ludovice). Embora a primeira pedra tenha sido lançada em 17 de novembro de 1717, a Basílica só seria inaugurada em 22 de outubro de 1730, com festividades de oito dias, que assinalaram também o 41.º aniversário do rei.
    Já no interior do Palácio, os guias conduziram os alunos pelas alas norte e sul, correspondendo, respetivamente, aos aposentos do rei e da rainha, separados por um corredor com 200 metros de comprimento que o rei percorria, duas vezes por semana, para cumprir o chamado “dever real” ou, como diz Saramago, para cumprir a“função”.
    Depois de salinhas, salas e salões, ora evocando a luxúria do rei e da sua corte ora evocando a vida simples e austera dos frades franciscanos, os alunos surpreenderam-se com a biblioteca, uma das mais belas da Europa, decorada com mármores preciosos e madeiras exóticas, contendo uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro, gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Ficaram ainda mais surpreendidos quando puderam observar um morcego “papa traças” embalsamado, exemplar representativo dos muitos habitantes daquela biblioteca, imprescindíveis na conservação do precioso espólio bibliotecário.
     De tarde, depois da fotografia protocolar de conjunto, todos regressaram ao palácio para assistir à dramatização do “Memorial do Convento”. O desconforto das cadeiras só foi suportado pela juventude do público e pelo espetáculo que todos reconheceram interessante.

 

    A viagem de regresso começou animada pela habitual galhofada imberbe, pela música e pelos jogos virtuais…, mas a viagem era longa e muitos desejavam aproveitar o calor e os afetos sobrantes que a pandemia tem adiado.
    Cumpriu-se a hora imposta de chegada – 20:30h e os alunos saíram regalados por terem vivido uma experiência escolar diferente. Quiçá alguns tenham regressado com vontade de iniciar uma nova viagem: a leitura do Memorial do Convento, de José Saramago!

Clara Faria

Visita de estudo a Lisboa Deambulação geográfica e literária

No dia 24 de maio, sexta-feira, os alunos do 12º ano do ensino regular (turmas A, B, C e D), acompanhados pelas professoras Armanda Oliveira, Alice Loureiro, Conceição Valente, Clara Faria, Georgina Tavares e Ilda Ferreira realizaram uma visita de estudo a Lisboa.

Consulte o link e conheça em pormenor toda a visita.

V_ESTUDO _Lisboa- 24_05_2019

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

Visita de estudo ao Jardim Zoológico da Maia e a uma Associação de animais em risco “Animais da Quinta”

                                       EMRC

No dia 30/04/2019 realizou-se uma visita de estudo ao zoológico da Maia e a uma associação de animais abandonados e em risco.

Começamos a visita pelo zoológico da Maia da parte da manhã com a Bióloga Mónica, que nos levou ou guiou pelo recinto a ver e a colaborar com os diferentes animais e outras  espécies   como por exemplo: macacos; araras; papagaios; cabras; urso; leão-marinho;  cisnes; canguru; zebras; o lince branco, entre outros. Temos de realçar que em relação à visita guiada que nos proporcionaram, foi muito agradável e os monitores e a Dra. Mónica receberam-nos muito bem e explicaram-nos tudo aquilo que precisávamos aprender.

Depois fomos à Associação de Animais em risco, em Gondomar. Aqui nós vimos vários cães, e cada um deles tem uma história triste por contar.

Pedimos que contribuam com ração e produtos de limpeza para a ajuda da associação de animais em risco.

 Obrigada pela vossa atenção.

                                            

 Trabalho realizado por:

 Rita Sousa (nº 24) e Nádia Carvalho (nº21), 5ºH

Visita de estudo Serralves

Joana Vasconcelos 

É uma artista plástica portuguesa, nascida em 1971. Vive e trabalha em Lisboa e expõe regularmente desde meados da década de 1990.

 O seu trabalho é reconhecido internacionalmente desde a sua participação na 51.ª Bienal de Veneza, em 2005, com a obra A Noiva (2001-05).

Joana Vasconcelos foi a primeira mulher e a mais jovem artista a expor no Palácio de Versalhes, em 2012.

Não fomos a Versalhes, mas a Joana Vasconcelos veio a Serralves

No passado dia 24 de abril, os alunos do Ensino Secundário, de Artes Visuais (10º E e 12ºD), e os alunos do ensino especial do Agrupamento tiveram o privilégio de visitar a exposição de Joana Vasconcelos, no Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves.

A exposição, que também se estendeu pelo jardim de Serralves, intitulada “I’ m your mirror”, é uma retrospetiva da obra da artista e reúne mais de 30 peças, produzidas desde 1997 até a atualidade, refletindo 21 anos de evolução e amadurecimento da sua obra.

A exposição que visitámos é constituída por um conjunto de peças icónicas da coleção da artista, contudo as que mais nos surpreenderam foram “A Noiva” (2001-2005) — uma peça em forma de lustre, construído apenas com tampões— “Marilyn”(2009) — os sapatos gigantescos feitos de panelas — e “Coração Independente Dourado” (2004), que alude aos corações de filigrana de Viana.  Claro que todos os alunos ficaram impressionados com o gigantismo de algumas peças, com o colorido de algumas obras, representando animais revestidos de croché e com a originalidade desta artista portuguesa que consegue fazer arte a partir de objetos do dia a dia.

Esta visita de estudo revelou-se muito interessante e enriquecedora, particularmente para os alunos de artes visuais, na medida em que Joana Vasconcelos é uma artista plástica, cuja obra nos desafia e nos deixa frequentemente desconfortáveis. Algumas peças de arte constituem-se como uma crítica à sociedade contemporânea, questionando, por vezes, o nosso quotidiano banal, o estatuto da mulher, a diferenciação classista ou até a própria identidade nacional. Mas a arte não será isso mesmo, uma subversão do quotidiano banal, um desafio à normalidade?

(Nem todos os alunos terão a honra de visitar a exposição de Joana Vasconcelos acompanhados pelos respetivos professores de artes, mas esperamos que todos possam fazê-lo, porque é uma experiência visualmente deslumbrante).

Ana Fonseca,12º D

 

 

 

Erasmus+ “Herança Cultural”: 2ª mobilidade

 

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No sábado, dia 9 de fevereiro, saímos do aeroporto de Katowice pelas 14 horas, com escala em Frankfurt, e chegamos ao aeroporto de Pedras Rubras às 22:15, conforme a hora prevista. Durante a viagem, aproveitámos para rever as fotos do último dia em Katowice, que se iniciou com a visita ao mosteiro de Jasna Góra, em Czestochowa. Este mosteiro é lugar do culto à Virgem Negra. De acordo com o nosso guia espiritual, o qual benzeu as nossas lembranças, a mesma é, a seguir a Deus, a entidade mais sagrada para o povo polaco. De seguida, fomos para a escola, onde participamos num ateliê com o objetivo de apresentarmos a lenda do Dragão de Cracóvia e a lenda do Rei Ramiro.

Depois das aulas, fomos para as nossas “famílias” e vestimo-nos a rigor para a nossa festa de despedida “Carnival Party”, onde nos divertimos muito.
 
E é deste modo que terminamos o nosso diário:
“Eu gostei de estar com as nossas famílias de acolhimento.” André
“Gostei da gastronomia polaca”. Diogo
“Foi bom conhecer novos monumentos, estilos de vida e culturas diferentes.” Sofia
“Gostei de conviver com colegas de Itália, Roménia, Grécia e Polónia.” Íris
 
Agradecemos, mais uma vez, a todos aqueles que nos “acompanharam nesta aventura”.