Visita de estudo a Lisboa

     

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No âmbito do programa curricular das disciplinas de Português e de História, realizou-se uma visita de estudo a Lisboa, no dia 1 de fevereiro, para concretização de duas atividades de complemento curricular: Espetáculo teatral baseado no romance de Saramago “O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS,” levado a cena pelo Grupo de Ação Teatral A Barraca, e visita guiada ao museu de Lisboa (Lisboa Story Centre). A turma de Artes, aproveitou a oportunidade para visitar o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e as turmas do profissional deslocaram-se também a Belém para poderem visitar as novas instalações do Museu dos Coches.

Participaram nesta visita de estudo todos os alunos do 12º ano, do ensino profissional e do ensino regular, acompanhados pelos respetivos diretores de turma (Alexandre Albuquerque, Ana Sabença, Armanda Oliveira, Margarida Duarte, Rosa Pereira) por professores titulares (Alice Ribeiro, Clara Faria, Rosário Castro e Ricardo Nunes) e ainda pelos convidados especiais Clara Mesquita e Artur Vieira, Diretor do Agrupamento.

Apesar da instabilidade meteorológica, da viagem cansativa, das indisposições pontuais de alguns discentes e da difícil tarefa de orientar um grupo tão alargado de alunos, a visita de estudo correu muito bem e os objetivos foram cabalmente cumpridos: sensibilizar para a leitura da obra “O Ano da Morte de Ricardo Reis” de José Saramago; contribuir para o enriquecimento cultural e literário dos discentes; desenvolver uma atitude crítica no aluno enquanto recetor de objetos de cultura e sensibilizar os discentes para a valorização da história da cidade de Lisboa e de Portugal.

 

Visita de estudo a Lisboa – perspetiva dos alunos

 

“Ver para aprender” foi o mote para a visita de estudo que, no primeiro dia de fevereiro, nos levou a Lisboa.

 A visita iniciou-se com um interessantíssimo espetáculo de teatro, baseado no romance “O ano da morte de Ricardo Reis” de José Saramago, que nos apresentou uma interpretação diferente da que tínhamos construído a partir da leitura deste livro.

 De tarde, tivemos o prazer de passear pelo Rossio e de visitar o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, onde pudemos apreciar “ao vivo” obras de grandes pintores como Paula Rego, Amadeo de Sousa-Cardoso e Santa Rita Pintor. Ainda no museu, fomos surpreendidos com uma exposição de fotografias da autoria de Carlos Relvas.

 A nossa visita de estudo mostrou-nos que é possível aprender fora da sala de aula e que o conhecimento também se constrói através da estimulação dos sentidos.

                                                                                                               Tatiana Mota, 12º D

 

No passado dia 1 de fevereiro, todas as turmas do secundário, do 12º ano, participaram numa visita de estudo a Lisboa para assistir à dramatização do romance de José Saramago “O ano da morte de Ricardo Reis”, levada a cena pela companhia de teatro A Barraca.

 Se por um lado o espetáculo é constituído por um elenco de excelentes atores, por outro, no meu ponto de vista, apresenta uma interpretação demasiado livre do romance que lhe deu origem. De um modo geral, os alunos que ainda não leram a obra gostaram e deliraram com os tiques, os histerismos e as “pantominices” da personagem Fernando Pessoa (o espetáculo era para jovens…!), contudo, quem já a tinha lido ficou dececionado pela forma como este gigante da literatura e da língua portuguesa foi “apoucado” em palco.

Na opinião de quase todos os meus colegas, esta visita de estudo correspondeu às nossas expectativas e ensinou-nos que também é importante sair da sala de aula para podermos reentrar nela mais motivados.

Ana Fonseca, 12º D

 

  • A peça de teatro, embora agradável e divertida, não representa bem a ação do romance “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, pelo que não acrescentou conhecimento aos alunos que já tinham lido a obra.
  • A visita ao museu, embora interessante, não captou a atenção dos alunos de História A, na medida em que o conteúdo histórico é abordado de forma superficial. Parece-nos que as turmas de humanidades não constituem o público-alvo deste museu.
  • Houve muito barulho no autocarro.
  • Não houve grandes condições para almoçar/ fazer pic-nic.
  • O atraso de meia hora no tempo de almoço provocou um atraso na visita ao museu.
  • A visita, embora agradável, ficou aquém das nossas expectativas.

Inês Mesquita; Inês Brandão; Patrícia Menezes; Rafael Oliveira, 12ºC

 

  • A dramatização da obra “O Ano da Morte de Ricardo Reis” não correspondeu às expectativas da maioria dos alunos, visto que foi abordada numa vertente mais cómica, principalmente a representação da personagem Fernando Pessoa, afastando-se da visão de Saramago.
  • O museu da história de Lisboa (“Lisboa Story Centre”) apresentou-nos uma visão detalhada e mais interativa da fundação da capital de Portugal, contribuindo desta forma para o enriquecimento da nossa cultura geral.

Beatriz Pereira, Simão Barbosa, 12ºA

 

  • A visita de estudo superou, de facto, as nossas expectativas.
  • A viagem, foi bastante agradável e apesar das longas horas de viagem até Lisboa, todos os momentos passados em conjunto foram muito divertidos.
  • O espetáculo de teatro foi ótimo, uma vez que a representação foi adequada ao público alvo – alunos jovens. Motivou a leitura da obra e, além disso, permitiu, de uma forma geral, que a maioria dos alunos ficasse a conhecer o essencial da história.
  • Apesar do mau tempo, houve ainda oportunidade para aproveitar um pouco a cidade e até fotos conseguimos tirar!
  • A visita ao museu “Lisboa Story Centre” foi inesperada, porque foi guiada pelo recurso ao sistema áudio interativo.

Carolina Silva, Cátia Coutinho, 12º C

 

  • A representação teatral a que assistimos foi boa, animada e comunicativa, porém, para quem leu a obra, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, o espetáculo parece não ter sido tão interessante, pois não se ajustou ao conteúdo.
  • De tarde, visitámos o museu “Lisboa Story Centre” para conhecermos a história da cidade de Lisboa, contudo, pareceu-me uma visita estranha, diferente das visitas que costumamos fazer aos museus, já que fomos orientados apenas pelo sistema áudio.

Lara Silva, 12º C

 

  • A melhor parte da visita de estudo foi a ida ao “Lisboa Story Centre” pela forma peculiar como fomos guiados no interior deste museu.

Carolina Dias, 12ºA