No dia 02 de junho, quinta-feira, as turmas do 12º ano do ensino regular (turmas A, B, C e D), acompanhadas pelos professores Clara Faria, Rosa Pereira, Alexandre Afonso, Domingos Oliveira, Helena Fonseca e Ilda Ferreira realizaram uma visita de estudo a Lisboa. Infelizmente, por motivos de saúde, as docentes Sara Ribeiro e Margarida Duarte e o aluno Bruno Sousa não puderam participar.
Pretendia-se que os alunos visitassem a Casa Fernando Pessoa, a Fundação José Saramago e o Padrão dos Descobrimentos, permitindo, também, o (re) conhecimento de ambientes/espaços enunciados/ descritos (Chiado; Rossio; Rua Augusta; Terreiro do Paço; Cais das Colunas; Largo José Saramago, antigo Campo das Cebolas; Belém) nos textos que integram o plano curricular da disciplina de Português.
Após uma longa viagem iniciada, pontualmente, às 06:00h, e que se esperava chuvosa, os alunos puderam revisitar a vida e a obra poética de Fernando Pessoa ortónimo e seus heterónimos, na casa do poeta, agora mais moderna, mais digital, situada em Campo de Ourique.
Seguidamente, protegidos por Stº António, o Stº padroeiro de Lisboa, que segurava lá no alto as montanhas de nuvens de algodão acinzentado, os alunos, uns animados e outros martirizados ou alienados pela fome, passearam a pé, sentindo o bulício da cidade branca. A partir do Rossio, subiram a Rua do Carmo e reconheceram, mais acima, a personagem principal sentada na esplanada da Brasileira do Chiado – Fernando Pessoa. Tirados os retratos da praxe, desceram de novo a Rua do Carmo, passaram pelo Rossio, passearam na Rua Augusta, entraram na Praça do Comércio e descansaram no Cais das Colunas.
Todo o cais é uma saudade de pedra e uma promessa de partida para o mundo!
A poesia, naquele momento, era mais fisiológica… a fome foi sempre pouco poética! Estabeleceram-se horários, regras e limites e os alunos dispersaram…finalmente livres (alguns pareciam não saber muito bem o que fazer com tanta liberdade … para tudo é preciso experiência)!
Em Belém, desceram a escadaria, percorreram o túnel por baixo da linha do comboio (como manda a tradição, gritaram à vontade), subiram de novo e deram de caras com o Padrão dos Descobrimentos. No topo do monumento, alguns alunos descobriram a vertigem e, a uma altura de 50 metros, desfrutaram de uma vista deslumbrante sobre o Tejo, e sobre a parte ocidental da cidade.
Para eternizar aquele momento, aqueles anos… depois dos risos, das poses e hesitações, de alguma displicência de quem se finge indiferente, de algumas ausências e de muita paciência… disparou-se a tradicional foto de família!
A viagem foi adoçada pela visita à centenária Fábrica dos Pastéis de Belém e o regresso decorreu animado.
Sublinhe-se que nesta atividade de complemento curricular, inserida no PAA, o comportamento de todos os alunos envolvidos foi irrepreensível, tendo sido atingidos os objetivos propostos.
Esperemos que os nossos alunos guardem boas memórias da escola que os ajudou a crescer [recordar também é (re)viver] e que sejam felizes na nova etapa das suas vida!
Os professores,
Clara Faria, Rosa Pereira, Domingos Oliveira, Helena Fonseca, Alexandre Afonso e Ilda Ferreira.