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“Estudar sem stress: dicas para um estudo de alta performance”

 

                Na passada sexta-feira, dia 15 de novembro, os alunos das turmas do 12º ano (A, B, C e D) participaram na Ação de Sensibilização “Estudar sem stress: dicas para um estudo de alta performance”, dinamizada pelas docentes Margarida Duarte e Sara Ribeiro.

          Orientados pelo Professor Manuel Paquete do Instituto Piaget, os alunos foram divididos em duas sessões, cada uma com a duração aproximada de 60 minutos, e puderam refletir sobre o impacto positivo da disciplina, do foco e de rotinas/hábitos na vida de cada um, bem como sobre diferentes estilos de aprendizagem/estudo, apropriando-se de “dicas para um estudo de alta performance”.

             Na palestra, foram abordados diversos temas, nomeadamente “o que se deve” e “o que não se deve fazer” de forma a maximizar o sucesso no estudo. De acordo com a pesquisa feita por Gloria Mark, da Universidade da Califórnia, nas últimas duas décadas, os níveis de atenção das pessoas diminuíram, especialmente os da geração mais jovem. Por este motivo, as longas horas de um estudo ininterrupto  passivo são menos produtivas do que um estudo mais concentrado num menor espaço de tempo, intercalado com pausas breves, sendo por isso de grande importância dotar os jovens das melhores técnicas para o fazer.

           

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Esta ação de sensibilização tocou também noutro ponto de grande relevância: como lidar com o stresse e com a ansiedade em momentos de estudo/testes. Numa sociedade em que os jovens apresentam níveis cada vez mais altos de transtornos mentais como a ansiedade, ensinar nas escolas métodos que os ajudem a superar esta dificuldade (que muitas vezes tem consequências negativas no próprio desempenho escolar) poderá revelar-se bastante vantajoso para o futuro.

              É ainda importante salientar que, assim como foi referido pelo Professor Manuel Paquete, “aquilo que funciona para uns, pode não funcionar para outros”, ou seja, a abordagem ao estudo deve ser individualizada e não generalizada, pois cada um tem aptidões e estilos de aprendizagem diferentes.    

 

 

                                                                              Ana Francisca Novais    12ºB    Nº1 

 

Violação dos Direitos Humanos

Estes textos foram redigidos em sala de aula, no âmbito da produção escrita do teste de português (grupo II).

«Está na hora de todos nos lembrarmos dos valores da nossa humanidade comum, valores fundamentais para todas as religiões e que constituem a base da Carta das Nações Unidas: paz, justiça, respeito, direitos humanos, tolerância e solidariedade.»

                                                    António Guterres, Newsweek, 09/01/2017.

                     Os direitos humanos são fundamentais para a promoção de uma sociedade livre e pacífica. Entre eles temos, por exemplo, o direito à vida, à educação, à liberdade de expressão, etc. No entanto, por vezes, estes direitos são violados.

                O direito à religião também faz parte da lista dos direitos humanos, no entanto, dentro de cada religião, há certos direitos que não são permitidos. O Islamismo, por exemplo, vê as mulheres como seres inferiores. Não podem estudar, têm de viver à sombra de um homem, seja o pai ou o marido, e não podem sair à rua sozinhas, etc. Outro exemplo é o Cristianismo, que não permite o aborto nem o casamento homossexual. Apesar de os cristãos promoverem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, dentro dos seus costumes e das suas tradições, acabam por violar alguns aspetos que violam esses mesmos direitos.

              Agrada-me saber que no mundo há pessoas que, corajosamente, lutam pelos direitos humanos, independentemente da sua religião. Por exemplo, uma jovem chamada Malala Yousafzai, muçulmana, é ativista e defensora dos direitos das mulheres do seu país, nomeadamente do direito à educação, apesar do atentado que sofreu e no qual ia perdendo a vida.

                Nos dias de hoje, todos ouvimos falar de guerra. Muitos indivíduos estão a ser arrastados para os conflitos bélicos que tendem a alastrar e que têm inúmeras consequências para a sua vida e sobrevivência: gente que perde a casa, a família, a liberdade. Vidas perdidas, pessoas inocentes que assistem impotentes à alienação de todos os seus direitos!

                 Concluindo, o respeito pelos direitos humanos tem como objetivo criar um mundo justo e pacífico, no entanto ainda há um longo caminho a percorrer!

 

11ºB| Maria Monteiro

 

            Concordo com a ideia exposta por António Guterres quando afirma que é fundamental sermos mais unidos, independentemente das nossas diferenças.

                É, de facto, fulcral que respeitemos todos os valores enunciados no excerto apresentado, começando pelo respeito e tolerância por todos os indivíduos, sejam eles de que religião forem. Sem este respeito mútuo, poderemos alguma vez alcançar a paz que provavelmente tantos de nós desejam? Por exemplo, se não respeitarmos alguém apenas por ser de uma etnia ou religião diferente, é pouco provável que alguma vez se faça justiça.

                 Outro tópico enunciado é a solidariedade que, mais uma vez é um valor crucial para a nossa humanidade. Se não formos solidários, nunca existirá igualdade, tanto no presente como no futuro. Se continuarem a existir diferenças, sejam elas a nível financeiro ou económico, nunca haverá igualdade entre cidadãos.

                 Todas as desigualdades que ao longo da história se têm feito sentir não cumprem o que deveriam ser os direitos humanos. Existem, ainda hoje, em tantos lugares no mundo, crianças que não têm o que comer, enquanto há pessoas que apesar de serem ricas, desejam sempre mais, em vez de ajudarem os mais desfavorecidos.

               Concluindo, a humanidade só poderá evoluir, se conseguirmos aceitar as diferenças entre os indivíduos, se formos tolerantes e solidários.

 

                                                                                              11º A |Sofia Ferreira de Moura

O desaparecimento do sol

Imagina que, certo dia, o Sol desapareceu por motivos muito diferentes.
Escreve um texto narrativo em que vivas uma aventura em busca do Sol.

 À procura do sol 
 
      Na semana passada,  eu e o Yi estávamos na praia e, de repente, o sol desapareceu. Os cães de fogo tinham-no roubado.
     Então,  decidimos ir procurar o sol. Chegámos a casa, ligámos a televisão e estava  a passar nas notícias que cães de fogo tinham roubado o sol . Fomos à beira do Oceano Atlântico, apanhámos um barco e fomos à procura dos cães de fogo . 
   Chegámos perto de uma ilha com uma montanha muito pequena,  mas muito pequena e estavam lá os maus, ferozes,  comilões cães a comer o sol . Estavam imensos seguranças muito altos e fortes a protegê – la . Por sorte, conseguimos escapar deles e tirámos o sol dos cães.  Entrámos num foguetão, subimos às nuvens e deixámos o sol no seu sítio. 
       Depois o dia ficou iluminado,  belo e quente!
 
 
Gustavo Botelho, 5ºE
 
 
   Ontem, dia 19 de janeiro,eu e o Yi fomos à praia e reparamos que o sol tinha desaparecido. Eu e o Yi procuramos muito e descobrimos que foi um cão espacial que comeu o sol, pois não gostava dele.
    Eu e o meu amigo fomos a um cientista perguntar como era possível  existir cães espaciais. O cientista disse que era normal existirem, só não era normal eles comerem o sol. O cientista disse:
      – Vamos pesquisar sobre isso.
      – Ok,quero muito descobrir.-  respondi eu.
   Nós começamos a pesquisar através de computadores e telemóveis. Até que descobrimos que um cão espacial odeia apanhar sol, por isso come-o.
    Entretanto, apareceu uma fada madrinha que enfeitiçou os cães espaciais para eles devolverem o sol e deixarem de o comer. Finalmente, apareceu o dia solarengo e todos festejaram.
 
Daniela Fernandes, 5ºE

O conto

 

   Numa pobre choupana, vivia um lenhador muito pobre, que não tinha dinheiro para comprar sequer bens essenciais.

  Um dia, quando estava a cortar madeira, caiu-lhe um livro mágico na cabeça e ele desmaiou.

  Quando acordou, deparou-se com uma fada muito linda à sua frente que lhe perguntou se tinha algum desejo. O lenhador respondeu afirmativamente, abanando a cabeça. Ele desejava ter um cavalo branco que falasse para lhe fazer companhia e ajudar a carregar a lenha. E assim foi.  Muitos meses depois, a fada veio ver como o lenhador se dava com o seu novo melhor amigo cavalo. Eles estavam muito felizes com a companhia um do outro, eram inseparáveis, onde o lenhador ia o cavalo branco lá estava.

   A fada estava tão feliz que decidiu perguntar-lhe se tinha outro desejo. O lenhador, mais uma vez, disse que sim, queria um curral par o seu cavalo. Assim, ele não ficava ao frio ou à chuva. Mas, devido ao livro mágico ter caído ao chão, e também por ser muito antigo, os poderes da fada não eram mais os mesmos e a magia falhou. O lenhador era muito gentil e compreendeu que a fada não podia realizar o seu desejo, por isso não via problema nisso.

   Muitos anos se passaram e o génio mau reparou que o lenhador estava muito feliz com o seu cavalo. Perguntou-lhe se ele preferia dar-lhe a sua casa ou o seu cavalo branco e o lenhador, confiante, disse que preferia dar-lhe a sua casa, porque a amizade que tinha com o cavalo branco era muito importante para ele.

   Ele e o cavalo branco ficaram sem casa, mas restou-lhes a grande amizade que os unia.

Franciszka Zymanczyk Gonçalves – Nº: 4

Luana Magalhães da Fonseca – Nº: 10 ,7ºI

A Biografia

A Sra.Dona Porta

   A Porta, chamada Porta Maria, nasceu na Alemanha, dia 25 de abril de 1015. Hoje em dia, vive na Venezuela  com 1009 anos. Os seus pais chamavam-se Sra. Portaria e Sr. Portão.

  Ainda adolescente, ficou muito famosa graças a uma rede social chamada instaporta. Ganhou muitos prémios como, entre outros, o Prémio Nobel da Porta (lutou pelos direitos de todas as portas), o Prémio da melhor Porta do Ano (ajudou todos em seu redor, portas, janelas, …, sempre que precisaram).

  O seu maior sonho era ser professora, porém não era viável pois era somente uma porta, então, na escola onde trabalhava, passou a ajudar uma professora na educação dos seus alunos. Sempre que os alunos abriam ou fechavam a porta, ela agradecia com um enorme sorriso e eles retribuíam.

  Mas a sua vida como porta nem sempre foi fácil. No ano de 2000, um rapaz chamado Vasco zangou-se com a professora porque estava a brincar na sala e foi chamado à atenção. Então, a professora expulsou-o da sala de aula e Vasco, com muita raiva, deu um ponta-pé na porta e esta ficou gravemente ferida. Recuperou, embora lentamente.

  Depois deste acontecimento, nunca mais voltou a ser o que era e reformou-se, em 2002. Dedicou-se, desde então, à escrita e tem escrito muitos livros que são reconhecidos mundialmente (falam de respeito, empatia, … valores essenciais para qualquer um e em qualquer lugar) e que enriquecem as bibliotecas até hoje.

Trabalho realizado por:

Vitória Santos- N°23     

Martim Santos- N°25, 7°D

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