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[toggle title=”Quem somos:” state=”opened”]
Uma equipa de professores de português que gosta de ler, de ouvir ler e de contar histórias.
Autora e coordenadora do projeto: Sara Ribeiro.
Projeto:
O Projeto “Na Senda dos Contos…”surgiu em 2015, visando a promoção de uma comunidade ativa de leitores e de contadores de histórias.
Objetivos gerais:
- Estimular e incentivar o gosto pelas narrativas orais e o interesse pela leitura como fontes de (in)formação e de recreação, visando formar cidadãos conscientes e críticos.
- Estreitar a ligação entre a biblioteca e a comunidade envolvente.
Eventos e destaques:
Serão publicados no jornal online do agrupamento – Expresso Jovem
Contacto:
(email: sara.ribeiro@agrcanelas.edu.pt)
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[toggle title=”Teatro: As aventuras e desventuras de el-rei Tadinho”]
“Teatro: As aventuras e desventuras de el-rei Tadinho”O Projeto “Na Senda dos Contos…” tem o prazer de convidar as turmas de 5º e 6º ano de escolaridade a assistir à dramatização do texto “As aventuras e desventuras de el-rei Tadinho”, de Alice Vieira, com adaptação e encenação da professora Georgina Tavares. Este evento terá lugar no próximo dia 11 de dezembro, no período da manhã, no grande auditório da escola sede do Agrupamento.
Contamos com a tua presença!
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[toggle title=”Encontro com o ilustrador Rui Castro”]
Encontro com o ilustrador Rui Castro (fotos no facebook do agrupamento)Na manhã do dia treze de novembro, que amanheceu nublada, rapidamente se sentiu o sol e o calor no Pequeno Auditório da nossa escola. No âmbito da dinamização do Projeto “Na Senda dos Contos…”, os alunos de todas as turmas de 11.º ano e alguns professores foram agraciados com a criatividade, a alegria e o entusiasmo do ilustrador Rui Castro, autor das ilustrações das obras Irmão Oceano, Fernando Pessoa, o menino de sua mãe, A Casa da Poesia e Gato preto e passarinhos azuis, entre inúmeras outras. Partindo de ilustrações, algumas já publicadas, Rui Castro partilhou o seu método de trabalho, desde o primeiro esboço até à obra final, convocando neste processo múltiplas técnicas de ilustração: pintura a acrílico, fotografia, modelagem, entre outras. Todos ficaram extasiados com a originalidade e a criatividade de Rui Castro, para quem “ilustrar é dar forma e cor às palavras e dar novas formas às formas, respeitando contudo a sua forma original, pois uma joaninha não é uma barata”. O encontro permitiu ainda a troca de experiências e a resposta a dúvidas e curiosidades dos nossos alunos. Sem deixar de enfatizar a dificuldade que é inerente ao processo criativo, o ilustrador deixou uma mensagem de otimismo: nunca se deve desistir. Mais do que agradar aos outros, a obra deve satisfazer sobretudo o seu autor. Cada uma das sessões terminou com um genuíno e mágico momento artístico: Rui Castro elaborou, perante um silêncio profundo e múltiplos olhares curiosos, uma ilustração que gentilmente ofereceu à escola. A coordenadora do projeto “Na Senda Dos Contos…”, Sara Ribeiro |
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[toggle title=”As pessoas de Pessoa”]
“As pessoas de Pessoa”
Afinal, os santos de casa também fazem milagres!
Hoje, segunda-feira, como todos os inícios de semana, levantei-me a custo para dar início a mais um dia de trabalho.
Lutei contra as poucas horas de sono que os domingos teimam em roubar-me, contra este corpo que me sobra, o cansaço de tudo e de nada, contra o espelho onde o tempo me reflete, contra o trânsito, contra a inércia dos meus alunos, irreverentes, imberbes, crentes na eternidade jovial, certos dos seus direitos absolutos, seguros de que haverá uma segunda, terceira ou até, talvez, uma quarta oportunidade.
E tudo recomeça na segunda-feira, dentro da sala de aula: o sumário, o ralhete, o TPC, o ralhete, a leitura do texto, o ralhete, a questão, o ralhete, a resposta desatenta, o ralhete, o teste, o ralhete, o bocejo, o ralhete, o sermão, o conselho, o alerta, o ralhete… tocou!
Hoje, segunda-feira, não correu como todos os inícios de semana, porque a aula não era aula, mas outra coisa qualquer, fora das quatro paredes, sem secretária, sem livros e sem ralhetes. A aula, hoje, era no grande auditório.
Diante dos meus olhos, em cima do palco, sob a luz crua dos holofotes, havia gente nova: mulheres, só mulheres, ainda meninas, pessoas de Pessoa, com muitas dúvidas, muitas inseguranças e angústias, mas animadas de vontades e de muita coragem. As pessoas do poeta e os poetas de Pessoa foram entabulando conversas de versos, pensamentos de quem, hoje, finge que é fingidor e mente o que deveras sente. Diante dos meus olhos, aquele grupo de alunas fingidoras travestiram-se e metamorfosearam-se no Pessoa ortónimo, nos heterónimos (Caeiro, Reis e Campos) e no quase-heterónimo (Bernardo Soares). Até a “Mensagem”, uma nova metafísica do ser português, os lusíadas do futuro, esteve em palco, corporizando o “Portugal-a-haver” nos versos das vozes.
Hoje, segunda-feira, dia 18 de fevereiro, as alunas do 12º ano, de Literatura (opção), orientadas pela docente Georgina Tavares, provaram que, afinal, os nossos jovens estão a conseguir enfrentar os seus pequenos grandes mostrengos, vivendo plenamente a verdadeira escola. Afinal, os santos da casa também fazem milagres!
Clara Faria
Na passada segunda feira, tivemos o privilégio de assistir a um espetáculo de teatro sobre Fernando Pessoa, encenado pela turma de humanidades do 12º ano, no âmbito da disciplina de Literatura.
Foi-nos apresentada de forma clara, precisa e fiel, a filosofia de vida dos três heterónimos de Fernando Pessoa, estudados ao longo do ano, incluindo o próprio, Fernando Pessoa Ortónimo.
O espetáculo, pelo rigor dos textos, permitiu-nos ver em palco o Ortónimo, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e o “Mestre” de todos eles, Alberto Caeiro, numa bela conversação introspetiva, reveladora dos princípios de cada um.
Assim, este trabalho de representação ofereceu ao público – alunos do 12º ano – a síntese da matéria que temos vindo estudar ao longo do ano, na disciplina de Português, contribuindo para a revisão e para uma melhor apreensão destes conteúdos programáticos.
Assistimos, sem dúvida, a uma abordagem séria, mas divertida e, sobretudo, enriquecedora quer a nível de conteúdo, quer a nível da “performance”.
Tatiana Mota (12º D)
A peça de teatro – “As pessoas de Pessoa” – surpreendeu-nos bastante, na medida em que o ambiente, no palco e no auditório, e a interpretação das personagens – Fernando Pessoa Ortónimo e os seus heterónimos – foram excelentes.
Relativamente à representação, talvez pudesse ter sido feita por vozes masculinas, mas todas as personagens foram bem interpretadas, pois conseguimos identificar a filosofia de vida defendida por cada uma das “pessoas de Pessoa “, complementando os nossos conhecimentos sobre esta matéria.
Simão Barbosa; Beatriz Pereira; Vera Mota; Ana Sofia Moreira (12º A)
A peça dramática “As pessoas de Pessoa”, levada a cena pelos alunos do 12º ano de Literatura (opção), evidenciou, para além do efetivo conhecimento da obra de Fernando Pessoa, grande empenho e criatividade. Consideramos que esta dramatização se equipara a outras realizadas por profissionais.
Luís Barreiros e Madalena Castro (12º A)
Apreciámos bastante a sessão de teatro protagonizada pelos alunos de Literatura do 12º C – “As pessoas de Pessoa” – pois, embora artistas amadores, mostraram um surpreendente profissionalismo. Os heterónimos foram bem representados através das filosofias defendidas e da declamação dos respetivos versos. Por estas razões, estão de parabéns!
Ana Rangel, Ana Lopes e Carolina Dias (12º A)
No dia 18 de fevereiro, os alunos do 12º ano da nossa escola assistiram a uma dramatização preparada pelos alunos de Literatura – “As pessoas de Pessoa” – também do 12º ano. Este espetáculo consistiu na representação dos vários heterónimos de Fernando Pessoa e das respetivas filosofias poéticas. A encenação contou com o empenho dos alunos e com o profissionalismo da professora Georgina Tavares.
Afinal, não é preciso sair da escola para assistir a uma ótima peça de teatro como aquela a que assistimos no grande auditório.
Bárbara Campos, David Azevedo e Rafael Massada (12º A)
No dia 18 de fevereiro assistimos a uma iniciativa inovadora: uma pequena peça de teatro – “As pessoas de Pessoa” – levada a cena pela turma 12º C e encenada pela professora de Literatura Georgina Tavares.
Este espetáculo teve uma excelente organização, as personagens foram bem interpretadas, embora os “atores”, melhor dizendo, as “atrizes”, fossem inexperientes. O cenário, muito simples, evocava o café “A Brasileira”, espaço frequentado por Fernando Pessoa.
Claro que em alguns momentos a plateia teve dificuldade em ouvir algumas falas, talvez pela inexperiência e pelas condições acústicas da sala, mas foi surpreendente a forma como os alunos interpretaram as diferentes máscaras do poeta.
Ana Catarina Moreira; Francisca Pereira, João Agostinho, Ruben Rodrigues
e Tiago Ribeiro (12º A)
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