Arquivo da Categoria: História e Geografia de Portugal

Visita de estudo ao Museu do Holocausto

 

 

     No dia 9 de novembro de 2022, quarta-feira de tarde, as turmas de sexto ano fizeram uma visita de estudo ao Museu do Holocausto, na cidade do Porto.

    Estávamos muito ansiosos! Já há muito tempo que não fazíamos nada semelhante. A pandemia criou-nos muitas dificuldades…

     Entrámos na camioneta pelas 14 horas e chegámos lá por volta das 14:30.

   Como se evocava o 84º aniversário sobre “A noite dos Cristais” ficámos um pouco à espera para entrar. Várias escolas e muitas turmas tinham aceitado o convite do museu para estarem presentes nesta evocação.

   Entrámos por volta das 15 horas e posso dizer que foi uma boa experiência. Descobri mais sobre a perseguição aos judeus e todo o sofrimento que viveram.

    O museu não é muito grande e estava muita gente. Às vezes, sentimos muito calor e uma sensação de abafado. Acho que não foi só isso! As imagens dolorosas que vimos também nos provocaram muitas emoções!

   Vimos que as «camas» eram muito desconfortáveis. Num pequeno espaço escuro podiam dormir muitas pessoas mal agasalhadas e sem quaisquer condições. A magreza e os olhares tristes daqueles homens e mulheres revelavam o sofrimento imenso em que viveram.

  Mas, tirando a tristeza que vimos, esta visita foi incrível. Fizemos uma homenagem a todos os que sofreram e morreram naqueles campos de concentração.

     Chegamos à escola antes das 17 horas.

    Amei a visita de estudo!

    Gostaria de mais vezes poder sair da escola, ver e aprender coisas novas.

Iara Borges, 6.ºH

 

This slideshow requires JavaScript.

 

“O Museu do Holocausto do Porto foi criado em 2021 pela Comunidade Judaica do Porto
(CIP/CJP) em parceria com a B’nai B’rith International e outros museus do Holocausto. Os
visitantes podem ver a reprodução dos dormitórios de Auschwitz, assim como uma sala de
nomes, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com os temas
tradicionalmente abordados relativamente à temática e fotografias e ecrãs exibindo filmes
reais sobre o antes, o durante e o depois da tragédia. Tem como missão partilhar com a
sociedade em geral os documentos e os objetos deixados pelos refugiados na Sinagoga do
Porto, durante este período; investir no ensino e na formação profissional de educadores;
promover exposições e apoiar a investigação.”

A organização da visita agradece a oportunidade dada pelo museu de  o visitarmos de forma gratuita, garantindo o transporte de todas as turmas  de 6ªano e respetivos professores.

A escravatura no Império Português do séc. XVIII

Os escravos africanos

    No século XVII e XVIII a plantação da cana-de-açúcar no Brasil, era a maior fonte de dinheiro  do império português, mas a produção da cana-de-açúcar era muito demorada e árdua, sendo precisos escravos.

    No início, foram usados os índios do Brasil, mas eles não estavam habituados a fazer um trabalho tão difícil , o que levava a que muitos morressem e outros fugissem para o interior. Por isso, os portugueses precisavam de outro tipo de escravos. Tiveram de se virar para as suas outras colónias, neste caso foram as colónias em África.

    Havia muitas tribos rivais em África, quando uma tribo era derrotada, a tribo vencedora vendia os derrotados a Portugal.

    Os escravos africanos eram transportados em navios negreiros, em péssimas condições até ao Brasil, provocando a morte de muitos na viagem. Os que sobreviviam eram vendidos e obrigados a trabalhar nas plantações da cana-de-açúcar e, mais tarde, nas minas de ouro.

   Esta época do império português foi um caos: algumas pessoas importantes tinham uma vida incrível e estavam cada vez mais ricas, enquanto os escravos só sofriam ou seja “Riqueza para uns, miséria para outros”.

 

Nuno Duarte Lima Novo, 6.ºD

               

       Os bandeirantes (grupos de colonos armados que organizavam expedições para explorar o interior do Brasil) descobriram as primeiras minhas de ouro nas regiões de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A febre do ouro provocou um aumento da saída de colonos portugueses para o Brasil.

                Quando estes chegaram ao Brasil, começaram a escravizar a população indígena, o índio brasileiro, que ou adoecia ou fugia para o interior. Surgiu então a necessidade de procurar mão-de-obra mais resistente para trabalhar na produção do açúcar e na exploração das minas. Os portugueses encontraram essa mão-de-obra em África, nas suas colónias.

                Os escravos eram capturados no continente africano por tribos rivais e vendidos aos portugueses. A viagem era longa entre a África e o Brasil. Nos navios negreiros, os escravos eram maltratados, empilhados nos porões do barco, como se fossem objetos, muitos morriam com doenças provocadas pela falta de higiene e de alimentação e outros, ainda vivos, atirados ao mar amarrados a pedras para não flutuarem.

                Os que chegavam ao Brasil, os mais fortes e resistentes, eram “melhorados” com a ajuda de “cremes “. Eram vendidos consoante o sexo, a idade e o estado físico, em que se encontravam.

                Eram depois utilizados nas minas e noutros trabalhos pesados. Trabalhavam de sol a sol, a troco de comida e sítio para dormir, a sanzala. Os que tentavam fugir eram chicoteados. A alguns escravos eram postas na sua boca máscaras para impedir que engolissem pequenas pepitas de ouro.

 

 Cândida Rodrigues, 6º E

           Os escravos eram caçados e separados das suas famílias. Depois, eram amarrados e colocados no porão de um barco que ia para a América.

            Muitos escravos não resistiam e acabavam por morrer durante a viagem, devidos às más condições do porão. A alimentação que lhes era dada tinha mau aspeto, mas eles precisavam de comer! Os escravos eram açoitados e depois verificavam se eles tinham força suficiente para praticarem as tarefas duras. Os mais fracos e esqueléticos eram amarrados a um saco de pedras e atirados ao mar, para que não viessem à superfície.

          Quando chegavam à América, eram vendidos como se fossem objetos. Na casa do seu senhor, eles eram postos a trabalhar num engenho de açúcar. Os escravos que trabalhavam nas minas de ouro precisavam de usar máscara para não engolirem as pepitas de ouro.

 

Maria Clara Castro, 6.º E

O Cinema Chama Por Ti!

O Ciclo de Cinema pretende assinalar o 25 de abril com a apresentação do filme Capitães de Abril, realizado por Maria de Medeiros. Este filme dá-nos uma visão do que foi o golpe militar que ocorreu no dia 25 de abril de 1974…há 45 anos! Esse dia memorável ditou indubitavelmente um novo rumo para o nosso país.

Contamos com a tua presença, no dia 24 de abril (quarta-feira), na Biblioteca Escolar, das 14h30 às 16h30!

 

 

 

VISITA À EXPOSIÇÃO “MONASTERIUM KM 234“

 No dia 6 de dezembro, pelas 9 horas da manhã, a nossa turma, o 6ºF saiu da escola para uma visita de estudo ao Mosteiro de Leça do Balio.

 O sol acompanhou-nos durante toda a viagem. Quando lá chegamos apercebemo-nos que o edifício era muito antigo e muito bonito.

 O objetivo desta visita era conhecermos este local como um espaço de acolhimento dos peregrinos do Caminho de Santiago. Vimos os símbolos que estes usavam, a concha e o cajado. Estes serviam para beber água e afugentar os animais menos amigáveis.

 Dentro do edifício, vimos várias salas com motivos da exposição, que nos permitiu conhecer melhor a história daquela época. Cá fora, um claustro e um jardim compunham este quadro.

 Hoje em dia, este edifício pertence ao Centro Empresarial da Leonesa que o comprou com o intuito de tornar aquela zona aberta ao público com um cariz cultural forte.

6ºF