No âmbito do Projeto Eco-Escolas foi pedido aos alunos de 6ºano, em português, que elaborassem um texto narrativo/ ou uma carta em que esta problemática fosse abordada.
Alto das Torres,5 de maio de 2021
“Queremos que os políticos ouçam os cientistas!”
Greta Thunberg
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Chamo-me Lucas Reis, vivo em Vila Nova de Gaia, tenho doze anos e planos para o futuro. Escrevo-lhe esta carta para lhe afirmar que estou preocupado, pois sinto que o meu futuro está a ser roubado por políticos!
Como?
É simples. No futuro, as pessoas continuarão a ter que comer e não deveriam ter de lutar por comida ou água potável. Mas como é que isso não acontecerá, se os políticos não cumprem o seu dever de representar o povo e atender às suas necessidades?
Em 2050, se continuarmos neste ritmo, entre a sobrepesca e o despejo dos nossos detritos para o mar, haverá mais plástico do que peixes nos mares! Aliás, o plástico já entrou na nossa cadeia alimentar!
Falando de outro assunto, e o Acordo de Paris? O Acordo de Paris, mesmo que os países que o assinaram o cumprissem, o aumento da temperatura média global seria de 2,4 a 2,7 ºC, e não o aumento de 1,5 a que o acordo se propôs! Mas os países não o estão a cumprir, e se continuarmos assim o aumento será de 4ºC!
Senhor Presidente, como responsável máximo pelo nosso país, como fiscalizador da ação governativa, nós as gerações mais novas, os jovens deste país, exigimos que tome uma posição! Que defenda mudanças sérias, de forma a garantir que as gerações mais novas tenham futuro. Que não colabore com o faz-de-conta que temos vindo a assistir. Que seja capaz de denunciar os interesses instalados da indústria de combustíveis fósseis e que exija que as mudanças sejam feitas!
Mas deixo-lhe uma pergunta:
Como é que gostaria de ser recordado no futuro? O Presidente dos Abraços? Ou aquele que tudo fez para ajudar a salvar a Humanidade?
Barack Obama afirmou que a geração dele era a primeira a sentir os efeitos das alterações climáticas e a última que pode fazer alguma coisa. Suponho que o ex-presidente dos Estados Unidos também estivesse a falar de si, senhor Presidente. De que está à espera? Há uma contagem decrescente, após a qual as alterações climáticas tornar-se-ão irreversíveis!
Desde já os meus agradecimentos pela atenção dispensada. Fico a aguardar notícias suas.
Atentamente,
Lucas Reis
Lucas Reis, nº 15, 6ºD
RECICLAR
Era uma vez, três contentores do ecoponto, de seus nomes, o Embalão, o Papelão e o Vidrão. Vivem no passeio da Rua Delfim de Lima, em Canelas.
O Embalão é o amarelo, que dá para colocar o plástico e latas.
O Papelão é o azul, serve para pôr jornais e caixas de cartão.
O Vidrão é o verde, serve para pôr as garrafas de vidro e os frascos.
Num certo domingo de maio, os três contentores estavam muito tristes, porque viam muitas pessoas a não separarem e o lixo ir todo para os contentores do lixo normal.
-Embalão, por que estás triste? -perguntou o seu amigo, o Vidrão.
-Sabes, Vidrão, as pessoas ainda não se sensibilizaram para o verdadeiro problema e andam a poluir o nosso planeta!- respondeu o Embalão, a chorar.
O Papelão ao ouvir isso, concordou logo com o seu amigo.
-Temos que fazer alguma coisa, antes que seja tarde demais!-disse ele, já todo entusiasmado com a ideia que teve naquele momento.
-O quê!?- perguntaram o Embalão e o Vidrão ao mesmo tempo. Admirados com a ousadia do amigo.
No dia seguinte, enquanto que as pessoas dormiam, andaram eles a colocar cartazes no jardim para alertar para o perigo de não separar para reciclar:
Nos oceanos, os animais estão a morrer sufocados com os plásticos que engolem e a Terra está a morrer aos poucos!!
Coloquem o lixo em nós! Os aterros não são a melhor solução!
Afonso Manuel Silva, nº1,6ºD
Oceano Atlântico, 5 de maio de 2021
Exmo. Senhor Presidente da República
Provavelmente não me deve conhecer, eu sou um dos golfinhos que mora nos grandes oceanos e estou a escrever-lhe esta carta para o alertar sobre um assunto muito falado ultimamente: a poluição dos oceanos .
Todos os dias, quando estou a procurar alimento, encontro toneladas e toneladas de lixo, plástico, beatas de cigarro , máscaras , entre outros, e estes formam ilhas de lixo ! Eu sozinho, bem tento limpar um bocado, mas sempre que eu tento, vem sempre mais e mais lixo…Quando encontro peixes , eles estão mortos, cheios de lixo dentro, ou enrolados em plástico!
No fundo, o que eu estou a tentar dizer é que se todos ajudarmos um bocado a separar, reutilizar , reciclar e recolher lixo conseguimos ir longe e travar de uma vez por todas esta chamada ” sopa de plástico ” e as ilhas flutuantes de lixo.
Podemos viver num mundo melhor, temos é que agir já !
É importante mudar a legislação, pedir a colaboração de todos na limpeza das praias e , claro , na separação para reciclagem .
P.S. Senhor Presidente , por favor responda-me a esta carta .
Muito obrigada pela sua atenção!
Golfinho fêmea, Bárbara*
Bárbara Alves,nº4, 6ºD
O lixo marinho
Primeiro temos de reparar em alguns assuntos muito importantes: a minha espécie e muitas outras estão em extinção; o mar está coberto de lixo; os animais estão a morrer por causa da poluição; estão a ser criadas ilhas de lixo por causa do que os humanos atiram para o mar. Estas “ilhas” são muito prejudiciais para nós, os animais marinhos, fazem com que muitos morram.
Façam separação para reciclagem!
Coloquem em prática os 7R’s! Devem pesquisar para verem o que está a acontecer aqui no Oceano! Pode ser que assim as pessoas pensem antes de atirarem lixo para todo o lado, menos o correto!
Queremos que tomem consciência que, por causa dos atos dos humanos, milhões de animais marinhos morrem, milhões de famílias perdem um parente, milhões de amigos ficam sozinhos, e muito mais. Ouvi dizer que a cada 4 segundos 1 quilo ou mais de lixo é despejado no mar.
Canelas, 5 de maio de 2021
Exmo. Sr. Presidente da República
Escrevo-lhe esta carta para lhe falar de um assunto importante, a poluição.
Hoje em dia pouca gente faz a separação do lixo doméstico. Para travar isso sugiro que torne, com a ajuda do governo, a separação do lixo doméstico obrigatória.
Todos os dias milhões e milhões de toneladas de lixo vão parar ao mar, e isso é causa das chamadas “Ilhas de lixo”.
Muitas das vezes, a morte dos peixes é causada porque ingerem plástico, a pensar que é comida. O mesmo acontece com as tartarugas que muitas das vezes morrem sufocadas , ingerem plástico e ficam presas nas redes de pesca que os pescadores deitam ao mar.
Senhor Presidente, temos que agir enquanto podemos !
Espero que leia esta carta e que tome decisões inovadoras !
Cumprimentos,
Afonso Cardoso, aluno do AGE de Canelas
Na grande cidade vivem o ecoponto azul, o amarelo e o verde, três amigos diferentes, mas com o mesmo objetivo, reciclar.
Neste preciso momento estão a resmungar por causa dos humanos.
– Blewwww – diz o amarelo a cuspir uma caixa de cartão – e eles voltaram a fazê-lo, estes humanos não sabem reciclar!
– Calma, amarelo – diz o verde aborrecido – ficares assim, não vai fazer os homens de repente, tornarem-se inteligentes.
O azul interrompe a discussão a dizer:
– Vocês não podem estar sempre a culpar os seres humanos.
– E porquê?! – perguntam os outros dois com ar indignado.
– Então, se não é um hábito da espécie, como é que os humanos podem melhorar? – pergunta o verde.
– Apercebendo-se de que tirar uns segundos para verificar em qual de nós devem pôr o seu lixo.
– Espero que eles se apercebam rapidamente! – disse o amarelo.
Maria Líbano, 6º E
Os ecopontos têm vida (embora ninguém saiba) e vivem preocupados com o ambiente e o bem-estar do nosso Planeta. É por isso que o trabalho deles é ficar com as coisas inúteis, de que ninguém precisa e que têm de ser recicladas, o lixo.
– O nosso Planeta corre muitos riscos – disseram o azul e o amarelo, que tentavam explicar ao verde o que era o desperdício e a poluição.
– Porquê?
– As pessoas deitam lixo para o mar e para o chão em vez de reciclarem!
– O que é que isso tem de mal? – quis saber o verde.
– É que isso causa muita poluição na Terra. E nós trabalhamos para ficar com o lixo que deve ser reciclado. – explicaram eles.
– O azul fica com o papel e o cartão, o amarelo com o plástico e o metal, e tu, verde, com o vidro. Só assim conseguiremos um mundo melhor e mais limpo!
Clara Castro, 6º E
Numa manhã de primavera, os tão famosos ecopontos azul, verde e amarelo estavam a falar sobre a poluição.
– Verde? – fala o Azul.
– Hum…
– Estou a sentir-me mal.
– Alguém meteu dentro de ti algo que não fosse papel?
– Não me lembro …
– Eu vi um homem. Pôs o plástico dentro do azul – interveio o Amarelo.
– Ufa … hoje em dia os humanos não respeitam o ambiente.
– Pois, nós aqui e há sempre alguém, que está perto de nós e prefere deitar o lixo para o chão! – diz o Azul.
– Não conseguimos fazer nada.
– Conseguimos sim, verde! – diz o Azul.
– Podemos espalhar-nos pelo parque, em vez de estarmos aqui todos juntos. Não será o suficiente, mas poderá ajudar.
Depois de fazerem o que o amarelo propôs viram melhoras na reciclagem por parte das pessoas.
Cândida Rodrigues, 6º E
Num dia de sol, no ano de 2021, em maio, no Porto, existiam o ecoponto azul, amarelo e verde, os melhores amigos de sempre!
Estes amigos tinham um único sonho, ser todo dia utilizados pelas pessoas à volta, mas quase ninguém lhes ligava!
O ecoponto azul dizia sempre que se cada pessoa no mundo reciclasse papel, não seria necessário o uso da silvicultura excessiva para o fabrico do papel. O ecoponto amarelo queria tanto que as pessoas reciclassem o plástico, para que ele não fosse parar ao mar e matar inocentes animais marinhos. O ecoponto verde não aguentava saber que pessoas e animais se cortavam no vidro, por este ter sido atirado para qualquer lado.
Até que um dia tiveram a melhor ideia de todas. Decidiram falar com todas as crianças que encontravam para os influenciar a reciclar o lixo. Para isso teriam de pedir aos pais e a todos das suas famílias para o fazerem, tornando, assim o mundo um lugar incrível.
E eles conseguiram! Todas as crianças fizeram isso, influenciaram os mais velhos e o mundo revelou-se um lugar limpo e habitável.
Gabriel Albuquerque, 6º F
Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021
Caro planeta Terra,
Estás cada vez mais poluído. Não basta apenas 1 milhão de pessoas respeitar-te e cuidar de ti. Todos nós temos de tratar-te bem para a nossa realidade melhorar.
És muito importante! Dás-nos o oxigénio e a comida. A nossa vida depende de ti e a tua vida depende de nós. Atualmente, o ser humano polui muito e, se continuar, podes deixar de ser habitável. Nós, os humanos, temos de tomar uma atitude e passar a cuidar, reciclar, reutilizar, repensar e tratar. Se todos fizermos isso poderemos continuar a viver, nós e tu.
Prometo que vou tratar de ti com muito carinho e vou dar o meu melhor para te ajudar. Todos temos que fazer isso!
Um abraço do teu amigo.
Fábio Manso
Fábio Manso, nº6, 6º I
Canelas, 3 de maio de 2021
Querida Terra,
Escrevo-te esta carta para te dizer o quanto és maravilhosa e como te estão a poluir.
Eu não sei como há pessoas que não reparam que estão a destruir a sua casa e que se continuarem irão arrepender-se.
Tens paisagens incalculáveis e vistas impossíveis de imaginar. Agradeço-te por criares a natureza em que nós vivemos, por criares os animais, as plantas e a água.
Mas, ao mesmo tempo que há pessoas a poluir-te, também há pessoas a tentarem salvar-te. Todos temos de perceber que tu não és só a nossa casa, mas sim a de todos os seres vivos.
Adeus e um grande abraço.
Gabriel
P.S.: Espero que as pessoas também recebam esta carta.
Gabriel Gomes, n.º 8, 6.º I
Canelas, 3 de maio de 2021
Querido planeta Terra,
Estou a escrever-te esta carta para te dizer o que sinto que está a acontecer.
Eu sei que o ser humano não é uma boa influência para ti, pois aos poucos nós estamos a destruir-te mas, lá no fundo, penso que mesmo assim gostas de nós.
Na minha opinião, nós somos “maus”, pelo facto de estarmos a estragar quem nos está a acolher. Nós deveríamos reciclar mais, cuidar melhor do lixo, não fazer experiências em animais… porque assim estamos a estragar o nosso lar. Mas, de que adianta dizer isto ao ser humano se ele continua a fazer o mesmo?
Pois, não adianta nada.
Um abraço muito grande.
Lara
Lara Filipa Costa, n.º 15 ,6.º I
Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021
Querida Terra,
Apesar da tua atual situação, espero que estejas bem.
Escrevo para te agradecer por nos dares casa, alimento e oxigénio. Penso que o ser humano é mal-agradecido, pois se fosse bem-agradecido não te poluía e não te fazia mal. Se sobrevives há vários milhões de anos, também vais conseguir ultrapassar os atuais problemas. Peço-te desculpa pelo que te estamos a fazer.
Eu, tu e os seres humanos vamos vencer a poluição. Acho que vais voltar a ser como eras há algum tempo atrás, porque a poluição dos automóveis vai desaparecer em breve e terás menos um problema.
Um grande abraço,
Ivan Valente
Ivan Valente, n.º 13 , 6.º I
Canelas, 3 de maio de 2021
Meu amigo planeta Terra,
Estou a escrever-te esta carta por vários motivos, um deles é para te agradecer por seres o meu habitat, a minha casa. Por este motivo, não devia existir nem metade da poluição que há, as pessoas deviam parar por um minuto e pensar no que está a acontecer.
Tu estás nas nossas mãos, és aquilo que fazemos de ti e somos nós que temos que mudar. Nós sem ti não somos nada, por isso devemos tratar-se como o nosso melhor amigo.
As pessoas, hoje em dia, não pensam assim, julgam que tu és de ferro e aguentas tudo, mas nós devíamos tratar de ti como se fosses ouro.
Tenho saudades de pesquisar no Google “planeta Terra” e apareceres lá tu, com as tuas cores vivas, verde e azul e não com umas cores sujas.
Um abraço da tua amiga,
Tatiana
P.S.: Prometo-te que um dia vai tudo melhorar e vou voltar a ver as tuas lindas cores.
Tatiana Silva, n.º 27, 6.º I
Num dia de verão, perto da praia, o ecoponto azul, o ecoponto amarelo e o ecoponto verde tiveram uma conversa sobre a reciclagem no mundo.
– Por que razão é que as pessoas não fazem a reciclagem do seu lixo? – perguntou o ecoponto verde.
– Também não consigo perceber. Nós estamos aqui para as ajudar e elas pouco nos ligam. – disse o ecoponto amarelo.
– As pessoas devem utilizar-nos, pois só assim será feita a reciclagem e podemos tornar a Terra um lugar melhor! – exclamou o ecoponto azul.
Estes amigos conversaram durante muito tempo, tentando perceber como poderiam as pessoas mudar de ideias e melhorar as suas atitudes. Até que o verde achou que tinha arranjado uma solução e disse:
– Temos que mostrar a todos a importância da reutilização dos materiais. Só assim o mundo poderá ser salvo!
Passado algum tempo, o mundo inteiro concordou com aqueles ecopontos duma praia distante, ao ver o cartaz que foi espalhado por todo o planeta a apelar à reciclagem, começando a ter cuidado e a colocar o lixo sempre nos ecopontos das suas terras.
Ivo Blanquet, 6º G
Era uma vez três ecopontos, o azul, o amarelo e o verde. O azul era resmungão, mas ao mesmo tempo curioso! O amarelo era despreocupado e brincalhão, o verde era o mais preocupado de todos e o mais atento.
Um dia, o Vicente teve na escola uma aula sobre como reciclar e aprendeu como deveria fazê-lo. Ao ir para casa e ao passar por estes ecopontos ouvi-os falar.
O verde triste dizia:
– Hoje em dia há pouca gente que faz a reciclagem e o nosso planeta vai de mal a pior!
O Vicente ficou muito surpreendido por ver que os ecopontos falavam… Muito assustado disse:
– É verdade que hoje em dia pouca gente se preocupa com o nosso planeta e ele está doente.
– Falas muito, rapazinho! Esta juventude está lá preocupada com o nosso planeta? – disse o azul resmungando.
– Realmente vocês aprendem tanto na escola sobre a reciclagem e pouco fazem para a melhorar. – disseram os outos dois ecopontos.
– Eu e a minha turma preocupamo-nos muito em fazer a reciclagem. – retorquiu o Vicente.
– Então prova o que dizes. – disseram os ecopontos em conjunto.
E Vicente foi capaz de dizer tudo aquilo que tinham aprendido na escola e como conseguiam pôr em prática.
– Pois ajudas, deviam ser todos assim…
Depois de uma boa conversa, os três ecopontos entenderam que ainda havia pessoas que continuavam a zelar pelo nosso planeta e o Vicente seguiu o seu caminho para casa com uma nova ideia sobre como pôr mais pessoas a reciclar.
Beatriz Ferreira, 6º G
Numa manhã de verão, no parque, à beira da fonte, encontraram-se os ecopontos Azul, Amarelo e Verde. Tinham convidado, também, o Caixote do Lixo do parque para uma conversa ecológica!
Quando chegou o caixote do lixo, a conversa começou imediatamente e o tema era a reciclagem:
– Eu odeio as pessoas que põem no sítio errado os resíduos – disse o Azul.
– É verdade, Azul, eles põem o vidro no Amarelo e o papel no Verde – afirmou o Verde.
– Ou pior, colocam tudo no lixo comum e não querem saber se aquilo vai ser reciclado – queixou-se, indignado, o Caixote do Lixo.
– Tens razão, mas também nem sequer têm os ecopontos em casa e não se preocupam com a reciclagem – respondeu o Amarelo.
– Será que os Humanos conhecem as vantagens da reciclagem? – perguntou o Verde.
– Se eles soubessem que, ao não reciclar, a espécie deles pode acabar, talvez começassem a proteger o meio ambientem, reciclando! – exclamou o caixote do lixo.
– Mas não sabem! – gritou, furioso, o Azul.
– Se nós pudéssemos fazer algo…- suspirou, pensativo, o Amarelo.
Os ecopontos e o caixote do lixo passaram o resto do dia a pensar em possíveis soluções para fazer com que as pessoas reciclassem os resíduos. Chegaram à conclusão de que, por exemplo, se os quatro recusassem resíduos mal colocados, educavam os Humanos; se se distribuíssem ecopontos grátis por todas as casas e apartamentos, a obrigação de reciclar estaria mais próxima de cada família; se tornassem o processo de reciclagem mais lúdico, como se fosse um jogo repleto de desafios, talvez as crianças e toda a população, passasse à ação.
– É preciso, então, passar da conversa à ação! – concordaram todos.
David Carvalho, nº 5, 6º C
Os ecopontos de plástico, do papel e do vidro reuniram-se na praia para falar sobre a reciclagem. Decidiram encontrar-se na praia, porque é um sítio onde há muita poluição.
– Devíamos arranjar uma maneira de fazer com que todas as pessoas reciclem. – disse o ecoponto de plástico.
– Concordamos. – disseram em conjunto os ecopontos de vidro e de papel.
– Têm alguma ideia que realmente dê resultado e ponha os humanos a reciclar?- perguntou o ecoponto de vidro.
Depois de pensarem um pouco e tentando descobrir algo de novo o ecoponto de papel disse:
– Acho que sim. Podíamos criar uma história divertida sobre a importância da reciclagem.
– Boa ideia! Agora só temos de começar a trabalhar nessa história. – disse o ecoponto de plástico.
Naquele momento, decidiram começar a criar aquela história que poderia levar as pessoas a fazerem sempre a reciclagem do seu lixo e o Planeta Terra ficaria mais limpo e mais feliz.
Joana Moreira, 6º G