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Apresentação oral – Biografia de um(a) escritor(a)

 

  1. Pesquisa informação sobre a biografia do escritor ou escritora que queres conhecer melhor;
  2. Organiza a informação que encontrares – Introdução, desenvolvimento, conclusão;
  3. Estrutura o tema para apresentares entre 3 a 4 minutos;
  4. Ensaia o que vais dizer, isso ajuda-te a controlar o tempo e a treinar a dicção.

Os alunos seguiram estas indicações e resultaram excelentes apresentações orais!

 

Fernando Pessoa

      Fernando Pessoa, nasceu no dia 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa. Foi um dos importantes poetas da língua portuguesa e figura central do Modernismo português.

      O poeta lírico e nacionalista cultivou uma poesia que expressa reflexões do seu “eu profundo” e muito mais.

      Fernando pessoa não foi só um poeta, mas sim vários ao mesmo tempo, pois criou heterónimos.

      Em 1901, Fernando Pessoa escreveu os seus primeiros poemas, em inglês. Com 16 anos já tinha lido os grandes autores da língua inglesa como Shakespeare e John Milton.

      Em 1905, matriculou – se na Faculdade de Letras.

      Faleceu em 1935, com 47 anos deixando-nos a sua bela poesia.

                                                                                                                        

                                                                                                                                  Carolina Oliveira 5°G

Luísa Ducla Soares

         Luísa Ducla Soares (Maria Luísa Bliebeninte Ducla Soares de Sottomayor Cardia) nasceu a 20 julho de 1939, na cidade de Lisboa.

        Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa. Iniciou a sua atividade profissional em 1963 como tradutora, jornalista e escritora, tendo-se dedicado à literatura infantojuvenil.

            Estreou-se com um livro de poemas “Contrato” em 1970.

        Trabalhou na Biblioteca Nacional de 1979 a 2009 onde realizou uma bibliografia da literatura para crianças em Portugal.

           É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança.

      Tem escrito guiões televisivos e diversos sites de internet, nomeadamente os da Presidência da República – Página para os Mais Novos. Participa frequentemente em encontros apresentando conferências e comunicações sobre a problemática relacionada com os jovens e a leitura, desenvolvendo regularmente junto de escolas e bibliotecas ações de incentivo à leitura.

        A escritora publicou mais de 100 obras infantojuvenis destacando-se  “6 Histórias de Encantar”, “Poemas da Mentira e da Verdade”, “A Carochinha e o João Ratão”, “O Ratinho marinheiro” entre outros.

        Em 1986 o seu livro “6 Histórias de Encantar” recebeu o prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças. Em 1996 foi galardoada com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra. Em 2004 foi escolhida pela Secção Portuguesa do International Board on Books for Young People como candidata ao Prémio Hans Christian Andersen. Em 2009 a Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu-a com a sua Medalha de Honra.

        Luísa Ducla Soares é uma das mais importantes escritoras da Literatura Portuguesa.

      Em 2020 assinalou 50 anos de vida literária e publicou o livro “Luísa – As histórias da minha vida”, onde conta episódios da sua vida enquanto criança, jovem, mãe, avó e escritora.

“ O meu passatempo favorito é escrever”

                                                                              Luísa Ducla Soares

Bibliografia:

www.infopedia.pt

www.portoeditora.pt

www.wikipédia.org.pt

Guilherme Silva, 5º G 

João Pedro Mésseder

           João Pedro Mésseder nasceu em 1957 no Porto.

      É  investigador, professor  e coordenador  de  literatura no Instituto Politécnico do Porto.

     Em 8 de Dezembro de 2020, do seu livro “O Aquário”, foi feita uma leitura animada no programa infantil Zig-Zag da RTP2.

     João Pedro Mésseder  publicou mais de 50 obras para crianças,  de poesia, conto breve e infantil.

    Ganhou vários prémios como o prémio Bissaya Barreta (2014) e o prémio Maria Amália Vaz de Carvalho (2000).

Fonte:

João Pedro Mésseder – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org

 

Dinis Pinto Azevedo 5ºG

 

Alice Vieira

         O seu nome é Alice Vieira nasceu em Lisboa no dia 20 de março de 1943. É escritora e jornalista profissional.

       Colaborou em vários programas de televisão para crianças e escreveu muitas críticas de livros Infantojuvenil para bastantes publicações. Considerada uma das mais importantes autoras portuguesas de Literatura Infantojuvenil, os seus livros foram premiados muitas vezes.

      Várias das suas obras foram editadas no estrangeiro e traduzidas para várias línguas. Em 1979 publicou o seu primeiro romance juvenil, Rosa, minha irmã Rosa, que nesse ano ganhou o Prêmio de Literatura do Ano Internacional da Criança.

     Desde então tem publicado regularmente romances, juvenis, poesia, teatro, recolhas de histórias tradicionais, livros infantis, que lhe têm valido inúmeros prémios nacionais e internacionais.

      Alice Vieira licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreveu cerca de 56 obras e algumas delas são: “A Espada do Rei Afonso”, “Flor de Mel” e “A Arca do Tesouro” entre outras.

     É mãe de 2 filhos, casada com o jornalista e escritor Mário Castrim. Sempre sonhou ser jornalista e em 1969 cumpriu o seu sonho e dedicou-se ao jornalismo profissional.

 

Margarida Elias, 5ºG

 

Sophia de Mello Breyner Andresen

         Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu na cidade do Porto, no dia 6 de novembro de 1919 e morreu no dia 2 de julho de 2004. Foi a primeira mulher a receber o prémio Camões.

       Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. A partir de 1944 dedicou-se à literatura, nesse ano, escreveu muitas poesias “Casa Branca” e o “O Jardim Perdido” entre outras.

      Teve cinco filhos que a incentivaram a escrever contos infantis “A Menina do Mar” e “A Fada Oriana” assim como outros contos. Além da literatura infantil, Sophia escreveu, também, artigos, ensaios e teatros.

      Sophia de Mello Breyner foi uma das mais importantes poetisas do séc. XX.

 

Joana Elias, 5ºG

José Saramago

            José Saramago é um escritor Português, muito conhecido por todos nós.

            Nasceu a 16 de Novembro de 1922, em  Azinhaga, Ribatejo.

            A origem do apelido Saramago remete à alcunha da família, Saramago, que é uma planta herbácea com flor que cresce na região da Golegã. À data do registo de nascimento de José, o conservador erroneamente regista a criança com a alcunha pela qual se conhecia a família.

           No curriculum, conta com atividades diversas como por exemplo, jornalista, tradutor, editor, desenhador, funcionário da previdência e da saúde, serralheiro mecânico, que foi a sua primeira profissão.

          O primeiro livro conheceu a luz do dia em 1947, é um romance e tem o nome de “Terra do Pecado”. Mas o sucesso só chegou quando o autor tinha já completado os 60 anos.

           José Saramago é o mais premiado dos escritores portugueses da atualidade. Ganhou o Prémio Nobel da Literatura, em 1998.

           Um dos seus êxito foi em 1982, “Memorial do Convento”.

         Saramago é um dos autores portugueses mais publicados em todo o mundo. Espanha, França, Itália, Polónia, Cuba, Rússia, Estados Unidos, Japão, Colômbia, México… são apenas alguns dos muitos países onde a sua obra tem sido traduzida.

            Saramago faleceu no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote onde residia com a mulher Pilar del Rio, vítima de leucemia crónica.

            Foi um belo escritor Português.

David  Pinto, 5ºH

 

Este meu olhar de cronista…

O impacto das redes sociais nas novas gerações

 

            As gerações atuais, nomeadamente a Geração Z, dependem completamente das redes sociais.

             Essa perceção torna-se mais evidente em momentos como aquele que ocorreu há umas semanas em que, durante 6 horas, as aplicações do grupo Facebook foram abaixo, o que levou ao caos entre os adolescentes.

             Apesar de eu mesmo ser um grande consumidor das redes sociais, penso que esta dependência é prejudicial aos jovens. Por estarem constantemente agarrados ao telemóvel e às redes sociais, não fazem exercício físico nem convivem tanto como deveriam.

              Esta dependência também pode fechar as portas da felicidade e abrir as da tristeza. Ao verem fotos, normalmente manipuladas, que transmitem modelos de beleza, começam a olhar-se mais ao espelho e a não se sentirem bem nos seus corpos.

          Concluindo, para o bem do futuro da humanidade, esta dependência das redes sociais tem de parar.

 

Dinis Ribeiro Sousa, 9.º E 

Palavras do avesso

                  As palavras têm diversas funções e significados. “Palavra” em si é tão complexa que até a infopédia tem dificuldade em lhe atribuir uma definição.

                As palavras têm a capacidade de exprimir o quanto gostamos de alguém, bem como defender-nos das ações amargas dos que são incapazes de sentir empatia. Conseguem espalhar paz e solidariedade pelo mundo e, com elas, podemos pedir ajuda quando nos sentimos sós. As palavras dispõem da habilidade de fazer alguém sorrir, sonhar. As palavras têm o milagroso poder de mudar o mundo e de salvar vidas.

                Muitos consideram as palavras conjuntos maçadores de letras, mas eu não partilho da mesma opinião. Existem palavras para descrever quase tudo aquilo que vemos, sentimos, pensamos e ouvimos, por exemplo, a palavra “petricor”, que descreve o cheiro resultante das primeiras chuvas a cair no solo após um período longo de tempo quente e seco. Há palavras com um significado tão profundo que nem podem ser traduzidas, tal e qual “saudade”. As palavras podem ter um efeito altamente positivo, como também podem arruinar vidas.

                Há poucos dias, estava eu a deambular na internet desmedidamente entediada. Paro num vídeo. Curiosa, abro nos comentários: pessoas compreensivas tentam apaziguar a situação, no entanto, o mal já está feito. Isto acontece todos os dias. Ou os dentes são tortos ou os olhos são castanhos ou canta mal ou fala demasiado. Já lá vão catorze anos e eu ainda não consigo entender o interesse de “meter o nariz” em vidas alheias. Bisbilhotar nem causa grandes danos, o problema é depreciar, sabendo que isso causará dor. As palavras podem espalhar bondade e igualdade. Mesmo assim, são constantemente utilizadas para fazer propaganda ao ódio.

              As palavras são utilizadas incorretamente. Primeiro, usam-nas para derramar hostilidade. Depois, são mal definidas. Passo a explicar: a palavra “amor” carrega grande importância, mas é vulgarizada. Não me interpretem mal, eu sou estritamente a favor da divulgação do amor, mas leiam o que tenho a dizer. Agora, os jovens aplicam “amar” para qualquer situação: “Eu amo aquela camisola”, “Eu amo este estranho que acabo de conhecer”. Não é que esteja errado, mas soa-me desafinado. Talvez, porque eu ainda não me atreva a pronunciá-la. Isto porque, tal como todos aqueles que a usam abundantemente, eu ainda não tenho a certeza do que é amar.

             Penso que, algum dia, hão de aprender a aplicar bem as palavras. Até lá, continuarão a usá-las do avesso.

Sofia Oliveira Barbosa – 9.º A 

 

Livros para quê?

            Tudo num livro me encanta. Desde as suas belas capas, que me fazem apaixonar à primeira vista, ao cheiro a novo ou, ainda, ao assombrosamente colossal talento dos autores. 

           Quando abro uma porta, deixo de estar sentada no sofá, na cama ou na desconcertantemente desconfortável cadeira da minha sala de aula. Teletransporto-me para um universo pormenorizadamente detalhado onde tudo é possível: os porcos têm asas e as galinhas dentes, a água ganha vida e as nuvens sabem falar, o vento baila e os navios piratas cortam o azul do céu. Daquele instante em diante, deixo de ser eu. Sou semideusa, sou feiticeira, sou exploradora, sou detetive, sou um fantástico ser marinho.

          Quando eu abro um livro, descubro uma nova realidade de expressões. As mesmas 26 letras formam tantas palavras! Tantas palavras originam tantas frases! Frases estas que criam os mais belos parágrafos. Parágrafos belos que criam as mais fascinantes histórias. Histórias estas que me fazem desejar ser Peter Pan ou deusa ou titã ou outro ser imortal qualquer. Só assim, teria uma eternidade para ler todos os livros do mundo! Tudo isto, porque, mal abro um livro, nada mais importa. Deambulo entre realidades e todos os medos se tornam num facto de tal maneira distante que são apenas mais uma fraca estrela no céu.

         Porém, às vezes, os meus olhos imploram por descanso e desvio-os das páginas. Aí, fico apavorada. Estou rodeada de gente com rostos retangulares, reluzentes, tecnológicos; quer estejam a atravessar a rua quer sentados na companhia (se me é permitido denominá-la assim) uns dos outros. Alguns encaram-me perturbados. Será que também eu tenho cara de folha amarela e repleta de letras? Sinto-me ímpar entre tais seres. No entanto, sinto-me identicamente certa.

          Estar rodeada de livros trouxe-me inúmeras vantagens. Graças a eles nasce em mim um olhar criativo. Uma caneta deixa de ser uma simples caneta. É, agora, o início e o fim de conflitos. Torna-se na origem do próximo êxito literário. Foi, durante séculos, uma importante via de comunicação entre famílias. Cresce em mim, da mesma forma, um olhar crítico que me permite estar aqui a escrever hoje.

         O livro físico entrou em desuso, já que o leitor começa a preferir carregar consigo um e-book. No entanto, independentemente disso, os livros permitiram, até hoje, que a sociedade se desenvolvesse,  proporcionando ao ser humano a capacidade de interpretar o mundo e os seus problemas.

         Então, o que seríamos nós sem eles? “Igualmente desenvolvidos” respondem-me as pessoas. À rapidez de um clique, os telemóveis (mesmo gerando vício e ansiedade) conseguem responder às nossas perguntas e entreter-nos. Já não necessitamos dos livros para tal. Também não necessitamos de um rápido raciocínio, a internet faz tudo por nós. Tal como não precisamos de saber falar e escrever bem, o computador corrige o texto automaticamente. Para quê perder tempo a formular a minha própria opinião sobre tal assunto, se posso roubar a que alguém partilhou online?

         Os livros carregam consigo pensamentos, criatividade, opiniões, sentimentos e, de certa forma, a história do mundo. Carregam, inclusive, um grande fardo: o de nos fazerem sonhar. Se os livros desaparecerem, levarão as pessoas criativas consigo. O mundo tornar-se-á num lugar confuso e cinzento. A gente levará um vida sem sentido, mais pobre e com os pés tão bem assentes no chão que receio comecem a ser engolidas pela terra.

Sofia Oliveira Barbosa – 9.º A 

 

O que visto amanhã?

             Entro no edifício cheio de luzes, cores, painéis com anúncios de grandes marcas…

             Observo as várias lojas – de telemóveis e outras tecnologias, roupa, maquilhagem, perfumes, malas, bijuteria, livros (ou, como eu gosto de lhes chamar, pequenas viagens para outros mundos) –, os cartazes de cinema e os vários restaurantes.

            Vejo muitas pessoas, todas diferentes: um grupo de amigos convive; uma mulher, com os seus trinta e poucos anos, empurra um carrinho de bebé; uma mãe, um pai e uma menina de três anos almoçam… Aparentemente, são todos muito diferenciados, mas, na verdade, têm algumas coisas em comum: o telemóvel, as redes sociais e as coisas de marca.

           Hoje em dia, a marca das nossas sapatilhas é mais importante que o nosso nome. A roupa que vestimos diz mais sobre nós do que a nossa própria personalidade. Isto deve-se às redes sociais e à influência que elas têm sobre nós e os nossos comportamentos. Acabamos todos sempre por aderir às tendências, quer sejam apps, sapatilhas, peças de roupa (que até há pouco tempo, por não estarem na moda, nós achávamos extramente berrantes, esquisitas, desengraçadas, hediondas).

          Aplicações como o Instagram, o Pinterest, o Tiktok e até o Snapchat e o Youtube influenciam-nos todos os dias, até nas roupas que vestimos… O que não é mau, até se tornar um processo repetitivo e tóxico, cortando as asas da nossa criatividade.

         Para além de nos afetarem desta forma, as redes sociais também nos afastam. Vou a caminhar na rua ou na escola ou até no shopping e vejo quase toda a gente no telemóvel: a responder a mensagens ou apenas a ver as suas redes sociais, quando podiam, nesse exato momento, estar a conviver ou a socializar.

         A internet também nos influencia de outras formas. Por exemplo, quando estamos simplesmente a vaguear nesta rede e começamos a seguir pessoas, podemos ficar obcecados, pelo estilo de vida, pelas roupas e oportunidades que elas têm e nós não temos e (por alguma razão) achamos que também temos de ser assim: ter tudo o que os outros têm, ou aparentam ter. Ou, ainda, quando deixamos que imensas pessoas que não conhecemos nos sigam num aplicativo, apenas para podermos dizer que temos mais seguidores do que o nosso amigo. Como se isso nos fizesse melhores no nosso trabalho (a não ser que sejamos “influencers”), ou até mesmo melhores pessoas.

          E quando chego a casa e paro para refletir, percebo que a nossa geração anda vestida praticamente toda da mesma forma e está viciada nas tecnologias e redes sociais, tornando-se muito egoísta, angustiada com a opinião dos outros, pouco social, tendenciosa e materialista.

Francisca Fidalgo de Jesus – 9.º A 

 

O crescimento

             Lembro-me como se fosse hoje do meu primeiro dia de aulas. Incrível como o tempo passa!…
             Queremos tanto crescer rapidamente, livrando-nos da escola, que, quando damos conta, já passou. No meu caso, frequento o 9.º ano e ainda tenho mais três anos pela frente, mas já sinto saudades do tempo em que era apenas criança!

            Tenho saudades daqueles momentos tão simples, quando cantávamos a tabuada do 2 e resolvíamos com os dedos as contas de somar. Era um tempo maravilhoso, um tempo único! (Um tempo em que ainda percebia de matemática!)

            Pensando bem, sinto saudades de tudo! Saudades de quando era tudo mais fácil, saudades de quando era apenas uma criança. É incrível como existem momentos e pessoas que marcam a nossa vida, como aquela paixãozita que todos nós tivemos na primária, entre muitas coisas magníficas e outras que o não foram tanto.

            Hoje é tudo tão estranho!… Sempre me imaginei como aquelas raparigas mais velhas, aquelas que tinham um corpo mais desenvolvido do que o meu, aquelas que tinham namorados, aquelas mais crescidas. Hoje, com quase 15 anos, vejo que as coisas não são tão incríveis como eu imaginava!

           Ainda não consegui perceber quando se deixa de ser criança para se passar a ser crescido, adolescente… Provavelmente, quando percebemos que a aparência importa, provavelmente, quando percebemos que os problemas já não se resolvem só com um rebuçado, provavelmente quando começamos a perder o nosso brilho.

          Sinto-me assim, não sei se gosto!…

 

Clara Martins 9.º E 

 

 

 

Descrição de um objeto

Os alunos fizeram a descrição de um objeto, a partir de um exemplo dado.

Essa descrição é feita do geral para o particular, isto é, parte do aspeto geral do objeto e detém-se nos pormenores.

 

    Encontrei uma chave que estava enterrada na areia numa praia.

   Essa chave tinha um poder que permitia abrir todas as portas e com ela entrava-se numa cidade encantada.

  A chave era de tamanho médio, feita de ouro. A sua forma terminava num coração. Era muito leve e muito lisa.

  Esta chave provocava sensações felizes, porque abria portas mágicas que davam acesso a cidades fantásticas. Dentro das portas, ouvia-se uma voz que falava de forma muito calma.

Ana Rui, 5.ºE

 

O relógio

  Há muito tempo, numa gaveta, estava pousado um relógio de bolso. Ninguém tocava nesse relógio de bolso, pois ele havia sido utilizado pelo meu bisavô, quando este trabalhava na ferrovia, para ver a hora de chegada e partida das locomotivas.

  Esse relógio era pequeno, feito de bronze e revestido de prata e pedras preciosas (diamantes e rubis). Era redondo, como um pneu, e pesado e macio, pois era polido.

   Esse relógio provoca-me, ainda hoje, uma sensação de nostalgia, pois é da época do meu bisavô, e faz-me lembrar dele.

Gabriel, 5.ºF

 

   O baú encontra-se guardado num armário no quarto.

  Tem muito espaço para eu poder guardar todas as recordações, é um objeto pesado e grande e era feito de madeira.

   Todos os objetos e imagens guardadas no baú fazem-me lembrar  diversos momentos especiais.

Rui, 5.ºC

 

     O baú estava guardado num sótão e servia para guardar objetos mágicos dos feiticeiros.

    Era grande, feito de madeira macia, com uma forma retangular e muito pesada.

    A sensação que despertava era o desejo de abrir o baú para ver os objetos mágicos que eram feitos de ouro.  

Daniel, 5.ºE

   O chapéu do Harry Potter, era um chapéu mágico e, por isso, ficava guardado numa sala secreta.

   Tinha um aspeto velho e sábio. Era feito de tecido castanho, leve e enrugado.

   Quem o utilizava entrava num mundo de magia, fantasia e mistério.

Leonor, 5.ºC

 

 

      Eu vi um chapéu pendurado num grande bengaleiro. Sozinho e solitário, parecendo estar a observar toda a gente que estava dentro daquela sala.

      O chapéu parecia ser pesado, as costuras estavam a rebentar, também parecia ser um grande chapéu de bruxa!

      Aquele chapéu fazia-me sentir com medo e receio, porque me sentia observada.

 

                                                                                                                        Carolina Oliveira, 5°G

              As botas mágicas estavam escondidas num templo, e acreditava-se que tinham um poder nunca antes visto, mas só um aventureiro conseguia lá chegar. Foi quando eu fui à procura do templo.

                Quando cheguei vi as botas, eram feitas de couro, o tamanho era muito maior do que o meu, tinham uma seta de rubi na bota esquerda e um raio de ouro na outra bota.

                Quando eu calcei as botas, elas ajustaram-se ao meu tamanho. Senti uma forte energia, vários raios vermelhos e amarelos apareciam e desapareciam. Quando eu corri, para pedir ajuda, foi como se o tempo parasse ou passasse muito lento, e percebi que fiquei, super-rápido quando eu fazia um movimento com o braço os poderes ativavam e desativavam. E a partir desse momento este aventureiro se tornara um herói.

 

Dinis Azevedo, 5ºG

 

      A chave que estava pendurada ao fundo da sala era o objeto mais brilhante naquela divisão e abria a porta da casa.

     Tinha um aspeto incrível! Era pequena e feita de ouro. Também era redonda, leve e grossa.

        A porta que abria transportava-me para um mundo calmo, cheio de luz e cor.

 

Guilherme Silva, 5ºG

 

       O chapéu estava em cima de um móvel no fundo de um restaurante muito famoso que se chamava Sangallo. Este chapéu era um objeto que toda a gente  queria usar.     

    Tinha um aspeto grandioso e um pouco achatado, era castanho e um pouco velho. Parecia um chapéu de bruxa!

      E sempre que o viam lembravam-se do dia das bruxas !

Joana Elias, 5ºG

 

         O chapéu que estava pousado num cabide no fundo do armário, era usado especificamente no dia das bruxas.

         Tinha um aspeto robusto e a sua ponta era muito pontiaguda. Era feito de couro, com um cinto à sua volta, tinha algumas teias de aranhas e aranhas falsas.

         Quem via o chapéu, no dia das bruxas, ficava fascinado e sempre gostava daquela fantasia, que levava sempre nota máxima no concurso de fantasias.

 

Lara Ruivo, 5ºG

 

    Havia um baú que estava bem no fundo de um café, era um objeto que toda a gente adorava!

     Esse baú tinha a cor prateado e em redor algumas fitas azuis-bebés. O tamanho era médio e tinha a forma quadrangular, era tão macio que era uma coisa muito boa de tocar e o peso não era muito.

      Era tão espantoso que as pessoas até tinham a vontade de o abrir, mas a dona do café não queria que o abrissem, porque lá dentro tinha um segredo que nunca, mas nunca poderia ser descoberto!

Margarida Elias, 5ºG

 

       O baú que está no meu quarto, em cima do móvel que se encontra mesmo à frente da minha cama, serve como decoração mas também para guardar fotografias desde o meu nascimento.

          É um baú grande, com forma de um paralelepípedo e com uma tampa arredondada. É feito de madeira acastanhada, trabalhada e com fechadura dourada.

            Este baú faz-me lembrar uma caixa onde os piratas escondiam os seus tesouros.

  Simão Sousa, 5ºG

       O relógio ficava pousado no balcão de uma loja. Era reluzente e tão velho, mas ainda dava horas!

       Ele é pequeno, redondo, de ferro pintado de dourado e os ponteiros de madeira lisa.

       O relógio tinha muito destaque na loja e toda a gente ficava maravilhada com a sua beleza.

Rodrigo Lopes, 5ºG

 

O meu chapéu

   O objeto que venho descrever é um chapéu. Ele encontra-se no meu armário, e de lá, nunca saiu.

   É grande e feito de tecido velho e fraco, tem uma forma pontiaguda e estreita, é liso mas com imperfeições em zonas específicas, é bastante leve e fácil de carregar. Inicialmente, ele era de um castanho alaranjado, mas, com o passar do tempo, já nem se podia dizer de que cor era.

   Sempre que olho para ele, penso em feiticeiros e bruxas, e, ao mesmo tempo imagino que, de tão antigo, já deve ter presenciado cenas maravilhosas.

   Pode ser velho mas… tem algo tão precioso que me faz relembrar acontecimentos da minha infância.

Diana Vaz,5.º A

 

Caixa das lembranças  

    Certo dia, faz já algum tempo, fui a Viseu visitar o meu avô.

    Entrei no quarto dele e vi, esquecida num canto, uma velha e linda caixa, de tampa arredondada. Era de madeira escura e estava cheia de pó e de teias de aranha Fui observá-la mais de perto e constatei que tinha rosas e borboletas gravadas e que junto à fechadura, entre ramos de árvores esculpidos, havia uma frase gravada que dizia “boas e velhas memórias” 

      Chamei o meu avô e ele explicou-me que era a caixa onde guardava os brinquedos antigos da minha mãe, e sempre que a abria, recordava os bons momentos vividos na companhia da filha e da mulher, a minha avó, que morrera quando a minha mãe tinha 14 anos.     

                                                                      Clara Moreira, 5.º A

 

Um encontro com a Fada Oriana

Através dos livros, conhecemos personagens que nunca mais esquecemos.

Os alunos escreveram um texto, no qual deveriam imaginar que, num belo dia, encontrariam a Fada Oriana.

 

O desejo

      Num belo dia de verão, fui à floresta, ela era muito linda, com muitos animais e estava muito calor.

     Estava a brincar com os meus primos, de repente, ouvimos uma voz, era a Fada Oriana.

     Os meus primos ficaram com medo, mas eu não, pois tinha ouvido falar nela na aula de português.

     Eu, antes de ela ir embora, pedi-lhe um desejo:

    – Fada Oriana?-perguntei eu, ansiosa.

    -Sim?-respondeu ela a mexer no seu cabelo.

    -Posso pedir-te um desejo?-disse eu, cheia de medo de ela não aceitar.

   -Claro!-disse a Fada.

   -Podes acabar com todo o mal que se passa no mundo?-perguntei eu a chorar.

   -Sim, mas porque estás a chorar?-perguntou a Fada muito triste.

  – Tenho medo que chegue aqui-disse eu.

  -Mas não vai chegar, acredita em mim- disse ela a ficar mais contente.

   Depois de dizer aquelas palavras, pegou na sua varinha de condão e tirou todo o mal do planeta Terra.

   Foi um dia divertido e muito animado para mim, para os meus primos e para a Fada Oriana, pois concretizou um desejo e deixou as pessoas felizes.

 

Leonor Pereira, 5ºI

 

                Era um belo dia de sol, árvores e flores por todo o lado e o rio cintilava.

                De repente, algo muito rápido passou à minha frente e chocou contra mim. Era a fada Oriana que disse:

                – Desculpa por este encontrão. Dou-te o poder de desejares o que quiseres.

                Ainda atordoado, respondi:

                – Quero acabar com a pobreza, a fome, a violência, a poluição e as guerras em todo o mundo.

                E assim aconteceu. O mundo tornou-se perfeito e sem graça. As crianças na escola, sem o mal no mundo, não tinham consciência do mesmo.

                Assim, os anos foram passando e cada vez havia mais criminosos sem noção do mal. Foi quando encontrei a fada e disse-lhe:

                – Não quero mais isto, o mundo ficou ainda pior, reconsidero o meu desejo.

                E assim voltou a acontecer. As gerações futuras foram educadas adequadamente e tudo voltou ao normal. Não existe mundo perfeito!

 

Rodrigo Daniel Santos, 5º H

O primeiro desejo da vida

    No dia sete de agosto de dois mil e vinte, estava um belo dia, para passear  pela Serra de Canelas. Estava com o meu pai, o meu tio e o meu primo.

    Durante o passeio encontramos uma fábrica abandonada, mas na entrada do terreno estava uma fita onde estava escrito “danger” (perigo). Nós, mesmo assim, ignoramos e eu fui o único a avisar que o chão estava coberto de cinzas. Até que percebemos que era um posto de camiões cheios de lenha e madeira. Entramos lá dentro e aquilo estava cheio de pó.

    Mas, de repente uma fada aparece, com o seu brilho, a sua roupa rosa, as suas asas branquinhas, a sua pele clara e o pó foi empurrado com tanta força que o posto parecia como novo. Eu gritei cheio de medo e o meu pai, o meu tio e o meu primo vieram ter comigo.

  Foi quando eu perguntei:

  – Quem és tu?

   E ela respondeu:

  – Eu sou a fada Oriana, e tu podes pedir um desejo, porque foste a primeira pessoa de sete bilhões a encontrar-me, então qual vai ser?

  O meu pai falou-me ao ouvido:

  – Escolhe bem!

   Depois de eu pensar bem disse:

  – Eu sempre quis ver uma chuva de estrelas cadentes, por favor.

   E ela desapareceu.

  Nós fomos embora e à noite ao sair de casa dos meus tios, olhei para a Serra de Canelas e vi uma chuva de estrelas cadentes!

  Esqueci-me de dizer que baixinho pedi que Oriana sempre cuide bem de mim e proteja a minha família. Foi quando uma estrela cadente parou de repente e piscou tantas vezes, e eu disse:

  – Pai, Pai, é Oriana!

  E ele disse:

  – É sim, é sim, filho.

 

Dinis Azevedo, 5ºG

A floresta encantada

     Num belo dia de calor, eu estava a caminhar pela floresta que era grande, cheia de cores, animais e plantas.

     Num momento, apareceu a Fada Oriana e perguntou:

     – Como te chamas?

     – Chamo-me Guilherme.

     Nós começamos a conversar e a andar pela floresta. De repente, ficou noite e nós perdemo-nos. Estava muito escuro e não conseguia sair.

     Eu assustei-me e comecei a chorar.

     Os meus pais acharam estranho eu ainda não ter voltado para casa e foram à minha procura. Como não me encontraram ficaram cheios de medo.

    Eu tentei achar o caminho para voltar a casa, estava muito cansado e adormeci. Quando acordei vi o sol radiante, levantei-me e fui tentar encontrar alguma coisa para comer.

    Encontrei a Fada Oriana de novo e pedi um desejo:

   – Fada Oriana, podes conceder-me um desejo?

   – Sim. Qual é o desejo?

   – Voltar para a minha casa.

     Nós despedimo-nos e então ela lançou com a sua varinha de condão o desejo e eu voltei para casa são e salvo.

       Quando os meus pais me viram, vieram a correr e demos um forte abraço.

       Eu agradeci à Fada Oriana pelo desejo que me concedeu e a partir daí fiquei sempre junto da minha família.

 

Guilherme Silva, 5ºG

 

As crianças felizes

    Um dia, estava a passear pela cidade e vi muitas crianças a chorar, porque não tinham brinquedos para se divertirem. Então decidi procurar alguma coisa para as deixar felizes.

    Enquanto procurava algum brinquedo encontrei uma criança e ela perguntou-me:

    -Bom dia! De que estás à procura?

    – Bom dia! Estou a procurar uma forma de fazer aquelas crianças felizes. -respondi:

    – Eu conheço uma pessoa que te pode ajudar!

    -Quem? -perguntei, eu.

    -A fada Oriana!

    -Onde é que ela está?

    -Ali à frente.

    -Muito obrigada!

    -De nada.

    E fui procurar a fada Oriana.

    Olhando em frente, vi uma fada. Então cheguei-me mais perto e perguntei:

    -Desculpe, é a fada Oriana?

    -Sim, sou eu mesma!

    Uma criança disse-me que me podia ajudar.

    -Em quê?

    -Na cidade existem muitas crianças que estão a chorar, porque não têm nada com que brincar.

    -Tenho uma ideia, posso fazer um parque para elas brincarem.

    -Isso! Elas vão adorar

    -No centro da cidade.

    -Muito obrigada, Oriana!

    -De nada, quando quiseres estarei aqui. Amanhã vou à cidade fazer o parque.

    -Outra vez, obrigada! Ciao, até amanhã.

    -Ciao, até amanhã!

    E a partir desse dia às crianças ficaram felizes.

 Lara Silva, 5.ºE 

 

O menino pobre e a Fada Oriana

   Ontem, fui passear na floresta. Uma floresta cheia de flores e árvores tão altas, que pareciam chegar às nuvens.

   De tanto e tanto andar, deparei-me com uma fada. Ela era uma fada muito bonita, até, que me apercebi que ela tinha um colar a dizer Oriana. E cumprimentei-a :

 – Boa tarde, fada. Espero que esteja bem. Adoro o seu nome.

 – Obrigada!- respondeu ela. Mas o que fazes por aqui?

 – Eu vinha lhe perguntar se me podia ajudar, porque há um menino na rua sem o que comer. E sempre que ele ia pedir, não lhe davam. Um dia tentei lhe dar, mas os meus pais apareceram e puseram- me de castigo, dizendo que não o podia ajudar!

 – Minha menina, eu sou a Fada Oriana e ajudo todos os animais e plantas, também te ajudo.

 – Obrigada, fada.- agradeci- lhe. Estou muito grata.

   A fada depois da conversa perguntou- me onde o menino estava e mostrei-lhe o sítio.

– Deem a este menino uma casa e uma família com que ele viva!- disse a fada.

   O menino apareceu com uma família ao seu lado e uma casa.

   E a partir desse dia não passou mais fome.

   Agradeci à fada e fui-me embora.

               Lea Almada, 5.ºE

 

O desejo colorido

      Num dia de sol de verão, eu fui com os meus pais e a minha irmã acampar na floresta. Ao nosso redor, tudo era verde, florido e colorido como o arco-íris. Os lagos tinham a água transparente e estavam cheios de queridas criaturas que lá habitavam, ou só se refrescavam.

      Eu perguntei aos meus pais se podia ir explorar a floresta com a minha irmã, para a conhecermos melhor. Eles disseram que podíamos ir, mas para voltarmos antes da hora de jantar.

      Enquanto andávamos, vimos algo entre os arbustos. Era um ninho que tinha caído da árvore. Eu peguei nele e subi em cima da árvore para o voltar a pôr lá, só que caí.

      A minha irmã foi a correr à volta para me ajudar. Até que ouvimos uma voz que perguntou:

      – Estás bem?

      Quando olhámos para cima, vimos uma fada, a fada Oriana.

      A minha irmã, intrigada, perguntou

      – És aquela fada que nos concede um desejo?

      Ela disse:

      – Sim sou eu. E já agora, qual é o vosso desejo?

      Pensámos e pensámos, até que reparei que estava a ficar escuro e que estávamos perdidas, por isso pedi para ela nos dar umas asas para podermos voar até ao acampamento onde estávamos. E assim o fez. Deu-nos umas asas muito bonitas, como as de uma borboleta, mas enquanto lhe agradecia, ela desapareceu no ar.

      Então, fomos para casa a voar, e contámos tudo à mesa aos nossos pais.

 

Carolina Oliveira, 5ºG

 

O encontro com a Fada Oriana

    Um dia estava a brincar com os meus amigos no parque, era verão e o dia estava lindo! Até que a minha mãe nos chamou e disse:

    – Meninos venham lanchar!

    Fomos todos a correr para as mesas do parque, para nos sentarmos. Quando me sentei vi uma coisa brilhante no meio dos arbustos! Fui ver o que era. Era uma linda fada com as suas asas brilhantes. A Fada Oriana!

   Decidi perguntar-lhe uma coisa, e disse:

    – Olá Fada Oriana, o que fazes aqui?

    – Vim ver como estão as crianças. – disse ela.

     Perguntei-lhe se me podia arranjar o meu brinquedo favorito, era o meu desejo naquele dia. Ela como era tão simpática disse:

    -Claro que sim, mas tens que me prometer, que te portarás sempre bem.

    – Ok. – disse eu.

     Agradeci-lhe por tudo, e fui-me embora. Quando cheguei a casa fui para o meu quarto e mal abri o baú estava lá o meu brinquedo favorito novinho em folha.

     Adorei o que a Fada Oriana fez ao meu brinquedo. E daí em diante passei a acreditar sempre em magia!

 

Margarida Elias, 5ºG

 

Asas mágicas                                                

     Numa manhã, eu decidi ir dar uma caminhada pela floresta e encontrei um pau muito diferente dos outros da floresta. Peguei nele e começou a brilhar.

     Eu tinha achado muito estranho, porque nunca tinha visto uma coisa assim. Então, passado algum tempo, apareceu uma fada ao meu lado, e eu disse:

  – Quem és tu?

   – Sou a fada Oriana! E venho perguntar-te se gostarias de me pedir um desejo?  

  Eu pensei no que iria pedir, e sussurrei para mim: “ Talvez possa pedir-lhe umas asas para voar com ela”, e de imediato disse-lhe isso. Ela ainda ficou a pensar se me ia dar ou não, porque achava que seria muito arriscado. Mas eu falei com ela quase a manhã toda para ver se a conseguia convencer, e ela deu-mas, porque eu insisti tanto que ela já não aguentava a minha voz. Fiquei radiante quando ela me disse isso, queria-as muito. Então mal ouvi aquilo gritei no meio da floresta:

   – Obrigada, fada Oriana!

  E todos os dias, íamos voar pelo céu para ver as nuvens.

 

Joana Elias, 5ºG

 

As Fadas

     Era uma vez um bosque, que tinha flores como borboletas, árvores como pirâmide, e alguns animais. Lá vivia uma fada chamada Olívia. Esta tinha cabelos longos e com cachos, asas cintilantes como a lua e um vestido cor do céu.

     Um dia foi lá uma fada chamada Oriana, mas Olívia não sabia e ficou muito assustada. Então, ela escondeu-se atrás de uma árvore, e pergunta:

    Fada Olívia- Quem és tu?

   Fada Oriana- Sou a fada Oriana! E tu?

   Fada Olívia- Sou a fada Olívia.

     Olívia saiu de trás das árvores. Elas começaram a conversar a fada Oriana pergunta:

    Fada Oriana- Qual é o teu poder?

    Fada Olívia- O meu poder é falar com os animais! E o teu?

    – O meu é da criação. Respondeu a Oriana.

   Três dias se passaram e as fadas ficaram muito amigas. Só que um dia apareceu um trovão e os animais gritaram:

     Animais- TROVÃOOO!!!

    As fadas acordaram! E a fada Oriana disse:

    Oriana- Leva os animais para a gruta!

    Olívia-Sim. Respondeu a fada Olívia.

     Depois de levar os animais para a gruta a fada Oriana com a sua varinha de condão criou uma barreira no bosque.

     No dia seguinte a fada Olívia tirou os animais de lá.

     E os animais viveram felizes com a companhia das fadas.

                                                       FIM!!!!

Olívia Santos, 5.ºC

 

O encontro da Fada Oriana

      Perto de uma floresta, existia um prado maravilhoso, cheio de flores coloridas, onde se podia observar o lindo pôr do sol. Nesse prado vivia uma menina de cabelos loiros como os girassóis e olhos azuis como o céu. A menina vivia numa casa quadrada, cor de rosa e azul, com janelas redondas e uma porta amarela. O maior desejo da menina era poder voar. Um dia, ao encontrar a Fada Oriana perguntou-lhe:

    – Fada Oriana, podes conceder-me um desejo?

    – Sim, posso. Qual é o teu desejo? – respondeu Oriana.

     – O meu maior desejo é ter asas para voar. – disse a menina com carinho.

     – Se eu realizar o teu desejo o que pretendes fazer? – perguntou Oriana curiosa.

     – Com as minhas asas podia chegar mais depressa a todos os lugares e ajudava quem estivesse em apuros.

     E num piscar de olhos apareceram duas lindas asas atrás das costas da menina. A alegria foi tão grande que saiu logo a voar até alcançar as nuvens. Naquele mesmo dia, Oriana viu a menina a usar as lindas asas para salvar um gato que estava preso numa árvore. Ali percebeu, que tinha tomado a decisão certa e juntamente com a menina voaram livremente!

Leonor Rodrigues Brandão 5.ºC

 

Dois desejos concretizados

 

    Num dia lindo e maravilhoso, eu estava na floresta a brincar com os coelhos às caçadinhas. Brincávamos muito felizes e animados, eu era pobre e vivia num casebre à beira das tocas dos coelhos. Quando estava a conversar com os coelhos, apareceu uma fada que se chamava Oriana. Muito assustada e nervosa, por curiosidade decidi perguntar-lhe:

    – Concedes desejos?

   – Sim. – disse Oriana.

   – Tens dois desejos para serem concedidos. – disse a fada.

   – Mas eu tenho milhares de desejos para se concretizarem, como é que posso só pedir dois?! – perguntei eu.

  – O meu primeiro desejo é ter uma casa melhor. – disse eu.

  – Ok. – disse a fada.

    Com a sua varinha de condão transformou a minha casinha, num casarão lindo e limpo.

   – O meu segundo desejo é ter uma escola perto de casa. – disse eu.

   – Ok. – disse ela. E com a sua varinha de condão fez uma escola.

   – Acho que chega! – disse eu.

    Então eu e a fada despedimo-nos e quando cheguei a casa, eu, a minha mãe e o meu pai choramos de alegria.

 

Abigail Fernandes, 5ºH

O Pedido à Fada

 

            Eu estava numa floresta encantada, ela era verdejante, brilhante e com muitas flores. De repente apareceu a fada Oriana à minha frente e  perguntou:

            -Olá, minha jovem, o que te traz à minha floresta?

            -Olá- disse – Eu estava à procura de uma fada para lhe fazer um pedido!

            -Eu sou uma fada – respondeu – Podes fazê-lo.

            -Incrível – respondi – Então, eu queria que me concedesses o poder de ser uma fada por um dia.

            A fada deu-me esse poder, eu fiquei muito feliz, mas pensei: “Como é que vou usar este poder?”

            Depois de algum tempo comecei a ficar entediada, mas tive uma ideia: “E se eu invocasse muitas pessoas para verem que eu sou uma fada e começarem a acreditarem nelas!

            Então assim o fiz, mas quando toda a gente olhou para mim disseram:

            -Ah!Ah! Que bela fantasia que tu tens!

            E eu disse:

            -Mas isto não é uma fantasia!

            Depois foram-se todos embora, quando toda a gente desapareceu no horizonte pensei: “Nunca ninguém vai acreditar em fadas!

            De repente apareceu outra vez a fada Oriana e disse:

            -Mas tu acreditas em fadas.

             -Sim, acredito.

            -Então uma pessoa acredita em fadas, tu!

            -Sim, eu nem pensei nisso!

            O dia acabou, eu perdi os meus poderes e pelo menos eu acredito em fadas!

 

Lara Ruivo, 5ºG

           

 

 

O meu animal favorito

 

     O meu animal favorito é o pinguim. Acho-o um animal interessante e o meu ídolo também gosta deles.

     Os pinguins vivem na Tasmânia, Nova Zelândia e no Sul da Austrália. A sua alimentação varia entre peixes, lulas e pequenos crustáceos e podem estar debaixo de água durante vários minutos.

     A sua reprodução ocorre no inverno. Podem pôr de um a três ovos, sendo o macho que os fica a guardar enquanto a fêmea vai a procura de alimento e podem ficar de três a quatro anos sem acasalar. Na época de acasalamento, os pinguins reúnem-se em grupos de cento e cinquenta mil e a este grupo chama-se as pinguineiras.

     Este animal pode medir de trinta centímetros a um metro e vinte e dois e pode pesar entre vinte e dois quilos a trinta e sete quilos, dependendo da espécie. O seu corpo é revestido por pelos pretos e brancos.

     Os pinguins podem viver de quinze a vinte anos e o estado de conservação é pouco preocupante.

 

Alexandre Rato, 6ºH

 

A Pantera Negra

      O animal que eu escolhi foi a pantera negra, por várias razões. Uma delas é por ser muito inteligente e também muito bonita.

      A pantera pode medir de 90 a 160 cm e pode pesar entre 30 a 100 kg.

     Ela normalmente vive nas florestas, mas também é capaz de viver nas montanhas.

     A pantera negra é um animal vivíparo. O período de gestação dela pode durar cerca de 90 dias. E pode ter de 3 a 4 filhotes.

     O estado de conservação é pouco preocupante (mas também não é despreocupante).

     Ela, geralmente, alimenta-se de outros animais que possa encontrar nas florestas ou montanhas.

      Um facto sobre ela é que é uma pantera normal, porém tem substâncias no seu pelo, que fazem o pelo ficar preto.

 

Mariana Oliveira, 6ºH

 

O leopardo das neves

      Eu escolhi o leopardo das neves porque é um animal bonito e muito veloz.

      O leopardo das neves normalmente reproduz-se na época de novembro, que é a única época em que este tem companhia. Eles, em média, têm uma a três crias, que nascem entre fevereiro e março.

      Este animal alimenta-se de cabras-montesas, roedores e aves.

      Eles vivem nas regiões montanhosas da Ásia Central, acima de três mil metros de altitude.

      A fêmea, normalmente, pesa quarenta quilos e o macho cinquenta e cinco quilos. Em média, eles medem entre cinquenta e cinco centímetros a sessenta e cinco centímetros.

     O leopardo das neves tem como revestimento pelo. A sua deslocação é em marcha e ele está em vias de extinção porque muitos caçadores matam por causa do seu pelo, para fazer casacos entre muitas outras coisas. Eu discordo imenso do que as pessoas fazem com o leopardo das neves.

Lara Silva, 6ºE