Máscaras Sociais

 

Nos dias de hoje, grande parte de nós evita dar-se a conhecer aos demais, refugiando-se em máscaras.

 Assim, já todos nós encarnamos uma personagem que pouco tem a ver connosco. É confortável escondermo-nos atrás daquilo que queremos que pensem de nós, salvaguardando, inconscientemente, os nossos pontos fracos, as nossas fragilidades.

Contudo, frequentemente acabamos por viver limitados, presos à máscara que criámos. A meu ver, é muito mais vantajoso apresentarmo-nos como realmente somos, sincera e genuinamente. Desta forma, não vivemos condicionados, presos à personagem que tentamos interpretar.

Em suma, embora existam casos em que sentimos serem necessárias as máscaras, devemos evitá-las para não vivermos preocupados com a possibilidade de estas caírem ou de se colarem demasiado ao nosso rosto.

Carolina Dias, nº 7, 12º A

 

Todos sabemos o quão difícil pode ser mostrarmo-nos aos outros na nossa essência, sem nos escondermos em máscaras sociais.

Ao vivermos em sociedade, temos presente a necessidade constante de estar em contacto com outras pessoas, partilhar opiniões, vivências e, muitas vezes, sentimentos, e, portanto, sentimos a necessidade de nos protegermos de forma a nos sentirmos incluídos, compreendidos e, inclusivamente, aceites.

 No entanto, apesar das chamadas máscaras sociais nos proporcionarem essa segurança e aceitação, são também nefastas, na medida em que não nos permitem que sejamos autênticos nem que expressemos as nossas opiniões e pensamentos da forma que realmente são, mas da forma que os outros querem que sejam. Acabamos, assim, por abdicar da nossa essência em prol da aceitação.

Penso, então, que devemos ser o mais autênticos possível, devemos ser fiéis a nós mesmos, desprender-nos das máscaras sociais e viver de forma plena sem receio da aceitação por parte dos outros.

                                                                                                                                      Madalena Pinto nº14 12ºA

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