sobre Ricardo Reis, «Um estrangeiro no mundo»
O POETA…
«Breve é a mágoa,
Que inda que dor, é vida.»
«Que vale o César que serias? Goza
Bastar-te o pouco que és.»
«Abdica, e sê
Rei só de ti.»
«Igual é o fado, quer o procuremos,
Quer o esperemos.»
«Segue o teu destino,
rega as tuas plantas,
ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias.»
NÓS…
André Almeida | 12A
Distante de Ricardo Reis?
Para Ricardo Reis a vida deve ser vivida sem grandes incómodos. Embora por muitos consideradas ridículas, pessoalmente compreendo algumas das filosofias que a sua poesia defende: efemeridade da vida, inexorabilidade do tempo e inevitabilidade da morte.
É um facto que a nossa passagem pela terra, seja ela boa ou má, é momentânea e resta-nos aceitar que assim o é. O tempo – que sempre nos atormenta – não espera por nós e, assim como com a vida, resta a cada um decidir o que quer fazer com ele. Sendo a vida momentânea, significa que a morte é certa, pelo menos no século em que estamos, quando ainda não se descobriu um elixir para a imortalidade. Reconheço até que a aceitação destes três factos nos ajudaria, enquanto humanos, a estabelecer as nossas prioridades, talvez até a termos mais empatia com os outros, porque, assim como eles, acabaremos por morrer.
Porém, distancio-me de algumas afirmações de Reis, por acreditar que é possível e desejável lutar para alcançarmos as nossas metas e objetivos, ainda antes que o nosso tempo acabe ou, pelo menos, devemos tentar. Dito isto, percebe-se a minha discordância relativamente às finalidades que ele pretende alcançar com a adoção dessa postura de desistência perante a vida, o tempo e a morte. O poeta escolheu não se envolver na vida, ver o tempo passar sem o aproveitar e acreditar que só vivemos para morrer e com isso já eu não concordo.
Cada um escolhe como quer viver, independentemente da efemeridade da vida, inexorabilidade do tempo e inevitabilidade da morte, e a sua aceitação é talvez o passo mais importante para aprender a viver.
Sofia Barbosa | 12A
A filosofia de existência de Ricardo Reis
Na sua poesia, Ricardo Reis defende, repetidamente, uma filosofia de vida que apela à recusa de sentimentos excessivos e de compromissos opressores. Dito de outra forma: na sua poesia, Ricardo Reis defende, repetidamente, uma filosofia de existência.
Antes de tudo, tiremos isto a limpo: sim, todos os sentimentos intensos conduzem, de uma maneira ou outra, ao sofrimento. Todos – sejam eles o amor, o ódio, a inveja. O heterónimo receia este sofrimento, pelo que se recusa a sentir qualquer emoção com alguma substância. Contudo, ao fugir da dor, da mágoa, Ricardo Reis afasta, simultaneamente, a “vida” da sua vida. O Amor não oprime – o Amor liberta-nos, faz-nos ver o mundo com outros olhos, de um novo ângulo. Assim como o ódio e a inveja, eles também não oprimem. Não são sentimentos bonitos, mas fazem parte da essência humana. Todo e qualquer sofrimento que possa nascer deles traz consigo aprendizagens e ensinamentos.
Esta filosofia de Reis – de evitar a dor a todo o custo – anda, frequentemente, de mão dada com o medo de morrer. Para o heterónimo pessoano, dedicarmo-nos a alguém ou a alguma coisa – dedicarmo-nos à nossa própria vida – só desencadeará mais sofrimento, quando tiver de chegar ao fim. Porém, para mim, a maior dor de todas, é aproximarmo-nos do fim e percebermos que a nossa vida foi em vão, foi apenas um espaço vazio, uma tela em branco. É o arrependimento de nunca vir a saber o que é estar apaixonado (por alguém ou pela própria vida). É a consciência de que desperdiçamos a nossa única e última oportunidade existindo apenas, por termos demasiado receio de viver.
A filosofia de “existência” de Ricardo Reis vai contra tudo aquilo que sempre nos foi ensinado: “a vida é curta, por isso não receies vivê-la”. O sofrimento é só uma minúscula peça do puzzle de emoções que deve constituir a nossa vida, motivo pelo qual não nos deve impedir de vivê-la. Até porque a vida – uma boa vida – é, geralmente, o que origina o medo da morte e, se não a vivermos, o que é que de tão bom existiria que nos fizesse ter medo de o perder?
Lembrei-me de um título muito bom, mas não se enquadra no texto. Então, fiz o que qualquer pessoa sã faria e escrevi outro:
Carpe diem ou memento mori?
Clube dos Poetas Mortos é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Foi aí que ouvi, pela segunda vez, a expressão carpe diem: aproveita o momento. A primeira foi no carro com a minha mãe, enquanto ouvia a rádio. Não sei o contexto, mas foi mencionada. Ora, não sou especialista, mas do pouco que sei, a interpretação que Ricardo Reis faz desta frase parece-me bastante paradoxal.
Carpe diem – descobri no momento em que escrevi este texto – é apenas parte da frase latina carpe diem quam minimum credula postero, ou seja, «aproveita o dia e confia o mínimo possível no amanhã». A expressão convida-nos, assim, a aproveitar o momento, pois o futuro é sempre incerto. Ricardo Reis, com o seu medo incontrolável de morrer, decidiu usar a frase como lema de vida, mas com um toque especial: aproveita o dia, mas não demasiado, porque tudo terá de acabar e tu não queres ser consumido pelo sofrimento associado à perda de algo de que gostas realmente. Esta perspetiva, a meu ver, contradiz a expressão original. Nada na frase inicial me sugere que devemos ser moderados e apáticos. Se o futuro é incerto e se, sim, podemos todos morrer amanhã, então o momento – o hoje – deve ser aproveitado ao máximo: não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje e tudo isso. A ataraxia de Reis parece-me, desta forma, uma invenção sua para combater a sua tanatofobia.
Mas suponhamos que a expressão latina nos aconselha, de facto e de alguma maneira oculta, a levarmos uma vida moderada. Assim sendo, receio ter de estar em total desacordo com todos os filósofos e com todos os poetas. O ser humano é extremamente limitado e uma dessas nossas limitações é nunca poder prever o dia de amanhã. A vida humana é incerta e a vida humana é frágil, pelo que, tanto quanto sabemos, todos os dias que vivemos podem vir a ser os últimos. E se todos os dias podem vir a ser os últimos, então devemos tratá-los como tal. A maior mágoa de todas é, para mim, o arrependimento de ter desperdiçado centenas e centenas de ótimas oportunidades. O fim de uma vida bem vivida é um fim repleto de paz e orgulho, porque aproveitamos cada momento e enchemos de cor uma passagem tão curta pelo mundo.
Se Ricardo Reis quer trazer melancolia para algo tão positivo e se todos os poetas e filósofos e – com todo o respeito – velhos de espírito o querem fazer com ele, então reivindico a expressão carpe diem quam minimum credula postero e torno-a minha. Minha e de todos aqueles que não querem que a vida passe por eles sem se atirarem a ela. Os velhos, os filósofos e os poetas podem ficar com memento mori – “lembre-se de que é mortal” – parece-me muito mais sombria e adequada a quem tem tanto medo da morte, mas não de uma vida mal vivida.
Catarina Teixeira | 12C
Tal como Reis, eu…
Ricardo Reis é um poeta que nos apresenta sempre filosofias de vida e reflexões distintas das que estamos habituados. No entanto, nem sempre estão tão distantes de nós.
Assim com Reis, também eu pensava que manter-me afastada de quaisquer sentimentos que fugissem do meu controlo era o melhor para mim. Acreditava que essa postura me traria mais segurança do que o risco de sair da minha zona de conforto. Contudo, atualmente, consigo perceber que, embora seja uma escolha fácil, não é a melhor a adotar.
Seguir a mesma linha de raciocínio de Reis implica ter a consciência de que, ao fazê-lo, ninguém, além de nós mesmos, nos está a oprimir. Embora, possa parecer uma atitude de cautela, recusar quaisquer sentimentos nossos é somente um ato de privação. Somos já nós a interferir com a nossa própria liberdade, visto que, nos vamos impedir de vivenciar certas experiências. Acredito que esta escolha esteja relacionada com medo, insegurança, receio. Ainda assim, ao rendermo-nos a estes sentimentos privamo-nos de ter contacto com outros bastante mais leves e agradáveis. Não precisamos de nos limitar, devemos apenas conseguir controlar o rumo que essas situações podem tomar.
Um outro motivo que me levou a mudar de opinião acerca desta forma de encarar a vida deveu-se ao facto de considerar que não conseguiria evoluir se continuasse a pensar assim. Embora acredite que podemos aprender sem ter de viver diretamente algumas situações, reconheço que o mesmo não se aplica a todas, e que são essas exceções que nos transformam realmente. Por vezes, é, de facto, um risco permitirmo-nos sair da nossa zona de conforto, no entanto, acredito que, apesar de ser uma incerteza, quer corra como esperávamos quer não corra, vai sempre ser vantajoso para nós. Devemos ver esse risco como aprendizagem para a nossa vida.
Em jeito de conclusão, gostaria apenas de relembrar que vamos sempre ter de encarar situações menos agradáveis. Nem sempre vai ser possível prever o que iremos encontrar. Contudo, isso não deve ser um impedimento para fazermos o que sentimos que devemos, seja porque nos podemos vir a arrepender, e mais tarde não poderemos mudar o que fizemos, seja, sobretudo, pelo facto de que as más, tal como as boas situações, são igualmente essenciais para a nossa evolução. Aquilo que consideramos ser mau, na realidade, nada mais é do que uma oportunidade para crescermos ou aprendermos, um motivo para podermos valorizar bons momentos e vivenciá-los plenamente.
Diana Pinho | 12A
Fomos feitos para sentir
Nas suas estrofes, Ricardo Reis apresenta uma filosofia de vida que dita que devemos aproveitar o presente e desfrutar dos pequenos prazeres da vida, com moderação. O heterónimo de Pessoa recorre a este modo de viver, pois crê que, assim, evitará o sofrimento futuro.
Apesar de concordar que os sentimentos podem trazer sofrimento quando intensos, acredito que esse sofrimento é benigno e deve, sim, ser experienciado por nós, que somos humanos. Ao alcançar uma suficiente maturidade emocional, o Homem aprende a lidar com as adversidades da vida e com os sentimentos negativos, tornando-os, tal como a vida, finitos. Tal acontece na ocorrência de uma desilusão amorosa ou na perda de um familiar. Não somos feitos apenas de carne e osso, mas também de alma, de consciência e, como tal, fomos feitos para sentir.
Para além disso, é minha opinião que a mágoa trazida pelo arrependimento de não ter vivido, que nos surge no final da vida, é causadora de um sofrimento maior e de carácter irreversível. Não é possível voltar atrás e viver intensamente todas as experiências que não aproveitámos devidamente.
Aproveito para acrescentar que esta inibição da vivência intensa e a constante consciência da morte inevitável acaba por trazer a angústia e o sofrimento que a filosofia de Reis procura evitar.
Concluindo, esta filosofia de vida não é uma que eu seguiria já que, na busca pelo não-sofrimento, esta acaba por nos impedir de aproveitar a vida, levando-nos, inevitavelmente, à tristeza e ao arrependimento.
Íris Ferreira | 12A
Viver ou sobreviver?
Uma das filosofias adotadas por Ricardo Reis é a recusa de sentimentos excessivos e de compromissos que oprimem. Este estilo de vida preconiza que se renuncie a tudo o que possa provocar grandes emoções, focando-se apenas nos pequenos prazeres da vida.
Na minha opinião, este estilo de vida, que promete uma passagem pela Terra sem grandes sofrimentos nem grandes alegrias, obriga a uma abdicação completa da própria vida. Esta filosofia força-nos a sobreviver ao invés de viver. No poema «Vem sentar-te comigo, Lídia», do próprio Reis, existe, de maneira explícita, uma renúncia aos sentimentos excessivos. O sujeito poético dirige-se à amada pedindo-lhe que larguem as mãos e que não se envolvam para que, quando o dia da sua morte chegar, ela não sofra, pois eles nunca foram nada um para o outro. Esta atitude obriga-nos a abdicar de viver a vida no seu esplendor.
Para além disso, acredito que a filosofia adotada por Ricardo Reis acarreta um grande sofrimento. Qualquer um de nós, se nos encontrássemos no lugar do sujeito poético, no poema dirigido a Lídia, reconheceríamos ser um erro não aproveitar ao máximo o pouco tempo que temos com as pessoas que amamos. Na hora da morte, o arrependimento de não termos aproveitado ao máximo o tempo que tínhamos é avassalador.
Concluindo, provavelmente vamos sofrer muito ao longo da vida, mas talvez valha a pena, porque, às vezes, também vamos ser muito felizes. E esses momentos de felicidade talvez compensem tudo o resto.
Soraia Oliveira | 12A
Recusa da Natureza humana
Uma das questões que nos assombra durante todo o nosso percurso de vida é como vivê-la. “Qual é o meu objetivo?”, “Como é que devo viver a minha vida?”. Estes são dilemas para os quais não existe uma resposta concreta. Contudo, a humanidade proporciona filosofias de vida que tentam, de uma forma ou de outra, responder a essas dúvidas e Ricardo Reis, um heterónimo pessoano, não foi exceção.
O poeta clássico defende uma vida tranquila, recusando sentimentos excessivos e compromissos que, na sua opinião, “oprimem”, uma vez que, assim, nos seria permitido chegar ao “fim” de uma maneira serena e livre. A meu ver, esta filosofia restringe mais do que liberta: o “dever” do ser humano é viver a vida como deseja, seja intensa ou apaticamente. Parece-me que esta filosofia impõe limites que, para além de serem difíceis de cumprir, causarão, a quem a segue, uma tremenda sensação de arrependimento e de perda de tempo aquando do seu fim, uma vez que terá passado a vida a tentar evitar “desassossegos grandes”, em vez de vivê-la.
Pessoalmente, creio ser pouco plausível que um humano seja capaz de viver segundo esta perspetiva. Ao contrário das restantes espécies, temos a aptidão para racionalizar, mas somos igualmente animais. Da mesma forma, temos instintos, vontades, apetites que requereriam um enorme autocontrolo de modo a reprimi-los; um autocontrolo que não faz parte da Natureza humana.
Enfim, este tipo de teoria filosófica leva a atitudes de indiferença, apatia e resignação e acolhe cada vez mais defensores, que tentam escapar ao sofrimento que o viver inevitavelmente traz. No entanto, será que esta forma de vida, que recusa as emoções (de que, afinal, somos feitos) não traz também angústia: a de não viver?
Mariana Oliveira | 12C
Ser-se inteiro
A filosofia clássica de vida que Ricardo Reis prega nos seus versos gera alguma controvérsia. A maioria de nós diria que ele é um louco, que não faz sentido viver se não exagerarmos, se não amarmos e se não sofrermos. Eu concordo com a maioria; contudo, acredito que o poeta nos tenha dito algo muito importante.
No poema “Para ser grande, sê inteiro”, Reis retoma a ideia de carpe diem (aproveitar o momento presente) de uma forma belíssima. Este mostra-nos que é necessário dar tudo de nós, até nas coisas mais insignificantes que fizermos – sob a forma de um conselho (“Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/no mínimo que fazes.”). Numa atualidade em que o mundo vive cheio de preguiça e ignorância, é necessário esforçarmo-nos em cada detalhe. Não podemos dar-nos ao luxo (e à estupidez) de esperar que os outros façam as coisas por nós.
Para muitos, esta é uma constatação óbvia; para outros, não vale a pena exigir e dar tanto de nós, porém, é quando somos «todo em cada coisa» que fazemos história. Reis escreveu “Assim em cada lago a lua toda / Brilha, porque alta vive”. Ao colocarmos tudo de nós, até mesmo nas pequenas coisas que fazemos, o nosso esforço é refletido em toda a parte. Não há razões plausíveis para fazermos as coisas contrariados ou não as fazermos por pura preguiça. Se temos de o fazer, façamo-lo da forma correta, com cada pedaço do nosso ser. Assim, quem nos é querido lembrar-se-á de quem fomos quando vir aquele artigo de jornal ou aquela fotografia.
Para concluir, de um ponto de vista pessoal, não há qualquer nexo em aproveitar o dia não o aproveitando. Estamos vivos! Faz parte de nós amar, chorar, rir, correr… Não é possível fazê-lo sem ser-se inteiro.
Sandra Oliveira | 12C
«Façamo-la única e memorável!»
A filosofia de vida de Ricardo Reis, ligada à consciência da efemeridade da vida, da inexorabilidade do Tempo e da inevitabilidade da morte, pode gerar discussão e opiniões diversas. O poeta evidencia que, devido à passagem do tempo, «não tarda nada seremos nada». Por ter consciência da inexorabilidade do Tempo e da fugacidade da vida (“Breve é a mágoa/Que inda que dor, é vida”), opta por viver moderadamente, sem nada que o perturbe, como as paixões, a tristeza e a saudade, por exemplo.
O poeta usufrui do momento com serenidade e prudência, porque a morte, inevitavelmente, chega a todos – destino inexorável –, e o ser humano, impotentemente, não o pode modificar. Mas serão as crenças de Ricardo Reis a melhor forma de usufruir da vida?
Do meu ponto de vista, não o são na totalidade. Acredito que o ser humano deve viver com moderação, ou seja, não deve desperdiçar a vida com vícios (como por exemplo: o tabaco e o álcool), que somente vão trazer desvantagens. No entanto, essa decisão cabe a cada um de nós. Cada pessoa decide o que quer fazer da vida e como quer que seja a sua passagem por ela.
Embora concorde, em parte, com esta filosofia de vida do poeta, penso que, se a vida é efémera e o tempo é fugaz, todos devemos viver uma vida que ficará para sempre na nossa memória, com as partes positivas e negativas. O ser humano aprende com os erros, só assim é capaz de se tornar uma pessoa melhor e isso é importante para o nosso crescimento e evolução. Se o destino é inexorável e não podemos escapar dele, devemos usufruir da vida ao máximo. Devemos amar, chorar, sonhar, rir, criar amizades, conhecer novas culturas, adquirir novas capacidades e aproveitar o melhor que o mundo tem a oferecer para não nos arrependermos um dia de não termos vivido a vida, tendo-a visto passar apenas.
Não permaneçamos imóveis, vivamos cada momento da vida, como apela Ricardo Reis, mas façamo-lo, como defende Sophia de Mello Breyner, com todas as alegrias e benefícios que ela tem a oferecer, porque «Mais tarde será tarde e já é tarde». Acima de tudo, realizemos os nossos sonhos e aproveitemos as oportunidades que estão mesmo à nossa frente. Não desperdicemos as chances que a vida nos dá. Façamo-la única e memorável!