Dia Mundial da Saúde Mental… uma reflexão (tendo como motivação o quadro “O Grito”, Edvard Munch, 1893)
Atualmente, é de conhecimento geral que a saúde mental é tão importante como a saúde física e, embora esta temática seja amplamente conhecida e divulgada nos dias de hoje, nem sempre foi assim.
A saúde mental foi, durante muito tempo, um tópico sensível e evitado. Os problemas mentais eram vistos como sinal de fraqueza, ou até mesmo de loucura. A saúde física era prioridade, enquanto que o bem-estar emocional era relegado para segundo plano, o que obrigava muita gente a sofrer em silêncio, evitando expor-se.
Com o avanço da ciência, houve também alguma evolução nesta área. Hoje, está provado que a saúde mental envolve muito mais do que a “não loucura, é todo um estado psicológico que pode afetar a qualidade de vida e, por isso, tem de ser cuidado e preservado. Contudo, apesar do acesso à informação, das campanhas de sensibilização, das conversas públicas sobre a saúde mental, isto é, apesar de uma quase normalização do assunto, ainda é um tópico estigmatizado por muitos.
Espero que, um dia, a saúde mental seja um assunto totalmente aceite, e que todos aqueles que necessitam de apoio psicológico se sintam encorajados a procurá-lo, uma vez que, tal como o corpo, a mente merece cuidado e atenção.
Maria Francisca Monteiro| 12º B
No 10 de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental, que tem como objetivo sensibilizar as pessoas para as questões da saúde mental, para que esta seja devidamente valorizada, protegida e, acima de tudo, acessível a todos.
Os estudos indicam que uma em cada cinco pessoas, em Portugal, sofre de algum problema psicológico. Creio que esta informação fala por si só, e é na prevenção que podemos dar o primeiro passo para a mudança de paradigma. O bem-estar psicológico começa na nossa vida quotidiana, no trabalho, na escola ou em casa. Assim, estarmos expostos incessantemente a ambientes de stress constitui um dos principais fatores que pode contribuir para problemas de saúde mental.
Muitas vezes, nestes contextos, não nos apercebemos da existência de pessoas, que embora pareçam realizadas e felizes, na verdade oprimem o vazio e a tristeza, que sentem. Devemos estar atentos ao que nos rodeia porque é importante apoiarmos as pessoas com necessidades de cuidados de saúde mental para que estas possam melhorar a sua condição.
Infelizmente, o tema das perturbações mentais não é discutido abertamente, tal como devia, o que contribui para o agravamento da situação. Se a saúde mental não fosse considerada um tabu, ou alvo de preconceito, talvez pudéssemos evitar muitas das trágicas ocorrências da nossa sociedade.
Concluindo, este dia visa captar a nossa atenção para a saúde mental e emocional, porque, afinal, estar bem não se limita à nossa condição física.
Sofia Moura| 12ºA
A saúde-mental é essencial para o bem-estar pessoal.
Para conseguirmos lidar com o stress da vida quotidiana e realizar as nossas tarefas de modo produtivo e eficiente, é necessário um bom equilíbrio emocional, psicológico e social.
A doença mental é um problema de saúde que afeta o pensamento, o humor e o comportamento diário, trazendo dificuldades e sofrimento no dia a dia de quem tem alguma dessas patologias.
É preocupante o facto de Portugal ser um dos países europeus com elevadas taxas de prevalência de doenças mentais, sendo a depressão e a ansiedade as perturbações mais frequentes. Estudos indicam que 1 em cada 5 portugueses sofre de doenças mentais, que têm impacto na sua vida, nomeadamente na falta de autoestima e no relacionamento pessoal. No desempenho académico ou profissional, a ansiedade é um dos fatores que prejudica o sucesso e o cumprimento de objetivos.
Existem hábitos simples, mas estratégicos que podem ajudar nesta questão como a prática de exercício físico que estimula a libertação da hormona da felicidade. Deste modo, este hábito conjugado com uma alimentação saudável e um sono adequado promove a saúde-mental.
É essencial assinalar a importância do Dia da Saúde mental de modo a sensibilizar a população para as diferentes maneiras de promover a saúde mental, incentivar a procura de ajuda e o autocuidado, prevenindo o aparecimento de perturbações.
Concluindo, a saúde mental é tão importante como a saúde física, pelo que deve haver uma eficaz sensibilização para os efeitos nefastos e perigosos na vida de quem sofre de perturbações mentais.
Clara Nicolau|12º A
A saúde mental é um tema recentemente abordado em Portugal devido ao seu atual reconhecimento e aceitação.
De facto, nas gerações anteriores “não existiam” tantos casos de doença mental como temos hoje. A explicação estará, talvez, na desinformação e na vergonha de abordar este problema. Felizmente, houve uma evolução face ao tratamento de transtornos mentais e parte da população portuguesa passou a aceitar que ir a um psicólogo ou psiquiatra deve ser tão comum como ir a uma USF (Unidade de Saúde Familiar) tratar uma gripe.
As Doenças mentais como transtornos de ansiedade e depressão estão mais presentes em crianças e adolescentes e, entre adultos, afetam mais as mulheres e a população de baixos rendimentos. Estes transtornos resultam, habitualmente, de fatores ambientais que desencadeiam eventos traumáticos como o luto, de situações de desemprego e de sobrecarga emocional.
Infelizmente, devido a anos de negligência nesta área, hoje, a população portuguesa ainda não tem o devido acesso a consultas do foro psicológico, a não ser que se trate de um estudante ou tenha condições financeiras para pagar valores absurdos por este acompanhamento profissional.
Por falta de profissionais nesta área e pelo estigma não totalmente ultrapassado, apenas 3% da população procura ajuda, enquanto que mais de 23% sofre de perturbações mentais, o que torna Portugal um dos países mais afetados da Europa.
Concluindo, a saúde mental tem sido mais discutida e valorizada nos últimos anos, embora ainda seja necessário um tratamento mais igualitário entre a saúde física e mental e, necessariamente, um maior investimento nessa área.
Inês Reis| 12º A
A saúde mental é uma parte essencial na vida de todas os seres humanos. Ela influencia a maneira de pensar, de sentir e de reagir perante os desafios do nosso dia a dia.
Em Portugal, continua a ser muito difícil pedir ajuda quando enfrentamos algum problema, seja ele do foro emocional ou pessoal, com medo de sermos julgados pelos outros.
Relativamente a este problema que tem vindo a afetar milhares de pessoas, o nosso país tem dado passos muito importantes no sentido de combater este flagelo, nomeadamente o reforço dos serviços de apoio psicológico no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a criação de campanhas de sensibilização. No entanto, como o nosso país enfrenta muitas dificuldades no setor da saúde é necessário investir no mesmo.
Concluindo, esta área da saúde é bastante importante, pelo que requer investimento, porque se cuidarmos da nossa saúde mental seremos mais felizes psicológica e emocionalmente.
Tiago Soares| 12º B
Dia Mundial da Saúde Mental… FOMOS PESQUISAR…
Beatriz Oliveira:
- Portugal está com um dos níveis depressão e de ansiedade mais elevados da União Europeia
- Cerca de 20% da população portuguesa sofre de doença mental;
- As crianças e jovens são uma das populações mais vulneráveis, com quase 31% a apresentar sintomas depressivos;
- Linhas de crise: SOS Voz Amiga, Conversa Amiga, Vozes Amigas de Esperança de Portugal e o Telefone da Amizade;
- A COVID-19, aumentou os casos de doenças mentais (depressão, ansiedade …).
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Bruna Oliveira:
- Mais de 1/3 da população portuguesa sofre de uma perturbação psiquiátrica;
- Portugal é o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa;
- As perturbações por depressão são a terceira causa da doença;
- Apenas 1/4 dos doentes com perturbações mentais recebe tratamento e só 10% tem tratamento considerado adequado;
- As doenças/perturbações mentais tornaram-se, nos últimos anos, a principal causa de incapacidade e uma das principais causas de mortalidade nas sociedades.
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Afonso Pinto:
- Entre as perturbações psiquiátricas, as perturbações de ansiedade são as que apresentam uma prevalência mais elevada (16,5%), seguidas pelas perturbações do humor, com uma prevalência de 7,9%;
- Cerca de 4% da população adulta apresenta uma perturbação mental grave, 11,6% uma perturbação de gravidade moderada e 7,3% uma perturbação de gravidade ligeira;
- As perturbações mentais e do comportamento representam 11,8% da carga global das doenças em Portugal, mais do que as doenças oncológicas (10,4%), sendo apenas ultrapassadas pelas doenças cérebro-cardiovasculares (13,7%).
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Sofia Oliveira:
- 20% dos portugueses possuem algum distúrbio mental;
- Os problemas mais comuns são a ansiedade e a depressão, associados ao stress, que atingem mais facilmente as mulheres;
- É necessária a contratação/ intervenção de mais psicólogos.
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Victoria Oliveira:
- A saúde mental em Portugal é uma realidade que afeta cerca de 20% da população;
- 1 em cada 5 portugueses sofre de uma perturbação mental ao longo da vida;
- Portugal apresenta índices de ansiedade e depressão elevados, sendo o país da OCDE com maior consumo de ansiolíticos;
- As mulheres, os jovens adultos, os desempregados e os indivíduos com baixo rendimento são os mais afetados por sintomas de sofrimento psicológico.
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Maria Francisca Monteiro:
- Saúde mental é um estado de bem-estar emocional e psicológico
- permite que a pessoa lide com o stress, trabalhe produtivamente e se relacione com os outros
- Principais doenças: depressão; Ansiedade; transtorno bipolar; Défice de atenção; Transtornos alimentares.
- Fatores que afetam a saúde mental: biológicos (genética); psicológicos (traumas, baixa autoestima, stress prolongado); sociais (problemas familiares, isolamento, pressão social);
- Sinais: mudanças de humor frequentes; dificuldade de concentração; alterações no sono ou apetite; isolamento social; perda de interesse em atividades diárias;
- Prevenção: praticar atividade física regular; dormir bem e manter uma alimentação adequada; ter momentos de lazer e relaxamento; manter boas relações sociais; – pedir ajuda quando necessário.
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Sara Ferreira
- Mais de metade dos portugueses – 61% – sente-se em risco de esgotamento;
- Só cerca de 3% da população recorre a terapia;
- Os transtornos mais frequentes são: ansiedade (+- 9%), depressão (+- 6%) e problemas relacionados com álcool/drogas (+- 4%);
- Um estudo feito com alguns médicos revelou que: 28% têm esgotamento elevado; 47% têm níveis elevados de ansiedade; 39% têm depressão elevada; 34% têm trauma psicológico intenso; 10% admitiram ter ideias suicidas;
- 36% da população diz ter problemas de saúde mental;
- Um estudo com estudantes do ensino superior concluiu: mais de metade dos estudantes está em estado de esgotamento; 40% consomem psicotrópicos; 10% consomem estimulantes.
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Catiana Kialanda
- O efeito do ambiente na saúde mental: as pessoas que vivem em áreas com pouca luz natural ou muito barulho tendem a ter maior incidência de problemas de humor, como depressão ou ansiedade;
- O poder da gratidão: alguns estudos mostram que escrever ou pensar em coisas pelas quais somos gratos, diariamente, pode reduzir os sintomas de depressão e aumentar a felicidade;
- O impacto do sono: dormir mal afeta diretamente a nossa saúde mental. A falta de sono pode aumentar a irritabilidade, a ansiedade e até o risco de depressão.
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Nádia Rocha
- A saúde mental é a base do bem-estar geral e diz respeito ao estado cognitivo ou emocional do
Indivíduo;
- Muitas pessoas ainda veem a depressão como “um estado de espirito” em vez de uma doença médica.