Foi pedido aos alunos que imaginassem que, por um dia, seriam uma fada ou um feiticeiro e que poderiam usar a sua varinha de condão com todos os seus poderes…
Um dia de fada
Um dia, estava a caminhar e encontrei uma senhora, que me perguntou se queria ser fada por um dia e eu respondi que sim.
Então ela deu-me uma varinha de condão e quando toquei nela, puf! Desapareci! E quando me apercebi, estava em minha casa.
A minha casa era muito simples, de madeira com cinco divisões:dois quartos, uma casa de banho, uma sala e uma cozinha.
Quando me fui ver ao espelho, tinha duas asas muito grandes e um vestido branco e dourado.
Como, ainda, não sabia qual era o poder da minha varinha, fui à cidade tentar procurá-lo.
Quando lá cheguei, encontrei um pássaro no chão, parecia ter caído da árvore. Fui ter com ele. Toquei-lhe com a minha varinha e ele começou, de novo, a bater as asas e a voar
Como já tinha descoberto o poder da minha varinha, ajudar os animais, decidi que queria ajudar todos os animais do mundo, nas minhas vinte e quatro horas como fada.
Quando o dia acabou, já não era fada nem não tinha poderes. Procurei a senhora e agradeci-lhe!
Lara Silva, 5.ºE
O feiticeiro
Um dia na cidade eu tornei-me feiticeiro durante vinte e quatro horas.
Os meus poderes eram ser forte, rápido, ágil, o que quisesse. Como sabia que podia fazer tudo com o meu poder, usei a minha varinha de condão que era onde estava todo o meu poder e falei que queria acabar com a poluição.
Passado algum tempo viam-se os veículos a pararem de deitar fumo, os esgotos a pararam de deitar água suja para o mar, as fábricas pararam de largar fumo e tudo que fosse prejudicial para o ambiente terminou.
Logo a seguir passaram vinte e quatro horas e eu perdi os meus poderes, mas o planeta ficou limpinho.
Daniel Gonçalves, 5.ºE
Um dia encantado
Hoje, acordei e vi que era uma fada!
Tinha o cabelo ondulado, olhos verdes, uma boquinha pequenina e uma pele da cor de um caramelo. Vestia uma saia amarelo-torrado, uma camisola castanha e uns sapatinhos esverdeados.
A casa onde eu estava era no meio da floresta. À volta estava tudo encantado, tudo cheio de plantas e flores. Mas vi lá uma menina muito triste, encostada a uma árvore, a chorar.
Fui até lá com as minhas asas a voar. Cheguei-me mais perto e mais perto e vi que ela estava com um papel na mão, que dizia :
“Querida filha, vou para a Austrália trabalhar. Espero que fiques bem com o teu pai. Beijos, mãe.”
Como ela não parava de chorar, pensei:
-Vou procurar, em casa, uma varinha. Pode ser que encontre e a consiga ajudar.
Voei até casa e quando lá cheguei, abri uma gaveta e vi um pau. Peguei nele e disse:
– Não pode ser! Uma varinha!
E fui para lá para fora, ter com a menina.
Cheguei lá, e exclamei:
-Abençoem esta menina e façam com que ela fique feliz!
A menina, de repente, ficou com um enorme sorriso na cara, rasgou a folha e agradeceu:
-A quem me ajudou, muito obrigada!
Fiquei muito feliz com a sua reação. Fechei os olhos e quando os abri, percebi que afinal tinha sido um sonho. Mas eu adorei aquela experiência.
Lea Almada, 5.ºE