No dia 1 de outubro, comemora-se o dia Mundial da Música. Os alunos do 2º ciclo criaram frases alusivas, das quais serão escolhidas as vencedoras do concurso ” A música é …”
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No dia 1 de outubro, comemora-se o dia Mundial da Música. Os alunos do 2º ciclo criaram frases alusivas, das quais serão escolhidas as vencedoras do concurso ” A música é …”
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O Painel dos Alimentos do Mar elaborado pelos alunos do 7.ºA, recebeu o 2.º Prémio, no âmbito do Programa Eco-Escolas. Este desafio foi implementado nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento pela docente Cristina Lima, Coordenadora do PPES, em parceria com a docente Odete Melo, Coordenadora Eco-Escolas, e com os docentes Américo Gonçalves e Márcia Moreira, envolvendo as disciplinas de Ciências Naturais, Geografia, Educação Tecnológica e Educação Visual.
O objetivo deste painel é informar sobre a importância do consumo de peixe, alertando, simultaneamente, para a necessária sustentabilidade dos oceanos.
Parabéns a todos os envolvidos neste projeto!
Na EB1/JI de Ribes continuamos a trabalhar os afetos, a autoestima e as relações interpessoais.
Neste final de período, o 3ºD apresenta alguns dos seus trabalhos. É óbvio, que não é tarefa fácil, não se trata de atirar ao ar “Pó de Perlimpimpim”.
Passo a Passo, lentamente, chegaremos ao que todos queremos: CRIANÇAS FELIZES.
Convidamo-vos a ler os trabalhos realizados pelos alunos.
UM FILME PARA ALUNOS ADULTOS
“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”
(citado do “Livro dos conselhos”, de El-Rei Dom Duarte)
José Saramago
No dia vinte e três de maio, no âmbito do Projeto O Cinema Chama Por Ti! em parceria com a Biblioteca Escolar e o Projeto Na Senda dos Contos, realizou-se uma sessão de cinema, especialmente preparada para os alunos do 12º ano.
Pretendia-se que os alunos tivessem acesso a uma outra obra de José Saramago para além daquela que atualmente faz parte do currículo do 12º ano, de leitura obrigatória – “O Ano da Morte de Ricardo Reis”. A coordenadora do referido projeto, Cristina Freitas, selecionou Blindness, um filme baseado no “Ensaio sobre a cegueira”, que em 2008 foi produzido pelo Japão, Brasil e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles.
Na sequência do visionamento do filme, os alunos foram desafiados a escrever uma apreciação crítica, no sentido de os estimular a olhar para a tela de uma forma mais profunda e reflexiva. Além disso, porque ver um filme não é a mesma coisa que ler um livro, a coordenadora decidiu entregar um prémio, o livro que deu origem ao argumento do filme exibido, ao aluno que escrevesse a melhor apreciação crítica.
O vencedor deste desafio foi o aluno Luís Barreiros, da turma 12º A, cujo texto transcrevemos:
Baseado num romance de José Saramago com o mesmo título, “Ensaio sobre a cegueira” apresenta uma realidade em que uma cegueira, branca e aparentemente incurável, se propaga como uma epidemia. Abrindo o festival de cinema de Cannes, este filme inclui as representações de Julianne Moore e Mark Ruffalo sob a direção de Fernando Meirelles.
O enredo começa a desenvolver-se à medida que a cegueira se vai propagando e a comunidade médica, os dirigentes políticos e a sociedade em geral vão ficando progressivamente mais receosos. Em consequência desse receio, os primeiros doentes são postos em quarentena num velho hospital psiquiátrico abandonado e deixados sem qualquer auxílio externo. Contudo, junto dos pacientes cegos, encontra-se a esposa de um oftalmologista que, ao contrário do marido, não ficara cega. A situação no hospital complica-se após a chegada de mais doentes, provocando momentos de grande tensão, violência e exploração dos doentes mais frágeis. É nesses momentos que a representação dos atores se torna única e realista.
Na minha opinião, o visionamento deste filme é imperdível, pois reflete sobre a cegueira não só física, mas também, e sobretudo, sobre a cegueira social, de valores e de consciência.
Foi com um enorme prazer que recebemos a visita do escritor terceirense Joel Neto. Tivemos o privilégio de conhecer as obras e autores que mais o marcaram enquanto leitor ao longo da sua vida e de o escutar a respeito do processo de leitura e da escrita, das suas obras e dos seus projetos, das suas convicções e ideias. Uma sessão de autor excepcional e do manifesto agrado de todos. As questões colocadas pelos alunos foram inúmeras durante os 90 minutos deste encontro com o escritor.
Joel Neto é autor de vários livros, entre os quais Arquipélago, best-seller, A vida no campo, porventura a sua obra mais popular, Meridiano 28 e do seu mais recente livro, A vida no campo: os anos da maturidade. Num périplo pelo país para o lançamento desse livro de crónicas, dando continuidade ao anterior e magnífico livro “A vida no campo”, que é um diário do seu regresso à terra e às raízes, à sua simplicidade e encanto, esta obra reúne as crónicas por si publicadas no jornal Diário de Notícias e que se afigura já como um grande sucesso. A Biblioteca conta já com várias obras do autor para requisição!
Joel Neto é um escritor de escrita escorreita e límpida, na qual o leitor é conduzido numa viagem onde prevalecem pequenas e grandes descobertas, numa narrativa plena de gentes e lugares singulares e de palavras cristalinas que nos deixam implicados na leitura.
É um excecional contador de histórias e nas suas obras tudo é descrito com transparência, clareza e detalhe, o que faz com que muitas vezes o leitor, até pela familiaridade dos locais e gentes, se torne quase uma personagem da narrativa.
Há escritores que são um deleite na escrita e na oratória: Joel Neto é um deles. É além disso uma pessoa simples e com visíveis qualidades que faz com que nos aproximemos de si e da sua escrita.