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A magia dos objetos

A flauta mágica

                No dia do meu aniversário, os meus pais ofereceram-me uma flauta. Mais tarde, vim a descobrir que não era uma flauta vulgar, era mágica!

                Recentemente, o meu cão Max ficou muito doente, por isso, a família, que estava muito preocupada, chamou a veterinária. Após a conclusão dos exames, a doutora disse que ele precisava de umas vitaminas e de descanso. O problema é que o Max tinha muita energia e não dormia o suficiente para a idade dele. Então, a doutora pediu-me que tomasse conta dele.

                Pensei que tocando a minha flauta, poderia ajudá-lo a descansar. Corri para o meu quarto, peguei na minha flauta, sentei-me perto dele e comecei a tocar uma melodia. De repente, ele adormeceu. Parei de tocar e o Max acordou e olhou para mim como que a dizer: «Toca outra vez.» Encostei os lábios e recomecei a tocar, ele adormeceu novamente.

                Realmente, a minha flauta é mágica e fez maravilhas pelo meu cão Max.

 

Gonçalo Silva 5ºH

 

A viola mágica

          No dia de Natal, logo de manhã, em casa, o meu pai deu-me uma viola. A viola tinha poderes misteriosos.

         Certo dia, estava a passear pela rua a tocar e um homem que apresentava concursos ouviu-me. Pediu-me para participar no concurso e eu aceitei. Quando toquei, comecei a voar, parecia um profissional, mas não era. Toda gente ficou assustada, a polícia soube logo que algo não estava bem e foram atrás de mim. Apanharam-me e levaram-me dentro de um carro para África e a meio do caminho perguntei:

        – Para onde é que me levam?

       – Levamos-te para um estabelecimento prisional em África. – respondeu o polícia.

       – Para África!? – disse eu assustado.

       Quando tivemos de parar para abastecer o carro de gasolina, consegui fugir. Tentei vir para casa mas já não havia barcos, só havia motas de água. Como era criança não a sabia conduzir!

        Na manhã seguinte, havia um barco para crianças, demorava uma hora até Portugal. Logo que cheguei a Portugal procurei um transporte para casa. Como vivia longe, o autocarro demorou muito até eu chegar a casa. Quando cheguei expliquei à minha família o que tinha acontecido. A polícia encontrou-me lá.

        – A culpa não é minha, senhor agente, a viola é que tem poderes misteriosos…

        A polícia pensou melhor e disse que a culpa não era minha. Eu e a minha família viemos para dentro. Pediram-me para tocar, eu toquei e a minha família começou a voar!

 

                                                                                                                              Diogo Fernandes, 5º H

 

O acordeão mágico

     Eu recebi um acordeão mágico e ele serve o para curar pessoas.
      Num sábado à tarde, eu e a minha família estávamos a ver um filme e ouvi a campainha a tocar. Quando fui abrir a porta, para meu espanto, era uma caixa de cartão selada e que tinha um bilhete a dizer: ” Para o menino José”. Obviamente, a minha curiosidade era muita e fui logo abrir a caixa. Fiquei surpreendido quando vi um instrumento musical chamado acordeão. Tentei tocar e, para tristeza minha, não emitia qualquer som!
     Nessa noite, tive um sonho com o meu pai que faleceu em dezembro, onde me disse que esse acordeão era muito especial e que só iria funcionar com alguém que estivesse doente, pois o som que ele emitia tinha o dom de curar pessoas doentes. 
     Duas semanas depois, descobri que o meu vizinho favorito, Hernâni, de 94 anos, tinha adoecido e  se encontrava muito fraco. O meu pensamento foi ir imediatamente à casa dele e levar-lhe o meu acordeão mágico para ver se realmente surtia efeito. 
O senhor Hernâni sorriu-me como forma de agradecimento pelo meu apreciável gesto, mas também estava desconfiado acerca da eficácia do meu acordeão. Contudo, como era um senhor gentil e simpático, lá fez um sacrifício para pegar e tocar no acordeão e não é que, passados poucos minutos, o senhor Hernâni ia ganhando forças, recuperando e até coradinho ficou?! 
    Depois do espanto gerado e dos agradecimentos entusiastas do meu vizinho, peguei no meu acordeão mágico e, como se de um tesouro se tratasse, guardei-o num baú, no meu quarto. Era ali, junto às minhas coisas especiais, que aquele acordeão mágico iria ficar à espera de poder ajudar outra pessoa.  
     Silenciosamente, agradeci ao meu pai!


José Rodrigues, 5°H

 

A viola misteriosa

     Numa tarde quente de verão, estava no parque à espera do meu amigo.

     Quando ele chegou, deu-me um presente. Esse presente era uma viola mágica e misteriosa! Quando alguém a tocasse todos ao redor começariam a cantar e a dançar Justin Bieber! Eu soube disso, porque aconteceu comigo.

    Nesse mesmo dia, já tínhamos saído do parque, estávamos numa rua, no meio de uma feira, eu comecei a tocar e todos começaram a cantar e a dançar!

    Na mesma altura, passava um homem carregado de jarras de cerâmica nas mãos que caíram com toda aquela música. O senhor furioso queixou-se de mim a polícia.

     Fui lá e o polícia logo me pediu para tocar viola. Eu toquei e todos começaram a cantar e a dançar, e até a mãe do capitão que não se mexia há 7 anos fartou-se de dançar!

     O polícia acabou por me agradecer, anulando o caso.

 

João Meireles, 5º H

Garrett por um dia

 

    Desde o primeiro dia em que o sol bateu nessa cara reluzente, que não pensei noutra coisa.

    Esses teus olhos castanhos, que refletem o brilho que irradias, cegam-me e fazem-me refém; o teu sorriso perfeito, a tua voz,…  Ai, que desfaleço! Essa melodia com que falas, parece umo canto de um rouxinol.

   Não sabes quem sou; porém, sei quem és perfeitamente. O teu rosto comparo-o com o de um anjo que veio para traçar o meu destino. Amo-te, mas, ai, não posso! Este amor consome-me e esgota-me emocionalmente, mas, mesmo assim, não deixarei de te amar. Não consigo. Deverei sentir-me culpada por pensar em ti sempre e para sempre? Não. Serei sempre tua, mesmo que não saibas e terei sempre um carinho especial que nem hoje, nem nunca, desaparecerá.

   Mesmo que eu encontre um outro amor, não serás esquecido e estarás sempre na minha vida. Ai, nunca te esquecerei, não conseguirei fazê-lo. Serás sempre a luz dos meus negros olhos e serás eternamente o motivo do meu alegre sorriso.

 

Lara Pereira n.º 13 11.º D

 

   Nos teus olhos vive a tranquilidade de um mundo inacabado, um contraste, um antónimo que se assemelha à veracidade, à ambição da incerteza de poder  viver contigo.

   C., meu amor, que, por medo, não persistes no caminho do nosso sonho. No tom carregado, seleto do teu cabelo, o negro da incerteza de um futuro. A tua pele delicada delimita um horizonte onde me esqueço das falésias exacerbadas que permanecem no caminho desta vida. Um sorriso, uma força, uma voz que delimita o mais além. Por ti. Por mim. Por nós.

    Percebo, mas não aceito, esta falta de vontade de querer ser e lutar pelo amor que tudo vale. Afasto-me sozinha, nesta imensidão de certezas atribuladas, perante uma resposta que me quebra, que me mata, mas que mantém viva esta chama intermitente da minha paixão. Para sempre!

 

Inês Rodrigues n.º 9 11.º D

 

     És tu

 

És o sal da minha sopa, 

A farinha do meu pão;

És fermento do meu bolo, 

A mulher do meu coração.

 

És a luz da minha noite, 

A minha fanta no deserto,

O meu aquecedor no polo norte; 

És tudo aquilo que está certo.

 

És a alma de Canelas, 

A razão de uma declaração.

És chama que alimenta velas, 

Em Canelas iluminas a escuridão.

 

És tu e sempre serás tu.

Porque, sem ti, eu nunca seria ninguém.

Tiago Pinto Nº17 11ºD

 

 

Lisboa, 6 de junho de 1847

Querido diário,

            Hoje, busco inspiração no meu interior para relatar que vi o meu anjo mais suave e radiante do que a pureza do Céu.

            Aqueles olhos azuis, que não vejo o mar sereno, quando olha para mim! Aquele cabelo loiro, que brilha no Sol, para acentuar mais esta chama viva e bela dentro de mim! Quanto mais olho para ti, mais vejo esse poder que me domina, me deixa louco e sem juízo. Mas que anjo és tu? Guardas a minha alma? Ou deixas que eu me leve por esses rubis e pérolas no doce riso? Estou preso a ti, anjo maldito, que esta chama me devora e já nem sei se do fogo precipito! Mas, afinal, que ser és tu? Que me deixas viver neste sofrimento e não me respondes!

            Contudo, esta chama lenta que me consome, nunca se poderá apagar, porque, este anjo é que dá significado à minha vida.

Com muito sofrimento,

Almeida Garrett

Inês Mota n.º 11 11.º D

 

Estou perdido.

Perdido nos teus lábios suaves,

No teu coração ardente.

Longe de ti, só penso o que poderíamos ter sido!

Sem ti, sinto-me como se estivesse atrás das grades

Ao pensar no teu cabelo reluzente.

 

Estou perdido no castanho dos teus olhos,

Que encantam os meus sonhos,

E que congelam os meus pensamentos.

Despeço-me, na esperança de um dia te reencontrar

E que, nesse dia, me possas voltar a amar

Para que, com isso, os meus sonhos possas realizar.

 

Jorge Ferreira Nº12 11ºD

 

    Como te hei de chamar? Eu não sei, porque a alma não tem calma. Há momentos em que quero gritar que te amo e o quanto te quero; noutros tenho medo. A euforia que me trazes, faz o meu coração arder por dentro. 

    Oh Jacob, se sou feliz? Anda e verás o sentimento que me preenche, desespero pelo teu toque que me enlouquece.

    É o teu nome que derrete nos meus lábios, é a tua face que vejo no escuro da noite. É o teu perfume que preenche as minhas narinas e é a tua personalidade que me faz viver todos os dias.

   Teus olhos negros parecem clamar por mim cada minuto em que estou contigo. Esse corpo nu, ardente, os sentimentos incendeia. Que homem és tu? Tão perfeito, serás realmente real? Apesar de querer ter-te, eu não posso.

   

                                       Beatriz Sofia Brás Santos  Nª2 11ºD

 

 

 

Carta do futuro

 

                 Portugal, 21 de abril de 2150

      Querida humanidade,

    Quando pensaram que o futuro ia ser melhor, sem fazerem nada por isso, aconteceu o que vos vou divulgar. Antes disso, é necessário agradecer-vos pelo vosso cuidado em preservar o mundo e fazê-lo um lugar melhor! Provavelmente, para a próxima, deviam importar-se mais com a sociedade e não tanto com o vosso próprio umbigo.

   A vossa insensibilidade é uma das razões por considerarmos, a cada dia, que já é um milagre acordarmos. Se me contassem que era uma tarefa difícil evitar este futuro, neste momento não estava a escrever-vos uma carta a criticar-vos, mas sim a agradecer por terem criado um determinado tipo de mundo. O pior é que ocorreu o oposto, vós nem uma palha mexestes para mudar o amanhã, nem conseguistes pensar que iam ser os vossos netos quem iria passar por tudo isto. 

   Problemas sociais, ainda temos, mas creio que estamos a conseguir melhorar pouco a pouco; mesmo que não concordemos com todos os pontos de vista, já conseguimos entender que cada um tem a sua opinião. Aceitamos, finalmente, que somos todos iguais na nossa diferença, aprendemos a viver uns com os outros e a respeitarmo-nos. Tal não sucedia antes, a fazer fé no que o meu pai me contou sobre o século passado.

   Para concluir, acredito que vamos conseguir fazer bem melhor do que vós fizestes até agora e espero que, quando os meus netos escreverem uma carta do futuro, digam que o conseguimos melhorar e que foi uma missão cumprida.

                      Um abraço,

                      Inês Bastos

 

Inês Bastos n.º 5 10.º D

 

 

Vila Nova de Gaia, 11 de janeiro de 2021

  

     Querida humanidade, 

     Muita coisa tem acontecido neste ano, que nos tem mostrado o facto de não estarmos a contribuir para a evolução do planeta. Acredito que muita gente esteja bastante otimista com O futuro, mas, lamento informar que, se não abrirmos os olhos para ver ao nosso redor, o planeta terra não irá durar muitos mais anos. 

     A maior parte das pessoas que se apercebe do que está a acontecer não pertence às classes privilegiadas. Conseguimos perceber como os ricos e os políticos só querem mais dinheiro do que já têm e não estão muitos preocupados com os outros (são egoístas e egocêntricos). Mesmo assim, nem toda a civilização acredita que, por exemplo, o aquecimento global ou até o covid-19 sejam reais. Estão mais preocupados em pensar no presente e esquecem-se que as crianças e adolescentes de hoje em dia vão ter de viver no futuro e suportar com as consequências da ignorância de quem não se importa agora. 

       São as pequenas coisas como não respeitar os outros, preocupar-se com a vida alheia ou não manter uma opinião para si mesmo que geram os desentendimentos. Por mais que já tenhamos melhorado em relação a muita coisa, tem outros assuntos que continuam igual ao até pioraram. Por isso, as pessoas que estão a par da situação atual têm de tentar alertar os que não conseguem compreender. 

        Por favor, pensem um pouco sobre isto; porque não é só a Terra que está a acabar aos bocados, mas nós também.

 

                                                                                        Obrigada pela compreensão

                                                                                                     Ana Catarina.

Ana Jesus n.º 2 10.º D

 

     Porto, 11 de janeiro de 2021

         Carta para os meus descendentes:

     Esta é uma carta para o futuro. Espero que, no futuro, a humanidade tenha mais empatia pelos outros, que haja mais respeito, independentemente da cor ou origem, que o amor prevaleça e que o medo seja esquecido. Venho, através desta carta, dizer como correu 2020 para que, no futuro, os erros não se repitam.

     Logo no início de 2020, uma doença começou a alastrar pela China; posteriormente, espalhou-se por todo o mundo. Essa doença apanhou todos desprevenidos; quatro meses foi o tempo necessário para que a doença fizesse 250 mil vítimas em todo o mundo. A covid-19 levou muitas vidas inocentes e deixou muitos corações vazios e desamparados, mas não foi só esta doença que nos fez ter esse sentimento.

    Em maio de 2020, um polícia branco provocou a morte por asfixia a George Floyd, um homem negro que não tinha consigo nenhuma arma. Estava algemado e com o rosto no chão, quando morreu. A revolta com o caso levou milhares de pessoas às ruas, num protesto antirracista praticamente em todos os estados americanos. Até quando a cor determinará quem somos? Infelizmente, esse não foi o único caso de racismo e nem será o último. Após o ocorrido, houve muitas manifestações por todo o mundo contra os atos de racismo. De facto, temos que fazer muito barulho para sermos ouvidos, independente da classe social, género ou cor, todos merecemos respeito.

    2020 está a ser um caos: há pessoas inocentes a pagar o preço pelo descuido de outros e também pela opinião alheia, a liberdade de expressão está a ser utilizada de uma maneira tão supérflua. O mundo está cada vez mais estranho; ao invés de evoluirmos, estamos a regredir, a história está a repetir-se, os mesmos erros estão a ser cometidos, estamos a ignorar o nosso passado. Se não aprendermos com o passado, como vamos evoluir? O que o futuro nos reservará? 

        Espero que, aí no futuro, a humanidade tenha aprendido a valorizar a vida e o planeta.

                                                                       Da vossa antepassada

                                                                                  Isabelle

Isabelle Silva n.º 7 10.º D

 

                                                                                                                        Canelas, 16 de janeiro de 2021

     Olá Lara! 

    Sou eu, a Lara do passado, uma menina de 15 anos, cheia de sonhos por realizar, de ânsia por vivenciar coisas novas e também com algum receio do futuro. Depois de leres esta carta, faz uma reflexão sobre como vias o mundo e como ele está; é importante que faças uma viagem por dentro de ti.

     Podes pensar que não, mas é bastante complicado passar para papel todas os sentimentos e emoções que estou a sentir neste momento, mas aqui vai. Agora estou sentada na secretária do quarto, em casa dos pais, a pensar no que te quero dizer no futuro. Espero mesmo que, quando estiveres a ler isto, estejas já na tua casa, junto aos testes que vais ter que entregar aos teus alunos ou à beira dos teus meninos e do teu marido. Estou no início do 10º ano, já com os olhos bem atentos ao futuro e com o desejo de querer as médias mais altas possíveis para entrar numa universidade perto de casa, licenciar-me no curso que quero e, quiçá, tirar o mestrado. 

       Espero que, daqui a alguns anos, o mundo tenha evoluído para melhor, o que me custa muito a acreditar porque, a cada ano que passa, parece não haver salvação possível para a humanidade. São tantos os episódios tristes e horríveis que vemos que me fazem acreditar que vai continuar assim. Neste momento, estamos a viver uma grande pandemia e, mesmo assim, a falta de civismo e respeito pelo próximo é pouca. Parece que quase ninguém se importa com o seu bem-estar, o dos amigos e familiares e com o do mundo. Os recursos naturais do próximo ano já estão a ser usados e o planeta está cada vez mais poluído. Em 2020, o racismo continua, bem como a corrupção, a justiça não atua como devia e poderia continuar a enumerar mais acontecimentos que, infelizmente, ainda existem.

         O meu Eu do futuro, quando estiver a ler isto, espero que confirme a realização de todos os meus desejos e que diga que as minhas expectativas, as que tenho hoje em dia – estudar Humanidades se concretizaram.

                                                                       Até sempre

                                                                       Lara

          Lara Portilha,nº9,10ºD

 

 

 

A vida é bela?

 

A vida é bela?

         O filme “A vida é bela” retrata a vida de uma família judaica que é levada para um campo de concentração, durante a segunda guerra mundial.

         É realmente muito interessante ver como o pai consegue “enganar” o filho, de maneira a que este não perceba a razão pela qual está naquele lugar horrível. Na minha opinião, o filme foi muito bem interpretado. Explica muito bem o holocausto, o que acontecia nos campos de concentração, e o sofrimento que era vivido naquele ambiente. Contudo, não esperava que tivesse um final tão cor-de-rosa, apenas faleceu o pai enquanto o resto da família sobreviveu.

          Para concluir, o filme é muito bom e cativante, consegue captar muito bem o tema e é uma ótima escolha para quem gosta de filmes sobre o holocausto.

Francisca Fidalgo de Jesus (8.º A)

Será que a vida é bela?

                Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

                Considero muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que o lugar horrível para onde foram levados era um campo de concentração e que eles podiam morrer. Isso ajudou o menino a não ficar muito preocupado e a manter-se feliz.

É um filme muito bom e captou a minha atenção. O único problema, na minha opinião, é a forma como o pai do menino morre. É demasiado simples e, sendo o seu papel na ação tão fundamental, Guido deveria ter tido uma morte mais digna.

Para concluir, gostaria de reforçar a ideia de que é um bom filme e de que vale a pena ser visto.

Tiago Miranda (8.º A)

A vida é (terrivelmente) bela

        Após mudar-se para a Toscânia, quando a 2.ª Guerra Mundial já se fazia sentir, Guido Orefice conhece acidentalmente a sua futura esposa Dora. Passado algum tempo e depois de várias peripécias, voltamos a encontrar Guido, feliz com a sua livraria de sonho e uma família (Dora e o filho de ambos, Giosué). No entanto, o Holocausto atinge gigantescas dimensões. Sendo assim, a felicidade desta família judaica acaba num ápice ao ser levada para um campo de concentração. Uma vez separados, o pai fica encarregue de manter a ingenuidade do filho quanto à realidade, mostrando-lhe que, de facto, a vida é bela.

       Com sete Óscares, o filme “A vida é bela” retrata, com perfeição, o amor de um pai que tenta proteger incansavelmente o seu filho dos horrores do Holocausto. Para isso, Guido mantém sempre o seu sorriso, quebra as regras impostas e aguenta todos os trabalhos exigidos pelos nazis. Todas estas ações mostram o quanto o personagem é forte física e mentalmente. Para além de todos os jogos e artimanhas que Guido cria para proteger Giosué, o que realmente torna o filme original, positivamente ímpar e o destaca dos demais filmes que também retratam esta tenebrosa fase da humanidade é a comédia. (A comédia raramente está presente em filmes sobre o Holocausto.) Todas as cenas de comédia clareiam o ambiente e passam a verdadeira mensagem do filme: a vida é terrivelmente bela.

       Mesmo assim, ainda tenho um aspeto a apontar: a história embeleza demais o que foram realmente os campos de concentração. No filme, as personagens quebram facilmente as regras, o que era impossível na realidade.

       Para concluir, gostava de recomendar o filme. Na minha opinião, todos devem aproveitar uma boa obra cinematográfica. “A vida é bela” é um filme emotivo e cativante que deve ser visto com respeito por todos nós, que, ao longo da vida, temos de lidar com pesadelos de diferentes dimensões.

Sofia Barbosa (8.º A)

  

Será a vida bela?

     “A vida é bela” é um filme, estreado em 1997 e realizado por Roberto Benigni, que ocorre durante a Segunda Guerra Mundial. Esta longa-metragem retrata a história de Guido e Dora, marido e mulher, e do seu filho Giosué, que são levados para um campo de concentração. Ao ser separado de Dora, Guido tem de recorrer à criatividade para fazer com que toda aquela infeliz realidade não seja traumatizante para o pequeno Giosué.

     Na generalidade, este filme é excecional. No entanto, existem alguns apontamentos que considero que poderiam ser melhorados.

     O facto de a introdução da história ocupar grande parte do filme retirou um pouco de força à mensagem principal. Quanto mais se demora a introduzir o tema principal do filme, menos a atenção do espetador é retida, logo quando, realmente, chega a parte principal já o espetador está distraído.

     Vale ressaltar que, apesar deste pequeno senão, o filme é sublime. A maneira como o pai tenta proteger o filho da realidade e como essa história é contada é de louvar.

     Sublinho também, a (boa) representação de Roberto Benigni, que interpreta Guido, pai de Giosué e companheiro de Dora. É incrível a forma como o ator mergulha no papel.

    Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.

 

Lara Reis Bastos (8.º E)

Leituras, perceções e impressões, olhares críticos e sensibilidades!

 

Sobre o filme “A Vida É Bela”, os alunos do 8.º A e E disseram…

 

“É um filme fantástico, com momentos de comédia e outros, de drama. Este filme relembra a época macabra da Segunda Guerra mundial.”

Beatriz Martins (8.º E)

“A forma como Guido consegue transformar uma realidade tão horrorosa, como um campo de concentração, num mundo divertido é incrível! Com o decorrer da ação, a comédia vai-se tornando drama, algo que considero muito interessante.”

“Em suma, o filme é extraordinário e, por isso mesmo, eu aconselho-o!”

Dinis Sousa (8.º E)

 

“Guido dizia ao filho que aquele horror (a vida no campo de concentração) era um jogo para Giosué não se assustar, e essa parte do filme foi muito marcante.”

João Vilas-Boas (8.º E)

“Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Fiquei muito triste com a morte do pai, pois ele, para mim, é a personagem mais importante de toda a ação”.

Luís Silva (8.º E)

Eu gostei muito do filme “A Vida é Bela”. Retrata muito bem o terrível passado dos judeus.

Considerei muito interessante a forma como o pai conseguiu fazer com que o filho não pensasse que aquilo era um campo de concentração e que eles podiam morrer.”

Tiago Miranda (8.º A)

“Na aula de Português aprendemos o que era a apreciação crítica. Por isso, a professora Clara decidiu mostrar-nos este filme para podermos trabalhar este tipo de texto.”

“Eu gostei muito do filme. Transmite uma mensagem muito bonita que me tocou bastante.”

Catarina Mota (8.º A)

“O filme passa-se durante a 2.ª Guerra Mundial e é sobre um pai e o seu filho judeus que são enviados para um campo de concentração. Lá, o pai faz tudo para proteger o filho da realidade terrível que os dois estão a viver.”

“Eu gostei muito do filme. Realmente mostra o horror que os judeus passaram, fazendo-nos refletir sobre as nossas ações enquanto seres humanos.”

Érica Carvalheira (8.º A)

 

“É sobre um pai que tenta, a todo o custo, manter a inocência do filho, mantendo-o longe da horrível realidade”.

Sofia Barbosa (8.º A)

“Ver este filme contribuiu para aprendizagens que estão a ser desenvolvidas na disciplina de português: o Holocausto, O Diário de Anne Frank, a crítica.”

Francisca de Jesus (8.º A)

“Em suma, considero este um filme de excelência. Evidencio, mais uma vez, a soberba atuação de Roberto Benigni e a ótima realização do filme.”

Lara Reis Bastos (8.º E)