Maratona de leitura junta a comunidade e uma escola parceira do Erasmus

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A Maratona de Leitura decorreu no dia 7 de março, enquadrada nas atividades das bibliotecas do agrupamento para a semana da leitura (7 a 11 de março) e mobilizou inúmeros alunos e turmas do agrupamento, com a participação de 28 turmas da EBS de Canelas e quatro escolas EB1 E EB1/JI (Ribes, Alquebre, Monte e Lagarteira). Tivemos uma participação especial da biblioteca da escola de Cerignola, Itália, nossa parceira da biblioteca escolar num Projeto Erasmus, e que tem em comum a leitura e a exploração deste famoso diário. Esta iniciativa teve como propósito valorizar o ato de ler, conscientes de que a leitura é uma condição para todo o conhecimento e garante de um exercício de uma cidadania plena. Sabemos que esta literacia é fundamental para os nossos alunos e, por isso, assinalamos durante nove horas uma corrente contínua de leitura.

Associaram-se a esta iniciativa docentes, pais/encarregados de educação, assistentes operacionais e técnicos, psicólogos e uma escola italiana, parceira de um projeto Erasmus da biblioteca escolar sobre leitura e valores.

Esta leitura fez-se em modo presencial na biblioteca da escola sede e a distancia, através do Google Meet, com as escolas do agrupamento que aderiram à atividade, com os pais e encarregados de educação e com a escola italiana.

Embora os leitores tivessem autonomia para a escolha do texto a lerem, a maioria das leituras efetuadas incidiu sobre o livro “O Diário de Anne Frank”, obra que está associada à temática dos dois projetos Erasmus que a biblioteca desenvolve em parcerias com bibliotecas de outras escolas europeias.

A leitura desta obra é sempre surpreendente, pelo génio e sensibilidade desta jovem judia que morreu com 15 anos num campo de concentração, a escassos meses do fim da 2ª guerra mundial. Malogradamente a necessária abordagem da educação para os direitos humanos voltou a ser uma prioridade face aos desenvolvimentos que ocorrem na Ucrânia. E o diário de Anne Frank tornou-se penosamente atual (se alguma vez o deixou de ser)…

Fica a mensagem de esperança para novos tempos mais pacíficos e tolerantes. Que a leitura nos una também numa corrente humanitária.

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