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ULISSES – POEMA COLETIVO DOS ALUNOS DO 6.º A

ULISSES

 

O herói de mil astúcias,

que Homero tornou imortal,

era um rei descontraído

que vivia cercado de mar.

A sua bela e adorada Ítaca

certo dia foi pressionado a deixar,

aborrecido, fingiu endoidecer

pois com Troia não queria lutar.

 

Por loucura dum homem,

que mulher casada raptou,

partiu Ulisses contrariado

e durante dez anos batalhou.

Na longa guerra de Troia

uma armadilha arquitetou,

um cavalo de madeira,

com o qual a cidade conquistou.

 

Mas tão imprevisível vitória,

aos deuses do Olimpo desagradou,

pelo que foi cruelmente castigado

e dez anos, no mar, deambulou.

Enfrentando temíveis perigos,

que Neptuno na sua rota colocou,

de aventura em aventura,

o destemido Ulisses andou.

 

Sem conseguir regressar à pátria,

onde o desespero se instalou,

viveu dias desgraçados,

que só Atena suavizou

e, contra tudo e todos,

o nosso herói se defrontou.

 

Após Troia ter deixado

à ilha da Ciclópia acostou

julgou nela estar a salvo

mas logo se desenganou,

pois ao procurar sustento

com Polifemo se encontrou.

 

O terrífico e gigantesco pastor,

cujo rebanho apascentava,

por só ter um único olho

via pouco mas farejava

e ao entrar na sua gruta,

imediatamente se apercebeu

da presença de indefesos mortais

que com sofreguidão comeu.

 

Um a um, até não poder mais!

 

Desesperado por tal sorte

Ulisses rapidamente atuou

e recorrendo a fina astúcia

o horrendo ciclope enganou.

Após o ter embriagado,

com uma estaca o cegou

e usando as lanudas ovelhas,

os companheiros salvou.

 

Fugindo a sete mares da Ciclópia

à Eólia o nosso herói foi parar

onde secretamente lhe foi ofertado

um bojudo saco repleto de ar.

Mas a curiosidade dos marujos

por pouco a todos não matou

ao abrirem o misterioso saco

que Ulisses, por segundos, desleixou.

 

Fulos por terem sido ensacados

sopraram os ventos no mar,

violenta e letal tempestade,

num ápice se veio a formar.

Eram tão grandes as ondas

que o barco naufragou,

e tão grande o desespero,

que Ulisses até chorou.

 

Tristonhos e desalentados,

a sua viagem prosseguiram,

após terem naufragado

e reparado o seu frágil navio.

 

Após dias de desespero

a nova ínsula chegaram,

nela julgaram encontrar paz

mas muito se enganaram

pois mais uma vez sofreram

enganos, feitiços e mau fado.

 

A linda mulher que os acolheu,

esplêndido banquete lhes ofereceu,

mas no final da refeição

a todos deu uma poção

que, num piscar de olhos ,

em porcos os transformou,

deixando Ulisses enfurecido

com o destino que o arriou.

 

Ávido de justiça e desforra,

tudo e todos queria enfrentar

e de cabeça perdida,

só pensava em se vingar.

Valeu-lhe a deusa Atena,

que prestamente o ajudou,

dando-lhe a erva da vida

que do feitiço o livrou.

 

Por ser belo, forte e valente

Circe por ele se apaixonou

e durante algum tempo

na sua ilha o aprisionou.

Mas por muito lhe querer,

e não gostar de o ver sofrer,

dos seus encantos o vai libertar

e bons conselhos lhe dar.

O reino dos infernos deverá visitar

e com o profeta Tirésias conversar

Mas para isso terá de enfrentar

Temíveis perigos em terra e mar.

 

Depois de muito navegar

à ilha dos Infernos atracou

e à porta daquele triste reino

o cão de três cabeças encontrou.

No desolado mundo dos mortos,

a sua querida mãe foi achar

esta pesarosamente lhe contou

o que em Ítaca se estava a passar

 

– A tua mulher, Penélope,

os pretendentes está a ludibriar

pois de dia tece uma grande teia

que à noite furtivamente vai desmanchar.

 

Com tristes e terríveis notícias,

Ulisses ao seu navio regressou,

retomando a sua viagem,

ao mar das sereias chegou.

Ignorando as advertências de Circe

fez questão de as ouvir cantar

e as suas vozes suaves e ternas

quase o arrastaram para o fundo do mar.

 

Prosseguindo a perigosa jornada

dois enormes rochedos tiveram de ladear,

um, era uma boca que os queria comer,

outro, uma mão que os queria esmagar.

 

Após aterradora tempestade

e todos os companheiros perder

à Córcira Ulisses foi parar

e toda a sua vida esquecer.

Um dia recupera a memória

e ao rei Alcino conta a sua história

este logo se propôs ajudar

quem tanto sofrera por amar.

 

Mas quando a Ítaca chegou

em pobre a deusa o transformou

para a sua esposa salvar

e dos pretendentes se livrar.

Terrível foi a vingança

deste herói arrenegado,

pelos deuses do Olimpo,

por Troia ter derrotado.

 

Após tanto sofrimento,

finalmente alcançou

o que tanto desejara,

regressar ao seu lar

e viver com quem sempre amara.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recital de poesia e música com enorme qualidade e alegria

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Foi extraordinária a qualidade do recital de poesia e música do passado dia 24, no auditório da escola, apresentado superiomente pelas alunas Beatriz Duro e Lara Oliveira, do 6º C, e complementado com declamações de poemas individuais e coletivos da autoria dos alunos das turmas de 6º ano.

O público do auditório, muito bem composto por pais e encarregados de educação, acompanhou com entusiasmo as apresentações das composições poéticas inéditas  dos nossos  alunos. Um verdadeiro hino à poesia e à criatividade poética! É justo e meritório enaltecer o trabalhos desses discentes e dos seus professores de Português e Inglês, que com engenho e dedicação, realizaram um trabalho de elevada qualidade concretizado em sala de aula, ao longo do ano escolar, fomentando e desafiando a participação de alunos em concursos, atividades e em eventos de natureza literária, como as sessões com escritores. Momentos estes de enorme qualidade poética e literária que tivemos o privilégio de assistir.

A abrilhantar este evento, tivemos a atuação dos alunos do ensino artístico (6º A) que orientados pela professora Vera Aleixo  que tocaram e cantaram o Hino à Alegria. E, claro está, a já popular “Banda, ainda sem nome” fez uma magistral atuação que encantou todos os presentes.

O evento terminou com fortes aplausos e uma enorme alegria e orgulho dos pais/encarregados de educação e professores com o desempenho e brilhantismo dos nossos alunos. Memorável. Parabéns a todos!

1º prémio no Concurso Nacional de Escolas DA TERRA PARA O MAR – UM MERGULHO NA CONSERVAÇÃO

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Estamos de parabéns!

 

A foca AMÉLIA e o pargo PEIXICO venceram o 1.º prémio do Concurso Nacional de Escolas DA TERRA PARA O MAR – UM MERGULHO NA CONSERVAÇÃO na categoria do Ensino Secundário e do 3.º ciclo, respetivamente. Este concurso é uma iniciativa do Jardim Zoológico de Lisboa, em parceria com DIRECÃO GERAL DE EDUCAÇÃO, com a ABAE através do Programa Eco Escolas, com o Ministério do Mar através da ESCOLA AZUL e com a APECV (Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual).

 

A foca Amélia e o pargo Peixico nasceram a partir de lixo recolhido por alunos e professores nas praias de Vila Nova de Gaia. Segundo a UNESCO, morrem anualmente um milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos marinhos devido à poluição por plástico.

A Amélia e do Peixico são verdadeiros embaixadores dos oceanos. A sua missão é alertar para o problema do lixo marinho e para a importância da proteção dos oceanos.

O prémio é constituído por um programa “À Noite no ZOO”, no valor de 60€, para os alunos do 11ºB envolvidos no projeto – Érica Silva; Fernando Pereira; Inês Rocha; Luca Gorizia; Pedro Gil; Vitória Campos – e do 8ºB – Catarina Silva; Filipa Castro; Francisca Magalhães; Francisco Silva; Joana Vieira; Juliana Costa; Sandro Santos.

Os alunos serão acompanhados pelos professores coordenadores, Denise Ramos (Ensino Sec.), Américo Gonçalves e Odete Melo (3º Ciclo).

 

Lista de vencedores publicada em:

https://www.zoo.pt/pt/educar/cn-escolas/

 

Parabéns a todos os envolvidos!

 

Excelente participação do agrupamento no Concurso Interescolas de Poesia

Na edição do presente ano do Concurso Interescolas de Poesia de Gaia, o 1º prémio do escalão A, Pré-Escolar (trabalho em grupo de turma) foi alcançado pela turma JI2 da EB1/JI de Ribes, da docente Isabel Guimarães, com o poema coletivo “Pai”.  

A turma  premiada deslocar-se-á no próximo dia 5 de junho à Biblioteca Municipal Almeida Garrett, onde participará na cerimónia de entrega de prémios, em conjunto com os restantes alunos premiados.

Mereceram ainda a seleção do júri do concurso para integrar a antologia de poética  a ser publicada, os poemas “Chuva”, da autoria da aluna Beatriz Santos, da turma do 4º ano da EB1/JI de Ribes, “Solidão”, da lavra da aluna Lara Oliveira da turma 6º G e a composição poética com o mesmo nome da responsabilidade das alunas Sofia Barbosa e Íris Ferreira do 6º A. No escalão O, na categoria Encarregados de Educação, o poema “Quem sou eu?” da autoria de Madalena Correia (EB1 de Laborim de Baixo) foi igualmente merecedor dessa seleção.

Uma palavra de apreço a todos os participantes – alunos, encarregados de educação e docentes – pelo empenho e participação de qualidade das criações poéticas apresentadas. 

Prémio Reportagem do Mês de Março – Jovens Repórteres para o Ambiente

 

A vídeorreportagem “Floresta, Economia e Vida” venceu o prémio Reportagem do Mês de Março no concurso “Reportagem do Mês”, do Programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

Esta fotorreportagem, realizada pelas alunas Ana Anjos e Joana Costa, do 11.ºA, dá a conhecer as principais características da floresta portuguesa, assim como os diversos benefícios que dela podemos retirar.

Conhecer os serviços do ecossistema florestal é fundamental para valorizarmos as florestas autóctones e para compreendermos a importância da sua preservação.

https://jra.abae.pt/our_news/2-reportagens-em-destaque-do-mes-de-marco/