Arquivo mensal: Novembro 2020

Ciclo de Cinema – O Cinema Chama Por Ti!

 

Nos dias dois e cinco de novembro, os alunos das turmas 12.ºB e 12.ºA, acompanhados pela professora Ana Paula Borges, assistiram ao filme Invictus, de Clint Eastwood, na biblioteca escolar.

Este filme apela à reflexão sobre os valores morais e direitos humanos tão bem representados e defendidos pela personalidade inesquecível de Nelson Mandela (Morgan Freeman).

Em tempos complexos como este que atravessamos, esta película cinematográfica é nitidamente uma mensagem de esperança num mundo mais justo.

Os nossos alunos registaram algumas reflexões:

 

“Forgiving is the best policy.”

  • Suffering made Mandela’s heart softer. Unlike many others, he was able to forgive the ones who put him in prison for almost 30 years and did his best to make them feel at home in a black people’s land.

“The power of inspiration.”

  • Mandela was certainly an inspiration for many people in the world. He himself believed you need inspiration to get through in life and managed to pass this message to the captain of the Springboks, who led the team to victory.

“The importance of sports.”

  • Sports can make a huge difference. What happened in South Africa is a great example of this: with the help of the President and the captain of the team, the Springboks’s victory brought a whole nation together.

A escravatura no Império Português do séc. XVIII

Os escravos africanos

    No século XVII e XVIII a plantação da cana-de-açúcar no Brasil, era a maior fonte de dinheiro  do império português, mas a produção da cana-de-açúcar era muito demorada e árdua, sendo precisos escravos.

    No início, foram usados os índios do Brasil, mas eles não estavam habituados a fazer um trabalho tão difícil , o que levava a que muitos morressem e outros fugissem para o interior. Por isso, os portugueses precisavam de outro tipo de escravos. Tiveram de se virar para as suas outras colónias, neste caso foram as colónias em África.

    Havia muitas tribos rivais em África, quando uma tribo era derrotada, a tribo vencedora vendia os derrotados a Portugal.

    Os escravos africanos eram transportados em navios negreiros, em péssimas condições até ao Brasil, provocando a morte de muitos na viagem. Os que sobreviviam eram vendidos e obrigados a trabalhar nas plantações da cana-de-açúcar e, mais tarde, nas minas de ouro.

   Esta época do império português foi um caos: algumas pessoas importantes tinham uma vida incrível e estavam cada vez mais ricas, enquanto os escravos só sofriam ou seja “Riqueza para uns, miséria para outros”.

 

Nuno Duarte Lima Novo, 6.ºD

               

       Os bandeirantes (grupos de colonos armados que organizavam expedições para explorar o interior do Brasil) descobriram as primeiras minhas de ouro nas regiões de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A febre do ouro provocou um aumento da saída de colonos portugueses para o Brasil.

                Quando estes chegaram ao Brasil, começaram a escravizar a população indígena, o índio brasileiro, que ou adoecia ou fugia para o interior. Surgiu então a necessidade de procurar mão-de-obra mais resistente para trabalhar na produção do açúcar e na exploração das minas. Os portugueses encontraram essa mão-de-obra em África, nas suas colónias.

                Os escravos eram capturados no continente africano por tribos rivais e vendidos aos portugueses. A viagem era longa entre a África e o Brasil. Nos navios negreiros, os escravos eram maltratados, empilhados nos porões do barco, como se fossem objetos, muitos morriam com doenças provocadas pela falta de higiene e de alimentação e outros, ainda vivos, atirados ao mar amarrados a pedras para não flutuarem.

                Os que chegavam ao Brasil, os mais fortes e resistentes, eram “melhorados” com a ajuda de “cremes “. Eram vendidos consoante o sexo, a idade e o estado físico, em que se encontravam.

                Eram depois utilizados nas minas e noutros trabalhos pesados. Trabalhavam de sol a sol, a troco de comida e sítio para dormir, a sanzala. Os que tentavam fugir eram chicoteados. A alguns escravos eram postas na sua boca máscaras para impedir que engolissem pequenas pepitas de ouro.

 

 Cândida Rodrigues, 6º E

           Os escravos eram caçados e separados das suas famílias. Depois, eram amarrados e colocados no porão de um barco que ia para a América.

            Muitos escravos não resistiam e acabavam por morrer durante a viagem, devidos às más condições do porão. A alimentação que lhes era dada tinha mau aspeto, mas eles precisavam de comer! Os escravos eram açoitados e depois verificavam se eles tinham força suficiente para praticarem as tarefas duras. Os mais fracos e esqueléticos eram amarrados a um saco de pedras e atirados ao mar, para que não viessem à superfície.

          Quando chegavam à América, eram vendidos como se fossem objetos. Na casa do seu senhor, eles eram postos a trabalhar num engenho de açúcar. Os escravos que trabalhavam nas minas de ouro precisavam de usar máscara para não engolirem as pepitas de ouro.

 

Maria Clara Castro, 6.º E

Imaginação à solta

A minha magia

 

A magia é real

Como o narval

Que tem um chifre

Como o recife

 

Fadas e anões

Que enchem os canhões

De várias diversões

 

Para a cama vou

Sabendo que estou

Muito protegida

Pela magia

Que cria sonhos

muito risonhos.

 

 

A primavera

 

Andorinhas a voar

Pardais a cantar

 

Lindos campos

Que deixam encantos

 

A primavera a chegar

O Inverno a acabar

 

Os animais saem dos esconderijos

Reluzentes e bonitos

 

Guardam-se as luvas

Tiram-se as blusas

 

Lagos brilhantes

Muito cativantes.

 

Animais

 

Animais, animaizinhos

Como o tigre e o leão

 

Animais, animaizinhos

Como o camaleão

Que estica a língua

até ao chão

 

Animais, animaizinhos

Como o gato

Que anda sempre

Atrás do rato

 

É como o jacaré

Que sabe sempre o que é!

 

 

Felicidade

 

Paz, amor, amor e paz

Felicidade me traz

 

Felicidade e paz

Muitos as querem

Mas nem todos as conseguem

 

O amor é poder

E nem todos o

Conseguimos ter!

 

 

Daniela Pinto Silva do 6.ºB

 

Relembrar a noite de cristal

 

Esta semana, a Equipa da Biblioteca e de Cidadania, com a colaboração de vários docentes do agrupamento, implementaram a atividade «Relembrar a Noite de Cristal» com o objetivo de consciencializar os jovens para a tragédia humana que foi o Holocausto, educar para a multiculturalidade, capacitando os alunos para serem capazes de formar a sua opinião, fundamentada no conhecimento e no espírito crítico e não no preconceito, tornando-se cidadãos ativos e responsáveis.

A Noite de Cristal foi um assalto generalizado a lojas, escolas, sinagogas e habitações de judeus que ocorreu por toda a Alemanha, e também na Áustria, segundo um plano de ação instigado e planeado pelo próprio partido nazi no poder, nomeadamente pelo ministro da propaganda, Goebbels, em vésperas da 2ª Guerra Mundial. Esse plano foi  levado a cabo na noite de 9 de novembro de 1938 pelas forças paramilitares nazis, as SA e as SS.

Num período de apenas dois dias, mais de 250 sinagogas foram queimadas, cerca de 7.000 estabelecimentos comerciais judaicos destruídos, dezenas de judeus foram mortos, e cemitérios, hospitais, escolas e casas judias saqueados. O governo impediu a ação da polícia e dos bombeiros. No fim, a autoridade nazi ainda cobrou uma multa aos judeus de mil milhões de marcos, pela desordem e prejuízos, de que eles foram as vítimas e foram também obrigados a limpar os vestígios da destruição.

O nome dessa noite trágica (Kristallnacht) deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas e vitrais das sinagogas, entre outros), resultado dum episódio de violência racista.

 Seguiu-se um processo de perseguição com prisão e deportação de várias dezenas de milhares de judeus e sobretudo um impulso de puro terror para que os restantes judeus abandonassem a Alemanha.

Na verdade, a Noite de Cristal foi uma espécie de culminar de um longo processo de perseguição aos judeus que teve lugar na Alemanha e em todos os territórios ocupados pelos nazis, que se iniciou logo após a subida ao poder de Hitler em 1933.

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Halloween e Dia de Todos os Santos em tempo de pandemia!

Desenhos de autoria de Miriam Bastos, 6ºG e Matilde Ferreira, 6º F

Noite das bruxas,

uma máscara vou levar

talvez seja capaz

de uma criança assustar.

 

Algumas crianças fantasiam-se

de personagens menos assustadoras,

como reis, cowboys e astronautas.

Outras vestem roupas temíveis

como bruxas, lobisomens e fantasmas!

 

Todas as crianças vão às casas

para guloseimas ganhar,

mas todos sabemos

que um quilo vamos engordar!

 

Afonso Silva, 6º G

No Halloween existem várias criaturas místicas, como as bruxas, fantasmas, vampiros e outras que tais. As crianças fantasiadas vão de porta em porta à procura do doce ou da travessura! E elas ou comem os doces ou fazem as travessuras.

Joana Moreira, 6ºG

Diversão sem parar

os doces vais buscar.

Na noite de Halloween

vais assustar!

 

Doces ou travessuras

uma noite de arrepiar.

Com os trajes de assustar

para as travessuras preparar.

 

Como esta noite não há

o Halloween de arrepiar,

diverte-te sem parar

nesta noite de assustar.

 Miguel Teixeira 6º G

Para mim, o Halloween é um dia do ano em que celebramos os mortos e nos fantasiamos de personagens que metem medo e de porta em porta, com os amigos pedimos doces ou fazemos travessuras. Este ano, por causa da pandemia, vai ser diferente, vamos passá-lo com a nossa família e não vamos poder partilhá-lo com os amigos! Mas continuo a gostar particularmente do Halloween.

Rafael Teixeira, 6º G

Hoje é dia de Halloween, o dia das bruxas, esperei ansiosamente por este dia. A minha fantasia é de uma bruxinha. Vou sair com os meus amigos para pedir “doçuras ou travessuras”. A hora marcada chegou e já os estou a ver ao longe! Depois de um dia muito divertido e com um saco cheio de doces voltei para casa. Tudo o que imaginei, escrevi no meu diário. Espero que para o ano seja igual, mas mais real!

Francisca Nogueira, 6º G

Em tempos, pensava-se que no Halloween o importante era pegar no maior número de doces possíveis e assim poderiam durar até ao Natal. Mas, este dia é só a véspera de Dia de Todos os Santos, que diz respeito à ligação entre dois mundos e por isso deixam comida na porta das casas. E a simples comida transformou-se em doces e as crianças fantasiadas fingiam que eram espíritos daí a tradição “ Doces ou Travessuras”. As travessuras não seriam mais do que as maldições lançadas pelas trevas.

Isabella Murta, 6ºF

Há uns anos, a minha festa de Halloween foi muito divertida. Gostei muito do que senti, uma enorme felicidade, mas também muito nervosismo! Pude escolher a minha fantasia de bruxa e fui convidada para uma festa incrível. Com alguma vergonha, desfilei no meio de muitas outras crianças, com todos os olhares postos em cima de mim, mas no final tudo correu bem. Ainda fomos pela casa das pessoas pedir “ Doces ou travessuras”. Espero poder repetir, em breve, um dia tão animado como este.

Leonor Santos,6ºF

Todos os anos, no dia de Halloween fico muito nervoso, porém feliz, porque sei que vou receber doces e pregar partidas às pessoas que não mos derem. Há dois anos, vivia ainda noutra casa, reuni quatro amigos para pregar partidas comigo. Demoramos duas horas a tocar 52 campainhas, mas só 30 delas atenderam! As nossas travessuras consistiam em pegar em papel higiénico e numa garrafa de água, molhar o papel e atirá-lo contra a porta. Como este ano a pandemia não nos permite fazer festas, espero no próximo ano, fazer travessuras muito piores às pessoas que não nos derem doces.

Francisco Carvalho, 6º F

 

Dia de Pão por Deus

O Inverno a chegar
E as colheitas a morrer
Não tenho nada para comer.
O que irei fazer?

Vou a casa das pessoas
Pedir um tostão
Para com a minha família
Comer um leitão

Diogo Almeida 6.ºB

 

Dia de Todos os Santos

 

Pelos santos a rezar

para ao inferno não chegar!

O espetáculo a acabar

com os mártires a lutar.

 

Halloween

 

Bruxas a voar

fantasmas a deslizar

guloseimas a chegar

e o outono a acabar.

 

Beatriz Pereira, 6.ºB

 

All Hallows Eve

Véspera de Todos os Santos

Este é o Halloween

Que se comemora em todos os cantos!

Doce ou Travessura?

Dia de celebrar a morte

Relembrar os que já partiram até esta altura…

De Este a Oeste,

de Sul até ao Norte.

 

Bernardo Marques, 6.ºH

 

Feliz Halloween

 

Bruxas, bruxinhas

muito bonitinhas

Bruxas, bruxonas

Muito risonhas

Fantasma, fantasminha

Muito bonitinha!

Feliz Halloween!

 

Dia de todos os Santos

 

Dia de Santos e Dia de Santas 
Pelos cristãos martirizados.
É tempo das colheitas, fim de outono e começo do inverno 
Nas campas pomos flores
Para recordar momentos e amores. 

 

Daniela Silva 6ºB

 

Dia de Todos os Santos

Meu querido amigo,
Hoje faço-te um altar,
Guloseimas, comida
E tudo o que possas gostar

Meu querido amigo,
No dia 1 de novembro
Juntavas-te comigo
E de porta em porta íamos

Meu querido amigo,
Pode ser que te
Volte a ver
Talvez até te possa descrever

Meu querido amigo,
Vamos rimar
Como fazíamos
Quando estavas comigo

Meu querido amigo,
Vou sempre festejar
Por mais que o
Tempo possa passar

Sofia, 6ºH

 

Dia das Bruxas

 

É dia das Bruxas

Passou a ser uma tradição

E a minha casa veste-se de paixão

 

Encho o saco

Cheio de guloseimas

Visto o meu fato

Mas que brincadeira

 

Vejo lá fora

Espíritos a aparecer

Vou lá: pão oferecer.

 

Luana Monteiro, 6.ºH

 

 

𝙋𝙤𝙚𝙢𝙖 𝘼𝙨𝙨𝙪𝙨𝙩𝙖𝙙𝙤𝙧

 

 

O dia das bruxas é hoje

Vamos comer broinhas

Amigo, foge!

Ou a bruxa transforma-nos em galinhas.

 

Os fantasmas vêm aí

Também vampiros e aranhas.

Ó João, sai daí!

Eles não gostam de lasanha.

 

Vou para a Casa Assombrada

Há lá lobisomens.

A minha mãe está assustada,

Os vampiros já não dormem.

 

Afonso Cardoso, 6.ºD