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Knolling Literário – O Príncipe Nabo, de Ilse Losa

Algumas turmas do 5.º ano analisaram a obra “O Príncipe Nabo”, de Ilse Losa, através da atividade “Knolling Literário”.

A técnica “Knolling” é utilizada no mundo fotográfico e foi adaptada à realidade educativa, como estratégia para incentivar o gosto pela leitura. Os alunos foram desafiados a escolher um objeto relacionado com o livro e a justificarem a sua relação com o mesmo. Os objetos foram organizados e fotografados para, posteriormente, cada grupo de trabalho fazer uma apresentação oral aos colegas da turma. Este registo fotográfico pode ser encontrado na Biblioteca Escolar.  

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Sessão de sensibilização sobre o desperdício alimentar

   Nos dias 26 e 27 de março, a maioria dos alunos do 2º ciclo assistiu a uma sessão de sensibilização sobre o desperdício alimentar. Promovida pela Biblioteca escolar em articulação com o projeto “ Tolerância Zero ao Desperdício Alimentar”, a professora Carla Moreira partilhou com os alunos aspetos essenciais desta realidade que urge combater.

   Esta atividade permitiu que os alunos, diariamente, aprendam a tomar as atitudes certas, interiorizem valores de respeito e criem bons hábitos alimentares. Ao longo da sessão os alunos revelaram interesse e curiosidade ao colocarem questões pertinentes, ao responderem a perguntas e ao participarem, em grupo, num kahoot.

 

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Esta ação foi mais um contributo, para que os nossos alunos percebam bem, a importância que cada um de nós tem, na preservação e na sustentabilidade do PLANETA TERRA.

À Descoberta do Cinema de Animação

    No mês de novembro, o nosso agrupamento recebeu, entusiasticamente, o CINANIMA 2023. Foram várias os alunos participantes, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, que aderiram, visionando várias curtas-metragens com distintas temáticas. Após o visionamento e diálogo sobre os diversos registos, entre outros trabalhos realizados, alguns alunos teceram breves apreciações:

 

O Teatro da Passagem

Realização: Antonin Niclass

Suíça / 00:01:20/ 2023

Objetos animados, Computador 3D, Outros

    No início desta animação, podemos observar duas crianças curiosas a olharem para o interior de um teatro. Entretanto, uma multidão começa a chegar; pessoas de diferentes etnias, idades e profissões sugerindo a diversidade e a interculturalidade. Esta curta-metragem é criativa e pedagógica, dado que mostra a união das pessoas para assistir a uma peça de teatro dirigida a todos os públicos.

Jéssica Soares – 10.ºC

    Esta curta-metragem apresenta o interesse das pessoas pelo teatro, acessível a todos. São destacadas várias pessoas com diferentes profissões, estilos musicais, e de distintas épocas históricas. A diversidade de cores quentes no cenário e a caraterização das personagens transmitem alegria e vivacidade.  O realizador quis certamente realçar como o teatro pode acolher toda a gente e se tornar num lar no qual a família se reúne alegremente.

Maria Helena Marques – 10.ºC

 

Calma Stacy, Calma

Realização: Tamara Taskova

Eslovénia / 00:01:28 / 2023

Computador 2D

Nesta animação, a protagonista tenta resolver os seus problemas de ansiedade com a medicina convencional, recorrendo aos medicamentos.  Assistimos à ansiedade da jovem que tenta melhorar o seu estado emocional, mas fá-lo com muita angústia, proferindo diversas vezes a frase “Calma Stacy, calma”. Está situação acaba por ficar cada vez pior e a jovem rende-se à ansiedade. Esta apelativa curta-metragem alerta-nos para a importância da saúde mental.

Leonardo Ferreira – 10.ºC

 

Canção de Embalar da Água

Realização: Piotr Kaźmierczak

Polónia / 00:03:39 / 2023

Stop motion /Areia

   Esta animação, do realizador polaco, Piotr Kaźmierczak, em stop motion, transmitiu-me o poder do amor materno e os diversos sentimentos associados. As cores neutras e o aparecimento de manchas negras, que se transformam em peixes nadando sem rumo, fazem-nos mergulhar num mundo mágico, numa dimensão onírica. A música “Water Lullaby” do álbum “Waterduction” da banda de música folclórica polaca “Warsaw Village Band” é calma, apaziguadora e conduz-nos para as águas mágicas da animação.

Maria Helena Marques e Luana Oliveira – 10.ºC

Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Canelas

No dia 10 de novembro a turma do 8º(Operador de informática) foi à junta de freguesia de Canelas realizar uma entrevista ao Presidente para saber sobre as suas funções e da Junta na comunidade. A turma colocou algumas questões ao Sr. Presidente, Arménio Costa, de âmbito profissional e pessoal às quais foi respondendo simpaticamente. Revelou-nos que desde sempre se interessou pela vida política e por esta razão candidatou-se à presidência da Junta tronando-se presidente no ano de 2013. Está no seu terceiro e último mandato que terminará em outubro de 2025. Revelou que tem alguma dificuldade de conciliar a vida pessoal com a profissional, a sua agenda está sempre planeada de domingo a domingo.  

Como Presidente sente que cumpriu os objetivos a que se propôs, ou seja, deixar a Junta melhor do que recebeu e acredita que o próximo presidente fará melhor do que ele.

A turma apresentou alguns problemas em Canelas, como por exemplo, o facto de as paragens não terem os horários dos transportes. Em resposta ao problema apresentado pela turma, deu-nos uma notícia em primeira mão. A partir de dezembro, Canelas terá uma nova empresa de transportes, a “UNIR” e através de uma aplicação os utentes terão informação em tempo real da localização e do tempo de espera.

Esta atividade foi desenvolvida no âmbito da disciplina Cidadania e Mundo Atual, inserida na temática do módulo B1 “A nossa democracia”, permitindo de forma diferente aprender mais sobre as competências do poder local.

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É fundamental ter OPINIÃO!

 

Negligência da humanidade

Sofia Barbosa | 10.ºA

     Durante séculos, o Homem distinguiu-se dos restantes seres vivos, não só pela sua capacidade intelectual e de comunicação, mas também, acima de tudo, pela sua capacidade de sentir empatia e dor pelo sofrimento do outro. O que realmente distinguia o ser humano dos demais era a sua Humanidade.

     Ultimamente, o nosso planeta tem sido governado pela ganância, pelo orgulho, pelo ódio, pela vingança, pelo materialismo. No outro lado do espetro, consequência deste egocentrismo, existem epidemias de fome, sede, dor, sofrimento, perda, medo: o peso de todo esse egoísmo e narcisismo faz-se sentir. E o que fazem as populações? Quem nada faz para parar o mal é cúmplice, culpado.

     A germinação do amor, da compaixão e do altruísmo foi abolida há muito. Talvez porque o cultivo da tragédia é mais fácil, mais rápido. Não precisa de tempo ou cuidado nem é frágil. A tragédia é de rápida propagação. O Homem deixou de sentir pena dos mortos, dos doentes, dos pobres, dos animais, dos sem-abrigo. Não vê nada mais para além do seu próprio umbigo. Vê inutilidade nos mais frágeis, quando tudo o que estes precisam é de oportunidade.

     «Os pássaros existem para nos ensinar coisas sobre o céu»: li esta frase há pouco num livro. Penso que se encaixa no tema. Depois de ver um pássaro ser alvejado, o protagonista sublinha que até os seres mais pequenos têm um papel no nosso planeta. Todos merecem viver. Começam a ser raras as pessoas que partilham desta verdade. É provavelmente devido a esse facto, devido à ausência de pessoas verdadeiramente boas, que o mundo se está a negligenciar de toda a sua humanidade.

O maior bicho-papão de sempre: o Homem

Sofia Barbosa | 10.ºA

     A lenda do bicho-papão é muito temida pelas crianças. Este monstro assume a forma daquilo que elas mais receiam e toma esconderijo nas sombras dos seus quartos. O meu bicho-papão, por outro lado, não teme a luz. Na verdade, o meu bicho-papão segue-me para todo o lado. O meu bicho-papão é o Homem.

     Que bicho cruel e selvagem é aquele que inflige tanta dor na sua própria espécie! Quanto ódio e maldade são necessários para se conseguir obter prazer no sofrimento dos seus iguais! Que monstro bárbaro e desumano mata e aniquila e tortura os mais frágeis dos seus pares, procurando apenas reforçar o seu poder! Um monstro egoísta, vaidoso e impiedoso que busca sempre mais e mais e mais. Mais poder, mais fama, mais respeito, mais dinheiro, mais bens, mais força, mais controlo. Controlo, controlo, controlo. Um bicho que só aceita a sua opinião e mais nenhuma. Afinal de contas, a sua opinião é a melhor, porque a sua espécie é a melhor – não há melhor do que ele próprio!

     O meu bicho-papão é o Homem. O Homem é uma espécie terrível que se alimenta do rancor e da vingança. O Homem não conhece limites e fará o impossível para alcançar aquilo que quer. O Homem, destrutivo e exterminador, toma tudo como seu. Limita-se a tirar e a tirar e a tirar. Nunca dá, nunca devolve, nunca retribui. O meu bicho-papão não conhece o altruísmo e o amor. O meu bicho-papão pratica apenas aquilo que o fará permanecer no topo da cadeia alimentar. A bondade não consta dessa lista. A bondade requer pôr os outros em primeiro lugar, e o meu bicho-papão não o sabe fazer. O meu bicho-papão é o cúmulo do narcisismo.

     No entanto, o meu bicho-papão não é tão forte como aparenta. Não é que ele não tema a luz, tem apenas medo do escuro. O poder dos restantes bichos deixam-no apavorado, então o Homem retrata-se como intocável, esperando que esta imagem afaste todos outros. O que o Homem não sabe é que ele será a sua própria desgraça. E, daqui a nada, não serei a única a ter o Homem como bicho-papão.