Todos os artigos de Paula Rodrigues

A criatividade presente nos testes…

Texto A: Por que razão o céu é azul?

Tudo começou há muitos milhões de anos, no tempo dos dinossauros. Parecia um dia normal, até que, vindo do céu, um cometa gigante chocou com o nosso planeta, matando todos os dinossauros existentes. Com o choque, todo o céu se encheu de imediato de fumo e outros gases. Durante muitos anos, foi um céu muito escuro, sem cor. Mas um dia, passados milhões de anos após a tragédia, todo o fumo desapareceu como por magia e o céu ficou azul. Parecia um céu novo, mas, na verdade, era o mesmo de sempre, só que, desta vez, colorido com a alma de todos os dinossauros azuis daquela altura. Assim tudo se encheu de cor e a partir daí o céu nunca mais perdeu a sua cor, tornando-se um céu mais bonito, limpo e cheio das almas daqueles gigantescos seres vivos.

VASCO REIS – 8ºB

 

Texto B: A ave que coloriu o céu

Há muitos milhões de anos, na época em que o céu não tinha cor, existia uma espécie de ave muito diferente das espécies atuais. Era uma ave enorme, com olhos igualmente grandes e um bico arredondado. Tinha uma penugem e enormes asas que apresentavam vários tons de azul. Mas a característica principal que as diferenciava das restantes espécies era o facto de, por onde passasse, deixar um rasto azul no céu. Parecia que estava a colorir o mesmo, como se fosse uma tela em branco, pintada por esta magnífica ave! Com a luz do sol, as partes do céu pintadas ficavam com um tom azul claro muito bonito. Com o passar do tempo, estas aves foram colorindo o céu. Até ao dia em que uma catástrofe misteriosa fez com que a espécie se extinguisse. Nunca ninguém descobriu o que se tinha passado naquele dia, porém há pessoas que acreditam que as nuvens são partes do céu que não foram pintadas pelas aves azuis e outras acreditam que estas estão presas naquele vazio e que a chuva não passa das suas lágrimas.

SAMI HAJLEH – 8ºB

“O peixinho que descobriu o mar” pelo 2º ano da EB1 de Laborim

No âmbito da Educação Literária a turma do 2.º ano da Escola EB1 de Laborim de explorou o conto “O peixinho que descobriu o mar” da obra Estranhões e Bizarrocos de José Eduardo Agualusa. Demos continuidade à história para o peixinho Cristóbal não ficar sozinho na imensidão do mar.

Ainda construímos um aquário onde não faltou nenhuma das personagens do texto e utilizamos diferentes materiais e técnicas.

VISITA À EXPOSIÇÃO “MONASTERIUM KM 234“

 No dia 6 de dezembro, pelas 9 horas da manhã, a nossa turma, o 6ºF saiu da escola para uma visita de estudo ao Mosteiro de Leça do Balio.

 O sol acompanhou-nos durante toda a viagem. Quando lá chegamos apercebemo-nos que o edifício era muito antigo e muito bonito.

 O objetivo desta visita era conhecermos este local como um espaço de acolhimento dos peregrinos do Caminho de Santiago. Vimos os símbolos que estes usavam, a concha e o cajado. Estes serviam para beber água e afugentar os animais menos amigáveis.

 Dentro do edifício, vimos várias salas com motivos da exposição, que nos permitiu conhecer melhor a história daquela época. Cá fora, um claustro e um jardim compunham este quadro.

 Hoje em dia, este edifício pertence ao Centro Empresarial da Leonesa que o comprou com o intuito de tornar aquela zona aberta ao público com um cariz cultural forte.

6ºF

CICLO DE CINEMA – O Cinema Chama Por Ti!

Os projetos “O cinema chama por ti!” e “Na Senda dos contos” deram as mãos no dia 12 de dezembro, pelas 14h30, na Biblioteca Escolar. Desta vez, os nossos convidados foram os alunos do 4º ano, da Eb.1 de Ribes, acompanhados pela professora Teresa Paiva.  As crianças ouviram atentamente a biografia do autor José Saramago, apresentada por uma aluna do 10ºC, e, seguidamente, escutaram a leitura da história “A maior flor do Mundo”, por alguns alunos do 9ºG. As personagens, as cores, o cenário, os movimentos… enfim, as imagens criadas a partir da audição da história puderam ser confirmadas com o visionamento da curta-metragem de Juan Pablo Etcheverry. No fim, reiteramos o desafio de José Saramago: recontar a história doutra maneira, “com palavras mais simples” …e “talvez mais tarde venham a saber escrever histórias para as crianças…”.

Os meninos responderam desta forma ao desafio e …

 

A borboleta gigante

Era uma vez uma menina que vivia num prado onde existiam milhares de insetos. Nesse prado, longe, mas mesmo muito longe, existia o mundo das borboletas. Nesse mundo viviam milhares de borboletas.

A menina, um dia, foi ao mundo das borboletas e encontrou uma borboleta que estava caída no chão. Essa borboleta era linda, tão colorida, e estava deitada por baixo de uma flor. Ela precisava de sol e de água. A menina pôs a borboleta ao sol e foi buscar água ao poço que tinha lá perto. A borboleta ficou gigante e linda. A borboleta quis agradecer à menina e juntas voaram no céu azul.

 A borboleta ficou famosa por ser gigante e a mais bonita do mundo.

 Beatriz Santos

 

A flor e o menino

Era uma vez um menino, que estava a perseguir uma cigarra e quando deu por ela estava numa zona desconhecida. Nessa zona encontrou uma flor que estava muito murcha.

Ao vê-la assim, sentiu imensa pena e tentou arranjar uma solução. Lembrou-se que pelo caminho tinha passado por um rio e decidiu ir buscar água para regar a flor.

Como não tinha onde transportar a água, usou as mãos para o fazer, foi vinte vezes para lá e para cá, porque ao longo do caminho foi perdendo algumas gotas de água. À medida que ia regando a flor, ela ia crescendo cada vez mais. Quando o menino deu por ela, a flor já estava maior do que ele e do que qualquer pessoa.

De tanto andar de um lado para o outro, o menino ficou muito cansado, acabando por adormecer. Como as pétalas da flor eram grandes, a flor deixou cair uma delas para cobrir o menino.

Entretanto os pais deram pela falta do menino e foram à procura dele na zona desconhecida, quando o encontraram deram um grande abraço e voltaram para casa.

A caminho de casa, o menino cruzou-se com a cigarra e despediu-se dela.

Beatriz M.

 

A maior árvore do mundo

Não sei escrever histórias para crianças porque tenho que usar palavras simples. Mas quero contar uma história de uma menina e uma árvore… Pronto aqui vai:

Era uma vez uma menina que saltou o planeta Marte (a parte proibida). Ela viajou quilómetros até que encontrou uma árvore muito pequena e murcha. Ela percorreu quilómetros e quilómetros. Quando chegava, apenas três gotinhas lhe dava, correu e correu até mais não, foram 20 as vezes que percorreu a menina para tentar salvar uma simples e pequena árvore, que com voltas e voltas se tornou numa grande, grande árvore… A menina com sono, muito sono adormeceu debaixo da árvore. A árvore, simpática e agradecida, tapou com uma das suas grandes folhas e, como sempre nestas situações acontece, os nossos pais se preocupam, à procura foram os pais, familiares e amigos que com aflição andaram à procura. Encontraram a menina a dormir debaixo da árvore. Chegaram à aldeia com a menina, aos seus ombros todos felizes. Agora a árvore que não era vista nem conhecida por ninguém é grande e alta; já toda a gente a vê.

Era isto. Esta história que eu queria contar, talvez depois a escrevas tu, com mais imaginação, talvez ainda veja. Só não me deixes morrer como o José Saramago.

Sofia

ilustração da Beatriz S.

Ilustração da Sofia

 

O maior trevo do mundo

A maior flor do MUNDO