Enredados nas redes sociais

Navegamos numa «terra de ninguém» onde vale tudo, do elogio à ofensa, do enaltecimento à calúnia? Ou a Internet é um espaço privilegiado e único, onde podemos expressar livremente a nossa opinião?

A reflexão séria! A opinião responsável!

Por alunos do 11 Ano

(Textos realizados em contexto de oficina de escrita)

 

Beatriz Duro | 11 C

Verdadezinhas

Em tudo há um lado bom e um lado mau, mas, neste caso, até que ponto o bom superará o mau? As redes sociais e o seu impacto na sociedade são possivelmente dos assuntos atuais mais discutidos, e ao qual a «arte de bisbilhotar» está sempre associada.

O impacto das redes sociais é, assim como a sua vasta extensão, do conhecimento geral – até que ponto isso afetará a nossa privacidade? a nossa imagem? o nosso desenvolvimento? a nossa relação com os outros? A NOSSA VIDA?

Partilho da opinião de que as redes sociais, apesar de todos os «filtros» disponíveis para tirar fotos, eliminam muitos dos «filtros» humanos, morais e éticos, que nós deveríamos ter. O facto de nos podermos esconder atrás de um ecrã vai espoletar comportamentos de que teríamos vergonha caso se tratasse de uma situação cara a cara. Ofensas, haters e cyberbullying, a política do «vale tudo» tem tomado proporções incontroláveis. A liberdade de expressão, tal como todas as outras, tem limites (já dizia o filósofo que «A minha liberdade termina quando começa a do outro»).

E a verdade? De que forma é afetada nesta situação? As fake news são um exemplo da manipulação e distorção dos factos, problema este que rapidamente se alastra da esfera global para o quotidiano e para a vida de cada indivíduo. As várias versões dos acontecimentos espalham-se com mais rapidez, prevalecendo aquela em que mais pessoas acreditam e não a que corresponde necessariamente à verdade.

Finalizo lembrando a importância de permanecermos fiéis aos nossos valores, e de recordarmos que nem tudo é o que parece, especialmente nas redes sociais.

 

Davi Ribeiro | 11 A

O declínio da verdade!

Na vasta Internet, muitas vozes se erguem num ruído interminável e ensurdecedor. Infelizmente, essa liberdade revela-se, muitas vezes, um truque que nos deixa perdidos numa verdadeira «terra de ninguém», onde impera a despreocupação e a desordem.

Em primeiro lugar, é evidente que a Internet deveria ser um lugar de liberdade e de expressão, onde as pessoas poderiam comunicar e partilhar ideias. Porém, o facto de se esconderem atrás dos ecrãs alimenta ações descuidadas e até maldosas. A falta de consequências reais para aqueles que espalham mentiras e falam mal dos outros tornou as redes sociais um local propício a conversas tóxicas. E a liberdade é constantemente distorcida por uma cultura de inculpabilidade e de impunidade.

Além disso, a difusão das chamadas «verdades alternativas» enfraqueceu a própria ideia de uma verdade absoluta. Na Internet, cada pessoa pode criar a sua própria história, escolhendo e interpretando os factos de acordo com os seus pontos de vista e as suas intenções. Assim, a verdade, que deveria iluminar o caminho na escuridão da informação falsa, torna-se mais relativa e pessoal, perdendo o seu poder e capacidade de unir e esclarecer.

Em suma, a realidade da Internet atual é sombria. Estamos a afogar-nos num mar de informações falsas, manipulação e conflito, onde a verdade é frequentemente ofuscada pela conveniência e pela sede do protagonismo ou do poder. É necessária uma ação imediata para trazer a ordem e a responsabilidade a este espaço online, antes que seja demasiado tarde para salvar os verdadeiros valores, como a honestidade, o amor e a empatia, que tanta falta nos fazem!

 

Érica Santos | 11 A

O aparecimento das redes sociais provocou um grande impacto na sociedade. Porém, o meio para onde a maioria das pessoas se direciona resulta num espaço inseguro e muito dependente da impulsividade do indivíduo que o usa. Navegamos «numa terra de ninguém» onde fazem falta os brios, uma terra onde se planta o mal, propositadamente ou não.

A Internet deve ser encarada como um espaço onde nos podemos expressar livremente? A nossa opinião deve ser exposta e é válida, se não for ofensiva, porque o que escrevemos publicamente tem impacto sobre a vida dos outros. Para tal não acontecer, não devemos apelar ao ódio uma vez que é nosso dever, como seres humanos, preservar a humanidade e combater a maldade. Este espaço virtual deixa de ser privilegiado e seguro a partir do momento em que o bem-estar da vítima é retirado momentaneamente.

Nas redes sociais, encontraremos definitivamente verdades e farsas, e cabe-nos a nós determinar umas e outras. Julgo que, não existe uma verdade absoluta, mas sim uma verdade relativa e liberal estabelecida com intervalos temporais e com dados verídicos. A ciência, por exemplo, tem vindo a descobrir verdades que completam ou substituem outras um dia já descobertas. Apesar de a verdade poder ter diferentes versões e assumir diferentes formas em diferentes momentos, a veracidade do mundo e das coisas provém da sabedoria, do conhecimento e da coerência em interpretar o que nos rodeia.

Em suma, preservar e comunicar a verdade impede e isola a ignorância. Preservar e espalhar a verdade evita catástrofes, e o exemplo deve começar por nós!

 

Lara Bastos | 11 D

«Meias verdades fazem meia maratona»

Atualmente, navegamos num mundo digital onde já não se distingue a verdade da mentira, o certo do errado.

Na minha opinião, e apesar de a Internet ter múltiplos benefícios, estamos a entrar num caminho perigoso: repleto de ódio, mentira e, acima de tudo, descontrolo.

Em primeiro lugar, vemo-nos obrigados a questionar tudo o que «vemos, ouvimos e lemos» (na Internet) – nas palavras de Sophia de Mello Breyner –, e que, consequentemente, «não podemos ignorar». Desta forma, damos por nós constantemente a filtrar a informação, desconfiamos da credibilidade de todo o mundo digital. Temos provas claras desta descrença no nosso quotidiano, na rubrica «Polígrafo» do noticiário da SIC, por exemplo. O objetivo desta rubrica é, precisamente, averiguar a veracidade daquilo que encontramos na Internet

Em segundo lugar, precisamos de tomar consciência de que o mundo digital se está a tornar numa espécie de «Jogos da Fome»: vale tudo – do ódio à mentira, do crime à difamação. Tudo isto por puro egoísmo, para o qual a Internet veio dar ainda mais abertura. Deparamo-nos constantemente com situações de pessoas próximas que se expõem ou são expostas na Internet. Sim, que se expõem a elas próprias, porque, como disse, vale tudo.

Em conclusão, no mundo digital, já dizia o artista Plutónio, «meias verdades fazem meia maratona» e é urgente pôr fim a esse descontrolo.

 

Sandra Oliveira | 11 C

A verdade é sempre única

  As redes sociais surgiram na vida das pessoas com efeitos positivos e negativos. Através delas, podemos expressar-nos incomensuravelmente e comunicar com o outro. Contudo, essa extrema liberdade de expressão pode ter impacto significativo na vida de pessoas, por gerar desinformação e calúnia.

No meu entendimento, as redes sociais são essenciais, em muitos aspetos. Esse espaço permite-nos ser autónomos. Todavia, tal liberdade pode causar efeitos negativos na vida de alguém. Por exemplo, muitos famosos são, nas redes sociais, constantemente atacados e difamados com base em boatos. Na Internet, alguém pode passar de enaltecido a odiado rapidamente. Por isso, é necessário ter cuidado com o que se diz, porque, com ou sem intenção, pode arruinar-se a vida de alguém, baseando-se em mentiras.

Não obstante, é igualmente relevante referir que as redes sociais podem desencadear problemas severos na vida das pessoas, maioritariamente nos jovens. A título de exemplo, muitos jovens desenvolvem depressão, ansiedade e um sentimento de culpa por se compararem com os influencers. O desejo de alcançar o corpo ideal, a popularidade e a vida perfeita atualmente está incontrolável. Essencialmente, este desejo de alcançar a perfeição e os ataques maldosos nas redes sociais podem levar ao suicídio. Por isso, é necessário cultivar a responsabilidade.

Concluindo, é essencial utilizar a liberdade de expressão de forma cautelosa, de modo a não prejudicar a vida de alguém, já que, afinal, só existe uma verdade, embora ela seja tantas vezes questionada e até distorcida. Com isto, é relevante acrescentar que a beleza do mundo está nas diferenças presentes em cada um de nós. Alcançar a perfeição não é nem deve ser o nosso principal objetivo, mas sim ser feliz, respeitando o outro, dentro e fora das redes sociais.

 

Soraia Ferreira | 11 A

O problema da Internet: o Homem

Com a evolução das tecnologias, a Internet gerou a discussão sobre o que se pode ou não dizer e sobre o que é o certo e o errado. Mas será que esse certo e errado são respeitados? Ou são apenas palavras convenientes, que nos fazem parecer politicamente corretos, mas, na verdade, «entram por um ouvido e saem pelo outro»?

Na minha opinião, a Internet é um privilégio que nos dá a possibilidade de nos mantermos informados sobre o planeta, de comunicar a nível mundial, de espalhar mensagens positivas e de praticar o bem. Todo o mal que está associado à Internet tem origem antrópica. Analisemos um exemplo bastante conhecido: o cyberbullying. O fenómeno vai de comentários maldosos até ao roubo de identidade. Um indivíduo, na sua forma mais maldosa de aborrecimento e baixa autoestima, é capaz de fazer alguém querer acabar com a própria vida, utilizando a Internet. Aqui, o problema é, em si, a Internet ou o facto de uma parte da população a utilizar para fazer o mal? Devemos culpar o meio por onde foram feitas ou a origem das ações?

É igualmente importante referir a situação dos influencers e da publicidade, ou, por outras palavras, da manipulação. Não importa qual seja o produto, o influencer mostra-o, publicita-o, e vende-o. Não vende só o produto, vende-se a si próprio. Mas nós, utilizadores, deixamo-nos manipular, com ingenuidade, pela ideia de que, com aquele produto, seremos tão bem-sucedidos como quem o vende, comprando-o. Aqui, a culpa é da Internet, por ser usada como meio publicitário, ou nossa, por nos deixarmos dominar e influenciar pela respetiva publicidade?

Concluindo, a Internet é uma ferramenta da qual podemos tirar proveito, se o soubermos fazer. Atribuir a culpa do mal que vem com ela, mas que tem origem antrópica, à própria Internet, mostra a arrogância e a irresponsabilidade que banha a humanidade. A população chegou ao ponto de culpabilizar algo imaterial para não assumir os seus próprios erros. Deste modo, não façamos da Internet a «má da fita»; antes, apressemo-nos a «cortar o mal pela raiz»!

 

Abril sempre!

No dia 25 de abril

Comemora-se a liberdade

Porque antes as pessoas eram perseguidas

Pela polícia política sem piedade.

 

As pessoas viviam tristes e amedrontadas

Porque não podiam dar a sua opinião

Mas num determinado dia

Cansaram-se e fizeram uma revolução.

 

Os soldados a lutar

Tristes, não podiam as famílias visitar

Tinham a obrigação de combater

E muitos acabaram por sofrer.

 

Salazar guardava um grande tesouro

Quando ele se abriu

Saiu a liberdade

Que trouxe a felicidade.

 

O povo saiu à rua

A ditadura foi finalizada

 

Colocaram cravos vermelhos nas armas

E a liberdade foi conquistada.

Poema coletivo turma 5ºC

Ilustração de Yasmin Serrano

A propósito do 25 de abril…

Foi lançado um desafio aos alunos do 5º E, do 5º F e 5ºD em fazer uma pequena entrevista a um familiar que tenha vivido o 25 de abril de 1974 e foi bem acolhido. Foram sugeridas as seguintes questões:

1 – Que idade tinha a 25 de abril de 1974?

2 – O que fazia nessa altura?

3 – Que lembranças tem desse dia?

 

A avó da Madalena Correia, Mª Alice Dias, tinha 17 anos e trabalhava numa fábrica de sapatos, em Lourosa. Nessa manhã, estavam todos a trabalhar quando souberam que estava a acontecer uma revolução! Foram todos para a rua, sem entender muito bem o que se passava. Só muitas horas depois é que vieram a saber que o regime tinha acabado. Como eram proibidos de falar e de conviver, tornava-se muito difícil entender a situação. Na sua rua vivia um informador da PIDE que denunciava qualquer conversa sobre as críticas ao regime político. Se fossem apanhados, seriam presos e torturados. Como tinha muito medo, não falava com ninguém, apenas ia trabalhar e voltava para casa.

 

O avô da Matilde Pinho, Dionísio Pinho, tinha 32 anos e estava numa obra a fazer serviços de pichelaria. Lembra-se que, inicialmente, ficaram assustados. Depois, perceberam que o país iria iniciar uma democracia e isso deixou-os mais alegres.

 

A avó da Carolina Ferreira, Rosa Coutinho, tinha 11 anos e estava em casa. Lembra-se de ouvir muitos aviões e helicópteros, as pessoas estavam aflitas, sem saber o que se passava. Até que se ouviu dizer que estava a acontecer uma revolução.

 

O avô da Carolina Ferreira, António Coutinho, tinha 10 anos e estava na escola. Teve que ir embora da escola, pois dizia-se que ia haver uma revolução!

 

A avó da Mª Leonor Gomes, Conceição Sousa, tinha 18 anos e trabalhava numa fábrica de confeções. Lembra-se de haver muitas movimentações, entre pessoas comuns e os soldados. As pessoas estavam atentas ao que a rádio dizia e sentiam medo do que pudesse acontecer.

 

A avó da Maria Teixeira, Leopoldina Loureto, tinha 15 anos e estava na escola. As escolas fecharam e teve de ir para casa. O seu pai colocou a bandeira nacional à janela.

 

O bisavô da Anna Rita, Joaquim Alves, tinha 30 anos e trabalhava num armazém de vinhos. Os chefes da empresa foram ter com os funcionários e mandaram-nos para casa, pois não se sabia o que podia acontecer.

 

O avô do Simão Caldas, Artur Sousa, tinha 13 anos. Frequentava a escola e ajudava o seu avô no talho. Quando soube da notícia da revolução, estava a ir para a escola e ficou muito feliz, pois iriam ficar livres do regime do Estado Novo. Nessa altura, as pessoas não tinham o direito de liberdade de expressão e lembra-se que perto de si, vivia um informador da PIDE.

 

O avô do Filipe Mesquita, Manuel Reis, tinha 10 anos e estava na escola. Lembra-se que ficou cheio de medo, porque se dizia que vinha aí uma guerra muito grande e muitos soldados para a combater.

 

O avô da Luana Sabença, David Sabença, tinha 17 anos e era motorista em Gaia. Quando saiu, viu muitos carros do exército e ficou espantado com a situação. Chegou a casa, ligou a televisão e percebeu que se falava de Liberdade. Aí, começou a entender o que se estava a passar.

 

O avô da Matilde Santos, tinha 22 anos e estava em Lisboa, na rua do Carmo. Marchava na tropa e aí ficou até ao 1º de maio.

 

O avô da Matilde Almeida, António Almeida, tinha 7 anos e andava na 1ª classe. Lembra-se que havia muitas pessoas nas ruas, com cravos nas mãos e os soldados com armas e cravos. Vivia no Porto e nesse dia não foi para a escola. O pai foi para a rua e a mãe ficou com ele em casa. Gritavam “ Liberdade” e “ O fim da ditadura”. No final cantaram o hino de Portugal.

A avó da Íris Sousa, Fernanda Silva, tinha 29 anos e era camiseira. O avô estava na guerra em Moçambique. Nesse dia, ela parou de trabalhar, saiu de casa e viu uma enorme multidão que atirava cravos.

 

A avó da Mariana Fonseca, Deolinda Costa, tinha 15 anos e trabalhava numa fábrica de fazer flores em tecido. Estava a trabalhar, quando começou a ouvir as colegas a falarem de uma manifestação em Lisboa. Falava-se de Liberdade e contra o fascismo! No fim do dia, ela estava muito feliz, porque já podia falar sem medos.

 

O avô da Lara Santos, Alberto Rocha, tinha 23 anos e era camionista. Lembra-se que parecia um dia igual aos outros, até que ouviu durante a madrugada a música de Zeca Afonso, “Grândola, Vila Morena” e percebeu que algo de muito diferente estava a acontecer!

 

A avó do Gonçalo Correia, Felicidade Santos, tinha 25 anos e era costureira. Lembra-se do medo que sentiu ao passar a ponte D. Luís, por haver muita polícia armada.

 

A avó do Gabriel Fonseca, Rosalina Pinto, tinha 22 anos e trabalhava numa empresa na Sª da Hora. Tem lembranças desse dia, mas não sabia o que estava a acontecer.

 

A avó do Leandro Carvalho, Prudência Carvalho, tinha 28 anos fazia os trabalhos domésticos e era costureira. O avô, Joaquim Carvalho, tinha 32 anos e trabalhava numa fábrica de moldes. Ambos perceberam, logo de manhã cedo, que foi um dia de grande felicidade e o primeiro dia de Liberdade.

A avó da Caroline Gonçalves, Olinda Pinto, tinha 14 anos e frequentava o liceu Almeida Garrett. Ela foi para a escola, mas não houve aulas. Lembra-se que nos meses seguintes foi tudo muito confuso.

 

A tia da Lara Martins, Lucinda Oliveira, tinha 11 anos e estava na escola. Lembra-se que a irmã trabalhava no Porto, numa fábrica e que nesse dia fechou mais cedo. Ouviu falar que os soldados saíram à rua juntamente com o povo reclamar a Liberdade, cujo símbolo se tornou o cravo vermelho.

 

A avó do Martim Pinto, Maria Soares, tinha 15 anos e era aprendiz de costureira, no Porto. Lembra-se que nesse dia, quando quis regressar a casa, ao chegar à ponte D. Luís, os militares não a deixaram passar e por isso teve que ficar em casa da senhora onde andava a aprender a costurar.

 

O avô da Leonor da Silva,  tinha 22 anos e estava na Bélgica como refugiado de Portugal. Lembra-se que nesse dia  estávamos numa ditadura e passámos a viver  na democracia.

 

O avô da Ariana Vasconcelos,  tinha 12 anos. Nessa altura ele trabalhava num café perto de casa a lavar chávenas. A lembrança que ele tem é que foi para casa porque o café fechou e ele ficou todo feliz.

 

O avô do Diego Caccia,  Antônio Valdir Caccia (65 anos) é brasileiro e sempre morou no Brasil. No dia 25 de Abril de 1974, ele tinha apenas 15 anos e trabalhava como empacotador num supermercado. Infelizmente, ele não se recorda de assistir ou ler qualquer notícia sobre a Revolução em Portugal. Com o passar dos anos, ele estudou e entendeu a importância desta data para os Portugueses.  Lamenta por não se recordar exatamente do fato daquele dia e ano.

Viver abril

Viver Abril

 

              No dia 25 de Abril a pátria acordou,
               às ruas de Lisboa a esperança chegou,
               a ditadura caiu e o povo libertou.

               Naquela madrugada, o dia raiou,
               com cravos vermelhos, a democracia afirmou, 
               no coração de Portugal a justiça triunfou.

 


               Soldados e civis, lado a lado marcharam,
               pela liberdade, os portugueses lutaram
               e a nossa história mudaram.

Maria Eduarda- 6º I

 

 

 

 

 

 

No dia 25 de Abril, Portugal despertou,
com cravos vermelhos, a ditadura terminou.
A Revolução dos Cravos triunfou.

Nesse dia…
fez-se ouvir a voz do povo
e a liberdade de novo.

Liberdade, igualdade, justiça a chegar,
os cravos vermelhos a desabrochar
e a alegria no ar.

Fernanda- 6º I

 

Com a revolução
conseguimos a união.
A ditadura tornou-se invisível

e Portugal ficou incrível.
Uma senhora colocou um cravo na espingarda,
essa ação foi replicada.
A liberdade chegou
e a desigualdade acabou.

A população a saltar,

vamos todos comemorar.
Marcello Caetano desapareceu
e o sorriso dos portugueses cresceu.

Lara- 6º I

 

 

 

 

 

 

 

Antes do 25 de Abril
vivíamos em ditadura.
O povo vivia oprimido,
a vida era uma amargura. 

Dia da liberdade,
cravos vermelhos,
a ditadura a acabar
e a esperança a chegar.

Mas o que é a ditadura?
(perguntam com curiosidade)
É não poder pensar diferente.
É não haver liberdade!

Marie- 6ºI

Ilustração: Rayane e Santiago- 6ºI

 

 

 

 

 

Com uma canção começou     
Portugal todo cantou.
Uma bandeira se ergueu
a ditadura morreu.

Armas sem balas 
com cravos no cano.
Despertou a revolução
com muita união.

Cravo de caule verde
e pétalas vermelhas.
É o símbolo da revolução
que guardamos no coração.

A liberdade venceu a ditadura.
A prisão deu lugar ao amor.
Tudo começou com uma canção e uma flor.

 

Rafaela- 6º I

Ilustração: Rafaela, Miguel, Rui e Leandro – 6ºI

 

 

 

No dia 25 de Abril

os militares tinham a cabeça a mil

foram para Lisboa

de forma subtil.

 

Na rádio passava

 

“Grândola Vila Morena”.

A noite parecia serena

Portugal todo ansiava.

 

Liberdade, liberdade

todos pela verdade,

todos pela fraternidade,

todos pela solidariedade.

 

A ditadura chegou ao fim.

Os cravos foram lançados

foi uma alegria, sim.

Honraram os nossos antepassados.

 

                             Leonor- 6ºI

Ilustração: Mara, Lara e Diogo – 6ºI

A revolução de abril em poemas coletivos

 

No dia 25 de abril

Uma revolução aconteceu

Salazar perdeu o poder

E a alegria do povo rejuvenesceu.

 

As pessoas viviam amedrontadas

E não havia liberdade de expressão

Se não cumprissem as leis

Iam parar à prisão.

Nas espingardas dos soldados

Cravos vermelhos foram colocados

Muitas lágrimas derramadas

E várias vidas poupadas.

 

Graças àquela situação

Agora somos felizes

Podemos pensar e dizer

Aquilo que nos apetecer.

 

50 anos se passaram

Desde aquela situação

As pessoas já podem falar

Sem qualquer preocupação.

Poema coletivo turma 6ºB

Ilustração de: Emílio Donoso, Gonçalo Malta e Lara Costa  

 

O 25 de abril está a chegar

Vamos todos celebrar!

A liberdade foi conquistada

E com os cravos festejada.

 

No tempo de Salazar

Os dias eram tristes e sombrios.

Porque ele era um ditador

E tornou a vida das pessoas um terror.

 

Foram dias de censura

E de muita aflição.

Pessoas boas foram presas

Porque deram a sua opinião.

 

Foi há 50 anos

Que se deu a revolução.

E a partir desse dia

Passou a haver liberdade de expressão.

 

Esta é uma data

Que para sempre vai ser lembrada.

Os militares acabaram com a ditadura

E com os dias de tortura.

 

 

Poema coletivo turma 6ºE

Ilustração: Constança Duarte, Matilde Duarte e Maria Rei

 

 

A 25 de abril de 1974

Deu-se uma Revolução

Todos os portugueses

Celebraram com muita emoção.

 

 

Vários cravos foram lançados

E os nossos pensamentos libertados

Quando da novidade ouviram falar

Foram p’ra rua festejar.

 

O povo queria liberdade

Ninguém podia criticar

Depois da Revolução

Todos podiam opinar. 

 

50 anos se passaram

Muita coisa mudou

Agora somos livres

Desde que a ditadura acabou.

 

Poema coletivo turma 6ºH

Ilustração: Beatriz Lopes, Rute Oliveira e Sharon Pedro