O terceiro dia desta mobilidade começou bem cedo. Durante a viagem com destino a Siracusa, situada a cerca de 40 minutos de Rosolini, aproveitamos para estudar matemática. Recordamos que a caminho de Siracusa, disse Pitágoras a seus netos “o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado dos catetos”.
Assim, depois de termos atravessado uma das pontes que liga Siracusa à ilha de Ortįgia, fomos em direção às ruínas do Templo de Apollo, vestígio da presença grega neste local. Seguimos para praça de Arquimedes (matemático de Siracusa conhecido pelo “princípio de Arquimedes” e por invenções de grande relevância como a alavanca), onde se pode apreciar a Fonte de Arethusa, ninfa salva por Ártemis, por quem Alfeu caiu de amores, assim que a viu. Posteriormente, visitamos a belíssima Catedral de Siracusa, obra única do estilo barroco / rococó, construída sobre a estrutura de um templo grego.
Para além dos monumentos, a ilha tem outros encantos como águas de um lindo azul transparente do Mar Mediterrâneo e as Figueiras Benjamin, que nos remetem para o mundo do nosso imaginário, em que coabitamos com gnomos, duendes e fadas.
Terminamos a manhã com a visita ao Parque Arqueológico de Neápolis, tendo subido ao ponto mais alto para apreciar o teatro grego de Siracusa, datado do séc. V a.C, que também foi palco de lutas de gladiadores e animais selvagens. Também descemos ao ponto mais baixo para entrar na Orelha de Dionísio, local que servia para aprisionar os inimigos que contra ele conspiravam.
Depois de um breve descanso para almoçar, partimos para Noto, cidade barroca mais importante da Sicília, Património da Humanidade da UNESCO desde 2002. Esta cidade é conhecida pelos seus lindíssimos monumentos, onde se destacam os palácios e as igrejas, construídos após o grande terramoto de 1693, que devastou a Noto Antiga. A visita começou na famosa Porta Ferdinandea, mais conhecida por Porta Reale, que dá acesso ao Corso Vittorio Emanuel, rua que atravessa todo o centro histórico. Continuamos com a apresentação dos monumentos mais importantes, nomeadamente o Palácio Nicolaci di Villadorata, Teatro Tina Di Lorenzo, Catedral de Noto e Palácio Ducezio, feita de uma forma muito clara e entuástica pelo nosso colega de inglês Sebastiano, que nos foi “conduzindo” e contanto a história / histórias da cidade
A educação inclusiva é um desafio exigente, que impõe mudanças significativas à organização e à ação dos profissionais, por isso precisamos de pensar na sua construção. Precisamos de construir um caminho de e pela diversidade, de um espaço onde cada aluno se sinta parte. A escola inclusiva precisa do compromisso de todos. Pretendemos que nossa escola inclusiva, seja uma referência, onde todos os alunos aprendem com todos, onde as dificuldades são desafios abraçados com firmeza. A escola inclusiva é aquela onde os alunos se sentem bem, onde sentem que pertencem, onde são ouvidos e tidos em conta, onde a educação tem qualidade e para isso temos de mudar, de nos organizar, pensar, discutir, temos de tentar, errar, e acima de tudo fazer das dificuldades oportunidades.
A revista “doistrês[ésse]” nasceu de quatro vontades, provenientes de professoras de diferentes áreas disciplinares, mas com o mesmo gosto pelas Artes e pelas Letras.
O tema “Solidão” surgiu como aglutinador, com o objetivo de levar a comunidade educativa a refletir, a rever-se na visão de cada um no seu quotidiano social, individual…
Decidimos criar um Concurso de Fotografia subordinado ao mesmo tema e aberto a toda a comunidade escolar: alunos, professores, funcionários e encarregados de educação.
Filmarte é um concurso de curtas-metragens, realizado pelos alunos de Artes, em Oficina Multimédia. Pretendeu dar seguimento aos anteriores projetos “Concurso Curtas Metragens de Canelas” e “ Marketing ShortFilms”. Este projeto é sempre um pretexto para dar a conhecer aos alunos a história do cinema.
Este ano, juntamos os projetos e, em parceria com o ArrábidaShopping e os Cinemas UCI, a escola, mais uma vez, saiu para fora dos portões ao encontro da cidade, levando a palavra e a imagem, partilhando a nossa visão do mundo com ARTE!
A terceira mobilidade de alunos e professores do projeto “Active Citizens Promoting Cultural Heritage”, que decorre de 13 a 17 de maio, teve início hoje, dia 13, pelas 9 horas, no “Istituto Compreensivo E. DE CILLIS”, em Rosolini, Itália, com uma calorosa receção de boas-vindas. Os alunos italianos, desde o pré-escolar ao ensino secundário, saudaram os participantes das escolas da Roménia, Polónia, Grécia e Portugal com o hino dos diferentes países, canções nas diferentes línguas, danças, coreografias, cartazes, entre outros. Foi um momento de grande entusiasmo que emocionou os presentes pelo envolvimento de todos os elementos da comunidade educativa da escola anfitriã. De seguida, visitamos a escola, cujo museu, onde pudemos aprender um pouco mais da história do país de acolhimento, e as salas e leitura e de artes, pela sua decoração, merecem um especial destaque. Depois de uma merecida pausa de almoço e de confraternização, continuamos o nosso programa com a visita à Câmara Municipal, tendo sido muito bem acolhidos pelo seu presidente e respetiva equipa. Este primeiro dia terminou com a visita guiada pelos “MINI GUIDE” (alunos mais velhos da escola) que nos proporcionaram um “olhar” mais atento em relação à pequena cidade de Rosolini, comuna italiana da região da Sicília, província de Siracusa, com cerca de 19.920 habitantes, que dista a poucos quilómetros das belas cidades barrocas de Noto, Ragusa e Scili. No final da visita, os simpáticos guias contaram a história de Frank Lentini, figura conhecida por possuir três patas e um pé no joelho da terceira perna, o qual se tornou célebre atração de espetáculos de circo.
E foi com esta história que terminou o primeiro dia de atividades deste projeto de intercâmbio escolar.
