Todos os artigos de Paula Rodrigues

Projeto ZEROPLÁSTICO em ação contra a poluição pelo plástico

 

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Os alunos do 10ºA responsáveis pelo Projeto ZEROPLÁSTICO dinamizaram o workshop “Novo uso, nova vida”, mostrando aos alunos do 7ºB como podem prolongar a vida útil de alguns objetos de plástico. Seguiu-se uma ação de recolha de plástico nos espaços interiores e exteriores na escola, com vista ao seu encaminhamento para reciclagem, através do Projeto “Toneladas de Ajuda”, da Suldouro.

Um encontro feliz com Joel Neto e a sua escrita

 

Foi com um enorme prazer que recebemos a visita do escritor terceirense Joel Neto. Tivemos o privilégio de conhecer as obras e autores que mais o marcaram enquanto leitor ao longo da sua vida e de o escutar a respeito do processo de leitura e da escrita, das suas obras e dos seus projetos, das suas convicções e ideias. Uma sessão de autor excepcional e do manifesto agrado de todos. As questões colocadas pelos alunos foram inúmeras durante os 90 minutos deste encontro com o escritor.

Joel Neto é autor de vários livros, entre os quais Arquipélago, best-seller,  A vida no campo, porventura a sua obra mais popular, Meridiano 28 e do seu mais recente livro, A vida no campo: os anos da maturidade. Num périplo pelo país para o lançamento desse livro de crónicas, dando continuidade ao anterior e magnífico livro “A vida no campo”, que é um diário do seu regresso à terra e às raízes, à sua simplicidade e encanto, esta obra  reúne as crónicas por si publicadas no jornal Diário de Notícias e que se afigura já como um grande sucesso. A Biblioteca conta já com várias obras do autor para requisição!

Joel Neto é um escritor de escrita escorreita e límpida, na qual o leitor é conduzido numa viagem onde prevalecem pequenas e grandes descobertas, numa narrativa plena de gentes e lugares singulares e de palavras cristalinas que nos deixam implicados na leitura.

É um excecional contador de histórias e nas suas obras tudo é descrito com transparência, clareza e detalhe, o que faz com que muitas vezes o leitor, até pela familiaridade dos locais e gentes, se torne quase uma personagem da narrativa.

Há escritores que são um deleite na escrita e na oratória: Joel Neto é um deles. É além disso uma pessoa simples e com visíveis qualidades que faz com que nos aproximemos de si e da sua escrita.

É já amanhã, dia 30, pelas 11:15 horas, que terá lugar no grande auditório uma sessão literária com o escritor Joel Neto, um dos grandes nomes da atual literatura portuguesa.
Dado o interesse cultural deste evento, aproveitamos para convidar todos a comunidade para esta sessão literária.

Joel Neto (n. 1974) é um romancista e colunista português. Escreveu uma dúzia de livros dos mais diferentes géneros e começou por atingir os tops de vendas nacionais com Arquipélago (romance, 2015) e A Vida no Campo (diário, 2016), ambos igualmente bem acolhidos pela crítica. O seu mais recente romance, Meridiano 28, foi editado na Primavera de 2018, com a chancela da Cultura Editora, e não tardou a destacar-se também crítica e comercialmente.
«Será difícil, e talvez inútil, rotulá-lo quanto à sua filiação literária, tanto nos Açores como no continente», escreveu João de Melo, autor de Gente Feliz Com Lágrimas e O Meu Mundo Não É Deste Reino. «A única evidência, e sobretudo a mais natural, é a da sua pertença à grande literatura portuguesa. Ponto final.»
Joel Neto nasceu na ilha Terceira, nos Açores, e mudou-se para Lisboa aos 18 anos, para estudar Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Depois de década e meia de trabalho como repórter, editor e chefe de redação na maior parte dos grandes jornais e revistas portugueses, voltou à ilha natal em 2012, determinado a dedicar-se inteiramente à literatura.
Vive desde então no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, na companhia da mulher, a tradutora Catarina Ferreira de Almeida, e dos dois cães. Aí, tem uma horta, um pomar, um jardim de azáleas e toda uma panóplia de vizinhos de modos simples e vocação filosófica.
Colunista de alguns dos principais jornais nacionais, nomeadamente Diário de Notícias e O Jogo, publica regularmente em revistas e antologias literárias portuguesas e estrangeiras. Tem livros e contos traduzidos e/ou publicados em países como Reino Unido, Espanha, Itália, Polónia, Brasil ou Japão. O seu diário, A Vida no Campo, foi adaptado ao teatro pela Companhia Narrativensaio, num espectáculo que percorreu o país.

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Cuidemos dos nossos animais

Os animais

Eu acho que nós deveríamos tratar muito bem os animais, porque somos todos seres vivos. Tal como nós, eles têm sentimentos e emoções, por isso devemos respeitá-los e amá-los.

Os animais são os nossos melhores amigos, proporcionam-nos momentos muito felizes e especiais, são muito fiéis e nunca nos abandonarão.

Nunca maltratem os vossos animais!

Deem-lhes sempre muito carinho. Nunca vos deixarão ficar mal.

Fazem muitas brincadeiras e deixam toda a gente muito feliz. Apesar de algumas vezes fazerem traquinices, eles sempre vão ser especiais e vão amar-nos incondicionalmente.

Não comprem, adotem! Os animais que são adotados nem sempre têm boas condições de vida, precisam da nossa ajuda.

Ajudem-nos a melhorar a vida dos nossos animais!

Inês Domingues nº15 6ºE

 

Os nossos animais de estimação

 

Eu sou membro da associação “4 Patinhas”, e a nossa missão centra-se na proteção dos animais. Todos os animais merecem o nosso respeito e cuidados.

Quase todas as famílias têm um animal de estimação: um cão, um gato, um peixe, um pássaro… Mas nem sempre são bem tratados. Todos os animais têm direito a um espaço limpo e confortável para viver. Devem ter água fresca e comida adequada.

Além disso, precisam de carinho e exercício. Devemos brincar com eles e, especialmente, com os cães maiores, devemos levá-los a passear na rua ou no parque.

Nunca devemos abandonar os nossos animais de estimação só porque nos estão a impedir de fazer alguma coisa. É sempre possível arranjar alguém para nos ajudar a cuidar deles.

Os nossos animais de estimação são os nossos amigos e pedem muito pouco. Confiam em nós e dão-nos companhia e carinho.

 Maltratar um animal é considerado um crime pela lei, mas também moralmente.

Lembra-te sempre: Cuida bem do teu animal de estimação!

 

Verónica Martins, 6ºE

 

Um amigo de quatro patas!

Proteger os animais é uma forma de os acarinhar. Seja cão, gato, coelho ou até um réptil. Todos merecem carinho e uma casa para viver.

Os animais fazem-nos muita companhia. São fofos e muito meigos. Estão sempre presentes e são os nossos melhores amigos. Juntos, com eles, podemos ter muitos momentos felizes.

 Nós, “Os bichinhos” somos uma associação de proteção animal e cuidamos dos nossos animais. Precisamos muito da vossa ajuda!

Se não puder adotar um animal pode sempre escolher um dos animais da nossa associação e cuidar dele. Dando-lhe comida, banho e até passear com ele! Claro que ele iria ficar mais contente se fosse consigo para casa.

É de graça e não custa nada, é só mais um membro muito fofo para a sua família. É um amigo de quatro patas!

Daniela Ribeiro Nº10 6ºE

 

Um amigo sempre à espera …

Eu trabalho numa associação chamada “Patinhas”, e estou a fazer um apelo para as pessoas não abandonarem, nem maltratarem os animais.

Além dos animais serem seres vivos, também são melhores do que muitos seres humanos, pois não abandonam os donos, ao contrário de alguns donos que os abandonam. Eles são um dos melhores amigos do Homem, eles fazem-nos companhia, animam-nos quando estamos tristes.

Se tem animais nunca os abandone, podem vir a ser a sua única companhia. Deve ter paciência com eles, pois, às vezes, fazem muitas traquinices.

E não se esqueçam das vacinas! Sem elas, todos nós podemos estar sujeitos a apanhar algumas doenças, facilmente evitáveis.

Se não tiver animais de estimação, recomendo que nos venham visitar, pois poderão adotar.

                    

                                                                                           Matilde Sousa 6ºE

 

Bom senso

 

Eu sou voluntária numa associação protetora de animais chamada “ Os Bichinhos “ e venho apelar ao bom senso das pessoas, pois continuam a aparecer bastantes animais na rua.

Os animais são seres vivos que merecem carinho e ter uma vida com qualidade. São uma boa companhia, são fiéis aos seus donos e tornam as pessoas mais felizes.

Aconselho a quem não tem animais de estimação a vir visitar-nos, pois temos inúmeros animais sem dono e a precisar de carinho.

Para quem tem animais aconselho a terem calma, pois nem sempre têm as atitudes mais corretas e não merecem ser maltratados. Nunca os abandone, nem quando for de férias, pois há sítios próprios para eles. E por último devem vacinar e desparasitar os animais, pois caso contrário podem transmitir doenças aos humanos.

                                  

                                                                       Nicole Sousa, 6ºE

 

Os nossos melhores amigos

 

Os animais são carinhosos, fofos, meigos, amáveis e tudo de bom que possa existir no mundo.

Devem, por isso, ser respeitados e cuidados de forma correta, pois se os maltratarmos mais vale nem os ter!

 Os animais precisam da nossa ajuda, por vezes, estão indefesos e esperam que nós os ajudemos! Com eles podemos viver os melhores momentos das nossas vidas. São seres vivos, têm sentimentos e muito amor para dar.

Com os animais, nós criamos uma ligação muito forte e bonita. São os nossos melhores amigos!

Adote animais na associação «Os bichinhos»! Eles são incríveis, por isso recomendo a todas as pessoas a terem pelo menos um animal de estimação em casa. Não deve comprá-los, pois não são objetos.

Não compre, adote!

Beatriz Domingues, 6ºE

 

Proteção dos animais

 

Os animais domésticos têm uma importância muito grande na nossa vida, porque exigem certas responsabilidades, ajudando-nos, por isso, a preparar para o nosso futuro.

Eles são seres vivos como nós, por isso têm direito a viver. Ajudam-nos a ser felizes, porque trazem-nos momentos de alegria, quando brincamos com eles ou os levamos a passear. São os nossos melhores amigos. As pessoas que têm animais de estimação costumam ser mais felizes do que as que não têm.

Também há cães-guia que ajudam as pessoas cegas a movimentarem-se para onde quiserem.

Infelizmente, também há pessoas que querem maltratar os animais. Eles são indefesos e não são uma ameaça para nós, então porquê maltratá-los? Temos de os proteger dessas pessoas.

Na associação “Os bichinhos” acolhem-se e adotam-se animais para os protegerem e entregam-nos a famílias que os tratem bem.

Concluindo, os animais domésticos são muito importantes na nossa vida, há muitos motivos para os proteger, e às vezes os animais protegem-nos a nós, então cuidem bem dos vossos animais de estimação.

 

 David Vieira, 6º E

 

ULISSES – POEMA COLETIVO DOS ALUNOS DO 6.º A

ULISSES

 

O herói de mil astúcias,

que Homero tornou imortal,

era um rei descontraído

que vivia cercado de mar.

A sua bela e adorada Ítaca

certo dia foi pressionado a deixar,

aborrecido, fingiu endoidecer

pois com Troia não queria lutar.

 

Por loucura dum homem,

que mulher casada raptou,

partiu Ulisses contrariado

e durante dez anos batalhou.

Na longa guerra de Troia

uma armadilha arquitetou,

um cavalo de madeira,

com o qual a cidade conquistou.

 

Mas tão imprevisível vitória,

aos deuses do Olimpo desagradou,

pelo que foi cruelmente castigado

e dez anos, no mar, deambulou.

Enfrentando temíveis perigos,

que Neptuno na sua rota colocou,

de aventura em aventura,

o destemido Ulisses andou.

 

Sem conseguir regressar à pátria,

onde o desespero se instalou,

viveu dias desgraçados,

que só Atena suavizou

e, contra tudo e todos,

o nosso herói se defrontou.

 

Após Troia ter deixado

à ilha da Ciclópia acostou

julgou nela estar a salvo

mas logo se desenganou,

pois ao procurar sustento

com Polifemo se encontrou.

 

O terrífico e gigantesco pastor,

cujo rebanho apascentava,

por só ter um único olho

via pouco mas farejava

e ao entrar na sua gruta,

imediatamente se apercebeu

da presença de indefesos mortais

que com sofreguidão comeu.

 

Um a um, até não poder mais!

 

Desesperado por tal sorte

Ulisses rapidamente atuou

e recorrendo a fina astúcia

o horrendo ciclope enganou.

Após o ter embriagado,

com uma estaca o cegou

e usando as lanudas ovelhas,

os companheiros salvou.

 

Fugindo a sete mares da Ciclópia

à Eólia o nosso herói foi parar

onde secretamente lhe foi ofertado

um bojudo saco repleto de ar.

Mas a curiosidade dos marujos

por pouco a todos não matou

ao abrirem o misterioso saco

que Ulisses, por segundos, desleixou.

 

Fulos por terem sido ensacados

sopraram os ventos no mar,

violenta e letal tempestade,

num ápice se veio a formar.

Eram tão grandes as ondas

que o barco naufragou,

e tão grande o desespero,

que Ulisses até chorou.

 

Tristonhos e desalentados,

a sua viagem prosseguiram,

após terem naufragado

e reparado o seu frágil navio.

 

Após dias de desespero

a nova ínsula chegaram,

nela julgaram encontrar paz

mas muito se enganaram

pois mais uma vez sofreram

enganos, feitiços e mau fado.

 

A linda mulher que os acolheu,

esplêndido banquete lhes ofereceu,

mas no final da refeição

a todos deu uma poção

que, num piscar de olhos ,

em porcos os transformou,

deixando Ulisses enfurecido

com o destino que o arriou.

 

Ávido de justiça e desforra,

tudo e todos queria enfrentar

e de cabeça perdida,

só pensava em se vingar.

Valeu-lhe a deusa Atena,

que prestamente o ajudou,

dando-lhe a erva da vida

que do feitiço o livrou.

 

Por ser belo, forte e valente

Circe por ele se apaixonou

e durante algum tempo

na sua ilha o aprisionou.

Mas por muito lhe querer,

e não gostar de o ver sofrer,

dos seus encantos o vai libertar

e bons conselhos lhe dar.

O reino dos infernos deverá visitar

e com o profeta Tirésias conversar

Mas para isso terá de enfrentar

Temíveis perigos em terra e mar.

 

Depois de muito navegar

à ilha dos Infernos atracou

e à porta daquele triste reino

o cão de três cabeças encontrou.

No desolado mundo dos mortos,

a sua querida mãe foi achar

esta pesarosamente lhe contou

o que em Ítaca se estava a passar

 

– A tua mulher, Penélope,

os pretendentes está a ludibriar

pois de dia tece uma grande teia

que à noite furtivamente vai desmanchar.

 

Com tristes e terríveis notícias,

Ulisses ao seu navio regressou,

retomando a sua viagem,

ao mar das sereias chegou.

Ignorando as advertências de Circe

fez questão de as ouvir cantar

e as suas vozes suaves e ternas

quase o arrastaram para o fundo do mar.

 

Prosseguindo a perigosa jornada

dois enormes rochedos tiveram de ladear,

um, era uma boca que os queria comer,

outro, uma mão que os queria esmagar.

 

Após aterradora tempestade

e todos os companheiros perder

à Córcira Ulisses foi parar

e toda a sua vida esquecer.

Um dia recupera a memória

e ao rei Alcino conta a sua história

este logo se propôs ajudar

quem tanto sofrera por amar.

 

Mas quando a Ítaca chegou

em pobre a deusa o transformou

para a sua esposa salvar

e dos pretendentes se livrar.

Terrível foi a vingança

deste herói arrenegado,

pelos deuses do Olimpo,

por Troia ter derrotado.

 

Após tanto sofrimento,

finalmente alcançou

o que tanto desejara,

regressar ao seu lar

e viver com quem sempre amara.