Tatiana Mota e Inês Abreu, alunas do 11º ano, da turma D do curso de Artes Visuais, foram à descoberta da Bienal de Artes de Gaia e decidiram partilhar connosco este vídeo.
Vídeo da Bienal de Artes de Gaia
Todos os artigos de mariaribeiro
PPES 17/18
“É coisa preciosa, a saúde, e a única, na verdade, que merece que na sua procura empreguemos não apenas o tempo, o suor, a pena, os bens, mas até a própria vida; tanto mais que sem ela a vida acaba por tornar-se penosa e injusta” – Michel de Montaigne.
Este projeto assumiu como principal bandeira escrutinar e responder às necessidades da comunidade educativa nesta área.
Desde o desenvolvimento do Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar (PRESSE), da implementação da Saúde Oral, até ao conhecimento mais atento dos alunos com necessidades de acompanhamento especial na área da saúde, tem-se procurado dar formação a professores, alunos e assistentes operacionais sobre temas tão díspares como a diabetes, choques anafiláticos, epilepsia, asma, escabiose, pediculose, tabagismo, álcool ou drogas.
Outra vertente essencial é a organização de campanhas de solidariedade para apoiar as famílias mais carenciadas do Agrupamento. Periodicamente distribuímos bens alimentares, intentando também suprir outras necessidades relacionadas com a saúde dos alunos no plano das consultas médicas e compra de óculos e medicamentos.
Este ano dedicar-nos-emos a promover o projeto “Os Padrinhos”, implementaremos o Europacolon.
Hora do conto
A biblioteca escolar promoveu uma sessão da hora de conto com a colaboração do professor Luís Baião e os seus alunos da Educação Especial, intitulada “A cigarra e a Formiga”, destinada a todas turmas de 5º ano. A fábula de La Fontaine foi musicada e apresentada aos alunos com originalidade, promovendo a interação com o público e mostrando-se uma atividade do agrado de todos e também promotora da inclusão.
5º ano, esse grande desafio
O final das férias significa a entrada na escola e este é, por vezes, um período de tensão para pais e filhos, especialmente, quando a criança entra no 5º ano.
Como se sabe, a nossa escola pelo segundo ano consecutivo, tem a iniciativa de minimizar as dificuldades de integração dos novos alunos através do projeto “Os Padrinhos”. Projeto que tem sido enriquecedor para ambos as partes, na partilha de saberes e experiências. No meu caso particular e sendo este o meu segundo ano neste programa posso dizer que os pais revelam muitas vezes um maior desconforto e ansiedade quando se aproxima o 5º ano escolar dos filhos. Desconforto que é atenuado ao falar connosco, demonstrando a nossa disponibilidade, que os deixa mais felizes na espinhosa atitude de deixarem os filhos num espaço completamente novo.
Mas como será para eles, esta incrível mudança?
Fui saber junto dos “meus afilhados,” como foi para eles esta transição, os medos, desejos e as dificuldades que sentiram.
GONÇALO – Agora que já estão na escola há três semanas, qual é a vossa opinião acerca dela?
MARIA – É muito grande e tem muita gente, antes pensava que não tinha biblioteca!
NICOLE – Pensava que os intervalos eram maiores!
MATILDE – É muito divertida.
GONÇALO – Em relação à vossa antiga escola, vocês tem agora mais disciplinas com uma grande quantidade de livros, é difícil?
MARIA – Agora a mochila está mais pesada, temos mais professores e mais disciplinas. Nesta escola todos os dias temos que fazer a mochila!
NICOLE – Antes podíamos deixar os livros na escola e agora não.
Matilde – Temos mais disciplinas, e as atividades extracurriculares tornaram-se disciplinas, já não temos Estudo do Meio.
GONÇALO – E trabalhos de casa são muitos?
MARIA – Os trabalhos de casa têm sido muitos, porque temos mais disciplinas.
NICOLE -Na escola primária, a professora Manuela não marcava tantos trabalhos de casa e agora os professores desta escola marcam mais.
MATILDE – Antes não era assim. Os trabalhos de casa, agora, nesta escola ocupam-me muito tempo.
GONÇALO – Uma das coisas que reparei em vocês foi que me disseram que a escola era muito grande e era difícil decorar todos os sítios, ainda a acham grande? Já se perderam?
MARIA – No primeiro dia de aulas em que tive música perdi-me e fui parar ao andar de baixo (gargalhadas). Acho que ela ainda é muito grande, ainda há sítios que não conheço.
NICOLE E MATILDE – Nós nunca nos perdemos. Seguimos sempre os nossos amigos assim nunca nos perdemos. Achamos que é enorme tem muitas coisas que ainda não conhecemos.
GONÇALO – Os intervalos são o tempo que mais gostamos, como são os vossos nesta escola?
MARIA – São mais curtos em relação à outra escola. Mas temos mais intervalos. O meu intervalo favorito é o de 20 minutos.
NICOLE – São mais pequenos do que na outra escola!
MATILDE – Antes tínhamos 1 hora ou 30 minutos e agora temos pouco tempo como os intervalos de 5 minutos.
GONÇALO – Aqui na escola os alunos mais velhos são bons para vocês?
MARIA – Só os mais velhos da minha turma é que se metem comigo. E às vezes, na cantina eles passam-nos à frente. Mas os mais velhos, assim como tu, são muito simpáticos comigo.
NICOLE – Sim, são bons para mim.
MATILDE – Só na fila da cantina alguns meninos do 7º ano passam-nos à frente.
GONÇALO– Gostavam de fazer alguma coisa especial na escola?
MARIA – Gostava de gravar uma música com a banda sem nome que veio atuar à escola, e gostava de ter uma das minhas pinturas expostas na parede da escola.
NICOLE – Gostava de ter intervalos maiores!
MATILDE – Gostava que as aulas durassem menos tempo …
ENTREVISTA DIRIGIDA POR: Gonçalo Riscado 12ºC
ENTREVISTADOS: Maria Amaro, Matilde Sousa, Nicole Sousa do 5ºE.