O Cinema Chama Por Ti! — A Vida é Bela

O ciclo de cinema assinalou os 75 anos da libertação do campo de concentração de Aushwitz apresentando o filme “A Vida é Bela”, de Roberto Benigni, na biblioteca escolar, aos alunos do 8.ºA e 8.ºE, acompanhados pela professora Clara Mesquita, no mês de novembro.

Mas uma vez selecionamos este filme que nos apresenta uma visão original sobre a Segunda Guerra Mundial e que faz enternecer, questionar e desenvolver o espírito crítico dos nossos alunos, como podemos verificar através dos seguintes registos escritos:

A vida é (terrivelmente) bela

Após mudar-se para a Toscânia, quando a 2.ª Guerra Mundial já se fazia sentir, Guido Orefice conhece acidentalmente a sua futura esposa Dora. Passado algum tempo e depois de várias peripécias, voltamos a encontrar Guido, feliz com a sua livraria de sonho e uma família (Dora e o filho de ambos, Giosué). No entanto, o Holocausto atinge gigantescas dimensões. Sendo assim, a felicidade desta família judaica acaba num ápice ao ser levada para um campo de concentração. Uma vez separados, o pai fica encarregue de manter a ingenuidade do filho quanto à realidade, mostrando-lhe que, de facto, a vida é bela.

Com sete Óscares, o filme “A vida é bela” retrata, com perfeição, o amor de um pai que tenta proteger incansavelmente o seu filho dos horrores do Holocausto. Para isso, Guido mantém sempre o seu sorriso, quebra as regras impostas e aguenta todos os trabalhos exigidos pelos nazis. Todas estas ações mostram o quanto a personagem é forte física e mentalmente. Para além de todos os jogos e artimanhas que Guido cria para proteger Giosué, o que realmente torna o filme original, positivamente ímpar e o destaca dos demais filmes que também retratam esta tenebrosa fase da humanidade é a comédia. (A comédia raramente está presente em filmes sobre o Holocausto.) Todas as cenas de comédia clareiam o ambiente e passam a verdadeira mensagem do filme: a vida é terrivelmente bela.

Mesmo assim, ainda tenho um aspeto a apontar: a história embeleza demais o que foram realmente os campos de concentração. No filme, as personagens quebram facilmente as regras, o que era impossível na realidade.

Para concluir, gostava de recomendar o filme. Na minha opinião, todos devem aproveitar uma boa obra cinematográfica. “A vida é bela” é um filme emotivo e cativante que deve ser visto com respeito por todos nós, que, ao longo da vida, temos de lidar com pesadelos de diferentes dimensões.

Sofia Barbosa (8.º A)

 

A vida é bela?

 

O filme “A vida é bela” retrata a vida de uma família judaica que é levada para um campo de concentração, durante a segunda guerra mundial.

É realmente muito interessante ver como o pai consegue “enganar” o filho, de maneira a que este não perceba a razão pela qual está naquele lugar horrível. Na minha opinião, o filme foi muito bem interpretado. Explica muito bem o holocausto, o que acontecia nos campos de concentração, e o sofrimento que era vivido naquele ambiente. Contudo, não esperava que tivesse um final tão cor-de-rosa, apenas faleceu o pai enquanto o resto da família sobreviveu.

Para concluir, o filme é muito bom e cativante, consegue captar muito bem o tema e é uma ótima escolha para quem gosta de filmes sobre o holocausto.

Francisca Fidalgo de Jesus (8.º A)

 

Aprender para humanizar

É importante estudar os nossos antepassados, eles são a nossa memória.

Na minha opinião, os humanos e o seu passado devem ser estudados, de modo a adquirirmos conhecimento sobre os mesmos.

Em primeiro lugar, devemos aprender a nossa história para não repetirmos os erros que foram cometidos. Um desses erros foi o Holocausto, que consistiu na perseguição e no genocídio de milhares de seres humanos, especialmente judeus.

A segunda razão pela qual devemos conhecer o nosso passado é para adquirir cultura. A cultura é uma das armas que temos ao nosso dispor para sermos melhores cidadãos e, eventualmente, virmos a ter um melhor e mais promissor futuro.

Em síntese, estudar o passado é de extrema importância para que não se repitam erros e para sermos melhores enquanto seres humanos.

Lara Reis Bastos (8.º E)

 

Será a vida bela?

“A vida é bela” é um filme, estreado em 1997 e realizado por Roberto Benigni, que ocorre durante a Segunda Guerra Mundial. Esta longa-metragem retrata a história de Guido e Dora, marido e mulher, e do seu filho Giosué, que são levados para um campo de concentração. Ao ser separado de Dora, Guido tem de recorrer à criatividade para fazer com que toda aquela infeliz realidade não seja traumatizante para o pequeno Giosué.

Na generalidade, este filme é excecional. No entanto, existem alguns apontamentos que considero que poderiam ser melhorados.

O facto de a introdução da história ocupar grande parte do filme retirou um pouco de força à mensagem principal. Quanto mais se demora a introduzir o tema principal do filme, menos a atenção do espetador é retida, logo quando, realmente, chega a parte principal já o espetador está distraído.

Vale ressaltar que, apesar deste pequeno senão, o filme é sublime. A maneira como o pai tenta proteger o filho da realidade e como essa história é contada é de louvar.

Sublinho também, a (boa) representação de Roberto Benigni, que interpreta Guido, pai de Giosué e companheiro de Dora. É incrível a forma como o ator mergulha no papel.

Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.

Lara Reis Bastos (8.º E)

 

Será que a vida é bela?

Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

Considero muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que o lugar horrível para onde foram levados era um campo de concentração e que eles podiam morrer. Isso ajudou o menino a não ficar muito preocupado e a manter-se feliz.

É um filme muito bom e captou a minha atenção. O único problema, na minha opinião, é a forma como o pai do menino morre. É demasiado simples e, sendo o seu papel na ação tão fundamental, Guido deveria ter tido uma morte mais digna.

Para concluir, gostaria de reforçar a ideia de que é um bom filme e de que vale a pena ser visto.

Tiago Miranda (8.º A) 

Leituras, perceções e impressões, olhares críticos e sensibilidades!

Sobre o filme “A Vida É Bela”, os alunos do 8.º A e E disseram…

“É um filme fantástico, com momentos de comédia e outros, de drama. Este filme relembra a época macabra da Segunda Guerra mundial.”

Beatriz Martins (8.º E)

“A forma como Guido consegue transformar uma realidade tão horrorosa, como um campo de concentração, num mundo divertido é incrível! Com o decorrer da ação, a comédia vai-se tornando drama, algo que considero muito interessante.”

“Em suma, o filme é extraordinário e, por isso mesmo, eu aconselho-o!”

Dinis Sousa (8.º E)

“Guido dizia ao filho que aquele horror (a vida no campo de concentração) era um jogo para Giosué não se assustar, e essa parte do filme foi muito marcante.”

João Vilas-Boas (8.º E)

“Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Fiquei muito triste com a morte do pai, pois ele, para mim, é a personagem mais importante de toda a ação”.

Luís Silva (8.º E)

Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

Considerei muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que aquilo era um campo de concentração e que eles podiam morrer.”

Tiago Miranda (8.º A)

“Na aula de Português aprendemos o que era a apreciação crítica. Por isso, a professora Clara decidiu mostrar-nos este filme para podermos trabalhar este tipo de texto.”

“Eu gostei muito do filme. Transmite uma mensagem muito bonita que me tocou bastante.”

Catarina Mota (8.º A)

“O filme passa-se durante a 2.ª Guerra Mundial e é sobre um pai e o seu filho judeus que são enviados para um campo de concentração. Lá, o pai faz tudo para proteger o filho da realidade terrível que os dois estão a viver.”

“Eu gostei muito do filme. Realmente mostra o horror que os judeus passaram, fazendo-nos refletir sobre as nossas ações enquanto seres humanos.”

Érica Carvalheira (8.º A)

“É sobre um pai que tenta, a todo o custo, manter a inocência do filho, mantendo-o longe da horrível realidade”.

Sofia Barbosa (8.º A)

“Ver este filme contribuiu para aprendizagens que estão a ser desenvolvidas na disciplina de português: o Holocausto, O Diário de Anne Frank, a crítica.”

Francisca de Jesus (8.º A)

“Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.”

Lara Reis Bastos (8.º E)