Arquivo da Categoria: Plano Nacional de Cinema

A vida é bela?

 

A vida é bela?

         O filme “A vida é bela” retrata a vida de uma família judaica que é levada para um campo de concentração, durante a segunda guerra mundial.

         É realmente muito interessante ver como o pai consegue “enganar” o filho, de maneira a que este não perceba a razão pela qual está naquele lugar horrível. Na minha opinião, o filme foi muito bem interpretado. Explica muito bem o holocausto, o que acontecia nos campos de concentração, e o sofrimento que era vivido naquele ambiente. Contudo, não esperava que tivesse um final tão cor-de-rosa, apenas faleceu o pai enquanto o resto da família sobreviveu.

          Para concluir, o filme é muito bom e cativante, consegue captar muito bem o tema e é uma ótima escolha para quem gosta de filmes sobre o holocausto.

Francisca Fidalgo de Jesus (8.º A)

Será que a vida é bela?

                Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

                Considero muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que o lugar horrível para onde foram levados era um campo de concentração e que eles podiam morrer. Isso ajudou o menino a não ficar muito preocupado e a manter-se feliz.

É um filme muito bom e captou a minha atenção. O único problema, na minha opinião, é a forma como o pai do menino morre. É demasiado simples e, sendo o seu papel na ação tão fundamental, Guido deveria ter tido uma morte mais digna.

Para concluir, gostaria de reforçar a ideia de que é um bom filme e de que vale a pena ser visto.

Tiago Miranda (8.º A)

A vida é (terrivelmente) bela

        Após mudar-se para a Toscânia, quando a 2.ª Guerra Mundial já se fazia sentir, Guido Orefice conhece acidentalmente a sua futura esposa Dora. Passado algum tempo e depois de várias peripécias, voltamos a encontrar Guido, feliz com a sua livraria de sonho e uma família (Dora e o filho de ambos, Giosué). No entanto, o Holocausto atinge gigantescas dimensões. Sendo assim, a felicidade desta família judaica acaba num ápice ao ser levada para um campo de concentração. Uma vez separados, o pai fica encarregue de manter a ingenuidade do filho quanto à realidade, mostrando-lhe que, de facto, a vida é bela.

       Com sete Óscares, o filme “A vida é bela” retrata, com perfeição, o amor de um pai que tenta proteger incansavelmente o seu filho dos horrores do Holocausto. Para isso, Guido mantém sempre o seu sorriso, quebra as regras impostas e aguenta todos os trabalhos exigidos pelos nazis. Todas estas ações mostram o quanto o personagem é forte física e mentalmente. Para além de todos os jogos e artimanhas que Guido cria para proteger Giosué, o que realmente torna o filme original, positivamente ímpar e o destaca dos demais filmes que também retratam esta tenebrosa fase da humanidade é a comédia. (A comédia raramente está presente em filmes sobre o Holocausto.) Todas as cenas de comédia clareiam o ambiente e passam a verdadeira mensagem do filme: a vida é terrivelmente bela.

       Mesmo assim, ainda tenho um aspeto a apontar: a história embeleza demais o que foram realmente os campos de concentração. No filme, as personagens quebram facilmente as regras, o que era impossível na realidade.

       Para concluir, gostava de recomendar o filme. Na minha opinião, todos devem aproveitar uma boa obra cinematográfica. “A vida é bela” é um filme emotivo e cativante que deve ser visto com respeito por todos nós, que, ao longo da vida, temos de lidar com pesadelos de diferentes dimensões.

Sofia Barbosa (8.º A)

  

Será a vida bela?

     “A vida é bela” é um filme, estreado em 1997 e realizado por Roberto Benigni, que ocorre durante a Segunda Guerra Mundial. Esta longa-metragem retrata a história de Guido e Dora, marido e mulher, e do seu filho Giosué, que são levados para um campo de concentração. Ao ser separado de Dora, Guido tem de recorrer à criatividade para fazer com que toda aquela infeliz realidade não seja traumatizante para o pequeno Giosué.

     Na generalidade, este filme é excecional. No entanto, existem alguns apontamentos que considero que poderiam ser melhorados.

     O facto de a introdução da história ocupar grande parte do filme retirou um pouco de força à mensagem principal. Quanto mais se demora a introduzir o tema principal do filme, menos a atenção do espetador é retida, logo quando, realmente, chega a parte principal já o espetador está distraído.

     Vale ressaltar que, apesar deste pequeno senão, o filme é sublime. A maneira como o pai tenta proteger o filho da realidade e como essa história é contada é de louvar.

     Sublinho também, a (boa) representação de Roberto Benigni, que interpreta Guido, pai de Giosué e companheiro de Dora. É incrível a forma como o ator mergulha no papel.

    Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.

 

Lara Reis Bastos (8.º E)

Leituras, perceções e impressões, olhares críticos e sensibilidades!

 

Sobre o filme “A Vida É Bela”, os alunos do 8.º A e E disseram…

 

“É um filme fantástico, com momentos de comédia e outros, de drama. Este filme relembra a época macabra da Segunda Guerra mundial.”

Beatriz Martins (8.º E)

“A forma como Guido consegue transformar uma realidade tão horrorosa, como um campo de concentração, num mundo divertido é incrível! Com o decorrer da ação, a comédia vai-se tornando drama, algo que considero muito interessante.”

“Em suma, o filme é extraordinário e, por isso mesmo, eu aconselho-o!”

Dinis Sousa (8.º E)

 

“Guido dizia ao filho que aquele horror (a vida no campo de concentração) era um jogo para Giosué não se assustar, e essa parte do filme foi muito marcante.”

João Vilas-Boas (8.º E)

“Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Fiquei muito triste com a morte do pai, pois ele, para mim, é a personagem mais importante de toda a ação”.

Luís Silva (8.º E)

Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

Considerei muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que aquilo era um campo de concentração e que eles podiam morrer.”

Tiago Miranda (8.º A)

“Na aula de Português aprendemos o que era a apreciação crítica. Por isso, a professora Clara decidiu mostrar-nos este filme para podermos trabalhar este tipo de texto.”

“Eu gostei muito do filme. Transmite uma mensagem muito bonita que me tocou bastante.”

Catarina Mota (8.º A)

“O filme passa-se durante a 2.ª Guerra Mundial e é sobre um pai e o seu filho judeus que são enviados para um campo de concentração. Lá, o pai faz tudo para proteger o filho da realidade terrível que os dois estão a viver.”

“Eu gostei muito do filme. Realmente mostra o horror que os judeus passaram, fazendo-nos refletir sobre as nossas ações enquanto seres humanos.”

Érica Carvalheira (8.º A)

 

“É sobre um pai que tenta, a todo o custo, manter a inocência do filho, mantendo-o longe da horrível realidade”.

Sofia Barbosa (8.º A)

“Ver este filme contribuiu para aprendizagens que estão a ser desenvolvidas na disciplina de português: o Holocausto, O Diário de Anne Frank, a crítica.”

Francisca de Jesus (8.º A)

“Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.”

Lara Reis Bastos (8.º E)

 

Ciclo de Cinema – O Cinema Chama Por Ti!

No dia 18 de novembro, a turma 12.ºE, acompanhada pelas docentes Elisabete Araújo e Orlanda Rego, assistiu ao filme “Páginas de Liberdade”, de Richard LaGravanese, na biblioteca escolar.

A professora Elisabete Araújo teceu o seguinte comentário sobre o visionamento deste filme que cativou os nossos alunos:

Um filme envolvente, baseado num caso verídico, com uma história emocionante sobre a dedicação de uma professora, em início de carreira, que tem de abordar e contornar não apenas  a realidade da sala de aula, mas também as outras realidades sociais as quais, muitas vezes, são “ignoradas” pela própria sociedade  – pobreza, violência, segregação, discriminação…Com perseverança consegue criar empatia e construir vínculos emocionais com e entre a turma.

O filme, para além de retratar os problemas atuais, consegue estabelecer a ponte com o passado e abordar o antissemitismo e o nazismo na 2ª Guerra Mundial, promovendo uma multiperspetiva histórica.

É um filme educativo, um exemplo para o trabalho dos valores da cidadania, para a construção e formação dos nossos alunos.

Ciclo de Cinema – O Cinema Chama Por Ti!

 

Nos dias dois e cinco de novembro, os alunos das turmas 12.ºB e 12.ºA, acompanhados pela professora Ana Paula Borges, assistiram ao filme Invictus, de Clint Eastwood, na biblioteca escolar.

Este filme apela à reflexão sobre os valores morais e direitos humanos tão bem representados e defendidos pela personalidade inesquecível de Nelson Mandela (Morgan Freeman).

Em tempos complexos como este que atravessamos, esta película cinematográfica é nitidamente uma mensagem de esperança num mundo mais justo.

Os nossos alunos registaram algumas reflexões:

 

“Forgiving is the best policy.”

  • Suffering made Mandela’s heart softer. Unlike many others, he was able to forgive the ones who put him in prison for almost 30 years and did his best to make them feel at home in a black people’s land.

“The power of inspiration.”

  • Mandela was certainly an inspiration for many people in the world. He himself believed you need inspiration to get through in life and managed to pass this message to the captain of the Springboks, who led the team to victory.

“The importance of sports.”

  • Sports can make a huge difference. What happened in South Africa is a great example of this: with the help of the President and the captain of the team, the Springboks’s victory brought a whole nation together.

Quem Quer Ser Bilionário? Danny Boyle

Os alunos do 9ºC visionaram o filme “Quem Quer Ser Bilionário” de Danny Boyle e, num trabalho interdisciplinar, escreveram uma apreciação crítica.

 

         O filme “Quem quer ser bilionário” do realizador Danny Boyle, produzido em 2008, tem como principal trama o brilhante desempenho de um jovem, Jamal Malik, personagem principal, no famoso concurso televisivo, “Quem Quer Ser Bilionário?”. Jamal consegue chegar à questão final e vence surpreendentemente o concurso.

        Cada questão colocada pelo apresentador desperta a memória de Jamal… e as suas respostas são fruto da sua experiência de vida e das memórias da sua infância e juventude. Assim, em torno da ação central, o filme mergulha na Índia profunda e apresenta diversos temas que mostram o desrespeito pelos Direitos Humanos.

     Na verdade, esta película cinematográfica mostra-nos graves problemas sociais. Relativamente ao sistema educativo, por exemplo, para além de muitas crianças não poderem ir à escola, as condições físicas dos estabelecimentos escolares são deploráveis. Muitas casas são, aliás, muito rudimentares e não têm saneamento básico.

        Contudo, um dos temas que mais choca o espetador é a exploração infantil. Com efeito, homens sem escrúpulos aproveitam-se da vulnerabilidade de crianças órfãs para as obrigar a mendigar. A maldade é de tal modo acentuada que estes homens chegam a cegar propositadamente crianças para, assim, apelar à sensibilidade das pessoas e conseguir obter mais dinheiro.

      Este filme leva-nos também a conhecer o desrespeito pelas mulheres, dado que é abordado o tema da exploração sexual. Esta questão é bem notória porque a amada de Jamal Malik é precisamente alvo dessa exploração.

    A corrupção está presente em muitas situações ao longo do filme e começa precisamente na postura do apresentador do concurso. Só com muita resiliência e coragem é que Jamal consegue enfrentar quer o apresentador quer a polícia.

       Por fim, salientamos que esta obra cinematográfica é uma janela aberta à reflexão sobre uma sociedade com graves problemas. É também uma lição de perseverança e de resiliência. Apesar do contexto social dramático de Jamal, ele consegue vencer!