Arquivo mensal: Março 2019

Erasmus+ na escola

A nossa escola recebeu, entre os dias 15 e 18 de março, vários grupos de alunos de várias nacionalidades.  Esta segunda mobilidade do projeto Erasmus+, no âmbito de consciencializar e alertar para o problema do vandalismo, as suas causas e soluções, trouxe à nossa escola alunos e professores da Alemanha, Itália, Polónia e Grécia.

O jantar de receção, realizado na noite do dia 15, foi possível com o apoio dos alunos de restauração, que colocaram as suas aprendizagens em prática para proporcionar um jantar agradável a todos os convidados.

Nos dias que se seguiram, o problema do vandalismo foi apresentado de acordo com factos de cada uma das nacionalidades e, posteriormente, discutido, contando com a participação de agentes policiais, artistas e académicos especializados no assunto, os quais, após apresentarem as suas experiências, pontos de vista e dados, responderam a questões e participaram na partilha de ideias.

Foram feitas também caminhadas ao longo das ruas e visitas pelos locais mais importantes e relevantes do Porto e de Gaia. Entre estes locais, destacam-se a Torre dos Clérigos, a Sé do Porto e a Livraria Lello. Durante todos estes percursos, os nossos visitantes demonstraram-se interessados e surpresos com a beleza das nossas cidades e a

simpatia das nossas pessoas, tendo também experimentado alguns pratos tradicionais portugueses que não desiludiram.

No fim destes longos dias de exploração, aprendizagem e contacto com novas culturas, esta mobilidade acabou com um jantar especial de tema medieval. Apoiados, mais uma vez, pelos alunos de restauração vestidos a rigor, este jantar contou com comida adaptada ao tempo medieval, acompanhado de danças e cantorias.

 

Érica Silva, 11.º B

A importância da Ecologia

É pertinente preservar o nosso planeta, melhorando o meio-ambiente. A Terra está doente, devido à ação do homem. Este, nos dois últimos séculos, tem explorado de forma selvagem os recursos naturais: água, florestas, rios, mares…, modificando os climas, provocando a subida de temperaturas com consequências graves, como a subida do nível do mar devido à diminuição dos glaciares.

Como alunos, é importante estarmos informados sobre o que é o meio-ambiente, a ecologia e o projeto Eco-Escolas para podermos atuar. Aqui no nosso Agrupamento temos o privilégio de ter o projeto Eco-Escolas. Com este podemos e devemos mudar os nossos hábitos diários. Dentro da sala de aula devemos separar os papéis, os plásticos e trazer de casa as rolhas de cortiça, as tampinhas e as pilhas. Como alunos, devemos informas/alertar as nossas famílias, amigos para contribuírem na mudança dos nossos hábitos diários, visando uma melhor reciclagem

Para concluir, como cidadãos temos de estar informados, interessados e contribuir com a nossa prática. Não podemos esquecer:

Quanto melhor for a informação, melhor será a nossa atuação.  

Texto coletivo do 6ºD

 

Na minha opinião, acho muito importante que as escolas se preocupem com a ecologia, porque o nosso planeta está a ficar moribundo,  devido ao aquecimento global elevado, ao ar poluído e aos resíduos tóxicos. Esses são alguns dos principais sintomas da doença do nosso planeta. Penso que as notícias constantes sobre as ameaças ao ambiente não são levadas a sério pela maior parte das pessoas, porque desde que não afete a vida delas não lhes interessa.

Em primeiro lugar a poluição está em todo o lado e prejudica a nossa vida.  Em segundo lugar onde nós viveríamos se a terra se tornasse inabitável?

Deste modo,  acho que é importante haver projetos para proteger o ambiente como o Eco-Escolas que recolhem e separam o plástico, o papel, as tampinhas e as rolhas… Os alunos mais velhos são ”repórteres do ambiente” e fazem reportagens interessantíssimas sobre as florestas autóctones, as praias livres de plástico, sempre com o objetivo de alertar para estes problemas.

Finalizo, consciente que pequenos gestos por parte de todos, contribuem para um planeta mais limpo.

 

            Pedro Monteiro, 6ºC

 

O Dia da Árvore realiza-se a 21 de março. O projeto Eco-Escolas apoia várias causas ecológicas e incentiva inúmeras escolas a fazer o mesmo. Por isso, celebrar o Dia da Árvore semeando, em diversas escolas diferentes espécies de árvores é muito significativo. A meu ver esta causa deve ser apoiada, pois as árvores beneficiam os seres vivos em vários aspetos como por exemplo:

  • Produzem oxigénio, por meio da fotossíntese;
  • Ajudam a diminuir a temperatura;
  • Evitam a erosão e melhoram a humidade do ar;
  • São habitat de muitos animais;
  • Concedem alimento para grande parte dos seres vivos, inclusive o homem;
  • Fornecem sombra para os nossos momentos de descanso e de outros animais;
  • Oferecem-nos madeira para a construção de móveis e de casas;
  • Apresentam compostos que podem ser usados na indústria farmacêutica para a produção de medicamentos;
  • São responsáveis por um toque de beleza nas paisagens naturais e até mesmo nas cidades…

Concluindo, as árvores e a natureza são fundamentais para a vida e devemos ajudar a preservá-las, para que as próximas gerações possam viver num mundo tão maravilhoso quanto o nosso. Por isso, devemos apoiar o projeto Eco-Escolas e as suas diversas causas.

Beatriz Duro, 6ºC

Recolha de garrafas de água – Projeto PVC

No âmbito do Projeto “PVC – Perceiving the Value of Chemistry: behind water and microplastics”, implementado pelo Grupo Disciplinar de Ciências Físico-Químicas, em parceria com o Grupo Disciplinar de Geografia e do Projeto Eco-Escolas, realizou-se hoje a primeira recolha de garrafas de água depositadas nos Ecobags colocados nas salas de aula para esse efeito.

O 8.ºE percorreu as salas de aula abrangidas pelo Projeto e conseguiram recolher dois sacos de 30 litros de garrafas devidamente espalmadas. Estas serão encaminhadas para reciclagem e darão origem a novos produtos. Desta forma, poupamos recursos naturais e energia, contribuindo para a mitigação das alterações climáticas e para a diminuição do lixo que, tão frequentemente, acaba no mar.

A Terra é de todos. Assim, a sua preservação é obrigação de todos.

Agradecemos a colaboração de todos!

FALHÁMOS!

 

Hoje falhámos!

Hoje, dia 15 de março, os nossos alunos, os nossos jovens precisaram de nós e nós, com as nossas preocupações triviais, absorvidos no nosso mundo individual, nem nos apercebemos… alheámo-nos e ignorámos o seu despertar climático!

Hoje aconteceu algo inusitado e inédito nas nossas escolas, nas nossas cidades: os nossos jovens fizeram greve para marcharem unidos contra o curso imparável das alterações climáticas, exigindo medidas sérias e concretas para mitigar esta calamidade mundial.

Perdemos a oportunidade de os incentivar nesta luta que, afinal, é pelo futuro de todos. Apesar de ter sido uma greve amadurecida ao longo de várias semanas, de ter sido “postada” nas redes sociais, de ter ignorado fronteiras e nacionalismos vazios, não dinamizámos qualquer atividade pedagógico-didática nas nossas escolas, não incentivámos os nossos alunos a participar ativamente neste movimento cívico. Assobiámos para o lado, desvalorizámos a importância do assunto, não acreditámos neles, na seriedade da sua luta, desmarcámo-nos com pensamentos e afirmações ao gosto dos “velhos do Restelo”: “eles não querem é ter aulas”, “eles querem é passear”, “eles faltam, mas ficam a dormir”. 

Quando precisamos dos nossos alunos para concretizarmos as mil e uma atividades que, histericamente, promovemos na escola, quando lhes pedimos para cantar, ler, dançar, jogar, representar, tocar, pintar, construir, cozinhar, quando lhes pedimos que carreguem, que arrumem e que limpem, eles correspondem, participam, empenham-se e enchem de alegria e de poesia os átrios, os campos de jogos, os auditórios e as salas, contagiando-nos e, quantas vezes, afagando os nossos egos inseguros e acomodados.

Quantas vezes acusamos os nossos alunos de serem passivos, de viverem acomodados, de não agirem, de não terem objetivos, de não se preocuparem com o futuro, de não lutarem por causas sociais, políticas ou ambientais? Afinal, não é essa a lição que temos tentado transmitir aos nossos jovens? Não queremos que tenham espírito crítico? Não ensinamos a cidadania?

Hoje falhámos, porque não estivemos ao lado deles, não os incentivámos a participar, não defendemos aqueles que, apesar de querem participar, não puderam faltar às aulas ou porque não tiveram coragem ou porque não estavam devidamente esclarecidos ou ainda porque os pais ainda não conseguiram ultrapassar a conceção redutora da escola, confinada às quatro paredes da sala de aula.

Hoje, dia 15 de março, os nossos alunos, os nossos jovens precisaram de nós e nós, como numa sexta-feira igual a todas as outras, agimos rotineiramente, entrámos na sala de aula sem nos apercebermos de que os alunos ausentes estavam a fazer História, estavam a lutar pelo futuro de todos nós!

Clara Faria