Era uma vez uma velha, muito velha, que vivia com o neto numa casa de uma aldeia perto da floresta. Diziam que a velha sabia a cura para todas as doenças e que bastava beber um dos seus chás para que um quase-morto ficasse mais corado do que uma romã.
Todos os dias ia a velha à floresta procurar as ervas para os chás que tudo curavam, e sempre que saía de casa recomendava ao neto:
– Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!
E o neto prometia.
E a velha lá ia.
Mas um dia ____
Zé Marnoso e a velha das poções
Mas um dia um homem chamado Zé Marnoso descobriu onde a velha vivia e tentou entrar, mas o neto dizia:
– Ninguém aqui entrará, só a minha avó passará!
O Zé tentou mais uma vez entrar, mas não conseguiu. Até que teve uma ideia. Pediu ao seu irmão para lhe fazer um fato que quando o vestisse, ficasse idêntico à velha.
Com o fato vestido, foi outra vez a casa da velha e o neto deixou-o entrar. Ele bebeu todos os chás e ficou imortal. Ao levantar-se, tropeçou e o fato caiu. O neto viu que não era a sua avó e tentou apanhá-lo para o prender. Mas, ele conseguiu fugir, e quando a velha soube disto, ralhou com o neto por muito tempo…
E assim Zé Marnoso, que as pessoas achavam um idiota, conseguiu passar um desafio que ninguém até aí conseguira.
Afonso Silva, 6.º G
O chá mágico
Mas num dia chuvoso, cheio de lama, bateu à porta um senhor, aparentemente muito pobre. Era baixinho, tinha uma grande barba, todo sujo e com a roupa esfarrapada. O senhor disse-lhe que estava muito doente e que ouviu uns rumores que ali naquela casa, havia uma velha, muito velha que fazia receitas mágicas que curavam tudo e todos!
– Já fui a muitos médicos, quantos possas imaginar, mas não me serviu de nada, ninguém me conseguiu curar! – disse o pobre homem.
O menino olhou pelo cortinado da janela e deixou-o entrar.
– Terás que ser rápido, antes que a minha avó chegue. – disse o menino.
– A sua avó não está? Então onde está esse chá milagroso? – perguntou o homem.
– Está bem aqui. A minha avó foi colher umas ervas à floresta. – respondeu o menino.
De seguida, aquele homem pegou em todos os chás e todas as ervas que encontrou e levou-os consigo. Como sabia que o menino iria dizer à sua avó o que se passara, capturou-o e levou-o para a cidade.
Quando a avó chegou, procurou o neto e não o encontrou. Foi ver os seus chás e não estavam lá. Estava tudo uma bagunça! Mas, o homem esquecera-se de uma coisa, havia deixado pegadas. A avó seguiu-as e levou-a até um bairro escuro e sombrio. Lá estava o menino triste e os seus chás.
A avó levou-o para casa e denunciou o ladrão à polícia. A avó e o neto viveram felizes para sempre.
Isabella Murta, 6.º F
A velha e o caçador
Mas um dia um caçador bateu à porta a pedir que o deixassem entrar para que não tivesse que dormir na floresta, mas o rapaz lembrou-se do que a avó lhe dissera e não deixou entrar o pobre caçador.
No dia seguinte, a avó contou ao neto que vira um caçador morto na floresta e que os seus chás já nada poderiam fazer por ele.
Uma semana depois apareceu um mendigo a pedir esmola. O miúdo lembrava-se do que acontecera há pouco tempo e abriu-lhe a porta, deixando-o entrar. Mas o suposto mendigo entrou a correr para dentro de casa e pegou em todas as plantas medicinais da velha.
Quando a velha chegou a casa e viu o que se passara deu um grande sermão ao neto:
– Eu disse-te para não abrires a porta a ninguém! Vais limpar a casa toda e não quero ver nada sujo, nem fora do sítio!
Depois do que aconteceu o rapaz aprendeu que não podia abrir a porta a estranhos. E a casa ficou impecável!
Maria Líbano, 6.º E
Mas um dia o menino deixou-se adormecer e foram os dois assaltados. Roubaram todos os ingredientes de cura que a pobre velha tinha.
Quando a velha ficou doente, não tinham como a curar. Sem mais opções, o neto foi à procura dos ingredientes. Ele não sabia o que o esperava.
Para alcançar a água mágica tinha de decifrar o seguinte enigma:
– O que é que sobe e desce, mas não se mexe?
O neto, muito na dúvida, pensou na resposta:
– As escadas?
– Muito bem. – Informou o porteiro. E desanimado deu-lhe a água.
Para conseguir as ervas, teve de escalar a montanha mais alta, onde estava o segundo porteiro à espera.
Mas como vou subir, sem ajuda?- perguntou o menino.
– Nós estamos aqui para ajudar! – responderam os ajudantes.
– Vocês têm o material? – perguntou ansioso o menino.
– Tem calma e segue-nos!- exclamaram os ajudantes.
Lá seguiu o neto. A meio da subida, descobriu-se que ele tinha medo das alturas. Mas, com muita coragem e determinação, o menino enfrentou os seus medos, pela sua avó, e continuou.
Depois de conseguir as ervas, regressou a casa a sete pés.
Quando lá chegou, preparou, de imediato, o chá. Uns dias depois, a sua avó ficou boa.
O dia foi salvo, graças ao neto.
Gabriela Gonçalves, 6.ºH
A velha, o neto, o mendigo e as galinhas
Mas um dia um mendigo bateu à porta de casa. A avó tinha ido à floresta. Então, o menino não o deixou entrar. O mendigo implorou, dizendo:
– Por favor, deixe-me entrar, estou com muita fome!
Depois do mendigo implorar muito, o menino convenceu-se e deixou-o entrar.
O menino serviu-lhe um copo de vinho e um pão com manteiga, eles conversaram um pouco. A seguir, o mendigo agradeceu e foi-se embora.
Quando a velha chegou a casa, o neto contou-lhe tudo o que havia passado e a velha exclamou:
-Cuidado, nem todas as pessoas são como esse mendigo, nunca mais abras a porta a ninguém e muito menos deixes alguém lanchar aqui!
Os dias iam passando e escondido da avó, todos os dias, o pequenote abria a porta ao mendigo, eles lanchavam e conversavam. O menino que nunca tinha tido um amigo naquela floresta, tinha-se tornado amigo de um mendigo.
Mas durante aqueles meses todos, alguém andava a observá-los, era uma galinha, eram muitas galinhas, um exército de galinhas!
Um dia o mendigo dirigia-se a casa e as galinhas espantaram-no de lá, batendo as asas e voando em volta dele. Arrancaram-lhe o casaco muito comprido e rasgado e fugiram.
As galinhas colocaram-se umas em cima das outras, vestiram o casaco do mendigo e colocaram uma máscara com todos os detalhes do mendigo.
O menino como sempre abriu a porta e deixou as galinhas entrarem, Judite, a galinha mais esperta ia falando com o menino, enquanto as outras mais ágeis iam entrando na sala de chá da velha.
A velha estava a voltar para casa e encontrou o mendigo pelo caminho, notou que ele estava fraco e levou-o até sua casa para poder curá-lo.
Para seu espanto o neto estava envenenado, caído no chão e as galinhas estavam em fuga.
O mendigo conseguiu recuperar os chás da velha e a velha tentou tirar o veneno do corpo do seu neto.
O menino acordou, passado algum tempo, mas ficou deitado para recuperar. A velha deixou o mendigo tomar banho. Quando ele acabou, dirigiu-se à sala de estar e a velha reconheceu-o. Era o filho dela!
Ele tinha desaparecido na guerra. Eles conversaram tudo o que não tinham falado durante anos.
E como em todas as histórias: Viveram felizes para sempre!
Catarina, 6.ºB
Mas um dia o neto avistou um velho, muito velho. Tinha uma barba branca e longa, roupas todas rotas e estava tão sujo, que valha-nos Deus!
– Olhe lá, o senhor, não quer entrar, é que está um frio de rachar!
-Obrigado, meu jovem, por me deixares entrar.
Lá fora muitas gotas de chuva caíam!
A partir do momento em que o velho entrou, um mau silêncio apareceu. Uns cinco minutos se passaram e o miúdo perguntou:
– Diga-me lá qual é o seu nome? – perguntou ele.
– O meu nome é Zezé. E o teu?
– Desculpe, mas não posso dizer!
De repente entra a avó com um cesto de folhas na mão e diz:
– Fui apanhar folhas, durante algum tempo. E tu deixas-me entrar, um mendigo para me aborrecer!
E o Zezé muito confiante diz:
– Ora espera lá, eu cá te conheço. Tu és a Élia.
Que cheirava a camélia!
O miúdo ali meio confuso pergunta o que se passa.
– Ó meu lindo netinho, este é o meu amigo de há muitos anos da escola de chá, aquela onde eu aprendi a fazer os meus chás. Fomos colegas e tudo!
Depois da longa discussão os três passaram a vida juntos, na casa onde a velha vivia.
Daniela, 6.ºB
A VELHA FEITICEIRA
Mas um dia o rei bateu à porta e perguntou ao neto:
– Olá menino! Gostaria de saber quem seria o dono desta casa?
O garoto com a sua inocência respondeu que era sua avozinha e que ela saía todos os dias para a floresta, para apanhar ervas mágicas. Então, o rei foi procurá-la. Andou, andou, andou e andou pela floresta, e de repente o velho rei encontrou a senhora e perguntou:
– Olá senhora! És a dona de uma casa velha e feia na aldeia?
A velha que era muito velha respondeu que sim, mas não sabia o que o rei queria derrubar aquela casa, e construir uma estrada entre o seu reino e o reino vizinho.
O rei pediu que a velha os seguisse, e eles voltaram à aldeia, então ele apresentou o seu plano à velha e ao neto, mas a casa era uma recordação de seu falecido pai, e não podia deixar isso acontecer.
Enquanto isso, no reinado havia uma epidemia chamada “Covid-1484” e como a velha era sábia, apresentou a cura em troca de não derrubar a casa. Mas, o rei duvidou e começou o processo da demolição. Um dia antes de mandar a casa abaixo, a senhora provou ao rei que conhecia a cura da doença, mostrando um paciente moribundo que logo ficou curado, após beber o chá feito pela senhora.
O rei admirado voltou atrás e não demoliu a casa. Pediu-lhe para dar a cura para o reino inteiro.
E reza a lenda que qualquer um que tente demolir a casa, morre com uma terrível doença!
Rafael, 6.ºH
Um menino muito curioso
Mas um dia, quando a velha saiu para ir buscar as ervas para o seu chá, esqueceu-se, porém, de avisar o neto.
E como ele era muito curioso decidiu ir lá fora dar uma espreitadela.
Reparou numa rapariga muito bela, que parecia ser da idade dele, a chorar.
Então, foi ter com ela.
– Perdi-me e agora estou cheia de fome e sede e não sei onde é que os meus pais estão. – respondeu ela a choramingar.
– Se quiseres eu posso ajudar-te a encontrá-los.- respondeu o menino.
– A sério?
– Sim.
Quando estavam quase a partir ouviu-se uma voz a gritar:
– O que é que estás a fazer cá fora?
Ele reparou que era a sua avó e que ela não estava lá muito contente.
– Desculpa ter saído avó, mas é que …
Ele nem teve tempo de acabar, porque a sua avó interrompeu-o e disse-lhe assim:
– Eu sempre te disse para nunca abrires a porta a estranhos e para nunca saíres de casa.
Farta de ouvir aquela discussão a menina começou a ficar aborrecida.
Até que se transformou numa bruxa.
– Ahahahaha! Enganei-vos, achavam mesmo que eu era uma menina?! Ahahahaha! – Dizia e ria a bruxa.
Aterrorizado, o menino correu para trás da avó, mas enquanto corria, a bruxa acertou-lhe no pé e ele caiu no chão. A avó ficou tão aborrecida que bateu com um pau na cabeça da bruxa, deixando- a inconsciente.
Levou o neto para casa e disse-lhe assim:
– Vês! É por isto que eu te estou sempre a dizer para nunca abrires a porta nem confiares em desconhecidos.
– Sim, avó nunca mais o voltarei a fazer.
Luana, 6.ºH
No dia seguinte, quando acordou, preparou-se para ir buscar as suas ervas e quando abriu a porta, deparou-se com tudo destruído.
Recomendou ao neto:
-Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!
E o neto prometia.
E a velha lá ia.
Neste dia ia a tremer, nervosa, quando chegou ao lugar onde estavam as ervas não tinha nada. Então pensou para ela:
-“Não pode ter sido aquele temporal de ontem. Só pode ter sido o rei e aquele mendigo que anda sempre com ele.”
Voltou para casa e não estava lá o neto. Desesperada e surpresa, sem pensar duas vezes, foi ao castelo do rei. Chegou e exclamou:
– Ordeno que devolvam o meu neto e as minhas ervas.
E o rei respondeu:
-Não temos as suas ervas, mas sim o seu neto, pois, precisamos das suas curas para curar a minha amada esposa!
– Lamento…- respondeu a velha.
O rei sem perceber, perguntou:
-Mas não poderá curar a minha esposa?
A velha finalizou com:
– Não, as minhas ervas desapareceram. Elas com o temporal nunca desaparecem, são ervas infinitas, não percebo!
O rei devolveu o neto e mandou procurar quem teria desaparecido com as suas ervas.
Procuraram dias e dias e acabaram por descobrir que tinha sido o mendigo.
Curaram a rainha e a velha passou a morar no castelo do rei como honra por ter curado a sua esposa.
Beatriz Santos, 6.ºH
Curas e travessuras
Mas um dia um mendigo fez-se passar pela velha e o neto, muito inocente, abriu a porta, pensando ser a avó . Quando abriu a porta por completo, disse aterrorizado:
– Tu não és a minha avó!
– Pois não, mas preciso da tua ajuda, estou muito doente e necessito de um dos remédios da tua avó . – suplicou o mendigo.
O mendigo lá lhe disse qual era o remédio e o neto teve que o fazer, pois a velha não o tinha preparado num frasco. Passado algum tempo, repararam que faltava um ingrediente, umas ervas que só havia na floresta. O neto lembrou-se que a avó tinha ido buscar à floresta umas ervas iguaizinhas às que eles precisavam. Esperaram, esperaram, esperaram até que, de repente, ouviram o som de uma chave a encaixar na porta e perceberam logo que era a velha.
A velha entrou dentro de casa, viu o mendigo e começou a perder a cabeça, ficou furiosa com ele e disse
– Tu já sabes que não podes abrir a porta a ninguém !
Mas como viu que o mendigo estava quase a morrer ajudou-o e quando viu a cara do mendigo apaixonou-se por ele, pois já o conhecia da sua infância!
– Quem diria que com esta idade ainda se podia ter amor para dar! – exclamou o neto admirado e contente.
E assim viveram os três felizes e contentes na casinha na floresta!
Bárbara Alves, 6.ºD
O Neto e o Mendigo
Mas um dia bateram-lhe à porta, o neto abriu, era um mendigo cheio de frio e como ele era bondoso disse-lhe:
-Podes entrar, de certa forma aqui estarás quentinho.
Enquanto isso, pensava “acho que a avó não se vai importar.”
Passado alguns minutos, escutou um barulho e decidiu ir ver o que era, mas quando chegou à sala reparou que o mendigo tinha desaparecido e as coisas também.
-Oh não! Fomos assaltados! -exclamou o rapaz.
Acabou por descobrir que o mendigo é que o tinha roubado.
Algumas horas depois, a avó chegou a casa e deparou-se com tudo vazio e perguntou, muito zangada:
-Netoooo, o que passou aqui?
-Então, não te aborreças, mas bateram à porta e quando eu abri era um mendigo, ele estava cheio de frio por isso, deixei-o entrar. Passado alguns minutos, ouvi um barulho e quando cheguei à sala estava tudo vazio e o mendigo tinha desaparecido. – explicou o neto.
Depois de ouvir esta história toda contou ao neto.
-Sabes, o mendigo era eu, estava a dar-te uma lição, para tu veres que não se deve abrir a porta e confiar em desconhecidos.
O neto aprendeu uma lição de moral e os dois viveram felizes para sempre.
Diogo Vieira, 6.ºD
A planta rara
Mas um dia a velha apercebeu-se que as ervas estavam a acabar e resolveu pôr mãos à obra. Plantou todas as ervas que podia e de que iria precisar, exceto uma, a mais rara e eficaz de todas. Quando voltou para casa, encontrou, como sempre, o rei e o mendigo à sua porta a pedir ajuda.
A velha pediu ao neto que fosse até à montanha buscar a planta rara que lhe faltava.
O rapaz lá foi, e a velha ficou em casa.
Quando ia a subir a montanha, que era muito alta, duvidou do sucesso do seu empreendimento pois a montanha estava coberta de neve. No entanto, subiu até ao topo e olhou atentamente em seu redor. Só viu neve fofa e branquinha. Nisto, o vento de leste começou a soprar e a levantar a neve, deixando à vista umas plantinhas brancas. Era justamente aquilo que ele procurava. Com cuidado, afastou a neve e colheu as plantinhas.
Enquanto o neto procurava as ervas milagrosas, a velha ia tentando curar os que iam a sua casa à procura de cura, mas apesar de dar o seu melhor, era difícil curar as doenças sem a erva milagrosa.
Finalmente o neto chegou a casa e a velha conseguiu voltar a curar as pessoas.
Bia Rangel, 6ºC
As 200 moedas
– Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!
E o neto prometia.
E a velha lá ia.
Mas um dia, estava o neto a brincar, quando alguém bateu à porta. O rapaz, mesmo sabendo que não devia abrir a porta, lá foi espreitar, e, ao fazê-lo, deparou-se com uma enorme carruagem, e uns metros adiante, o conselheiro do rei que acabara de lhe bater à porta.
Sabendo que a avó era muito pobre e que dedicara sempre a sua vida a curar os outros, sem nunca receber nada em troca , decidiu abrir a porta.
– Bom dia – disse-lhe o conselheiro.
– Bom dia, senhor conselheiro – respondeu ele.
– Olha rapaz, vim aqui fazer-vos uma proposta. Como deves saber, a rainha adoeceu, e em todo o reino, a tua avó é a única capaz de curá-la.
– E que tenho eu haver com isso?- exclamou o rapaz.
– Se me deres um chá que cure a rainha, receberás 200 moedas.
Ao ouvir isso, o rapaz foi a correr buscá-lo.
Quando a avó chegou ficou felicíssima com o dinheiro que o neto conseguira ganhar.
No dia seguinte, a velha partiu de novo, e umas horas depois, alguém bateu à porta. O rapaz, sem medo, abriu-a. Era um mendigo que lhe disse que se ele lhe desse as 200 moedas lhe traria 400. O rapaz acreditou e entregou-lhe as moedas.
Passaram-se horas e o mendigo não voltava, ao fim do dia o rapaz apercebeu-se que tinha sido enganado e que ao querer tudo tinha ficado sem nada.
Nesse dia aprendeu uma grande lição: vale mais um pássaro na mão do que dois a voarem.
Marta Santos Silva, 6ºA
A doença incurável
Mas um dia, depois da velha sair para ir buscar as ervas, apareceu na casa da velha um pobre mendigo que perguntou ao neto da velha:
– É mesmo verdade que os chás da tua avó curam todas as doenças?
– Sim, é verdade, mas não o posso deixar entrar, a minha avó fez-me prometer que não deixava entrar ninguém.
– Eu não quero entrar, só quero um dos famosos chás que curam para o meu pai.
Logo depois do mendigo dizer isto, tirou o disfarce de pobre, revelando ser um belíssimo príncipe de um reino distante. O neto, espantado por ver que era um príncipe, perguntou:
– O seu pai, o rei, está doente?
– Sim, com uma doença incurável.
– Então eu vou ajudá-lo a curá-lo, o único problema é que não tenho mais ervas para fazer chá.
– Sendo assim, vamos à procura da tua avó e trazes as ervas.
Então, os dois rapazes partiram. Já estavam a meio do caminho quando apareceu uma alcateia. O príncipe, pegando num pau, e, fazendo movimentos de esgrima, venceu os lobos. Os dois rapazes encontraram a avó, apanharam as ervas e curaram o rei e pai do príncipe.
David Carvalho, 6ºC