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A sustentabilidade do planeta: os três Rs e o lixo marinho

No âmbito do Projeto Eco-Escolas foi pedido aos alunos de 6ºano, em português, que elaborassem um texto narrativo/ ou uma carta em que esta problemática fosse abordada. 

 

                                                                                                 Alto das Torres,5 de maio de 2021

    “Queremos que os políticos ouçam os cientistas!”
                                                                              Greta Thunberg 

  Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

  Chamo-me Lucas Reis, vivo em Vila Nova de Gaia, tenho doze anos e planos para o futuro.  Escrevo-lhe esta carta para lhe afirmar que estou preocupado, pois sinto que o meu futuro está a ser roubado por políticos! 
  Como?
  É simples. No futuro, as pessoas continuarão a ter que comer e não deveriam ter de lutar por comida ou água potável. Mas como é que isso não acontecerá, se os políticos não cumprem o seu dever de representar o povo e atender às suas necessidades?
  Em 2050, se continuarmos neste ritmo, entre a sobrepesca e o despejo dos nossos detritos para o mar, haverá mais plástico do que peixes nos mares! Aliás, o plástico já entrou na nossa cadeia alimentar!
  Falando de outro assunto, e o Acordo de Paris? O Acordo de Paris, mesmo que os países que o assinaram o cumprissem, o aumento da temperatura média global seria de 2,4 a 2,7 ºC, e não o aumento de 1,5 a que o acordo se propôs! Mas os países não o estão a cumprir, e se continuarmos assim o aumento será de 4ºC! 
  Senhor Presidente, como responsável máximo pelo nosso país, como fiscalizador da ação governativa, nós as gerações mais novas, os jovens deste país, exigimos que tome uma posição!  Que defenda mudanças sérias, de forma a garantir que as gerações mais novas tenham futuro. Que não colabore com o faz-de-conta que temos vindo a assistir. Que seja capaz de denunciar os interesses instalados da indústria de combustíveis fósseis  e que exija que as mudanças sejam feitas!
  Mas deixo-lhe uma pergunta:
  Como é que gostaria de ser recordado no futuro? O Presidente dos Abraços? Ou aquele que tudo fez para ajudar a salvar a Humanidade?
  Barack Obama afirmou que a geração dele era a primeira a sentir os efeitos das alterações climáticas e a última que pode fazer alguma coisa. Suponho que o ex-presidente dos Estados Unidos também estivesse a falar de si, senhor Presidente. De que está à espera? Há uma contagem decrescente, após a qual as alterações climáticas tornar-se-ão irreversíveis!
   Desde já os meus agradecimentos pela atenção dispensada. Fico a aguardar notícias suas.

                      Atentamente,
                                             Lucas Reis

                                                                                                                                    Lucas Reis, nº 15,  6ºD

 

RECICLAR

    Era uma vez, três contentores do ecoponto, de seus nomes, o Embalão, o Papelão e o Vidrão. Vivem no passeio da Rua Delfim de Lima, em Canelas. 
     O Embalão é o amarelo, que dá para colocar o plástico e latas. 
     O Papelão é o azul, serve para pôr jornais e caixas de cartão.
     O Vidrão é o verde, serve para pôr as garrafas de  vidro e os frascos.
   Num certo domingo de maio, os três contentores estavam muito tristes, porque viam muitas pessoas a não separarem e o lixo ir todo para os contentores do lixo normal.
     -Embalão, por que estás triste? -perguntou o seu amigo, o Vidrão.
    -Sabes, Vidrão, as pessoas ainda não se sensibilizaram para o verdadeiro problema e andam a poluir o nosso planeta!- respondeu o Embalão, a chorar.
      O Papelão ao ouvir isso, concordou logo com o seu amigo.
  -Temos que fazer alguma coisa, antes que seja tarde demais!-disse ele, já todo entusiasmado com a ideia que teve naquele momento.
    -O quê!?- perguntaram o Embalão e o Vidrão ao mesmo tempo. Admirados com a ousadia do amigo.
     No dia seguinte, enquanto que as pessoas dormiam, andaram eles a colocar cartazes no jardim para alertar para o perigo de não separar para reciclar:
    Nos oceanos, os animais estão a morrer sufocados com os plásticos que engolem e a Terra está a morrer aos poucos!!
     Coloquem o lixo em nós! Os aterros não são a melhor solução!

Afonso Manuel Silva, nº1,6ºD

 

                                                                                  Oceano Atlântico, 5 de maio  de 2021

   Exmo. Senhor Presidente da República

   Provavelmente não me deve conhecer, eu sou um dos golfinhos que mora nos grandes oceanos e estou a escrever-lhe esta carta para o alertar sobre um assunto muito falado ultimamente: a poluição dos oceanos .
   Todos os dias, quando estou a procurar alimento, encontro toneladas e toneladas de lixo, plástico, beatas de cigarro , máscaras , entre outros, e estes formam ilhas de lixo ! Eu sozinho, bem tento limpar um bocado, mas sempre  que eu tento, vem sempre mais e mais lixo…Quando encontro peixes , eles estão mortos, cheios de lixo dentro, ou enrolados em plástico!
   No fundo, o que eu estou a tentar dizer é que se todos ajudarmos um bocado a separar, reutilizar , reciclar e recolher lixo conseguimos ir longe e travar de uma vez por todas esta chamada ” sopa de plástico ” e as ilhas flutuantes de lixo.
Podemos viver num mundo melhor, temos  é que agir já !
 É importante mudar a legislação, pedir a colaboração de todos na limpeza das praias e , claro , na separação para reciclagem .

P.S.  Senhor Presidente , por favor responda-me a esta carta .
Muito obrigada pela sua atenção!

                                                     Golfinho fêmea, Bárbara*

Bárbara Alves,nº4, 6ºD

 

O lixo marinho

                                                                       Atlanta, Oceano Atlântico, 2 de Maio de 2021
 
    Bom dia, Exmos. Senhores Governantes da UE,
 
   Eu sou uma tartaruga e vim falar-vos como estão as coisas aqui no meu oceano.  Não trago boas notícias…
  Primeiro temos de reparar em alguns assuntos muito importantes: a minha espécie e muitas outras estão em extinção; o mar está coberto de lixo; os animais estão a morrer por causa da poluição; estão a ser criadas  ilhas de lixo por causa do que os humanos atiram para o mar. Estas “ilhas” são muito prejudiciais para nós, os animais marinhos,  fazem com que muitos  morram.
   E para que este assunto não se agrave, queria pedir-vos, tanto eu como os outros animais de Atlanta, que fizessem um comunicado aos países que governam e também que tentassem transmiti-lo aos países fora da Europa:
  Façam separação para reciclagem! 
  Coloquem em prática os 7R’s! Devem pesquisar para verem o que está a acontecer aqui no Oceano! Pode ser que assim as pessoas pensem antes de atirarem lixo para todo o lado, menos o correto! 
  Queremos que tomem consciência que, por causa dos atos dos humanos, milhões de animais marinhos morrem, milhões de famílias perdem um parente, milhões de amigos ficam sozinhos, e muito mais. Ouvi dizer que a cada 4 segundos 1 quilo ou mais de lixo é despejado no mar. 
   Há muitos ativistas que estão a tentar explicar-vos o que está a acontecer connosco, mas há muitas pessoas que decidem apenas ignorar.
Com isto, espero que me ouçam, me compreendam e ajudem na nossa causa.
   Ajudem-nos a criar um mundo mais sustentável!!!
 
                                              Os melhores cumprimentos,
 
                                              os Habitantes de Atlanta.
                                                                                                                                           Sofia, nº25, 6ºH
 
 
 

                                                                                                             Canelas, 5 de maio de 2021

    Exmo. Sr. Presidente da República

   Escrevo-lhe esta carta para lhe falar de um assunto importante, a poluição.
  Hoje em dia pouca gente faz a separação do lixo doméstico. Para travar isso sugiro que torne, com a ajuda do governo, a separação do lixo doméstico obrigatória.
   Todos os dias milhões e milhões de toneladas de lixo vão parar ao mar, e isso é causa das chamadas “Ilhas de lixo”. 
    Muitas das vezes, a morte dos peixes é causada porque ingerem plástico, a pensar que é comida. O mesmo acontece com as tartarugas que muitas das vezes morrem sufocadas , ingerem plástico e ficam presas nas redes de pesca que os pescadores deitam ao mar. 
   Senhor Presidente, temos que agir enquanto podemos !
   Espero que leia esta carta e que tome decisões inovadoras !
  Cumprimentos,           
                                 Afonso Cardoso, aluno do AGE de Canelas

 
 
Afonso Cardoso, nº2, 6ºD
 

 

            Na grande cidade vivem o ecoponto azul, o amarelo e o verde, três amigos diferentes, mas com o mesmo objetivo, reciclar.

                Neste preciso momento estão a resmungar por causa dos humanos.

                – Blewwww – diz o amarelo a cuspir uma caixa de cartão – e eles voltaram a fazê-lo, estes humanos não sabem reciclar!

                – Calma, amarelo – diz o verde aborrecido – ficares assim, não vai fazer os homens de repente, tornarem-se inteligentes.

                O azul interrompe a discussão a dizer:

                – Vocês não podem estar sempre a culpar os seres humanos.

                – E porquê?! – perguntam os outros dois com ar indignado.

                – Então, se não é um hábito da espécie, como é que os humanos podem melhorar? – pergunta o verde.

                – Apercebendo-se de que tirar uns segundos para verificar em qual de nós devem pôr o seu lixo.

                – Espero que eles se apercebam rapidamente! – disse o amarelo.

 

Maria Líbano, 6º E

 

              Os ecopontos têm vida (embora ninguém saiba) e vivem preocupados com o ambiente e o bem-estar do nosso Planeta. É por isso que o trabalho deles é ficar com as coisas inúteis, de que ninguém precisa e que têm de ser recicladas, o lixo.

                – O nosso Planeta corre muitos riscos – disseram o azul e o amarelo, que tentavam explicar ao verde o que era o desperdício e a poluição.

                – Porquê?

                – As pessoas deitam lixo para o mar e para o chão em vez de reciclarem!

                – O que é que isso tem de mal? – quis saber o verde.

                – É que isso causa muita poluição na Terra. E nós trabalhamos para ficar com o lixo que deve ser reciclado. – explicaram eles.

                – O azul fica com o papel e o cartão, o amarelo com o plástico e o metal, e tu, verde, com o vidro. Só assim conseguiremos um mundo melhor e mais limpo!

 

Clara Castro, 6º E

 

               Numa manhã de primavera, os tão famosos ecopontos azul, verde e amarelo estavam a falar sobre a poluição.

                – Verde? – fala o Azul.

                – Hum…

                – Estou a sentir-me mal.

                – Alguém meteu dentro de ti algo que não fosse papel?

                – Não me lembro …

                – Eu vi um homem. Pôs o plástico dentro do azul – interveio o Amarelo.

                – Ufa … hoje em dia os humanos não respeitam o ambiente.

                – Pois, nós aqui e há sempre alguém, que está perto de nós e prefere deitar o lixo para o chão! – diz o Azul.

                – Não conseguimos fazer nada.

                – Conseguimos sim, verde! – diz o Azul.

                – Podemos espalhar-nos pelo parque, em vez de estarmos aqui todos juntos. Não será o suficiente, mas poderá ajudar.

                Depois de fazerem o que o amarelo propôs viram melhoras na reciclagem por parte das pessoas.

 

Cândida Rodrigues, 6º E

 

               Num dia de sol, no ano de 2021, em maio, no Porto, existiam o ecoponto azul, amarelo e verde, os melhores amigos de sempre!

               Estes amigos tinham um único sonho, ser todo dia utilizados pelas pessoas à volta, mas quase ninguém lhes ligava!

             O ecoponto azul dizia sempre que se cada pessoa no mundo reciclasse papel, não seria necessário o uso da  silvicultura excessiva para o fabrico do papel. O ecoponto amarelo queria tanto que as pessoas reciclassem o plástico, para que ele não fosse parar ao mar e matar inocentes animais marinhos. O ecoponto verde não aguentava saber que pessoas e animais se cortavam no vidro, por este ter sido atirado para qualquer lado.

             Até que um dia tiveram a melhor ideia de todas. Decidiram falar com todas as crianças que encontravam para os influenciar a reciclar o lixo. Para isso teriam de pedir aos pais e a todos das suas famílias para o fazerem, tornando, assim o mundo um lugar incrível.

             E eles conseguiram! Todas as crianças fizeram isso, influenciaram os mais velhos e o mundo revelou-se um lugar limpo e habitável.

 

Gabriel Albuquerque, 6º F

 

     Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021

 

    Caro planeta Terra,

 

    Estás cada vez mais poluído. Não basta apenas 1 milhão de pessoas respeitar-te e cuidar de ti. Todos nós temos de tratar-te bem para a nossa realidade melhorar.

     És muito importante! Dás-nos o oxigénio e a comida. A nossa vida depende de ti e a tua vida depende de nós. Atualmente, o ser humano polui muito e, se continuar, podes deixar de ser habitável. Nós, os humanos, temos de tomar uma atitude e passar a cuidar, reciclar, reutilizar, repensar e tratar. Se todos fizermos isso poderemos continuar a viver, nós e tu.

     Prometo que vou tratar de ti com muito carinho e vou dar o meu melhor para te ajudar. Todos temos que fazer isso!   

 

       Um abraço do teu amigo.

                  Fábio Manso

Fábio Manso, nº6,  6º I

 

  Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Querida Terra,

 

     Escrevo-te esta carta para te dizer o quanto és maravilhosa e como te estão a poluir.

     Eu não sei como há pessoas que não reparam que estão a destruir a sua casa e que se continuarem irão arrepender-se.

      Tens paisagens incalculáveis e vistas impossíveis de imaginar. Agradeço-te por criares a natureza em que nós vivemos, por criares os animais, as plantas e a água.

      Mas, ao mesmo tempo que há pessoas a poluir-te, também há pessoas a tentarem salvar-te. Todos temos de perceber que tu não és só a nossa casa, mas sim a de todos os seres vivos.

 

Adeus e um grande abraço.

                  Gabriel

 

P.S.: Espero que as pessoas também recebam esta carta.

 

Gabriel Gomes, n.º 8, 6.º I

 

 Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Querido planeta Terra,

 

     Estou a escrever-te esta carta para te dizer o que sinto que está a acontecer.

     Eu sei que o ser humano não é uma boa influência para ti, pois aos poucos nós estamos a destruir-te mas, lá no fundo, penso que mesmo assim gostas de nós.

     Na minha opinião, nós somos “maus”, pelo facto de estarmos a estragar quem nos está a acolher. Nós deveríamos reciclar mais, cuidar melhor do lixo, não fazer experiências em animais… porque assim estamos a estragar o nosso lar. Mas, de que adianta dizer isto ao ser humano se ele continua a fazer o mesmo?

     Pois, não adianta nada.

 

Um abraço muito grande.

                  Lara

 

Lara Filipa Costa, n.º 15 ,6.º I

 

Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021

 

     Querida Terra,

     Apesar da tua atual situação, espero que estejas bem.

     Escrevo para te agradecer por nos dares casa, alimento e oxigénio. Penso que o ser humano é mal-agradecido, pois se fosse bem-agradecido não te poluía e não te fazia mal. Se sobrevives há vários milhões de anos, também vais conseguir ultrapassar os atuais problemas. Peço-te desculpa pelo que te estamos a fazer.

     Eu, tu e os seres humanos vamos vencer a poluição. Acho que vais voltar a ser como eras há algum tempo atrás, porque a poluição dos automóveis vai desaparecer em breve e terás menos um problema.

 

     Um grande abraço,

      Ivan Valente

 

Ivan Valente, n.º 13 , 6.º I

 

 Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Meu amigo planeta Terra,

 

     Estou a escrever-te esta carta por vários motivos, um deles é para te agradecer por seres o meu habitat, a minha casa. Por este motivo, não devia existir nem metade da poluição que há, as pessoas deviam parar por um minuto e pensar no que está a acontecer.

     Tu estás nas nossas mãos, és aquilo que fazemos de ti e somos nós que temos que mudar.  Nós sem ti não somos nada, por isso devemos tratar-se como o nosso melhor amigo.

     As pessoas, hoje em dia, não pensam assim, julgam que tu és de ferro e aguentas tudo, mas nós devíamos tratar de ti como se fosses ouro.

     Tenho saudades de pesquisar no Google “planeta Terra” e apareceres lá tu, com as tuas cores vivas, verde e azul e não com umas cores sujas.

 

     Um abraço da tua amiga,

                  Tatiana

 

P.S.: Prometo-te que um dia vai tudo melhorar e vou voltar a ver as tuas lindas cores.

 

Tatiana Silva, n.º 27,  6.º I

 

              Num dia de verão, perto da praia, o ecoponto azul, o ecoponto amarelo e o ecoponto verde tiveram uma conversa sobre a reciclagem no mundo.

                – Por que razão é que as pessoas não fazem a reciclagem do seu lixo? – perguntou o ecoponto verde.

                – Também não consigo perceber. Nós estamos aqui para as ajudar e elas pouco nos ligam. – disse o ecoponto amarelo.

                 – As pessoas devem utilizar-nos, pois só assim será feita a reciclagem e podemos tornar a Terra um lugar melhor! – exclamou o ecoponto azul.

                Estes amigos conversaram durante muito tempo, tentando perceber como poderiam as pessoas mudar de ideias e melhorar as suas atitudes. Até que o verde achou que tinha arranjado uma solução e disse:

                – Temos que mostrar a todos a importância da reutilização dos materiais. Só assim o mundo poderá ser salvo!

                Passado algum tempo, o mundo inteiro concordou com aqueles ecopontos duma praia distante, ao ver o cartaz que foi espalhado por todo o planeta a apelar à reciclagem, começando a ter cuidado e a colocar o lixo sempre nos ecopontos das suas terras.

Ivo Blanquet, 6º G

 

     Era uma vez três ecopontos, o azul, o amarelo e o verde. O azul era resmungão, mas ao mesmo tempo curioso! O amarelo era despreocupado e brincalhão, o verde era o mais preocupado de todos e o mais atento.

     Um dia, o Vicente teve na escola uma aula sobre como reciclar e aprendeu como deveria fazê-lo. Ao ir para casa e ao passar por estes ecopontos ouvi-os falar.

    O verde triste dizia:

    – Hoje em dia há pouca gente que faz a reciclagem e o nosso planeta vai de mal a pior!

    O Vicente ficou muito surpreendido por ver que os ecopontos falavam… Muito assustado disse:

    – É verdade que hoje em dia pouca gente se preocupa com o nosso planeta e ele está doente.

    – Falas muito, rapazinho! Esta juventude está lá preocupada com o nosso planeta? – disse o azul resmungando.

    – Realmente vocês aprendem tanto na escola sobre a reciclagem e pouco fazem para a melhorar. – disseram os outos dois ecopontos.

    – Eu e a minha turma preocupamo-nos muito em fazer a reciclagem. – retorquiu o Vicente.

   – Então prova o que dizes. – disseram os ecopontos em conjunto.

   E Vicente foi capaz de dizer tudo aquilo que tinham aprendido na escola e como conseguiam pôr em prática.

   – Pois ajudas, deviam ser todos assim…

    Depois de uma boa conversa, os três ecopontos entenderam que ainda havia pessoas que continuavam a zelar pelo nosso planeta e o Vicente seguiu o seu caminho para casa com uma nova ideia sobre como pôr mais pessoas a reciclar.

 

Beatriz Ferreira, 6º G

 

            Numa manhã de verão, no parque, à beira da fonte, encontraram-se os ecopontos Azul, Amarelo e Verde. Tinham convidado, também, o Caixote do Lixo do parque para uma conversa ecológica!

             Quando chegou o caixote do lixo, a conversa começou imediatamente e o tema era a reciclagem:

            – Eu odeio as pessoas que põem no sítio errado os resíduos – disse o Azul.

            – É verdade, Azul, eles põem o vidro no Amarelo e o papel no Verde – afirmou o Verde.

            – Ou pior, colocam tudo no lixo comum e não querem saber se aquilo vai ser reciclado – queixou-se, indignado, o Caixote do Lixo.

            – Tens razão, mas também nem sequer têm os ecopontos em casa e não se preocupam com a reciclagem – respondeu o Amarelo.

            – Será que os Humanos conhecem as vantagens da reciclagem? – perguntou o Verde.

            – Se eles soubessem que, ao não reciclar, a espécie deles pode acabar, talvez começassem a proteger o meio ambientem, reciclando! – exclamou o caixote do lixo.

            – Mas não sabem! – gritou, furioso, o Azul.

            – Se nós pudéssemos fazer algo…- suspirou, pensativo, o Amarelo.

           Os ecopontos e o caixote do lixo passaram o resto do dia a pensar em possíveis soluções para fazer com que as pessoas reciclassem os resíduos. Chegaram à conclusão de que, por exemplo, se os quatro recusassem resíduos mal colocados, educavam os Humanos; se se distribuíssem ecopontos grátis por todas as casas e apartamentos, a obrigação de reciclar estaria mais próxima de cada família; se tornassem o processo de reciclagem mais lúdico, como se fosse um jogo repleto de desafios, talvez as crianças e toda a população, passasse à ação.

            – É preciso, então, passar da conversa à ação! – concordaram todos.

 

David Carvalho, nº 5,  6º C

 

           Os ecopontos de plástico, do papel e do vidro reuniram-se na praia para falar sobre a reciclagem. Decidiram encontrar-se na praia, porque é um sítio onde há muita poluição.

            – Devíamos arranjar uma maneira de fazer com que todas as pessoas reciclem. – disse o ecoponto de plástico.

            – Concordamos. – disseram em conjunto os ecopontos de vidro e de papel.

            – Têm alguma ideia que realmente dê resultado e ponha os humanos a reciclar?- perguntou o ecoponto de vidro.

            Depois de pensarem um pouco e tentando descobrir algo de novo o ecoponto de papel disse:

            – Acho que sim. Podíamos criar uma história divertida sobre a importância da reciclagem.

            – Boa ideia! Agora só temos de começar a trabalhar nessa história. – disse o ecoponto de plástico.

            Naquele momento, decidiram começar a criar aquela história que poderia levar as pessoas a fazerem sempre a reciclagem do seu lixo e o Planeta Terra ficaria mais limpo e mais feliz.

Joana Moreira, 6º G

 

 

 

 

 

 

Cartas a Gulliver e de Gulliver

( a propósito de um excerto da obra de Luísa Ducla Sores, As viagens de Gulliver

 

 

Alto das Torres, 28 de abril de 2021

    Olá meu querido amigo Gulliver!

    Espero que esta carta te encontre bem, numa das tuas grandes e fantásticas aventuras. Escrevo-te esta carta, pois não tenho tido notícias tuas, mas sei que é porque não consegues escrever no papel daqueles pequenos habitantes, ou porque ele não daria para me contares todas as aventuras que tens vivido. 
    Seja como for tenho de te contar o que me aconteceu. Quis fazer o mesmo que tu fizeste e, por isso, entrei de novo no barco, no barco da aventura.
   Fui sozinho, após ter entrado icei as velas, não sabia por onde ia, mas sabia que tinha uma grande aventura pela minha frente. A meio da primeira noite, houve uma tempestade, e eu que não sou um grande marinheiro, naufraguei. Acordei, mas mantive os olhos fechados. Sentia areia na minha cabeça e água a bater-me nos pés. Estava calor, mas um calor agradável e apenas conseguia ouvir a forte, mas suave rebentação das ondas. Estava à espera que, quando abrisse os olhos, visse pequenos humanos, todos a pensarem como é que eu teria chegado ali. Abri os olhos e qual não foi o meu espanto quando vi gigantes! Percebi que não era eu que tinha encolhido, pois sentia-me igual, mas tinha ido parar a uma ilha de pessoas gigantescas! Pensei que pudesses estar lá e por isso procurei-te entre as inúmeras caras que iam aparecendo, tentei ouvir os teus passos alegres e divertidos, mas não tive sucesso.
   E, em vez de ser eu a encontrar-te, foram eles a encontrar-me a mim! Depois de me verem, um deles pegou em mim com um dedo. Ainda tentei fugir, mas não tive hipótese. Passaram-me pela cabeça os pensamentos mais sombrios. Pensei que eles me fossem comer, ou fazer algo ainda mais horrível. Sentia-me na pele de um animal, quando é apanhado por um caçador, numa armadilha. Mas esses pensamentos rapidamente desapareceram, quando ouvi o gigante que me agarrou a sussurrar “Olá”. Eles falavam português! Fez-se uma fila enorme com aqueles que queriam falar comigo. Eu e os gigantes estivemos um longo tempo a falar. Eles explicaram-me como funcionava a ilha, disseram-me que já tinham ouvido falar do meu mundo e que no deles não havia violência, que a sua alimentação era à base de plantas e sem abusar da Natureza.
   Estive a passear pela ilha e a ver as maravilhosas árvores e flores que eles tinham. Também conheci os jogos e as comidas que eles faziam e reparei que naquela ilha todos eram felizes.
   Construíram-me um abrigo com alguns paus para eu passar a noite, depois de me darem um fruto do meu tamanho, que segundo eles, é bastante nutritivo. 
   Quando acordei já todos tinham acordado e tinham-me construído um barco. Disseram-me que quando quisesse podia sair da ilha e voltar para a minha casa. Fiquei lá mais algum tempo, não fiquei mais pois tudo o que tinha visto e descoberto era demasiado para assimilar para apenas um dia. Despedi-me deles e deram-me um mapa, com o caminho que tinha de seguir se algum dia quisesse voltar.
   Embarquei e a história repetiu-se … naufraguei. Mas desta vez quando acordei, estava em casa, deitado na minha cama. Sei que a minha aventura não foi um sonho, pois continuava com o mapa no bolso e com aquela ilha bem guardada na minha cabeça.
   Nos dias que se passaram estive a refletir sobre tudo o que me aconteceu e a comparar a vida naquele mundo à vida no nosso e fiquei confuso. Será que isto do gato e do rato, faz parte de outro gato e de outro rato? Ou seja, já pensaste que tens biliões de células no teu corpo? Só tu és uma galáxia inteira!  E que essas pequenas células respiram, comem, entre outras e podem ser galáxias, tendo outros biliões de seres vivos dentro delas? E que nós próprios podemos ser uma pequena parte de outro ser vivo?  
  Também estive a pensar na razão da guerra, da violência do nosso mundo. É verdade, tudo isto dá muito em que pensar.
                        
               Ciao, voltarei a escrever em breve, tenta dar notícias!
              
                Abraço do teu querido amigo Lucas!

  P.S. Quando deres notícias, tenta ao menos dizer-me o que pensas sobre estas últimas questões.

  Lucas Reis, nº 15,  6ºD

 

 

Tentacolândia, 21/04/1958

  Meus caros amigos,

  Espero que se encontrem bem e que esta carta chegue inteira, pois acho que a vão receber toda molhada e cheia de areia. Mas bom continuemos.
  Tenho passado por ilhas muito estranhas e, muitas das vezes, perigosas e fico um pouco assustado com os habitantes.
 Mas também passei por umas que eram estranhas, mas engraçadas, tal como esta que  vou partilhar agora:
 Tinha acabado de sair da ilha das Cobras, uma ilha em que o chão são cobras e onde praticamente tudo são cobras … Quando saí dessa ilha, dei de caras com a ilha dos Polvos, SIM!!! Dos Polvos, querem saber como se chamava? Chamava-se Tentacolândia. Um nome meio estranho, não? No entanto, não podemos esquecer que estamos a falar de um universo para além daquele conhecemos.
 Eles agem como pessoas normais, tal como eu e vocês. Ainda quero descobrir como é que eles ainda não morreram, porque se formos a ver os polvos são animais marinhos e não terrestres. Era muito estranho, no iníco estava um pouco amedrontado, mas eles são ótimas pessoas ou ótimos polvos, ainda não sei muito bem, estou confuso.
  Tenho mais aventuras estranhas para vos contar, mas como veem  não cabe tudo numa carta só. Então para já ficam com esta. Gostaram?

Tchau, Tchau,
                          Gulliver

P.S.- Nunca mais vou ver os polvos da mesma forma que antes.

Sofia, nº25, 6ºH

 

Lilliput, 13 de Maio de 2018

  Olá meus amigos,
  Espero que se encontrem bem. Eu estou ótimo. Vocês nem vão acreditar no que tenho para vos contar.
  Lembram-se da minha aventura em Lilliput, aquela ilha onde eu fui parar e onde havia muita guerra ?Pois bem, há pouco tempo ouvi falar de outra guerra em Lilliput que causou muito caos, tanto que eles decidiram que o melhor a fazer era acabar com as guerras.   

 Decidi voltar lá, para ver se isso era realmente verdade. Quando lá cheguei eles receberam-me tão bem que parecia mentira, devido à minha aventura anterior. Foi aí que percebi que Lilliput realmente tornou-se numa ilha civilizada.

   Agora que isto é mais calmo vou aproveitar para explorar bastante a ilha e pelo que já vi há coisas magníficas que tenho para visitar. 
  
  E foi esta a minha nova aventura. 
  Beijinhos do vosso amigo
                                                Gulliver 

  P. S. Depois quero uma carta  a contar as vossas aventuras. 

Beatriz Marques, nº3, 6°H 

 

 

                                                                                                                   Quatro Reinos, 29 de Maio de 1994

    Olá Maria e Manuel, 
     Espero que estejam bem, eu encontro-me ótimo. Estou a enviar esta carta para vos contar um pouco sobre as minhas aventuras e peripécias que vivi desde que estive com vocês. 
       Neste momento encontro-me nos Quatro Reinos, quatro ilhas em que todos os seus habitantes têm quatro pernas e quatro braços. O meu destino inicial era a Índia, mas com todas as minhas certezas não estou lá! 
     Quando aqui cheguei, acharam que eu era um “alien”, e colocaram-me  numa banheira com leite e chocolate, o que foi muito saboroso. De seguida, desci num escorrega gigante que foi dar a uma piscina de frutas. 
       Acabou por ficar tudo bem, eles aceitaram-me. Agora estou num hotel onde as camas são feitas de folhas. Os automóveis são feitos de pacotes de sumo, leite ou de água. 
      Estas ilhas são lindas e pretendo ficar aqui por mais algum tempo. 
       Bem, por agora é tudo. Quando acontecer mais alguma aventura, escrevo outra carta a contar tudo. 
     Fiquem bem, 
     Gulliver
P.S. Espero que me respondam a esta carta a contar alguma aventura que tenham passado. 

 

Beatriz Santos, nº2, 6ºH 

 

Ilha das Lendas, 30 de nov de 2148

    Olá meus amigos, Maria e Manuel.

    Espero que estejam bem e que se estejam a  divertir. 
    Hoje irei contar-vos mais uma das minhas aventuras. 
   Estava eu a navegar pelo mar distante, quando me deparo com uma rocha em formato de arco, coberta de musgo e pequenas flores roxas e brancas.  Como sou curioso entrei. Dentro tinha uma cidade com pequenas casinhas coloridas, parecia  uma aldeia! Mas não uma aldeia normal, uma aldeia de fadas. 
  Elas receberam-me muito bem. Avancei e entrei numa floresta sombria, olhei para um lado e para o outro e vi vários lobos. Eles queriam-me atacar, mas quando chegou um lobo maior com olhos vermelhos todos os outros se “destransformaram” e viraram “humanos”. 
  Mais à frente encontrei uma caverna com pequenos morcegos, logo em seguida, apareceu uma mulher com um vestido vermelho e dentes afiados, confesso que fiquei um pouco assustado ao ver uma vampira pela  primeira vez!
  Queria continuar a  contar mais peripécias, mas a carta já está muito longa.
  Despeço-me com cumprimentos, 
   Gulliver

Yara Vaz Sousa, nº 27, 6ºH 

 

                                                                                                          Yoshizit, 11 de abril de 2009

  Queridos Manuel e Maria.
 Escrevo para vos informar que tenho vivido aventuras incríveis! Estive em vários sítios, tal como as Ilhas Sagradas das Fadas. Elas eram mais pequenas do que eu pensava. Pensando bem, só não eram mais pequenas do que os habitantes de Lilliput.
 Enfim, atualmente encontro-me em Yoshizit, um país onde vivem dinossauros verdes de um metro e meio de altura. Apesar de não serem humanos, agem e vivem como humanos. Talvez até sejam mais evoluídos do que  os humanos, por não lutarem uns com os outros e viverem em paz.
Ah! Já me ia esquecendo, os habitantes de Yoshizit veem os humanos como criaturas míticas, então tenho de andar sempre com um manto a  esconder-me e quase fui descoberto ao tentar comprar comida, porque, infelizmente,  nós não falamos a mesma língua. Felizmente, consegui reunir comida e estou a planear ir para a Ilha dos Dragões.
  Espero que se encontrem bem, abraços.

  P.S. Acho que vai aparecer um vírus novo daqui a 10 anos, tenham cuidado!

 

Nuno Novo, nº19, 6ºD

 

  Índia, 5 de Outubro

       Olá meninos,
    Espero que esteja a correr tudo bem aí em Portugal.  Aqui na India está tudo bem.  Acabei de chegar de uma viagem maluca a uma ilha na Antártida.
     Era um local muito frio, tudo por lá era gelo, era a Ilha de Gristanvard. Quando cheguei lá, pensei que não havia ninguém ali, mas quando cheguei ao centro da ilha, encontrei seres fantásticos e magníficos.  Eram peludos, redondos como bolas de futebol e coloridos, um era vermelhos, outro verde, outro azul, outro cor de rosa, todos tinham cores diferentes. À primeira vista, pareciam seres fofos e queridos,  até tentei pegar num, mas quando o agarrei, uma espécie de tentáculos saíram da sua boca e agarraram-me a cabeça.
   Aquelas criaturas eram com certeza venenosas, pois quando me soltei caí inconsciente no gelo e quando acordei estava numa caverna escura e quente.  Os seres fantásticos, magníficos, coloridos, fofos e queridos, transformaram-se em seres repugnantes, escuros com tentáculos na cabeça.  Eu estava deitado numa cama de ferro. Tentei  levantar-me, mas estava preso por correntes.
  Depois de muito tempo a tentar soltar-me, ouvi um grito.  Era uma língua que eu não conhecia, ou melhor, eu nem sabia se aquilo era uma língua. Só sei que virei a cabeça para a entrada da caverna e avistei um exército de pessoas de madeira e folhas verdes, pareciam choupos e pessoas ao mesmo tempo.  Começaram a lutar e uma dessas “arvorouas”, ou “pessarvores” levou-me para fora da gruta.  Pôs-me dentro de um barco, fez-me sinal de adeus e eu retribuí o sinal. Em menos de 10 segundos o barco começou a andar sozinho.  Quando parou reconheci de imediato o lugar, estava na Índia.
   Não sei o que aconteceu na ilha depois que entrei no barco, nem sei porque aquele ser me salvou, só sei que ainda estou vivo! 
    Bom, não quero ocupar mais o vosso tempo…
    Despeço-me,

   Beijos do vosso amigo 
                                         Gulliver

Catarina,nº4, 6ºB

 

Ilha dos Pequenos,  maio de 1869

      Meus amigos, Manuel e Maria.

       Venho por este meio, escrever-vos  para que saibam que eu estou bem de saúde.              Espero que se encontrem bem!
      Já devem perguntar-se, porque eu não dou notícias há algum tempo!
      Pois bem, andei um tanto ocupado na minha última aventura. Desde que embarquei no barco, no cais de Gaia, que nunca mais parei de conhecer o mundo. Conheci várias ilhas, mas nesta última ilha em que eu desembarquei, fiquei um tanto fascinado pela população local. A Ilha chama-se Pequenos, as pessoas que lá habitam são pequenas, com cerca de 20 centímetros de altura. 
      Quando lá cheguei, a população da ilha tinha medo que eu os pisasse ou até mesmo que a minha altura fosse uma grande ameaça para eles. Os Pequenos lá se acostumaram  e foram muito hospitaleiros para comigo.
     Fiquei uns dias hospedado na cabana, que construíram propositadamente para mim.
Antes de me vir embora, para embarcar noutra aventura, ainda me ofereceram mantimentos para a viagem.

Despeço-me  com abraços e beijos do vosso amigo,

                                                                                       Gulliver

P.S. Adorei imenso explorar esta ilha e ainda trouxe comigo uma pequena lembrança, um livro com a história da ilha.

Martim José, nº17,6ºD

 

Ilha dos encantos, 05 de agosto de 1891 

 

    Meus caros amigos,
   Espero que estejam os dois bem e que tenham vivido muitas aventuras, porque eu vivi uma que vou contar-vos.  
  Foi numa ilha deserta, tinha muitos  animais, cascatas de água cristalina e plantas muito diferentes.
  Quando lá cheguei descobri que aquela ilha já tinha sido habitada, mas há muito tempo atrás. Eu gritei, gritei e gritei mas ninguém respondeu, apenas saíram das arvores diversos pássaros.
  Esperava encontrar um povo de novas culturas, não o encontrei, mas encontrei: árvores que falavam, plantas que dançavam e animais de muitas espécies misturadas.  
  Construí uma cabana na praia, de onde observei: peixes voadores, golfinhos e baleias, que entoavam uma melodia fascinante, que nos derretia os ouvidos.
  Fui procurar alimentos, pois os meus tinham acabado, já estava na ilha há uma semana, quando encontrei algumas frutas, reparei que as bananas eram azuis e as maças brancas.
   Por alguns dias pensei que estava a ficar maluco, mas como para já a areia não cantava, nem andava aos saltos, presumi que estava tudo bem.
  Depois vi um peixe a rastejar numa rocha e um lagarto a mergulhar na água durante bastante tempo…as cobras comiam plantas e os gatos gostavam de se deitar na areia da praia e ficar o resto do dia a apanhar sol na barriga.
  Encontrei uma palmeira onde estava um macaco preso que eu ajudei e desde então ele anda sempre nos meus ombros e chamei-lhe Baquito. 
   Agora estou de regresso a casa com o Baquito…
   Espero ver-vos quando chegar, daqui a umas semanas.
  Cumprimentos do vosso grande amigo Gulliver! 

                                                                                         

 Daniela, nº5, 6ºB

 

Ilha dos Abraços, 30 de junho de 1800

    Meus querido amigos, Maria e Manuel, espero que se encontrem bem de saúde.
    Estou a escrever-vos para que fiquem descansados, porque eu estou bem de saúde. 
    Devem estar a estranhar, o nome da ilha. É mesmo esse o nome, Ilha dos Abraços. A ilha,  tem cerca de 150 habitantes que têm por hábito abraçar todas as pessoas que desembarcam na ilha. Adorei imenso estar hospedado nesta ilha, porque me senti muito bem com os seus afetos. Os abraços que me davam, faziam-me sentir que estava protegido.
  A ilha está coberta de palmeiras e a areia é tão macia. 
 Soube-me muito bem uns dias de descanso, para carregar baterias para as minhas novas aventuras.
 Acabei por ficar quase cerca de um mês hospedado naquela ilha e adorei cada dia que passei lá.
 Antes de me vir embora, voltaram-me a abraçar e eu retribui também com um grande abraço.
 Ofereci-lhes a minha amizade e não só, um livro da história do nosso país.
 Não queriam aceitar, mas de eu tanto insistir lá agradeceram com mais um  abraço.

P.S. Vou-me aventurar pelo o mundo fora, para conhecer mais países e ilhas que ainda estão por descobrir. Serei eu o primeiro, a fazer essa descoberta.
Beijinhos e abraços do vosso sempre amigo, 
Gulliver

Afonso Manuel, nº1,6ºD

 

Cabo Verde, dia 31 de Dezembro de 1799

    Olá, Maria e Manuel!

    Espero que ainda se lembrem de mim. Vou contar-vos uma aventura que eu vivi, espero que gostem!

    Estava num barco tranquilamente, até que uma tempestade começou a formar-se ao nosso lado. Foi piorando…

    As ondas eram muito grandes! Parecia que o barco ia virar-se ao contrário. Nós tentamos sair do meio da tempestade. O capitão e os marinheiros estavam com muito medo, porque podíamos todos morrer ao tentar sair.

    Uma baleia ficou ferida ao tentar fugir e acertou- nos com a cauda e o nosso barco afundou. Que grande confusão!

     Até um dia!

     Gulliver

  P.S. – Esqueci-me de dizer que um barco resgatou-nos e ficou tudo bem.

 

Pedro Mota, 6º G

 

                                                                                                  Moscovo, dia 19 de maio de 1769

     Maria e Manuel,

     Bom dia, amigos, hoje venho contar-vos uma aventura incrível que acabei de viver!

     Estou em Moscovo, mas venho contar uma aventura que passei na Austrália.

    Estava numa praia com água quente até que vi um tubarão. Não me aproximei muito dele, porque parecia um bocado perigoso!

   Fui a correr para a minha toalha longe do mar até que o tubarão saltou para a areia.

   As pessoas ficaram pasmadas e assustadas e acabaram por fugir. Em vez de fugir, trepei uma palmeira até ao topo para me esconder.

  Não aguentei muito, por isso tinha de descer. Decidi descer para um arbusto cheio de paus.

  Não tinha outra forma de fugir senão lutar, então tive de arriscar! Peguei num pau e coloquei-o na boca do tubarão.

  Depois subi em cima do tubarão e prendi-o na areia com uma corda. Mais tarde, o tubarão acabou por ficar sem forças e eu voltei para casa.

  Um abraço!

  Gulliver                                             

P:S Esqueci-me de referir, se quiserem ouvir mais aventuras eu continuarei fazê-lo. 

 

Guilherme Meira, 6º G  

   

Madeira, dia 2 de abril de 1721

     Maria e Manuel,

     Olá!

     Escrevo esta carta para dizer que aqui na Madeira está tudo ótimo, parece que estou no paraíso! 

     Estou a ser muito bem recebido, pena que aqui não há anões, nem gigantes como em Liliput.

      Aqui na ilha a comida é de comer e de chorar por mais, só faltam vocês aqui, para conhecerem esta gastronomia…

      Um dia estaremos todos juntos de novo, e vou mostrar-vos como a Madeira é linda.

       Amigos, espero que se encontrem bem, já tenho saudades vossas.

       Beijinhos, até um dia.  Cuidem-se!

        Gulliver

       PS: Agora espero por notícias vossas por carta, e mandem beijinhos para a vossa família.

            

                                                            Gabriel Paiva, 6ºG 

 

                                                           Portugal, dia 22 de abril de 1750 

     Caros, Maria e Manuel!

    Maria e Manuel, espero que ao receberem esta carta se encontrem bem de saúde, junto da vossa família.

    Nunca vou esquecer o dia em que nós nos conhecemos!

    Tenho saudades do tempo em que passamos tantas aventuras, aqueles dias na ilha da Catatua!

    Sabem, a ilha era muito bonita aquelas árvores eram tão altas, onde se viam muitas aves em cima delas. 

     Bem, por agora é tudo, espero a vossa resposta.

   Do vosso amigo,

   Gulliver 

P.S Nunca se esqueçam de mim.

 

Rodrigo Monteiro, 6º F

 

Porto, 16 de outubro de 1790

   Maria e Manuel,

   Tudo bem? Espero que sim, comigo está  tudo bem, dentro do possível. Hoje venho contar-vos algumas das minhas aventuras.

   Ontem, à tarde, encontrei uma ilha deserta, pensava eu! Pois quando desembarquei  vi, uma espada perfurando a areia como se fosse um soldado numa guerra a perfurar o corpo de outro soldado!

   Andei para a frente, parecia que a ilha nunca acabava, cai num buraco, entrei em pânico não sabia para onde ir, nem onde estava! Decidi explorar a “caverna”. Passado um tempo reparei que estava a andar às voltas então fui à procura do buraco, mas quando dei por mim, ele tinha desaparecido.

   Fiquei lá dois dias, até uma cobra vir falar comigo, perguntou-me o porquê de eu estar ali. Expliquei o acontecido e ela levou-me com ela até  uma mini sala com vários chapéus! Ela tinha- me dito para dançar vestido de palhaço e o buraco se abriria, mas em troca da sua  ajuda, eu a levaria comigo, então assim fiz.

   Um abraço 

      Gulliver

P.S. Eu agora moro com a cobrinha e ela é muito mimalha.

 Cândida Rodrigues, 6ºE

 

                                                                           Lisboa, 23 de Junho de 1740

                                                                  

     Queridos, Maria e Manuel!

     Olá, Maria e Manuel, hoje aconteceram várias aventuras. Fui com um barco de madeira para o mar! Sempre sonhei ir para uma ilha deserta, mas a que encontrei estava cheia de selvagens, fui atacado e uns portugueses salvaram-me.

    Tive medo, pois pensei serem alguma espécie de macacos, mas não sei como os confundi! Cheguei no barco deles, não era um navio enorme, mas tinha muitos portugueses. No início, pensei que eram mal-educados, maldosos e outras coisas, mas eram gentis, simpáticos e tudo de bom.

     Durante a viagem, fomos atacados, mas não foram piratas, eram tubarões, ainda bem que atiraram carne para os tubarões, eles tinham ido embora.

     Chegamos noutra ilha, e ficamos lá, era o paraíso! Acabamos por não ficar, infelizmente!

     Na ilha havia um vulcão, mas saímos de lá a tempo!

      Até outro dia

      Gulliver

Ana Beatriz, 6º E

      

Ilha Deserta, 29 Agosto 1899

   Amigos, Maria e Manuel! 

  Espero que estejam bem, pois eu tenho muitas aventuras para vos contar. 

  Passei 7 dias e 7 noites no meu barco, até que vi a primeira ilha! Estava cheia de macacos e cobras! Fui embora, imediatamente.

   Depois de muito procurar, encontrei outra ilha que tinha falcões que me atacaram e ainda apareceram piratas gigantes.

   Até que encontrei esta ilha que tem duas casas a minha e outra que tem uma mulher lindíssima.

Um bom dia do vosso amigo Gulliver.

P.S. Havia mais cinco ilhas como esta!

 

Beatriz Oliveira, 6º E

 

                              Ilha da Fantasia, 22 de abril, de 1765

       Olá, Maria e Manuel!

      Sou eu, o vosso amigo Gulliver, e vou contar-vos a minha mais recente aventura. Esta aventura passa-se na Ilha da Fantasia.

       Não devem ter ouvido falar dela, porque é uma ilha escondida e secreta, que não aparece em nenhum mapa. Não vim parar a esta ilha propositadamente, houve uma tempestade a meio da noite e o meu barco veio parar aqui. Na ilha da Fantasia, habitam várias criaturas mágicas, fadas, unicórnios, sereias e mais seres de outro mundo!

        Quando entrei na ilha fui muito mal recebido (por ser um humano), mas depois foram mais simpáticos. Toda a gente que habita nesta ilha é um ser mágico, por isso não falam a nossa língua. Têm uma língua própria, e ensinaram-me a falá-la. Também não comem as mesmas comidas que nós. Têm comida típica da ilha, que para eles sabe bem, mas para mim é horrível! Fiquei um mês lá, até conseguir arranjar o meu barco. Foi um pouco difícil despedir-me, mas depois fui embora.

        Um abraço,

          Gulliver

                                                                                                  Clara Castro, 6º E

Porto, 15 de agosto de 1750

     Maria e Manuel,

      Olá, eu estou seguro, fui resgatado por alguns dos cavaleiros de D. João V, felizmente estou seguro. Eu queria contar o que eu vivi e senti naquela maldita ilha!
     Tudo começou com um terrível naufrágio em que infelizmente toda a tripulação faleceu menos eu, nunca pensei sobreviver aquele desastre.
     Naqueles longos anos vivi na solidão e tristeza, até que um dia estava à beira mar e vi ao longe um navio de grande porte com mastros enormes e com umas velas gigantes. Eu na mesma hora tive a brilhante ideia de começar aos gritos a dizer “ESTOU AQUI “comecei a saltar e só parei quando finalmente me viram e vieram na minha direção. Estava salvo!
    Gostei de escrever esta carta, quero combinar um dia para estarmos juntos e pormos a conversa em dia.
    Adeus e até breve.

  Gulliver

Alexandre Alves Mota,6ºF

 

 

       

      

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

      

 

 

 

Os afetos

 

De afetos todos precisamos.

Uns menos, outros mais.

E todos os procuramos

Porque somos todos iguais!

 

Atitudes, gestos e carinho

Para um mundo melhor é o essencial.

Facilita o nosso caminho

Para sentirmos algo especial.

 

Por palavras os exprimimos também

Para ficarmos todos bem.

                                                                            A turma do 8º H

Carta a Mercúrio

    Olá, Mercúrio!

    Daqui quem fala é o teu velho amigo, Plutão.
  Já não nos falávamos desde Agosto de 2006, quando parei de ser considerado um planeta, lembras-te?
   Bom, antes de perguntares porque é que não te escrevi antes é porque sempre que te escrevo uma carta tenho de a passar aos outros planetas para chegar a ti. Só que sempre que chega a Saturno, ele tenta exibir-se com o seu anel e acaba sempre por deixar a carta cair. Se estás a ler isto é porque felizmente o parou de fazer.
   Durante estes 15 anos, nunca mais soube de ti, mas sei que eras muito, muito importante para mim. Espero que tu ainda te lembres de mim e aguardarei uma resposta.
Do teu amigo, Plutão.

Rita Góis Silva,5ºA