Todos os artigos de Paula Rodrigues

Apreciação Crítica de Cartoon

Caros alunos e alunas!

        Porque se aprende a escrever melhor, lendo outros textos e treinando a escrita, regularmente, partilho convosco alguns trabalhos dos vossos colegas, resultantes das oficinas de escrita para treino de Apreciação Crítica de Cartoon.

       Estes textos foram realizados nas aulas de português.

        Agora é a vossa vez!

        

       Boa(s) leitura(s) e escrita(s) criativa(s)…

        A professora: Sara Ribeiro

 

Pawel Kuczynski

 

À deriva nas redes

        Neste cartoon, de Pawel Kuczynski, podemos observar vários telemóveis um pouco afastados uns dos outros. Em cada ilha é visível uma pessoa, que está a utilizar o seu telemóvel.

        Esta ilustração pretende criticar um aspeto muito importante da atualidade: todas as pessoas estão, a todo o momento, a usar o telemóvel nas suas atividades diárias, mesmo que a pessoa com quem querem comunicar esteja apenas a uns passos de distância.

        De facto, as tecnologias têm vindo a contribuir decisivamente não só para o aumento do isolamento social, bem como para a diminuição do contacto entre as pessoas.

       Concluindo, cartoons como este são essenciais para alertar e sensibilizar o público em geral para o facto de as tecnologias estarem cada vez mais a controlar a vida de cada um, permitindo assim a reflexão individual e coletiva, com vista à mudança de comportamentos.

Ana Francisca Novais Pinto, nº1, 10ºB

 

 

       O isolamento social

   Neste cartoon, da autoria de Pawel Kuczynski, cartoonista de origem polaca, conseguimos observar alguns telemóveis a flutuar. É ainda visível, em cada um dos telemóveis, uma ilha com apenas uma palmeira e uma pessoa encostada ao seu tronco e mais nada, a não ser mar à volta.

    Penso que este cartoon pretende criticar o isolamento social causado pelas novas tecnologias e as redes sociais. Atualmente, vivemos numa sociedade que está centrada nas redes sociais e na Internet, o que pode ser, simultaneamente, benéfico e prejudicial.

       Por um lado, a Internet é uma boa ferramenta para se comunicar com pessoas à volta do globo, para realizar trabalhos, tanto na escola como no emprego, e em geral, é uma boa forma de entretenimento, desde que seja utilizada com moderação.

   Por outro lado, a Internet pode ser deveras aditiva e fazer com que as pessoas, nomeadamente os jovens, se isolem e tornando-se excessivamente dependentes dela.

   Penso que este cartoon é bem conseguido, pois retrata de forma criativa o tema do isolamento social, ao ilustrar pessoas dentro dos telemóveis, isoladas umas das outras. Para além disso, é eficaz na transmissão da mensagem pretendida.

    Em suma, penso que este cartoon retrata muito bem a sociedade atual e a forma como a Internet a influencia.

Dinis Ribeiro Sousa, nº28, 10ºB

 

              A imagem apresenta vários telemóveis idênticos a flutuar no oceano. Em cima de cada aparelho, é visível uma ilha pequena, um monte de areia com uma palmeira no meio, e uma pessoa que parece estar aborrecida, encostada ao tronco da árvore.

        Este cartoon, de Pawel Kuczynski, avisa-nos para o perigo de estarmos dependentes da tecnologia. De facto, ao representar as pessoas continuamente a olhar para baixo (coladas ao ecrã do telemóvel), pode parecer que estas estão isoladas num mundo cheio de pessoas, cada uma fechada na sua pequena bolha.

        Na minha opinião, o cartoon não reflete totalmente a nossa sociedade atual, pois, apesar de passarmos muito tempo no telemóvel, somos mais sociáveis do que nunca. Na verdade, com a tecnologia, conseguimos comunicar com pessoas de quase qualquer parte do planeta, contrariando o isolamento expresso na imagem.

        Além disso, considero que a representação de “humanos aborrecidos” não se justifica, ou, pelo menos, nada tem a ver diretamente com a tecnologia. No entanto, a mensagem do cartoon é sem dúvida pertinente, pois, mesmo assim, com as novas tecnologias, precisamos de contato real, físico, de nos olharmos “cara a cara”, para continuarmos psicologicamente saudáveis.

        Para concluir, julgo que o cartoon expressa uma mensagem importante em alguns aspetos, mas erra ao culpar as tecnologias do isolamento social, já que não são elas o que está errado na sociedade, mas sim o comportamento humano.

Dinis Moutinho, nº 28, 10ºB

 

        O cartoon apresentado, da autoria de Pawel Kuczynski, insere-se na temática do uso abusivo dos telemóveis.

        A imagem apresenta vários telemóveis, cada um com uma ilha, formada por areia, uma palmeira e o seu utilizador, que se encontra sentado e aparenta estar introspetivo. Os telemóveis estão dispostos com uma certa distância entre eles.

        Esta composição poderá simbolizar a ausência de comunicação entre as pessoas que utilizam esta tecnologia individual. A maneira como são apresentados os telemóveis de uso pessoal, equiparados a ilhas, independentes, e sem aparente conexão, é refletida na posição derrotista e solitária de quem os usa.

       O cartoonista terá procurado alertar os consumidores desta tecnologia digital, que tem por princípio básico aproximar todos, para o facto de que, pelo contrário, está a tornar-nos cada vez mais sós, isolados na nossa própria “ilha”. Esta será uma consequência negativa ao nível de relações interpessoais que estão a ser transformadas de forma profunda, alterando os comportamentos de todos nós.

    Em suma, este cartoon reflete a dificuldade crescente nas relações humanas e  consequente isolamento social, potenciado pelo uso compulsivo do telemóvel.      

        Bruna Moreira, nº 2, 10º B

 

 

                                                                  Cartoon de Biratan

 

A árvore da partilha ou a partilha de uma árvore?

        Nesta imagem, de Biratan, podemos observar uma árvore bastante alta a crescer entre dois prédios. Para as janelas de cada edifício, estende-se um ramo, fazendo com que todos tenham “um pouco da árvore para si”.

       Em diferentes planos, podemos observar uma senhora a regar um dos ramos da árvore, uma pessoa a colher flores e outra a apanhar um fruto. No terraço do prédio do lado esquerdo, vemos um homem a usufruir da sombra proporcionada pela árvore enquanto lê um livro. Também é possível visualizar, na parte inferior da imagem, um homem a apreciar o canto do pássaro que nidifica num dos seus ramos.

   Na minha opinião, este cartoon pretende chamar a atenção do público para a necessidade de recuperar a vida em comunidade e em comunhão plena com a Natureza. Na verdade, se vivermos numa sociedade em que todos contribuem um pouco para o coletivo, as pessoas são mais felizes e conseguem tirar muito mais proveito de tudo o que as rodeia, o que parece ser realçado na imagem através do uso de cores vibrantes e vivas.

     Como anteriormente referido, este cartoon transmite uma mensagem muito importante, uma vez que, na imagem, os habitantes cuidam da árvore, ajudam-se uns aos outros, fazendo com que todos possam tirar proveito dela. Este é um aspeto que já não é tão recorrente na sociedade atual, uma vez que, ao contrário do passado, em que todos se conheciam e se ajudavam, hoje em dia as pessoas vivem muito “no seu cantinho” e a maior parte não se preocupa com o que as rodeia, ignorando vizinhos e meio ambiente.

      Concluindo, este cartoon alerta as pessoas para uma temática atual – a necessidade de cuidar do outro e da natureza, partilhando recursos – e fá-las refletir um pouco sobre os seus comportamentos.

Ana Francisca Novais Pinto, nº1, 10ºB

 

 

A importância da Natureza

      O cartoon, da autoria de Biratan, pretende mostrar todas as utilidades que uma árvore tem para nós, humanos, e porque razão devemos proteger a natureza.

     Neste cartoon, conseguimos observar uma árvore frondosa a crescer entre dois edifícios. Esta planta parece estar a beneficiar de forma expressiva as pessoas que vivem em ambos os prédios, uma vez que podemos observar os residentes a usufruir dos “frutos” oferecidos pela mesma.

       Percorrendo diferentes planos, conseguimos ver uma pessoa a apreciar a sombra que a árvore oferece, e um outro residente a colher maçãs. Observa-se, ainda, alguém a colher as suas flores e uma outra pessoa a regá-la. No cimo do prédio, um idoso encontra-se sentado a ler um livro e aprecia a melodia de um pássaro que se abrigou nos ramos desta árvore.

   Tal como já referido, penso que este cartoon pretende ilustrar os benefícios que as árvores e a Natureza (em geral) oferecem à Humanidade, alertando-nos para a necessidade da sua conservação.

    Em conclusão, penso que este cartoon é bem conseguido, já que ilustra com criatividade os benefícios que a Natureza nos oferece e por que razão é imperioso protegê-la.

  Dinis Ribeiro Sousa, nº 28, 10ºB

 

 

                 CERCERA, David Vela (Espanha), 2005. O primeiro beijo. In VII Porto Cartoon.

                  Porto: Museu Nacional da Imprensa (p.22)

 

Relação digital

       Neste cartoon, de Cervera, podemos observar uma menina e um menino, sentados no banco de um parque com árvores. O casal está a conversar um com o outro, talvez a “namorar”, utilizando o telemóvel.

       A imagem tece uma crítica à digitalização das relações pessoais, neste caso concreto ao ilustrar um casal de jovens a dar o que parece ser “O primeiro beijo” (título da obra).

       De facto, no mundo em que vivemos, o uso de aparelhos eletrónicos e das redes sociais cresceu exponencialmente, perdemos o contacto com os nossos amigos, parentes e até com os nossos parceiros e utilizamos preferencialmente as mensagens para estabelecer um contacto, que não é físico. Claro que há benefícios no recurso à tecnologia, já que, quando queremos falar com alguém que mora longe, os aparelhos digitais são, sem dúvida, uma possibilidade que facilita a comunicação.

     Em suma, a internet e o telemóvel enquanto meios de comunicação são recursos ótimos, se usados com moderação. No entanto, se não houver contacto físico com o outro, tenderemos a perder a nossa humanidade, tema retratado de forma exímia e com humor pelo cartoonista.                                           

    Giovanna Viana, nº 6, 10ºD

 

 

 

 

 

 

Poema em P

No âmbito da Comemoração do mês da Paz e da Harmonia, celebrado pela Biblioteca, foi pedido aos alunos que elaborassem um poema dentro desta temática.

 

“Poema em P”

Paulo gosta de poemas.

Pedro gosta da paz.

Patrícia gosta de pintar.

A paixão deixou-os felizes.

A paz deixou-os calmos.

A pintura fê-los divertir.

Paulo, Pedro e Patrícia adoram passear.

Os poetas adoram poesia.

As pombas voam com os papagaios de papel.

 

Inês Neiva, 5.ºE

 

“Poema em P”

A Patrícia e os seus primos

também gostam da paz.

A paz incentivou-os

a construírem a casa dos pais da Patrícia.

A paixão espalha-se pela Terra.

Eles gritam: “Espalhem a paz no planeta!”

Temos de parar com a guerra e começar a paz.

 

Rita Moreira, 5.ºE

 

“Poema em P”

O Paulo apaixonou-se pela Patrícia.

Paulo é poeta, Patrícia, pintora.

Eles eram vizinhos.

Escreveu-lhe um poema.

A sua companheira pomba voou em direção à Patrícia

para lhe entregar o poema.

Eles tinham uma grande paixão.

Pedro, amigo do Paulo, tem um pato preto.

Pedro adora passear com o seu pato.

 

David Ferreira, 5.ºE

 

 

“Poema em P”

A paixão pela pintura

começou com uma pomba

que pousou num galho.

Pedro decidiu que podia

pintar a paz pela natureza.

Paulo começou a fazer um poema

Mas pediu ajuda a um poeta.

Juntos fizeram um poema

sobre a paixão de Paulo e Patrícia.

Matilde Duarte, 5.ºE

 

O meu poema da paz
fala de pessoas, países e planeta.
O nosso planeta precisa de paz.
O povo tem de ser paciente.
As pessoas têm de ser pacíficas.
A paz são palavras e atitudes.
A paz deve ser a prioridade
dos políticos de todos os países
do nosso planeta.
Sem paz não há pessoas.
Sem paz não há países.
Sem paz não há planeta.
Com perseverança devemos
lutar pela paz.
Paz de espírito.
Paz no mundo.
Paz na família.
Paz é amor.

Guilherme Silva, 6ºG

 

Patrícia prefere a paz.
Paulo prefere a paz.
Pietra prefere a paz.

A paz juntou-lhes os pais.
A paz deu-lhes pilim.
A paz ofereceu-lhe a primavera perfeita.

Patrícia, Paulo e Pietra gritaram
A paz é a melhor coisa do mundo!
Agora a paz junta todos no Planeta.

Patrícia, Paulo e Pietra
querem gritar
às pessoas que vão sempre vencer se não
andarem à “pancada!”

Carolina Oliveira, 6ºG

 

Contra a Guerra (Poema em P)

Com o Putin no comando, 
o preço do petróleo está a aumentar, 
pessoas perdem casas, 
o país estão a arruinar. O pânico está em grande
e o Putin a marchar, 
sem pedir perdão e sem dar pão
a cara pálida volta a atacar. Com tanta guerra e violência
eu paro para pensar:
Será que algum dia haverá Paz e Harmonia naquele lugar? Queria poder ajudar,
mas com muita pena não a posso evitar. 
E por causa disso peço perdão, 
a todos aqueles que agora vivem em solidão. 

Aos infratores ninguém os vai perdoar, 
até os podem apoiar, 
mas eles nunca vão ganhar. 

Vamos todos dar as mãos, 
vamos nos unir, 
A violência controlar e não deixar a raiva fluir. 

 
Eva Lavrador, Nº1, 6ºC
 
 

Poema com P

Se eu pudesse…
passar ódio para amizade 
conflitos para união 
ou até perturbação em paz
Ou apenas uma pomba a passar
A largar um sonho e paixão
Em apenas um pedaço de pão  Uma pessoa a pedir perdão
E perdoar
Numa única
E simples palavra

Leonor Brandão, nº7
João Fonseca, nº5, 6ºC
 

Visita de estudo ao Museu do Holocausto

 

 

     No dia 9 de novembro de 2022, quarta-feira de tarde, as turmas de sexto ano fizeram uma visita de estudo ao Museu do Holocausto, na cidade do Porto.

    Estávamos muito ansiosos! Já há muito tempo que não fazíamos nada semelhante. A pandemia criou-nos muitas dificuldades…

     Entrámos na camioneta pelas 14 horas e chegámos lá por volta das 14:30.

   Como se evocava o 84º aniversário sobre “A noite dos Cristais” ficámos um pouco à espera para entrar. Várias escolas e muitas turmas tinham aceitado o convite do museu para estarem presentes nesta evocação.

   Entrámos por volta das 15 horas e posso dizer que foi uma boa experiência. Descobri mais sobre a perseguição aos judeus e todo o sofrimento que viveram.

    O museu não é muito grande e estava muita gente. Às vezes, sentimos muito calor e uma sensação de abafado. Acho que não foi só isso! As imagens dolorosas que vimos também nos provocaram muitas emoções!

   Vimos que as «camas» eram muito desconfortáveis. Num pequeno espaço escuro podiam dormir muitas pessoas mal agasalhadas e sem quaisquer condições. A magreza e os olhares tristes daqueles homens e mulheres revelavam o sofrimento imenso em que viveram.

  Mas, tirando a tristeza que vimos, esta visita foi incrível. Fizemos uma homenagem a todos os que sofreram e morreram naqueles campos de concentração.

     Chegamos à escola antes das 17 horas.

    Amei a visita de estudo!

    Gostaria de mais vezes poder sair da escola, ver e aprender coisas novas.

Iara Borges, 6.ºH

 

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“O Museu do Holocausto do Porto foi criado em 2021 pela Comunidade Judaica do Porto
(CIP/CJP) em parceria com a B’nai B’rith International e outros museus do Holocausto. Os
visitantes podem ver a reprodução dos dormitórios de Auschwitz, assim como uma sala de
nomes, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com os temas
tradicionalmente abordados relativamente à temática e fotografias e ecrãs exibindo filmes
reais sobre o antes, o durante e o depois da tragédia. Tem como missão partilhar com a
sociedade em geral os documentos e os objetos deixados pelos refugiados na Sinagoga do
Porto, durante este período; investir no ensino e na formação profissional de educadores;
promover exposições e apoiar a investigação.”

A organização da visita agradece a oportunidade dada pelo museu de  o visitarmos de forma gratuita, garantindo o transporte de todas as turmas  de 6ªano e respetivos professores.

Uma aula diferente

Em vez de lápis, livro e caderno, alunos usam enxadas e ancinhos na aula de Português.

       No dia 7 de outubro, na aula de Português, a turma do 6º B foi trabalhar na horta pedagógica, onde, no âmbito do projeto Ecoescolas, plantaram legumes e recolheram sementes. 

          Contrariamente ao habitual, as atividades desenvolvidas na aula de Português, de dia 7 de outubro, não implicaram o uso  de lápis, caderno ou manual escolar,  mas sim de instrumentos de jardinagem. Nesse dia, os alunos do 6ºB trocaram o estudo da gramática e da educação literária, pela aprendizagem de práticas sustentáveis de horticultura, procedendo ao plantio de alfaces e rabanetes. Também elaboraram placas de identificação das espécies semeadas, retiraram ervas daninhas dos canteiros, protegeram as sementeiras com palha e recolheram sementes de flores.

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     Houve também tempo para uma experiência gustativa, com a prova  dos mirtilos do Japão. 

          Nesse dia solarengo de outono, a  aula ao ar livre, foi sem dúvida diferente e divertida.

                                                                                                                                                    Alunos do 6.ºB

Entrevistas a diferentes personalidades….

 

Entrevista a Luís de Camões

    Luís de Camões é um poeta  português. Autor do poema “Os Lusíadas”, uma das obras mais importantes da literatura portuguesa. 
    Ouvi falar neste poeta nas aulas de História e fiquei fascinada. Acabei por sonhar com ele e entrevistei-o. 
 
  -Onde nasceste? 
-Nasci em Lisboa em 1524. 
 
  -Quais os nomes dos teus pais? 
-Sou filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá e Macedo. 
 
  -Como viveste a tua infância? 
-Vivi a minha infância na Época das Descobertas marítimas e no início do Classicismo em Portugal. 
 
  -Onde estudaste? 
-Estudei no colégio do Convento de Santa Maria tornando-me num profundo conhecedor de história, geografia e literatura. 
 
  -Que curso tiraste na universidade de Coimbra? 
-Tirei o curso de Teologia (estudo  da religião cristã). 
 
  -O que aconteceu em 1544? 
-Em 1544 , com 20 anos , deixei as aulas de teologia e ingressei no curso de filosofia. 
 
  -Que desentendimento tiveste com Juan Ramon? 
-Num sarau (festa com dança), seguido de um torneio poético, Juan Ramon, sobrinho de um dos  professores da universidade, sentiu-se ofendido com os meus versos. Seguiu-se um duelo e Juan Ramon saiu ferido, o que terminou na minha prisão , sob o protesto dos estudantes. No final de muitas discussões fui perdoado , com a condição de ser desterrado(banido) durante um ano de Lisboa. 
 
   -Os teus versos eram apreciados? 
-Na capital, os meus versos eram apreciados pelas damas da corte, mas eu fui perseguido por outros poetas. Para fugir das perseguições, em 1547, resolvi embarcar, como soldado , para a África. Servi dois anos em Ceuta , combati os Mouros e durante uma batalha perdi o meu olho direito. 
 
  -O que aconteceu depois disso? 
-Nessa época, inspirado nas conquistas ultramarinas, nas viagens por mares desconhecidos, na descoberta de novas terras e no encontro com novos costumes, escrevi a minha  epopeia “Os Lusíadas” .
 
  -É verdade que embarcaste para a Índia? 
-Sim, em 1554 , embarquei para as Índias. Estive em Goa, e tomei parte de várias outras expedições militares. Fui nomeado provedor em Macau, na China, e durante a minha estadia, escrevi mais seis contos do meu poema épico. Em 1556, parti novamente para Goa, mas a minha embarcação naufragou na foz do rio Nekong. Consegui  salvar-me, nadando, levando comigo os originais d “Os Lusíadas”. 
 
  – Obrigada por partilhares a tua vida comigo.
   – Gostei muito de te conhecer.

Ana Francisca, nº1, 5.º F

 
 
 
 

Entrevista a D. Leonor Teles

       Escolhi esta personagem histórica, devido ao nome que me deixou curiosa.
     Filha de Martim Afonso Telo de Menezes e de Aldonça de Vasconcelos, D. Leonor Teles nasceu na região de Trás-os-Montes por volta de 1350 e faleceu em Tordesilhas em 1386.Foi casada, contra a vontade do povo, com D. Fernando.

     – Como foi crescer num palácio?
      -Foi ótimo. Fui muito feliz no meu palácio, pois apesar das dificuldades da altura, nunca me faltou nada.

     -Casou muito jovem, porquê? 
     -No meu tempo, as mulheres casavam muito cedo. Os casamentos raramente eram por amor. As mulheres eram prometidas muito jovens.

     -Foi difícil ser mãe durante a juventude?
      – Sim, fui mãe muito cedo e criar um bebé é uma responsabilidade muito grande.

     -Porque terminou o primeiro casamento?
     – Por causa de um novo amor. Foi numa visita à casa da minha irmã que conheci D. Fernando, que se  apaixonou loucamente por mim. Então, cancelaram o meu primeiro casamento para poder casar com D. Fernando.

     -É verdade que casou em segredo com  D. Fernando em 1371, no Mosteiro de Leça do Balio?
    -Sim, teve mesmo que ser. O nosso casamento não foi bem recebido pelo povo, que discordou completamente da ideia do rei escolher uma pessoa que já tinha sido casada.

    – O que mudou com o nascimento de D. Beatriz?
      -Penso que com o nascimento da minha filha Beatriz, o povo português passou a aceitar melhor a nossa união.

    – D. Fernando morreu muito cedo. Que consequências trouxe para essa morte para si?
    -A morte do meu marido mudou a minha vida para sempre. Tive que assumir o trono como regente e mandei aclamar a minha filha , D. Beatriz, como Rainha de Portugal, não respeitando o Tratado de Salvaterra de Magos. Essa situação conduziu à guerra.

     -Concorda quando dizem que foi a responsável  pelo fim da 1ª dinastia?
    – Não concordo nada com isso, apenas fiz o que estava ao meu alcance e o que achava ser mais correto.

     – Para terminar, qual o adjetivo  que melhor a descreve e porquê?
    – Determinada, porque insisti sempre em alcançar os meus objetivos.

– Muito obrigada pelo seu tempo, D. Leonor Teles. Gostei de a conhecer melhor.

Leonor Brandão, nº7, 5.ºC
     
 

Entrevista a D. Afonso Henriques

  D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal.Ficou conhecido como “O Conquistador”. Reinou em Portugal durante42 anos.
    Um dia, estava ele a chegar ao seu castelo, quando de repente apareceu um menino chamado Rodrigo que conversou com ele:

     -Boa tarde. Permite-me fazer-lhe algumas perguntas?
     -Sim, claro.

     -Qual foi a primeira batalha que venceu?
     -Foi a batalha de S. Mamede, a 24 de Junho de 1128. Enfrentei o exército que apoiava minha mãe, D. Teresa.

     -Em que ano é que  obteve a sua primeira  vitória em terras islâmicas?
     -Em  1139,  venci os nossos inimigos mouros na Batalha de Ourique.

     – Quais foram as cidades do sul que  conquistou?
     -Primeiro foi Santarém e Lisboa, de seguida Almada, Sintra, Beja, Évora e Moura.
     
     -E qual foi a sua primeira derrota?
    -Foi em Badajoz, batalha na qual fiquei gravemente ferido na perna e fui feito prisioneiro.

     -Em que ano se casou com Mafalda de Sabóia?
     -Foi em  1146.  Também  era conhecida com o nome de Matilde, condessa de Sabóia e Marienne.

     -Quantos filhos  chegou a ter?
     -Tive 7 filhos: D. Henrique, D. Mafalda, D. Urca, D. Sancho, D. Teresa, D. João e D. Sancha.

     -Obrigado pelo seu tempo e atenção.
     -De nada meu jovem.

Rodrigo Miguel Bento Pereira
N19, 5.ºC

 

Beethoven. O maior compositor de todos os tempos.

    Quando Beethoven estava a ensaiar a sua música, o famoso repórter Mateusz Tavares entra na sala, preparado para o entrevistar.

– Quais foram as suas maiores dificuldades quando era crianca?
– Eu fui para a escola durante dois anos, mas desisti porque tinha muitas dificuldades, principalmente em Matemática. Não sei se foi por minha causa ou  pelo facto dos professores serem mesmo maus a ensinar.

– Sabemos que em Viena, encontrou Mozart. Como correu esse encontro? –
– Eu não me lembro de muito, só me lembro que Mozart terá dito que eu ia ser uma estrela, mas eu já era uma estrela!

– Durante a sua vida, que problemas de saúde o afectaram mais?
– Tive muitas doenças, mas para mim, que sou músico, a pior doença foi sofrer de surdez.

– Como foi compor sinfonias sem conseguir ouvir?
– Acabou por ser fácil, porque eu já sabia as notas musicais… elas estavam na minha cabeça!

– Gostei muito de o conhecer. Sou um grande admirador.
– Agradeço as suas palavras.

Mateusz Tavares, nº 21, 5.ºF

 

Fernão de Magalhães

      Em casa comecei a sonhar que tinha viajado no tempo. Fui parar ao séc. XVI e conheci Fernão de Magalhães.
      Conheci-o nas aulas de  História e ouvi ler a sua biografia nas aulas de Português. Fiquei curioso sobre a sua vida.
       Decidi entrevistá-lo, para o conhecer melhor.

   – O que gostava de fazer quando era jovem? 
    – Lembro-me que quando era um rapaz fui  educado  pela  rainha D. Leonor, como pajem. Tive uma educação muito diversificada e contactei com os conhecimentos náuticos.

– Quando realizou o seu primeiro contacto com o mar e com o império?
– Com  25 anos alistei-me para participar numa expedição às Índias Orientais.

   -Quando começou a idealizar a sua viagem  de circum-navegação?
   -Comecei a planificar essa viagem ainda muito jovem. Estudei , pesquisei, procurei ajuda e pedi o apoio do rei português.

– Foi o rei português que patrocinou a viagem?
– Não, o rei não aceitou o meu projeto e tive de ir para Espanha para que ele fosse aceite.

-Que razões o levaram a realizar essa viagem?
– Fiz a viagem de circum-navegação porque achava que era possível chegar às Ilhas das Especiarias navegando para ocidente, porque tinha ouvido que era possível passar do Atlântico para o Índico. Ao mesmo tempo acreditava que o mundo é redondo.

  – No entanto , não conseguiu terminar a viagem. O que aconteceu?
– Fui morto em Mactan, antes de a terminar. Foi um espanhol que a concluiu.

    – Muito obrigado pela colaboração.
    – Foi um prazer relembrar esses acontecimentos.

Diogo Rodrigues, nº 5, 5.ºE

 

Entrevista a Fernando Daniel

  Fernando Daniel é um cantor e compositor com 26 anos.  Nasceu em Estarreja. O estilo de música é Pop, Pop-Rock, Soult e baladas. 
   Decidi entrevistá-lo porque o admiro muito. 

 -Qual foi a tua primeira banda? 
 -A minha primeira banda foi “Saits of May” e cantava com o meu amigo Fernão Mendoza. 

 -Qual é a tua gravadora? 
– A minha gravadora é Universal Music Portugal. 

– Quando começaste a tua carreira como cantor? 
– Comecei a carreira quando ganhei o “The Voice Portugal” em 2016. 

– Onde participaste primeiro? 
 -Participei duas vezes no “Fator X” onde perdi, mas ganhei o “The Voice Portugal” 2016. 

 -Porque gostas de cantar? 
 -Gosto de cantar, porque posso exprimir os meus sentimentos e pensamentos através da música. 
 -Obrigado por tudo, Fernando Daniel. 
-De nada, foi um prazer até a próxima. 

Nuno Teixeira, nº 12, 5.ºC

 
 
 

Millie Bobby Brown

      Hoje, vou entrevistar Millie Bobby Brown. Uma atriz de 18 anos que já representou muitos papéi.  Uns muito diferentes dos outros e em grandes produções, como´´Stranger Things“ ou ´´Enola Holmes`, em que foi a personagem principal.
       Escolhia-a porque admiro muito o seu trabalho e acho que vai ter um fabuloso futuro.

 -Olá Miliie, queria começar por agradecer por estar aqui e aceitar esta entrevista e, se não te importares, podemos tratar-nos por ´´tu“?
 -Sim, claro!

 -Sei que não foi assim há muito tempo, mas como descreverias a tua infância?
 -A minha infância foi muito agitada, porque eu nasci em Espanha. Depois fui para Orlando na Flórida. Neste momento, estou a viver entre Londres e Atlanta.

 -Gostas de trabalhar mais em cinema ou na televisão?
 -Gosto de trabalhar nos dois ramos. Interpreto personagens completamente diferentes e acho isso muito interessante.

 -Qual foi a primeira personagem que interpretaste?
 -Foi a Alice, na série ´´Once Upon a Time“ em 2013. Adorei fazer essa série.

 -Já fizeste algum musical?
 -Não, mas seria fantástico fazê-lo, porque eu gosto de cantar.

 -Posso dizer que és uma jovem empresária. Está tudo a correr bem com a tua marca de maquilhagem?
 -Sim, neste momento a minha marca de maquilhagem está a ser um sucesso. Quando precisares de de te maquilhar,  usa a minha marca.
 -Obrigada, fá-lo-ei. 

-Mudando de assunto, já ganhaste vários prémios. É algo que te motiva para o teu futuro?
 -Sim, já ganhei muitos prémios, mas o que realmente me motiva é eu gostar do que faço e os prémios são a recompensa do meu trabalho.

 -Para terminar, se houvesse oportunidade de fazeres um filme em Portugal, com  participação de atores portugueses, gostarias?
 -Adoraria, porque conheceria novos atores que parecem ser gentis. Gostava de conhecer essas pessoas novas e de visitar a  capital de Portugal, Lisboa.

 -Obrigada pela atenção, Millie. Adeus e todo o sucesso do mundo!
 -Obrigada!   

Lea Almada, nº 12, 5.ºE              

 
 
 
Entrevista a Gumball Watterson
 
 
    Gumball Watterson, é o gato azul favorito dos mais novos, por meter-se sempre em aventuras e encrencas. 
     Aparece na emissora televisiva Cartoon Network na série “O Incrível Mundo de Gumball”. Será hoje entrevistado pela jornalista Eva Lavrador, aluna do 5ºC.

 
      -Porque achas que os mais novos são tão apegados à tua série?
    – Na minha opinião, as crianças gostam muito dos meus episódios cómicos, porque há sempre uma nova aventura e suspense.

      -Gostas da participação dos teus amigos e família nos teus episódios?
     -Mas é claro que gosto! Eles ajudam a animar a série e a criar diversão.

    -O que achas dos teus pais?
    -São os melhores! Apesar da minha mãe trabalhar muito, ela quando chega a casa torna-se muito divertida. Já o meu pai é um bocado preguiçoso, mas toma bem conta de nós.

     
    – E o que pensas sobre os teus irmãos?
     – Bem, o Darwin é muito carente e é o meu melhor amigo, portanto gosto muito dele. Já a Anaís é muito inteligente e convencida, mas gosto muito dela.

      
    -Quais são os teus planos para o futuro?
  -Os meus planos para o futuro são: casar-me com a Penny, gravar novos episódios, formar-me, resolver todos os meus problemas ao longo da vida e ter uma linda família.

      -Muito obrigada pela tua colaboração e até à próxima! 

Eva Lavrador, nº1, 5.ºC

 
 
 
Cristiano Ronaldo
 
 
     Decidi entrevistar o Cristiano Ronaldo porque ele é dos melhores jogadores do mundo.O Cristiano tem 37 anos, já ganhou muitas taças e tem 5 filhos.

-Cristiano, o que gostavas de fazer quando eras pequeno?
-Jogar futebol com os meus amigos. 

-Quais eram os teus jogadores preferidos?
-Luís Figo, Rui Costa e Fernando Couto eram os meus jogadores preferidos.

-Na tua juventude quais foram os clubes onde estiveste?
-No Clube de Futebol Andorinha em 1993 a 1995, no Nacional da Madeira em 1995 a 1997 e ainda no Sporting B entre 1997 a 2001.

-Na tua vida de jogador profissional quais foram os clubes em que jogaste?
-No Sporting entre 2001 a 2003, no Manchester United entre 2003 a 2009, no Real Madrid entre 2009 a 2018, na Juventus entre 2018 a 2021 e, atualmente, voltei ao Manchester United.

-Com que idade pensas acabar a tua carreira?
-Sinceramente, não sei. Ainda me sinto bem a jogar futebol, portanto para já não termino a minha carreira.

-Quais são os teus planos para o futuro, quando a terminares?
-Ser treinador, para manter-me ligado ao futebol.

-Muito obrigado, Cristiano, pelo tempo que me dedicaste.
-O prazer foi todo meu.

Daniel Gonçalves, nº 3, 5.ºE