Cartas a Gulliver e de Gulliver

( a propósito de um excerto da obra de Luísa Ducla Sores, As viagens de Gulliver

 

 

Alto das Torres, 28 de abril de 2021

    Olá meu querido amigo Gulliver!

    Espero que esta carta te encontre bem, numa das tuas grandes e fantásticas aventuras. Escrevo-te esta carta, pois não tenho tido notícias tuas, mas sei que é porque não consegues escrever no papel daqueles pequenos habitantes, ou porque ele não daria para me contares todas as aventuras que tens vivido. 
    Seja como for tenho de te contar o que me aconteceu. Quis fazer o mesmo que tu fizeste e, por isso, entrei de novo no barco, no barco da aventura.
   Fui sozinho, após ter entrado icei as velas, não sabia por onde ia, mas sabia que tinha uma grande aventura pela minha frente. A meio da primeira noite, houve uma tempestade, e eu que não sou um grande marinheiro, naufraguei. Acordei, mas mantive os olhos fechados. Sentia areia na minha cabeça e água a bater-me nos pés. Estava calor, mas um calor agradável e apenas conseguia ouvir a forte, mas suave rebentação das ondas. Estava à espera que, quando abrisse os olhos, visse pequenos humanos, todos a pensarem como é que eu teria chegado ali. Abri os olhos e qual não foi o meu espanto quando vi gigantes! Percebi que não era eu que tinha encolhido, pois sentia-me igual, mas tinha ido parar a uma ilha de pessoas gigantescas! Pensei que pudesses estar lá e por isso procurei-te entre as inúmeras caras que iam aparecendo, tentei ouvir os teus passos alegres e divertidos, mas não tive sucesso.
   E, em vez de ser eu a encontrar-te, foram eles a encontrar-me a mim! Depois de me verem, um deles pegou em mim com um dedo. Ainda tentei fugir, mas não tive hipótese. Passaram-me pela cabeça os pensamentos mais sombrios. Pensei que eles me fossem comer, ou fazer algo ainda mais horrível. Sentia-me na pele de um animal, quando é apanhado por um caçador, numa armadilha. Mas esses pensamentos rapidamente desapareceram, quando ouvi o gigante que me agarrou a sussurrar “Olá”. Eles falavam português! Fez-se uma fila enorme com aqueles que queriam falar comigo. Eu e os gigantes estivemos um longo tempo a falar. Eles explicaram-me como funcionava a ilha, disseram-me que já tinham ouvido falar do meu mundo e que no deles não havia violência, que a sua alimentação era à base de plantas e sem abusar da Natureza.
   Estive a passear pela ilha e a ver as maravilhosas árvores e flores que eles tinham. Também conheci os jogos e as comidas que eles faziam e reparei que naquela ilha todos eram felizes.
   Construíram-me um abrigo com alguns paus para eu passar a noite, depois de me darem um fruto do meu tamanho, que segundo eles, é bastante nutritivo. 
   Quando acordei já todos tinham acordado e tinham-me construído um barco. Disseram-me que quando quisesse podia sair da ilha e voltar para a minha casa. Fiquei lá mais algum tempo, não fiquei mais pois tudo o que tinha visto e descoberto era demasiado para assimilar para apenas um dia. Despedi-me deles e deram-me um mapa, com o caminho que tinha de seguir se algum dia quisesse voltar.
   Embarquei e a história repetiu-se … naufraguei. Mas desta vez quando acordei, estava em casa, deitado na minha cama. Sei que a minha aventura não foi um sonho, pois continuava com o mapa no bolso e com aquela ilha bem guardada na minha cabeça.
   Nos dias que se passaram estive a refletir sobre tudo o que me aconteceu e a comparar a vida naquele mundo à vida no nosso e fiquei confuso. Será que isto do gato e do rato, faz parte de outro gato e de outro rato? Ou seja, já pensaste que tens biliões de células no teu corpo? Só tu és uma galáxia inteira!  E que essas pequenas células respiram, comem, entre outras e podem ser galáxias, tendo outros biliões de seres vivos dentro delas? E que nós próprios podemos ser uma pequena parte de outro ser vivo?  
  Também estive a pensar na razão da guerra, da violência do nosso mundo. É verdade, tudo isto dá muito em que pensar.
                        
               Ciao, voltarei a escrever em breve, tenta dar notícias!
              
                Abraço do teu querido amigo Lucas!

  P.S. Quando deres notícias, tenta ao menos dizer-me o que pensas sobre estas últimas questões.

  Lucas Reis, nº 15,  6ºD

 

 

Tentacolândia, 21/04/1958

  Meus caros amigos,

  Espero que se encontrem bem e que esta carta chegue inteira, pois acho que a vão receber toda molhada e cheia de areia. Mas bom continuemos.
  Tenho passado por ilhas muito estranhas e, muitas das vezes, perigosas e fico um pouco assustado com os habitantes.
 Mas também passei por umas que eram estranhas, mas engraçadas, tal como esta que  vou partilhar agora:
 Tinha acabado de sair da ilha das Cobras, uma ilha em que o chão são cobras e onde praticamente tudo são cobras … Quando saí dessa ilha, dei de caras com a ilha dos Polvos, SIM!!! Dos Polvos, querem saber como se chamava? Chamava-se Tentacolândia. Um nome meio estranho, não? No entanto, não podemos esquecer que estamos a falar de um universo para além daquele conhecemos.
 Eles agem como pessoas normais, tal como eu e vocês. Ainda quero descobrir como é que eles ainda não morreram, porque se formos a ver os polvos são animais marinhos e não terrestres. Era muito estranho, no iníco estava um pouco amedrontado, mas eles são ótimas pessoas ou ótimos polvos, ainda não sei muito bem, estou confuso.
  Tenho mais aventuras estranhas para vos contar, mas como veem  não cabe tudo numa carta só. Então para já ficam com esta. Gostaram?

Tchau, Tchau,
                          Gulliver

P.S.- Nunca mais vou ver os polvos da mesma forma que antes.

Sofia, nº25, 6ºH

 

Lilliput, 13 de Maio de 2018

  Olá meus amigos,
  Espero que se encontrem bem. Eu estou ótimo. Vocês nem vão acreditar no que tenho para vos contar.
  Lembram-se da minha aventura em Lilliput, aquela ilha onde eu fui parar e onde havia muita guerra ?Pois bem, há pouco tempo ouvi falar de outra guerra em Lilliput que causou muito caos, tanto que eles decidiram que o melhor a fazer era acabar com as guerras.   

 Decidi voltar lá, para ver se isso era realmente verdade. Quando lá cheguei eles receberam-me tão bem que parecia mentira, devido à minha aventura anterior. Foi aí que percebi que Lilliput realmente tornou-se numa ilha civilizada.

   Agora que isto é mais calmo vou aproveitar para explorar bastante a ilha e pelo que já vi há coisas magníficas que tenho para visitar. 
  
  E foi esta a minha nova aventura. 
  Beijinhos do vosso amigo
                                                Gulliver 

  P. S. Depois quero uma carta  a contar as vossas aventuras. 

Beatriz Marques, nº3, 6°H 

 

 

                                                                                                                   Quatro Reinos, 29 de Maio de 1994

    Olá Maria e Manuel, 
     Espero que estejam bem, eu encontro-me ótimo. Estou a enviar esta carta para vos contar um pouco sobre as minhas aventuras e peripécias que vivi desde que estive com vocês. 
       Neste momento encontro-me nos Quatro Reinos, quatro ilhas em que todos os seus habitantes têm quatro pernas e quatro braços. O meu destino inicial era a Índia, mas com todas as minhas certezas não estou lá! 
     Quando aqui cheguei, acharam que eu era um “alien”, e colocaram-me  numa banheira com leite e chocolate, o que foi muito saboroso. De seguida, desci num escorrega gigante que foi dar a uma piscina de frutas. 
       Acabou por ficar tudo bem, eles aceitaram-me. Agora estou num hotel onde as camas são feitas de folhas. Os automóveis são feitos de pacotes de sumo, leite ou de água. 
      Estas ilhas são lindas e pretendo ficar aqui por mais algum tempo. 
       Bem, por agora é tudo. Quando acontecer mais alguma aventura, escrevo outra carta a contar tudo. 
     Fiquem bem, 
     Gulliver
P.S. Espero que me respondam a esta carta a contar alguma aventura que tenham passado. 

 

Beatriz Santos, nº2, 6ºH 

 

Ilha das Lendas, 30 de nov de 2148

    Olá meus amigos, Maria e Manuel.

    Espero que estejam bem e que se estejam a  divertir. 
    Hoje irei contar-vos mais uma das minhas aventuras. 
   Estava eu a navegar pelo mar distante, quando me deparo com uma rocha em formato de arco, coberta de musgo e pequenas flores roxas e brancas.  Como sou curioso entrei. Dentro tinha uma cidade com pequenas casinhas coloridas, parecia  uma aldeia! Mas não uma aldeia normal, uma aldeia de fadas. 
  Elas receberam-me muito bem. Avancei e entrei numa floresta sombria, olhei para um lado e para o outro e vi vários lobos. Eles queriam-me atacar, mas quando chegou um lobo maior com olhos vermelhos todos os outros se “destransformaram” e viraram “humanos”. 
  Mais à frente encontrei uma caverna com pequenos morcegos, logo em seguida, apareceu uma mulher com um vestido vermelho e dentes afiados, confesso que fiquei um pouco assustado ao ver uma vampira pela  primeira vez!
  Queria continuar a  contar mais peripécias, mas a carta já está muito longa.
  Despeço-me com cumprimentos, 
   Gulliver

Yara Vaz Sousa, nº 27, 6ºH 

 

                                                                                                          Yoshizit, 11 de abril de 2009

  Queridos Manuel e Maria.
 Escrevo para vos informar que tenho vivido aventuras incríveis! Estive em vários sítios, tal como as Ilhas Sagradas das Fadas. Elas eram mais pequenas do que eu pensava. Pensando bem, só não eram mais pequenas do que os habitantes de Lilliput.
 Enfim, atualmente encontro-me em Yoshizit, um país onde vivem dinossauros verdes de um metro e meio de altura. Apesar de não serem humanos, agem e vivem como humanos. Talvez até sejam mais evoluídos do que  os humanos, por não lutarem uns com os outros e viverem em paz.
Ah! Já me ia esquecendo, os habitantes de Yoshizit veem os humanos como criaturas míticas, então tenho de andar sempre com um manto a  esconder-me e quase fui descoberto ao tentar comprar comida, porque, infelizmente,  nós não falamos a mesma língua. Felizmente, consegui reunir comida e estou a planear ir para a Ilha dos Dragões.
  Espero que se encontrem bem, abraços.

  P.S. Acho que vai aparecer um vírus novo daqui a 10 anos, tenham cuidado!

 

Nuno Novo, nº19, 6ºD

 

  Índia, 5 de Outubro

       Olá meninos,
    Espero que esteja a correr tudo bem aí em Portugal.  Aqui na India está tudo bem.  Acabei de chegar de uma viagem maluca a uma ilha na Antártida.
     Era um local muito frio, tudo por lá era gelo, era a Ilha de Gristanvard. Quando cheguei lá, pensei que não havia ninguém ali, mas quando cheguei ao centro da ilha, encontrei seres fantásticos e magníficos.  Eram peludos, redondos como bolas de futebol e coloridos, um era vermelhos, outro verde, outro azul, outro cor de rosa, todos tinham cores diferentes. À primeira vista, pareciam seres fofos e queridos,  até tentei pegar num, mas quando o agarrei, uma espécie de tentáculos saíram da sua boca e agarraram-me a cabeça.
   Aquelas criaturas eram com certeza venenosas, pois quando me soltei caí inconsciente no gelo e quando acordei estava numa caverna escura e quente.  Os seres fantásticos, magníficos, coloridos, fofos e queridos, transformaram-se em seres repugnantes, escuros com tentáculos na cabeça.  Eu estava deitado numa cama de ferro. Tentei  levantar-me, mas estava preso por correntes.
  Depois de muito tempo a tentar soltar-me, ouvi um grito.  Era uma língua que eu não conhecia, ou melhor, eu nem sabia se aquilo era uma língua. Só sei que virei a cabeça para a entrada da caverna e avistei um exército de pessoas de madeira e folhas verdes, pareciam choupos e pessoas ao mesmo tempo.  Começaram a lutar e uma dessas “arvorouas”, ou “pessarvores” levou-me para fora da gruta.  Pôs-me dentro de um barco, fez-me sinal de adeus e eu retribuí o sinal. Em menos de 10 segundos o barco começou a andar sozinho.  Quando parou reconheci de imediato o lugar, estava na Índia.
   Não sei o que aconteceu na ilha depois que entrei no barco, nem sei porque aquele ser me salvou, só sei que ainda estou vivo! 
    Bom, não quero ocupar mais o vosso tempo…
    Despeço-me,

   Beijos do vosso amigo 
                                         Gulliver

Catarina,nº4, 6ºB

 

Ilha dos Pequenos,  maio de 1869

      Meus amigos, Manuel e Maria.

       Venho por este meio, escrever-vos  para que saibam que eu estou bem de saúde.              Espero que se encontrem bem!
      Já devem perguntar-se, porque eu não dou notícias há algum tempo!
      Pois bem, andei um tanto ocupado na minha última aventura. Desde que embarquei no barco, no cais de Gaia, que nunca mais parei de conhecer o mundo. Conheci várias ilhas, mas nesta última ilha em que eu desembarquei, fiquei um tanto fascinado pela população local. A Ilha chama-se Pequenos, as pessoas que lá habitam são pequenas, com cerca de 20 centímetros de altura. 
      Quando lá cheguei, a população da ilha tinha medo que eu os pisasse ou até mesmo que a minha altura fosse uma grande ameaça para eles. Os Pequenos lá se acostumaram  e foram muito hospitaleiros para comigo.
     Fiquei uns dias hospedado na cabana, que construíram propositadamente para mim.
Antes de me vir embora, para embarcar noutra aventura, ainda me ofereceram mantimentos para a viagem.

Despeço-me  com abraços e beijos do vosso amigo,

                                                                                       Gulliver

P.S. Adorei imenso explorar esta ilha e ainda trouxe comigo uma pequena lembrança, um livro com a história da ilha.

Martim José, nº17,6ºD

 

Ilha dos encantos, 05 de agosto de 1891 

 

    Meus caros amigos,
   Espero que estejam os dois bem e que tenham vivido muitas aventuras, porque eu vivi uma que vou contar-vos.  
  Foi numa ilha deserta, tinha muitos  animais, cascatas de água cristalina e plantas muito diferentes.
  Quando lá cheguei descobri que aquela ilha já tinha sido habitada, mas há muito tempo atrás. Eu gritei, gritei e gritei mas ninguém respondeu, apenas saíram das arvores diversos pássaros.
  Esperava encontrar um povo de novas culturas, não o encontrei, mas encontrei: árvores que falavam, plantas que dançavam e animais de muitas espécies misturadas.  
  Construí uma cabana na praia, de onde observei: peixes voadores, golfinhos e baleias, que entoavam uma melodia fascinante, que nos derretia os ouvidos.
  Fui procurar alimentos, pois os meus tinham acabado, já estava na ilha há uma semana, quando encontrei algumas frutas, reparei que as bananas eram azuis e as maças brancas.
   Por alguns dias pensei que estava a ficar maluco, mas como para já a areia não cantava, nem andava aos saltos, presumi que estava tudo bem.
  Depois vi um peixe a rastejar numa rocha e um lagarto a mergulhar na água durante bastante tempo…as cobras comiam plantas e os gatos gostavam de se deitar na areia da praia e ficar o resto do dia a apanhar sol na barriga.
  Encontrei uma palmeira onde estava um macaco preso que eu ajudei e desde então ele anda sempre nos meus ombros e chamei-lhe Baquito. 
   Agora estou de regresso a casa com o Baquito…
   Espero ver-vos quando chegar, daqui a umas semanas.
  Cumprimentos do vosso grande amigo Gulliver! 

                                                                                         

 Daniela, nº5, 6ºB

 

Ilha dos Abraços, 30 de junho de 1800

    Meus querido amigos, Maria e Manuel, espero que se encontrem bem de saúde.
    Estou a escrever-vos para que fiquem descansados, porque eu estou bem de saúde. 
    Devem estar a estranhar, o nome da ilha. É mesmo esse o nome, Ilha dos Abraços. A ilha,  tem cerca de 150 habitantes que têm por hábito abraçar todas as pessoas que desembarcam na ilha. Adorei imenso estar hospedado nesta ilha, porque me senti muito bem com os seus afetos. Os abraços que me davam, faziam-me sentir que estava protegido.
  A ilha está coberta de palmeiras e a areia é tão macia. 
 Soube-me muito bem uns dias de descanso, para carregar baterias para as minhas novas aventuras.
 Acabei por ficar quase cerca de um mês hospedado naquela ilha e adorei cada dia que passei lá.
 Antes de me vir embora, voltaram-me a abraçar e eu retribui também com um grande abraço.
 Ofereci-lhes a minha amizade e não só, um livro da história do nosso país.
 Não queriam aceitar, mas de eu tanto insistir lá agradeceram com mais um  abraço.

P.S. Vou-me aventurar pelo o mundo fora, para conhecer mais países e ilhas que ainda estão por descobrir. Serei eu o primeiro, a fazer essa descoberta.
Beijinhos e abraços do vosso sempre amigo, 
Gulliver

Afonso Manuel, nº1,6ºD

 

Cabo Verde, dia 31 de Dezembro de 1799

    Olá, Maria e Manuel!

    Espero que ainda se lembrem de mim. Vou contar-vos uma aventura que eu vivi, espero que gostem!

    Estava num barco tranquilamente, até que uma tempestade começou a formar-se ao nosso lado. Foi piorando…

    As ondas eram muito grandes! Parecia que o barco ia virar-se ao contrário. Nós tentamos sair do meio da tempestade. O capitão e os marinheiros estavam com muito medo, porque podíamos todos morrer ao tentar sair.

    Uma baleia ficou ferida ao tentar fugir e acertou- nos com a cauda e o nosso barco afundou. Que grande confusão!

     Até um dia!

     Gulliver

  P.S. – Esqueci-me de dizer que um barco resgatou-nos e ficou tudo bem.

 

Pedro Mota, 6º G

 

                                                                                                  Moscovo, dia 19 de maio de 1769

     Maria e Manuel,

     Bom dia, amigos, hoje venho contar-vos uma aventura incrível que acabei de viver!

     Estou em Moscovo, mas venho contar uma aventura que passei na Austrália.

    Estava numa praia com água quente até que vi um tubarão. Não me aproximei muito dele, porque parecia um bocado perigoso!

   Fui a correr para a minha toalha longe do mar até que o tubarão saltou para a areia.

   As pessoas ficaram pasmadas e assustadas e acabaram por fugir. Em vez de fugir, trepei uma palmeira até ao topo para me esconder.

  Não aguentei muito, por isso tinha de descer. Decidi descer para um arbusto cheio de paus.

  Não tinha outra forma de fugir senão lutar, então tive de arriscar! Peguei num pau e coloquei-o na boca do tubarão.

  Depois subi em cima do tubarão e prendi-o na areia com uma corda. Mais tarde, o tubarão acabou por ficar sem forças e eu voltei para casa.

  Um abraço!

  Gulliver                                             

P:S Esqueci-me de referir, se quiserem ouvir mais aventuras eu continuarei fazê-lo. 

 

Guilherme Meira, 6º G  

   

Madeira, dia 2 de abril de 1721

     Maria e Manuel,

     Olá!

     Escrevo esta carta para dizer que aqui na Madeira está tudo ótimo, parece que estou no paraíso! 

     Estou a ser muito bem recebido, pena que aqui não há anões, nem gigantes como em Liliput.

      Aqui na ilha a comida é de comer e de chorar por mais, só faltam vocês aqui, para conhecerem esta gastronomia…

      Um dia estaremos todos juntos de novo, e vou mostrar-vos como a Madeira é linda.

       Amigos, espero que se encontrem bem, já tenho saudades vossas.

       Beijinhos, até um dia.  Cuidem-se!

        Gulliver

       PS: Agora espero por notícias vossas por carta, e mandem beijinhos para a vossa família.

            

                                                            Gabriel Paiva, 6ºG 

 

                                                           Portugal, dia 22 de abril de 1750 

     Caros, Maria e Manuel!

    Maria e Manuel, espero que ao receberem esta carta se encontrem bem de saúde, junto da vossa família.

    Nunca vou esquecer o dia em que nós nos conhecemos!

    Tenho saudades do tempo em que passamos tantas aventuras, aqueles dias na ilha da Catatua!

    Sabem, a ilha era muito bonita aquelas árvores eram tão altas, onde se viam muitas aves em cima delas. 

     Bem, por agora é tudo, espero a vossa resposta.

   Do vosso amigo,

   Gulliver 

P.S Nunca se esqueçam de mim.

 

Rodrigo Monteiro, 6º F

 

Porto, 16 de outubro de 1790

   Maria e Manuel,

   Tudo bem? Espero que sim, comigo está  tudo bem, dentro do possível. Hoje venho contar-vos algumas das minhas aventuras.

   Ontem, à tarde, encontrei uma ilha deserta, pensava eu! Pois quando desembarquei  vi, uma espada perfurando a areia como se fosse um soldado numa guerra a perfurar o corpo de outro soldado!

   Andei para a frente, parecia que a ilha nunca acabava, cai num buraco, entrei em pânico não sabia para onde ir, nem onde estava! Decidi explorar a “caverna”. Passado um tempo reparei que estava a andar às voltas então fui à procura do buraco, mas quando dei por mim, ele tinha desaparecido.

   Fiquei lá dois dias, até uma cobra vir falar comigo, perguntou-me o porquê de eu estar ali. Expliquei o acontecido e ela levou-me com ela até  uma mini sala com vários chapéus! Ela tinha- me dito para dançar vestido de palhaço e o buraco se abriria, mas em troca da sua  ajuda, eu a levaria comigo, então assim fiz.

   Um abraço 

      Gulliver

P.S. Eu agora moro com a cobrinha e ela é muito mimalha.

 Cândida Rodrigues, 6ºE

 

                                                                           Lisboa, 23 de Junho de 1740

                                                                  

     Queridos, Maria e Manuel!

     Olá, Maria e Manuel, hoje aconteceram várias aventuras. Fui com um barco de madeira para o mar! Sempre sonhei ir para uma ilha deserta, mas a que encontrei estava cheia de selvagens, fui atacado e uns portugueses salvaram-me.

    Tive medo, pois pensei serem alguma espécie de macacos, mas não sei como os confundi! Cheguei no barco deles, não era um navio enorme, mas tinha muitos portugueses. No início, pensei que eram mal-educados, maldosos e outras coisas, mas eram gentis, simpáticos e tudo de bom.

     Durante a viagem, fomos atacados, mas não foram piratas, eram tubarões, ainda bem que atiraram carne para os tubarões, eles tinham ido embora.

     Chegamos noutra ilha, e ficamos lá, era o paraíso! Acabamos por não ficar, infelizmente!

     Na ilha havia um vulcão, mas saímos de lá a tempo!

      Até outro dia

      Gulliver

Ana Beatriz, 6º E

      

Ilha Deserta, 29 Agosto 1899

   Amigos, Maria e Manuel! 

  Espero que estejam bem, pois eu tenho muitas aventuras para vos contar. 

  Passei 7 dias e 7 noites no meu barco, até que vi a primeira ilha! Estava cheia de macacos e cobras! Fui embora, imediatamente.

   Depois de muito procurar, encontrei outra ilha que tinha falcões que me atacaram e ainda apareceram piratas gigantes.

   Até que encontrei esta ilha que tem duas casas a minha e outra que tem uma mulher lindíssima.

Um bom dia do vosso amigo Gulliver.

P.S. Havia mais cinco ilhas como esta!

 

Beatriz Oliveira, 6º E

 

                              Ilha da Fantasia, 22 de abril, de 1765

       Olá, Maria e Manuel!

      Sou eu, o vosso amigo Gulliver, e vou contar-vos a minha mais recente aventura. Esta aventura passa-se na Ilha da Fantasia.

       Não devem ter ouvido falar dela, porque é uma ilha escondida e secreta, que não aparece em nenhum mapa. Não vim parar a esta ilha propositadamente, houve uma tempestade a meio da noite e o meu barco veio parar aqui. Na ilha da Fantasia, habitam várias criaturas mágicas, fadas, unicórnios, sereias e mais seres de outro mundo!

        Quando entrei na ilha fui muito mal recebido (por ser um humano), mas depois foram mais simpáticos. Toda a gente que habita nesta ilha é um ser mágico, por isso não falam a nossa língua. Têm uma língua própria, e ensinaram-me a falá-la. Também não comem as mesmas comidas que nós. Têm comida típica da ilha, que para eles sabe bem, mas para mim é horrível! Fiquei um mês lá, até conseguir arranjar o meu barco. Foi um pouco difícil despedir-me, mas depois fui embora.

        Um abraço,

          Gulliver

                                                                                                  Clara Castro, 6º E

Porto, 15 de agosto de 1750

     Maria e Manuel,

      Olá, eu estou seguro, fui resgatado por alguns dos cavaleiros de D. João V, felizmente estou seguro. Eu queria contar o que eu vivi e senti naquela maldita ilha!
     Tudo começou com um terrível naufrágio em que infelizmente toda a tripulação faleceu menos eu, nunca pensei sobreviver aquele desastre.
     Naqueles longos anos vivi na solidão e tristeza, até que um dia estava à beira mar e vi ao longe um navio de grande porte com mastros enormes e com umas velas gigantes. Eu na mesma hora tive a brilhante ideia de começar aos gritos a dizer “ESTOU AQUI “comecei a saltar e só parei quando finalmente me viram e vieram na minha direção. Estava salvo!
    Gostei de escrever esta carta, quero combinar um dia para estarmos juntos e pormos a conversa em dia.
    Adeus e até breve.

  Gulliver

Alexandre Alves Mota,6ºF