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Pedro Seromenho veio à nossa escola!

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Foi enorme o entusiasmo do vasto público infantil que assistiu hoje ao encanto das histórias, das ilustrações, da mímica e das canções do escritor/ilustrador e contador de histórias Pedro Seromenho, no Agrupamento de Escolas de Canelas (EB1/JI Megide e EB1/JI de Ribes). No final das sessões, muitos alunos munidos com livros do autor na mão, em fila, esperavam com ansiedade pela dedicatória e ilustração que o Pedro Seromenho faz questão de deixar nos seus livros – uma marca do autor.

Agradecemos ao Pedro Seromenho os momentos de alegria, sonho e imaginação, sempre com valores à mistura, que nos proporcionou a todos neste dia. As suas sessões, sempre interativas e distintas umas das outras, mostraram-nos o poder das palavras e da leitura. Estamos convictos de que estes alunos que se divertiram com o Pedro Seromenho e as suas histórias, saíram das sessões bem mais disponíveis para a leitura e para o universo que ela reserva a cada leitor. Semeou-se afinal também esperança.

Um palavra de apreço a todos (e foram muitos) que apoiaram a organização deste evento literário. 

Resumo mensal das atividades das atividades PPES

        

O Agrupamento de Escolas de Canelas foi galardoado como selo ESCOLA SAUDÁVEL Nível I. Com a criação do Selo Escola Saudável pretende-se reconhecer uma Escola que, no seu quotidiano, privilegie a promoção da saúde e do bem-estar da comunidade educativa e a contribuição para a promoção de relações interpessoais saudáveis, envolvendo toda a comunidade educativa e criando uma imagem positiva da escola. A comunidade educativa do AGRCanelas está de parabéns!

A atividade proposta foi jogar aplicando o Teste de Rorschach. O objetivo foi tentar decifrar 10 imagens, com borrões de tintas coloridas e a preto e branco, com características específicas quanto a luminosidade, ângulo, proporção, espaço, cor e forma.  Com esta atividade, procurou-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica de cada um, colocando à prova as suas funções psíquicas de percepção, atenção, julgamento crítico, simbolização e linguagem.

 

Atividade desenvolvida sempre com o intuito da promoção de hábitos saudáveis na alimentação dos jovens, com principal incidência para o consumo de frutas. Em colaboração com o Curso Profissional de Restauração, será efetuada uma degustação de frutas variadas e servidas de forma apelativa. Em paralelo a esta atividade, o PPES dinamiza uma campanha de sensibilização contra o desperdício alimentar, em casa e na escola.

 

17/10/2018

Dia Internacional da erradicação da Pobreza e da exclusão social

“OLHA À TUA VOLTA” é uma CAMPANHA SOLIDÁRIA em que o PPES fará a recolha de donativos em LEITE E CEREAIS a favor das famílias carenciadas do Agrupamento.

 

30/10/2018

Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

Como forma de  assinalar a data e sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce da doença, assim como promover a  consciencialização e a partilha de informação sobre o cancro da mama, o PPES vai distribuir t-shirts a todo o corpo docente.

Acompanhe as atividades deste projeto

#AgrupamentoEscolasCanelas

www.facebook.com/PPES.canelas

 

Pl’ O PPES

Maria Isabel Costa

ANTÁRTIDA

“Antártida – À pesca de amostras”

Na passada quinta-feira, dia 27 de setembro de 2018, o investigador José Queirós apresentou, na Escola Básica e Secundária de Canelas, uma palestra intitulada “Antártida – À pesca de amostras”.

Nesta palestra, José Queirós partilhou com os alunos do secundário, do curso de ciências e tecnologias, a sua expedição à Antártida realizada em 2016. Ele começou a sua apresentação com uma simples pergunta para testar a nossa atenção: “Porque é que os ursos polares não comem pinguins?”; a resposta era óbvia, “Porque os ursos polares pertencem ao Polo Norte enquanto os pinguins pertencem ao Polo Sul, nomeadamente à Antártida!”.

De seguida, passou a falar um pouco sobre o continente e a sua história.  Em 1773 chegaram pela primeira vez ao paralelo a 60º Sul, mas não foi até 1910 que começou verdadeiramente o interesse por este continente gelado. Em 1910 começou a Corrida à Antártida, uma corrida entre a Inglaterra e a Noruega que acabou por chegar em primeiro lugar ao paralelo a 90º Sul e foi titulada vencedora. Em 1959 foi assinado o Tratado Antártida que indica que este continente não pertence a ninguém, mas onde todos podem fazer investigações científicas.

O investigador também mencionou as alterações climáticas e as repercussões da poluição no continente. Com efeito, apesar de ser o único local do mundo que não é habitado por humanos, é o sítio onde o buraco da camada do ozono é mais forte.  Mencionou também o facto de as correntes marítimas estarem a parar o que poderá levar novamente a uma Idade do Gelo, que, ao contrário dos filmes, não é nada positivo. O aquecimento global e as alterações climáticas também estão a afetar gravemente a Antártida, pois causam o degelo dos icebergs. Esta situação pode levar ao desaparecimento de muitas cidades, nomeadamente no litoral.

José Queirós prosseguiu falando sobre a sua jornada até chegar ao outro lado do mundo com apenas vinte e um anos. Em 2016, embarcou no aeroporto do Porto e dirigiu-se a Lisboa, daí voou até ao Dubai e, seguidamente, até à ilha norte da Nova Zelândia. Chegou finalmente à ilha sul da Nova Zelândia onde embarcou numa viagem de três meses pela costa da Antártida, num barco de pesca com vinte e sete tripulantes.

O investigador prosseguiu a palestra apresentando uma “visita guiada” da sua casa durante os três meses seguintes, e acabou a explicar-nos o que lá foi fazer falando um pouco do ecossistema marinho da Antártida, o qual, futuramente, poderá ser a nossa principal fonte de alimento…

José Queirós revelou os três grandes objetivos da sua expedição: estudar a dieta do Bacalhau da Antártida; estudar os cefalópodes e fazer gravações para uma empresa japonesa.

No seu estudo ao bacalhau, encontrou vestígios de mercúrio, uma substância altamente nociva, no músculo do animal, e investigou os seus estômagos. No estudo aos cefalópodes (nome dado a animais como lulas e polvos), descobriu o maior polvo gigante da Antártida, que foi adicionado à coleção no museu Te Papa, na Nova Zelândia, com o nome da Universidade de Coimbra. As suas gravações foram realizadas para uma empresa japonesa que, em parceria com a National Geographic Wild, criou um documentário, que irá estrear em breve na Europa, denominado “Antártica- Deep Seas”.

Depois de duas horas, que passaram demasiado rápido, José Queirós terminou a sua palestra, sempre carismático, com uma selfie de grupo e um slide de fotos da sua fantástica experiência pelo outro lado do mundo.

Rita Ferreira – 10ºA

 

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS

  No passado dia 26 de setembro celebrou-se o dia Europeu das Línguas, e, no âmbito deste evento, foram realizadas algumas atividades na Escola Básica e Secundária de Canelas.   Por toda a escola, encontraram-se espalhadas palavras, fruto do contributo de várias turmas. Estas palavras vinham do nosso tão conhecido Inglês, passando pelo Alemão, o Espanhol, o Francês, o Português e, ainda que em minoria, algumas outras línguas. Na parte central do átrio, encontrava-se também, o conhecido mapa europeu, com todos os países constituintes, rodeado de palavras que, certamente, já nos são familiares – “Bonjour!”, “Hallo!”, “Adiós!” e “Thanks” -, assim como algumas outras com as quais não estamos tão acostumados.

 Foi neste oceano de palavras que, a meio da manhã, se realizaram atuações musicais, que atraíram a atenção de muitos. Pudemos apreciar músicas cantadas em inglês, francês e até alemão, acompanhadas de coreografias joviais e enérgicas, trazidas por várias turmas. Estas atuações foram concluídas com o hino Europeu. Foi elaborado, também, pela biblioteca escolar, um jogo de Kahoot para testar os conhecimentos culturais e geográficos europeus dos que participaram neste desafio.

 Estas atividades foram, em todo o seu conjunto, uma oportunidade de expor a grande variedade linguística que existe em toda a Europa. Possibilitaram, certamente, a aquisição de novas palavras, de línguas diferentes, àqueles cujo olhar curioso explorava os termos dispersos por todo o recinto escolar. Foi, ainda, uma grande oportunidade para valorizar os diferentes idiomas existentes na União Europeia, a forma como cada um deles se associa a uma nação diferente e, consequentemente, a uma cultura distinta da nossa, fazendo-nos reconhecer, então, a partir das diferentes línguas, a individualidade de cada país.

   Érica Silva, n.º 7, 11.º B