Palavras para que vos quero!

Os nossos poetas criaram um poema a partir da leitura do poema «O limpa-palavras» de Álvaro Magalhães.

 

A palavra diversão diverte-me!

A palavra livro encanta-me o olhar.

A palavra amor deixa-me apaixonada.

A palavra estudar dá-me preguiça.

A palavra fogo queima-me.

A palavra tristeza deixa-me triste.

A palavra estudar faz-me aprender.

A palavra comida dá-me fome.

A palavra sono faz-me dormir.

A palavra imaginação deixa-me voar.

A palavra amigo anima-me.

A palavra brisa refresca-me.

A palavra mochila pesa como uma pedra!

A palavra borracha apaga as minhas infelicidades.

A palavra gata espeta as unhas.

A palavra fogão cozinha.

A palavra felicidade alegra-me!

 

Alunos do 5ºH

 

 

 

A solidariedade, a tolerância e a generosidade

 

Valores na sociedade

     Todos devíamos ser bons uns com os outros, ser amigos dos nossos amigos e ajudar quem mais precisa. A honestidade e a amizade, deviam estar presentes na vida de todos.
     Se nós virmos um pobre na rua, devemos ajudar de maneira possível, mesmo que pareça pouco, pois, mais vale pouco do que nada.
     Também podemos ajudar instituições doando roupa, sapatos, comida e bens, quendo quisermos ou em campanhas.
    Nós devemos ajudar as pessoas que precisam porque um dia podemos estar nesse mesmo sítio e também iremos gostar que o façam por nós. Mas também fazê-lo só por generosidade e solidariedade para com os outros.
    Os valores como a honestidade, a amizade, a solidariedade, a generosidade e a tolerância são, para mim, valores que deviam de estar presentes na vida de cada um, para que o mundo fosse um lugar melhor!

 

Lara Silva, 5ºE

 

A solidariedade, tolerância e generosidade

     Ser amigo do amigo, ajudar os outros, mesmo sem ser uma amizade e só o fazer por bondade pelo outro torna o mundo um lugar melhor.
    A tolerância é quando nos mentem e perdoamos, quando percebemos que todos cometem erros e escolhes perdoar. 
   A generosidade é ser bom com os outros ser simpático só por ser simpático sem esperar nada em troca, como dar um lápis a um colega que tem um muito pequeno. 
   A solidariedade é quando uma pessoa precisa de ajuda ou apoio e o recebe de alguém, ou roupa ou brinquedos a quem não os tem mas precisa. 
   Devemos pensar nos outros também, e não só em nós próprios porque torna, o mundo melhor, ajudando os mais desfavorecidos a terem um pouco mais.  

 Ana Matilde, 5ºE

 

A solidariedade e a honestidade

   Os valores da honestidade e solidariedade são importantes na nossa vida, para viver bem com outros.
    A solidariedade é quando nós ajudamos os outros, sem esperar nada em troca. Penso que todos devíamos ser mais solidários uns com os outros. Ajudar os que mais precisam, como as pessoas que vivem nas ruas, que não têm comida, nem roupa em condições, nem uma casa. E devíamos  ajudar sem esperar nada em troca.
    A honestidade é não mentir aos outros. Na minha opinião, mentir é muito feio e faz com que os outros deixem de confiar em nós. Por vezes, descubro coisas que os meus amigos não me dizem e quando lhes pergunto, eles dizem que é mentira! A honestidade é um valor muito importante, porque quando se é honesto as pessoas sabem que podem confiar em nós e como pedir opiniões sobre as coisas.
    Pensar nos outros e como ser bom para eles faz com que se seja uma pessoa melhor no mundo.

                                                                                  Martim Magalhães, 5º E

 

Temos que melhorar a sociedade!

      A sociedade tem passado por momentos difíceis por conta da pandemia, temos que ajudar a comunidade doando comida, roupa ou até brinquedos que não usamos mais.
     Existem muitas famílias na rua com crianças que passam fome, e também que queriam ter estudos.
    Muitas pessoas sofrem racismo, homofobia, e ainda há muitas mulheres que têm medo de sair à rua por terem medo de serem assediadas uma coisa que não devia existir mais, mas infelizmente ainda existe…
    Temos que respeitar e apoiar as pessoas do jeito que elas são!
    Temos que aceitar!
   Muitas crianças queriam ter estudos como nós, queriam ter casa! E nós andamos a desperdiçar tudo!
    Nós temos que agradecer a Deus por nos ter dado casa, estudos e condições para viver!
    Tenho que ser honesta, a cada dia esta sociedade está a ficar muito desobediente!
   E o problema é que com esta pandemia os jovens têm ficado muito mais em casa e muitos deles ficam com depressão e ansiedade e ainda há muitas pessoas que dizem que isso é frescura!
    Os adultos já não os entendem!

Mariana Ribeiro, 5ºE 

 

O que fazer para melhorar a sociedade?

     A sociedade por conta desta pandemia tem passado por tempos difíceis.
  Para melhorar esta  situação  devemos  ajudar as pessoas  que estão a passar por condições difíceis. Como por exemplo, doar roupa, brinquedos que já  não usamos  e também comida.
    Nós devemos agradecer por ter casa, roupa limpa, brinquedos, higiene, estudos…
   Há muitas pessoas  que desperdiçam comida, estudos e muita coisa, mas nós devemos  evitar  que isso aconteça,  porque há muitas pessoas  que queriam ter essa  oportunidade.
  Há muitas pessoas  que sofrem  racismo, bullying, homofobia e muita coisa e nós  devemos  evitar  que isso  aconteça.

Inês Rafaela Guedes Oliveira, 5ºE

 

Estilo de vida: ” Ser Bom”

     Hoje em dia, ter um estilo de vida razoável requer algum empenho. Todos devíamos ter boas maneiras e ser amigos uns dos outros.
    O voluntariado pode ser uma ajuda para as pessoas serem solidárias e generosas com os outros que mais precisam.
   Também poderíamos ser mais simpáticos e amigos dos nossos amigos. Eles precisam sempre de nós. Nos bons e os maus momentos. Nos bons momentos nós gostamos de estar lá e festejar com eles. Nos maus momentos normalmente afastámo-nos e às vezes não é por mal.
    Devemos também ser sempre honestos com os outros. Se alguma coisa que achamos não estar bem, devemos dizer sempre o que nos incomoda.
    O mundo seria melhor se todos seguíssemos estes exemplos.

Duarte Soares, 5ºE  

 

  Existem valores que todos os dias nos devemos esforçar para cumprir, pensar coletivo e não no “eu” individual, é a meu ver, o objetivo do ser humano. 
  Os valores que eu apresento são: a solidariedade, a amizade, a tolerância e a honestidade. Para sermos solidários devemos dar alimentos, e dar objetos a quem  necessite. Ajudar os que mais necessitam e auxiliar com a nossa presença, para que o outro não se sinta só, faz com que sejamos amigos. 
   O que devemos fazer para sermos tolerantes é respeitar a opinião dos outros e respeitar as diferenças de cada um. Ser verdadeiro e fiel mesmo que isso não agrade às pessoas, faz uma pessoa honesta. 
  Ser solidário, amigo, tolerante, honesto, para ser uma pessoa melhor.

 

Mariana Pinto, 5º G

 

    Olá, chamo-me Mateus e venho falar-vos de como ser uma pessoa melhor.  Para sermos pessoas melhores temos de reunir algumas qualidades como ser solidário, generoso, amigo, tolerante e honesto. 
     Ao ajudarmos os mais necessitados, como os mais carenciados ou os sem abrigo, quer com roupa ou alimentação, estamos a ser solidários. Ser amigo é quando escutamos e ajudamos aquelas pessoas que queremos bem.  
     Ser generoso é dividirmos algo com alguém, algo que precisamos ou não, é dar sem esperar nada em troca. 
      Devemos sempre respeitar os outros e entender que todos somos diferentes, tanto na forma de ser, como pensar, logo temos de tolerar e compreender todos os que nos rodeiam apesar de podermos não concordar com eles. 
   Por último, mas não menos importante, vem a honestidade,  é importante sermos verdadeiros connosco e com os outros para que possam acreditar e confiar em nós. 
     Para termos um mundo melhor é importante sermos pessoas cada vez melhores. 

 

Mateus Carvalho, 5º G

 

         
      Olá, sou a Lara e hoje venho  falar-vos sobre como ser uma pessoa melhor.
      Ser SOLIDÁRIO é dar alimento e ajuda a quem precisa como a pobres ou pessoas em estado pior como, sem casa.
     Ser AMIGO é ouvir o outro, respeitar  o outro, e ajudar o outro, pois pode ser, que se o fizerem quando precisarem, farão o mesmo a vocês.
     Ser GENEROSO, é nem mais nem menos compartilhar as nossas coisas e oferecer aquilo que já não precisamos ou já não damos tanto valor porque, talvez alguém dê valor a algo que já não damos.
    Sejam TOLERANTES, respeitem os outros, tenham algum problema ou tenham  cor de pele diferente, somos todos iguais, por isso temos de nos respeitar.
    Ser HONESTO, é nunca mentir e ser fiel pois qualquer coisa chega para acabar com a amizade que temos uns com os outros e isso é muito importante.
    Peço que sejam pessoas melhores e assim serão felizes.

 

Lara Brito, 5º G

                   

   Ao termos um comportamento correto sendo solidários, amigáveis, generosos, tolerante e honestos estamos a ter um bom comportamento em relação aos outros e a nós próprios.

   Ao sermos generosos estamos a ser amigáveis ajudando-nos uns aos outros, quando e sempre que for necessário, e, se pudermos, ajudar não só  amigos, mas também a desconhecidos.

   Sendo solidários somos generosos, ajudando todos de forma a ter responsabilidade.

   Devemos fazer um esforço para sermos honestos, ao nunca esconder a verdade e não dizer, nem espalhar mentiras pela nossa escola por exemplo, pois ao mentir causamos conflitos. Ao sermos tolerantes, respeitamos e aceitamos a opinião dos outros e, principalmente, respeitamos todos especialmente os adultos como os nossos professores e os nossos pais.

   Ao termos esta atitude melhoramos a nossa na escola e fora da escola, estamos a ser pessoas excelentes, constituímos para que tudo funcione da melhor maneira enquanto alunos e seres humanos.

Leonor Silva, 5º G

      Olá, hoje venho falar sobre a amizade.
      Para formar uma boa amizade tem que se respeitar a pessoa, ser honesto,  cumprir com as palavras que dizemos, não gozar com ela e ser generoso.
     Tu deves ter bons amigos e ajudá-los para um dia eles estarem sempre ao teu lado e um dia eles também te ajudarem a ti. Não deves mentir, tens de ser sempre verdadeiro com as pessoas, não podes acusá-la desonestamente.
     Espero que tenham gostado do que vos escrevi.

 

Hugo Miguel Morais Santos nº11

 

     Olá, o meu nome é Renato e hoje eu venho falar-vos do comportamento da escola!
     Todos sabem que para uma escola funcionar melhor nós precisamos de ser muito honestos e generosos.
     Se  formos honestos as outras pessoas também podem ser e  com isso evitamos as ”mentiras” 
    Respeito! É uma palavra muito boa, certo? Ter respeitos dos amigos é uma coisa muito boa! Assim, podemos  respeitar-nos  todos.
    O nosso comportamento também é muito importante! Se nós ficarmos a falar no meio da aula, os nossos outros colegas que querem aprender não podem! E depois eles podem   ter más notas.
  Se formos mais tolerantes podemos fazer mais amigos e aumentar a amizade! MAS a solidariedade também é MUITO importante!
   Se estivermos mais solidários podíamos ”pensar na vida” e é como se fosse uma ”pausa” dos amigos e brincar.

Renato Passos Vinheiras, 5º G

 

E se eu fosse um animal? Qual seria? Porquê?

 

Ao longo do ano, as turmas de 9.º ano participaram num projeto da Biblioteca escolar: “10 minutos a ler”. O romance que os acompanhou, Um ateliê de sonhos de Lucy Adlington, permite acompanhar a protagonista na sua luta pela sobrevivência num campo de concentração durante a segunda guerra mundial. De igual modo, é um apelo lancinante à perseverança, ao nunca desistir de acreditar nos sonhos, à amizade em tempos conturbados. Uma vez que a protagonista, Ella, designa grande parte das outras personagens não pelo nome próprio, mas pelo nome do animal com  o qual ela os associou (por partilharem determinadas características), foi lançado o repto aos alunos de se verem pelos olhos de Ella. Desse modo, deveriam selecionar o animal com o qual se identificam, justificar essa opção e elencar algumas vantagens e desvantagens. Assim, sob a forma de narrativa, página de diário ou texto de opinião, nasceram textos de autorreflexão, propiciadores do (re)conhecimento do Eu.

 

 

Perosinho, 20 de maio de 2021

    Querido diário

    Inicialmente, irei apresentar-te a característica que mais me marca e, a partir dela, a) vou associar-me à borboleta.

  De acordo com a minha experiência de vida, diria que sou uma pessoa de muitas mudanças; não só físicas, mas também do foro psicológico. Geralmente, consigo sempre compreender os argumentos que os outros têm sobre determinados temas, com isso mudo de opinião muito facilmente. Umas das outras coisas que me fazem identificar com a borboleta é que, no início, antes de ela ser uma borboleta, é uma simples lagarta que todos olham e dizem que é insignificante, fraca e que não tem nada a oferecer ao mundo. Depois de um amadurecimento, ela descobre o seu verdadeiro potencial e decide mostrar a todos que estavam errados. Fá-lo com umas belas asas, que demonstram a sua personalidade, e que tornam claro que não devemos julgar o livro pela capa. Como nem tudo é um mar de rosas, ser uma borboleta tem o seu ponto fraco. Quando ela era um ser pequeno e, supostamente, insignificante, ninguém se importava ou, quando se importavam, era para a rebaixar ainda mais. Por isso, ela tornou-se desconfiada e tem tendência a não confiar em ninguém, o que faz dela uma solitária.

    Por fim, devo dizer que estou surpresa com o quanto me identifico com a borboleta, agora só espero não morrer tão cedo como ela!

                              Até à próxima, querido diário

                                                                                                                         Tatiana

Tatiana Vicente 9.º B n.º 19

 

     Na minha opinião, se eu fosse um animal, provavelmente seria alguma espécie de ave que predomina na natureza em vez de ambientes urbanos e com grandes concentrações.

     Honestamente, não saberia dizer qual em específico, pois são tantas que seria difícil escolher; porém, talvez uma águia, por exemplo. Isto porque valorizo muito e aprecio a liberdade deste tipo de animal, é incrível poder simplesmente voar e pousar onde eu quiser, sem grandes problemas. As águias também possuem uma grande agilidade e velocidade, que admiro e gostaria de adquirir. Claro que, sendo um animal completamente selvagem, seria responsável pela minha sobrevivência, o que pode talvez ser visto como uma desvantagem, mas isso não seria grande problema pois com as aptidões de uma águia e a minha persistência e vontade seria algo com que não me preocuparia muito. As águias também são praticamente inexistentes em ambientes com grandes concentrações humanas, existindo mais em grandes zonas naturais sem interferência da humanidade e afastadas dos mesmos e dos seus problemas, geralmente, inúteis e prejudiciais, coisa que gostaria de fazer também, caso fosse possível.

     No geral, a águia é um animal que admiro, pois a sua exuberante liberdade de vida e a sua dependência apenas de si mesma e não dos humanos, é algo que me agradaria poder ser, também como o constante contacto com a natureza, algo que também amo profundamente.

Diogo Lemos Ribeiro 9.º B,n.º16

 

           Se eu fosse um animal, seria um lobo. Posso não ter todas as características de um, mas tenho um conjunto de itens, que eles têm, com aos quais me identifico muito bem.

         Os lobos são animais muito organizados, cautelosos e equilibrados; vivem em matilha, tal como eu que sou uma pessoa organizada e gosto de andar sempre com pessoas em quem confio plenamente. No entanto, às vezes, também gosto de andar sozinho, de ter o meu próprio espaço; essa é uma das características que me diferencia do lobo. Gosto de ser cauteloso nas decisões que tomo, pensando nos riscos e vantagens da decisão, diria que também sou uma pessoa equilibrada. 

         São animais que não gostam de mudanças e desorganização, daí andarem em matilha e respeitarem a hierarquia que representa a organização. Sou uma pessoa que não gosta de desorganização, é uma coisa que me perturba se for em demasia. Além do mais, também não gosto de mudanças, mas faço um esforço para me adaptar a elas, assim como eles.

         Além das nossas diferenças, temos muitas características em comum e o lobo é um animal que me fascina de diversas formas. São estes os  motivos porque escolhi este animal.

 

Isaac Lamarão,9.B n.º 12

 

     Associar-me a um animal em específico é uma tarefa difícil, pois pessoas e animais reúnem muitas características diferentes e únicas. Porém, através de reflexão e das perguntas feitas a outras pessoas, cheguei à conclusão de que posso associar-me à coruja.

     A coruja, um símbolo do conhecimento e da sabedoria, um animal de raciocínio, quieto e desconfiado; características que creio serem semelhantes às minhas, pois posso dizer que sou alguém que não sabe tudo, mas busco o conhecimento máximo, que raciocino antes de qualquer ação, gosto de atividades de introspeção e sou relativamente desconfiado e seletivo quanto às pessoas. Este modo de vida tem muitas vantagens, como evitar desavenças com pessoas e sucesso em coisas que realmente me importam: notas escolares, por exemplo. Assim, tenho sempre um foco: lógica e calma são as minhas principais características. Porém, como tudo, há desvantagens, acredito que a maior seja, justamente, ser alguém muito desconfiado.

     Considero muito interessante o raciocínio acerca da correspondência psicológica entre nós e os animais, pois permite-nos fazer uma autoavaliação, atividade que é muito necessária para monitorizar os nossos comportamentos e planearmos o futuro.

 

Gabriel Inocêncio,9.B,n.º7

 

Um Dia de Gata

      Eu creio que acordei cedo… Acordei com o barulho da caixa  mágica da minha dona. Ela fala sozinha com aquela caixa e leva-a  para todo o lado, deve ser importante… Porque é que ela tem uma  caixa que a acorda cedo? Talvez ela tenha acordado de propósito  para me dar comida… 

      Voltei a dormir depois de comer. 

     Durante o dia, como e durmo conforme me apetece, porque  tenho a casa toda só para mim. No entanto, às vezes tenho saudades da  minha dona, porque gosto de festas e quero mais comida. É mesmo  pena não conseguir abrir aquele armário frio sozinha! Se ao menos  ela já tivesse voltado… 

     É bom fazer o que quero, quando quero; não ter de caçar para  comer, nem ter de me preocupar com outros gatos no meu território. Porém, é muito aborrecido ter de esperar pela comida ou ir àquele senhor de  branco, a que chamam veterinário, para ser picada com sei lá o quê… 

    São muito estranhas as pessoas… Porque é que se castigam  naquela máquina de tortura a que chamam chuveiro? E porque  passam o dia todo fora de casa? O que é isso do trabalho? E porque é  que caminham em duas patas? E metem-se dentro de trapos  porquê? Não entendo… 

      Fico sempre sentada à porta, enquanto espero que a minha dona  volte. Não consigo dormir com fome… Vou dormir depois de comer. 

Rita Santos,9.ºB, n.18

 

O que é ser poeta?

 

Para iniciar a unidade do manual destinada à poesia, os alunos leram uma quadra e debateram o sentido da palavra poeta. Seguidamente, redigiram algumas frases para responder à questão: «O que é ser poeta?».

Finalmente, ouviram a canção do Luís Represas, «Perdidamente», que é simultaneamente um poema de Florbela Espanca.

     Um poeta é uma pessoa que escreve poemas, rima, brinca com as palavras e cria emoções.

José Lopes, nº 11, 5º H

     O poeta é uma pessoa sentimental, brinca com as palavras e cria arte.

Naiara Bobezez, nº 20, 5ºH

      O poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, diz rimas atrás de rimas e cria poesia todos os dias.

Alexandre Rato, nº 1, 5º H

     Um poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, que se exprime nos seus poemas, que finge sentimentos e cria emoções através da sua arte.

André, nº2, 5º H

     Ser poeta é criar arte e brincar com as palavras, é fingir ter dor e felicidade.

Paulo Pinto, nº22, 5º H

     O poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, brinca com as emoções. Cria arte engraçada!

Yara Duarte, nº 24, 5º H

     Para mim, ser poeta é demonstrar as suas emoções, as suas mentiras, as suas verdades, a sua arte…

Matilde Silva, nº 19, 5º H

     Um poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, inventa coisas, sentimentos, histórias e exprime emoções.

José Rodrigues, nº 12, 5º H

     Um poeta é uma pessoa fingidora, inventa palavras e faz arte. É alguém com muita criatividade!

João, nº9, 5º H

    O poeta é uma pessoa que brinca com as palavras e expressa emoções que não sente.

Jorge Silva, nº 10, 5º H

     O poeta brinca com as palavras e cria arte!

Beatriz Silva, nº3, 5º H

     Para mim, o poeta é uma pessoa que brinca com as palavras e rima com elas. Finge sentimentos e cria arte como se fosse magia!

Eva Santos, nº 10, 5º H

     Um poeta é uma pessoa que cria arte, brica com as palavras, cria rimas e histórias.

Inventa tanto que um dia fica sem inspiração…

Lara Ferreira, nº 13, 5º H

     O poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, expressa emoções, brinca com as palavras, cria arte!

Gonçalo Silva, nº 8, 5º H

     Ser poeta é expressar emoções e brincar com a imaginação através da arte.

Mariana Oliveira, nº 17, 5º H

     Ser poeta é muito divertido!

    – Porquê?

    – Porque brinca com as palavras. Ele finge que está feliz e zangado!

Leonardo, nº 14, 5º H

     Ser poeta é criar arte, brincar com as palavras e com as emoções.

Martim Pinto, nº 18, 5º H

     Ser poeta é brincar com as palavras de forma positiva e negativa.

Tomás Santos, nº 25, 5º H

     Um poeta é alguém que escreve poesia, expressa sentimentos, brinca com as palavras, faz rimas e é um artista poético!

Diogo Fernandes, nº 5, 5º H

     Um poeta é uma pessoa que mediante a escrita, expressa emoções, sentimentos ou sensações, cria poesia.

     Um poeta pode simplesmente escrever poesia e executar a sua arte para si ou para o público.

Luís Tavares, nº 15, 5º H

     Ser poeta é uma pessoa que brinca com as palavras, sons e rimas. Cria arte e é muito criativo!

Leonor, 5º H

 

A sustentabilidade do planeta: os três Rs e o lixo marinho

No âmbito do Projeto Eco-Escolas foi pedido aos alunos de 6ºano, em português, que elaborassem um texto narrativo/ ou uma carta em que esta problemática fosse abordada. 

 

                                                                                                 Alto das Torres,5 de maio de 2021

    “Queremos que os políticos ouçam os cientistas!”
                                                                              Greta Thunberg 

  Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

  Chamo-me Lucas Reis, vivo em Vila Nova de Gaia, tenho doze anos e planos para o futuro.  Escrevo-lhe esta carta para lhe afirmar que estou preocupado, pois sinto que o meu futuro está a ser roubado por políticos! 
  Como?
  É simples. No futuro, as pessoas continuarão a ter que comer e não deveriam ter de lutar por comida ou água potável. Mas como é que isso não acontecerá, se os políticos não cumprem o seu dever de representar o povo e atender às suas necessidades?
  Em 2050, se continuarmos neste ritmo, entre a sobrepesca e o despejo dos nossos detritos para o mar, haverá mais plástico do que peixes nos mares! Aliás, o plástico já entrou na nossa cadeia alimentar!
  Falando de outro assunto, e o Acordo de Paris? O Acordo de Paris, mesmo que os países que o assinaram o cumprissem, o aumento da temperatura média global seria de 2,4 a 2,7 ºC, e não o aumento de 1,5 a que o acordo se propôs! Mas os países não o estão a cumprir, e se continuarmos assim o aumento será de 4ºC! 
  Senhor Presidente, como responsável máximo pelo nosso país, como fiscalizador da ação governativa, nós as gerações mais novas, os jovens deste país, exigimos que tome uma posição!  Que defenda mudanças sérias, de forma a garantir que as gerações mais novas tenham futuro. Que não colabore com o faz-de-conta que temos vindo a assistir. Que seja capaz de denunciar os interesses instalados da indústria de combustíveis fósseis  e que exija que as mudanças sejam feitas!
  Mas deixo-lhe uma pergunta:
  Como é que gostaria de ser recordado no futuro? O Presidente dos Abraços? Ou aquele que tudo fez para ajudar a salvar a Humanidade?
  Barack Obama afirmou que a geração dele era a primeira a sentir os efeitos das alterações climáticas e a última que pode fazer alguma coisa. Suponho que o ex-presidente dos Estados Unidos também estivesse a falar de si, senhor Presidente. De que está à espera? Há uma contagem decrescente, após a qual as alterações climáticas tornar-se-ão irreversíveis!
   Desde já os meus agradecimentos pela atenção dispensada. Fico a aguardar notícias suas.

                      Atentamente,
                                             Lucas Reis

                                                                                                                                    Lucas Reis, nº 15,  6ºD

 

RECICLAR

    Era uma vez, três contentores do ecoponto, de seus nomes, o Embalão, o Papelão e o Vidrão. Vivem no passeio da Rua Delfim de Lima, em Canelas. 
     O Embalão é o amarelo, que dá para colocar o plástico e latas. 
     O Papelão é o azul, serve para pôr jornais e caixas de cartão.
     O Vidrão é o verde, serve para pôr as garrafas de  vidro e os frascos.
   Num certo domingo de maio, os três contentores estavam muito tristes, porque viam muitas pessoas a não separarem e o lixo ir todo para os contentores do lixo normal.
     -Embalão, por que estás triste? -perguntou o seu amigo, o Vidrão.
    -Sabes, Vidrão, as pessoas ainda não se sensibilizaram para o verdadeiro problema e andam a poluir o nosso planeta!- respondeu o Embalão, a chorar.
      O Papelão ao ouvir isso, concordou logo com o seu amigo.
  -Temos que fazer alguma coisa, antes que seja tarde demais!-disse ele, já todo entusiasmado com a ideia que teve naquele momento.
    -O quê!?- perguntaram o Embalão e o Vidrão ao mesmo tempo. Admirados com a ousadia do amigo.
     No dia seguinte, enquanto que as pessoas dormiam, andaram eles a colocar cartazes no jardim para alertar para o perigo de não separar para reciclar:
    Nos oceanos, os animais estão a morrer sufocados com os plásticos que engolem e a Terra está a morrer aos poucos!!
     Coloquem o lixo em nós! Os aterros não são a melhor solução!

Afonso Manuel Silva, nº1,6ºD

 

                                                                                  Oceano Atlântico, 5 de maio  de 2021

   Exmo. Senhor Presidente da República

   Provavelmente não me deve conhecer, eu sou um dos golfinhos que mora nos grandes oceanos e estou a escrever-lhe esta carta para o alertar sobre um assunto muito falado ultimamente: a poluição dos oceanos .
   Todos os dias, quando estou a procurar alimento, encontro toneladas e toneladas de lixo, plástico, beatas de cigarro , máscaras , entre outros, e estes formam ilhas de lixo ! Eu sozinho, bem tento limpar um bocado, mas sempre  que eu tento, vem sempre mais e mais lixo…Quando encontro peixes , eles estão mortos, cheios de lixo dentro, ou enrolados em plástico!
   No fundo, o que eu estou a tentar dizer é que se todos ajudarmos um bocado a separar, reutilizar , reciclar e recolher lixo conseguimos ir longe e travar de uma vez por todas esta chamada ” sopa de plástico ” e as ilhas flutuantes de lixo.
Podemos viver num mundo melhor, temos  é que agir já !
 É importante mudar a legislação, pedir a colaboração de todos na limpeza das praias e , claro , na separação para reciclagem .

P.S.  Senhor Presidente , por favor responda-me a esta carta .
Muito obrigada pela sua atenção!

                                                     Golfinho fêmea, Bárbara*

Bárbara Alves,nº4, 6ºD

 

O lixo marinho

                                                                       Atlanta, Oceano Atlântico, 2 de Maio de 2021
 
    Bom dia, Exmos. Senhores Governantes da UE,
 
   Eu sou uma tartaruga e vim falar-vos como estão as coisas aqui no meu oceano.  Não trago boas notícias…
  Primeiro temos de reparar em alguns assuntos muito importantes: a minha espécie e muitas outras estão em extinção; o mar está coberto de lixo; os animais estão a morrer por causa da poluição; estão a ser criadas  ilhas de lixo por causa do que os humanos atiram para o mar. Estas “ilhas” são muito prejudiciais para nós, os animais marinhos,  fazem com que muitos  morram.
   E para que este assunto não se agrave, queria pedir-vos, tanto eu como os outros animais de Atlanta, que fizessem um comunicado aos países que governam e também que tentassem transmiti-lo aos países fora da Europa:
  Façam separação para reciclagem! 
  Coloquem em prática os 7R’s! Devem pesquisar para verem o que está a acontecer aqui no Oceano! Pode ser que assim as pessoas pensem antes de atirarem lixo para todo o lado, menos o correto! 
  Queremos que tomem consciência que, por causa dos atos dos humanos, milhões de animais marinhos morrem, milhões de famílias perdem um parente, milhões de amigos ficam sozinhos, e muito mais. Ouvi dizer que a cada 4 segundos 1 quilo ou mais de lixo é despejado no mar. 
   Há muitos ativistas que estão a tentar explicar-vos o que está a acontecer connosco, mas há muitas pessoas que decidem apenas ignorar.
Com isto, espero que me ouçam, me compreendam e ajudem na nossa causa.
   Ajudem-nos a criar um mundo mais sustentável!!!
 
                                              Os melhores cumprimentos,
 
                                              os Habitantes de Atlanta.
                                                                                                                                           Sofia, nº25, 6ºH
 
 
 

                                                                                                             Canelas, 5 de maio de 2021

    Exmo. Sr. Presidente da República

   Escrevo-lhe esta carta para lhe falar de um assunto importante, a poluição.
  Hoje em dia pouca gente faz a separação do lixo doméstico. Para travar isso sugiro que torne, com a ajuda do governo, a separação do lixo doméstico obrigatória.
   Todos os dias milhões e milhões de toneladas de lixo vão parar ao mar, e isso é causa das chamadas “Ilhas de lixo”. 
    Muitas das vezes, a morte dos peixes é causada porque ingerem plástico, a pensar que é comida. O mesmo acontece com as tartarugas que muitas das vezes morrem sufocadas , ingerem plástico e ficam presas nas redes de pesca que os pescadores deitam ao mar. 
   Senhor Presidente, temos que agir enquanto podemos !
   Espero que leia esta carta e que tome decisões inovadoras !
  Cumprimentos,           
                                 Afonso Cardoso, aluno do AGE de Canelas

 
 
Afonso Cardoso, nº2, 6ºD
 

 

            Na grande cidade vivem o ecoponto azul, o amarelo e o verde, três amigos diferentes, mas com o mesmo objetivo, reciclar.

                Neste preciso momento estão a resmungar por causa dos humanos.

                – Blewwww – diz o amarelo a cuspir uma caixa de cartão – e eles voltaram a fazê-lo, estes humanos não sabem reciclar!

                – Calma, amarelo – diz o verde aborrecido – ficares assim, não vai fazer os homens de repente, tornarem-se inteligentes.

                O azul interrompe a discussão a dizer:

                – Vocês não podem estar sempre a culpar os seres humanos.

                – E porquê?! – perguntam os outros dois com ar indignado.

                – Então, se não é um hábito da espécie, como é que os humanos podem melhorar? – pergunta o verde.

                – Apercebendo-se de que tirar uns segundos para verificar em qual de nós devem pôr o seu lixo.

                – Espero que eles se apercebam rapidamente! – disse o amarelo.

 

Maria Líbano, 6º E

 

              Os ecopontos têm vida (embora ninguém saiba) e vivem preocupados com o ambiente e o bem-estar do nosso Planeta. É por isso que o trabalho deles é ficar com as coisas inúteis, de que ninguém precisa e que têm de ser recicladas, o lixo.

                – O nosso Planeta corre muitos riscos – disseram o azul e o amarelo, que tentavam explicar ao verde o que era o desperdício e a poluição.

                – Porquê?

                – As pessoas deitam lixo para o mar e para o chão em vez de reciclarem!

                – O que é que isso tem de mal? – quis saber o verde.

                – É que isso causa muita poluição na Terra. E nós trabalhamos para ficar com o lixo que deve ser reciclado. – explicaram eles.

                – O azul fica com o papel e o cartão, o amarelo com o plástico e o metal, e tu, verde, com o vidro. Só assim conseguiremos um mundo melhor e mais limpo!

 

Clara Castro, 6º E

 

               Numa manhã de primavera, os tão famosos ecopontos azul, verde e amarelo estavam a falar sobre a poluição.

                – Verde? – fala o Azul.

                – Hum…

                – Estou a sentir-me mal.

                – Alguém meteu dentro de ti algo que não fosse papel?

                – Não me lembro …

                – Eu vi um homem. Pôs o plástico dentro do azul – interveio o Amarelo.

                – Ufa … hoje em dia os humanos não respeitam o ambiente.

                – Pois, nós aqui e há sempre alguém, que está perto de nós e prefere deitar o lixo para o chão! – diz o Azul.

                – Não conseguimos fazer nada.

                – Conseguimos sim, verde! – diz o Azul.

                – Podemos espalhar-nos pelo parque, em vez de estarmos aqui todos juntos. Não será o suficiente, mas poderá ajudar.

                Depois de fazerem o que o amarelo propôs viram melhoras na reciclagem por parte das pessoas.

 

Cândida Rodrigues, 6º E

 

               Num dia de sol, no ano de 2021, em maio, no Porto, existiam o ecoponto azul, amarelo e verde, os melhores amigos de sempre!

               Estes amigos tinham um único sonho, ser todo dia utilizados pelas pessoas à volta, mas quase ninguém lhes ligava!

             O ecoponto azul dizia sempre que se cada pessoa no mundo reciclasse papel, não seria necessário o uso da  silvicultura excessiva para o fabrico do papel. O ecoponto amarelo queria tanto que as pessoas reciclassem o plástico, para que ele não fosse parar ao mar e matar inocentes animais marinhos. O ecoponto verde não aguentava saber que pessoas e animais se cortavam no vidro, por este ter sido atirado para qualquer lado.

             Até que um dia tiveram a melhor ideia de todas. Decidiram falar com todas as crianças que encontravam para os influenciar a reciclar o lixo. Para isso teriam de pedir aos pais e a todos das suas famílias para o fazerem, tornando, assim o mundo um lugar incrível.

             E eles conseguiram! Todas as crianças fizeram isso, influenciaram os mais velhos e o mundo revelou-se um lugar limpo e habitável.

 

Gabriel Albuquerque, 6º F

 

     Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021

 

    Caro planeta Terra,

 

    Estás cada vez mais poluído. Não basta apenas 1 milhão de pessoas respeitar-te e cuidar de ti. Todos nós temos de tratar-te bem para a nossa realidade melhorar.

     És muito importante! Dás-nos o oxigénio e a comida. A nossa vida depende de ti e a tua vida depende de nós. Atualmente, o ser humano polui muito e, se continuar, podes deixar de ser habitável. Nós, os humanos, temos de tomar uma atitude e passar a cuidar, reciclar, reutilizar, repensar e tratar. Se todos fizermos isso poderemos continuar a viver, nós e tu.

     Prometo que vou tratar de ti com muito carinho e vou dar o meu melhor para te ajudar. Todos temos que fazer isso!   

 

       Um abraço do teu amigo.

                  Fábio Manso

Fábio Manso, nº6,  6º I

 

  Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Querida Terra,

 

     Escrevo-te esta carta para te dizer o quanto és maravilhosa e como te estão a poluir.

     Eu não sei como há pessoas que não reparam que estão a destruir a sua casa e que se continuarem irão arrepender-se.

      Tens paisagens incalculáveis e vistas impossíveis de imaginar. Agradeço-te por criares a natureza em que nós vivemos, por criares os animais, as plantas e a água.

      Mas, ao mesmo tempo que há pessoas a poluir-te, também há pessoas a tentarem salvar-te. Todos temos de perceber que tu não és só a nossa casa, mas sim a de todos os seres vivos.

 

Adeus e um grande abraço.

                  Gabriel

 

P.S.: Espero que as pessoas também recebam esta carta.

 

Gabriel Gomes, n.º 8, 6.º I

 

 Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Querido planeta Terra,

 

     Estou a escrever-te esta carta para te dizer o que sinto que está a acontecer.

     Eu sei que o ser humano não é uma boa influência para ti, pois aos poucos nós estamos a destruir-te mas, lá no fundo, penso que mesmo assim gostas de nós.

     Na minha opinião, nós somos “maus”, pelo facto de estarmos a estragar quem nos está a acolher. Nós deveríamos reciclar mais, cuidar melhor do lixo, não fazer experiências em animais… porque assim estamos a estragar o nosso lar. Mas, de que adianta dizer isto ao ser humano se ele continua a fazer o mesmo?

     Pois, não adianta nada.

 

Um abraço muito grande.

                  Lara

 

Lara Filipa Costa, n.º 15 ,6.º I

 

Vila Nova de Gaia, 3 de maio de 2021

 

     Querida Terra,

     Apesar da tua atual situação, espero que estejas bem.

     Escrevo para te agradecer por nos dares casa, alimento e oxigénio. Penso que o ser humano é mal-agradecido, pois se fosse bem-agradecido não te poluía e não te fazia mal. Se sobrevives há vários milhões de anos, também vais conseguir ultrapassar os atuais problemas. Peço-te desculpa pelo que te estamos a fazer.

     Eu, tu e os seres humanos vamos vencer a poluição. Acho que vais voltar a ser como eras há algum tempo atrás, porque a poluição dos automóveis vai desaparecer em breve e terás menos um problema.

 

     Um grande abraço,

      Ivan Valente

 

Ivan Valente, n.º 13 , 6.º I

 

 Canelas, 3 de maio de 2021

 

     Meu amigo planeta Terra,

 

     Estou a escrever-te esta carta por vários motivos, um deles é para te agradecer por seres o meu habitat, a minha casa. Por este motivo, não devia existir nem metade da poluição que há, as pessoas deviam parar por um minuto e pensar no que está a acontecer.

     Tu estás nas nossas mãos, és aquilo que fazemos de ti e somos nós que temos que mudar.  Nós sem ti não somos nada, por isso devemos tratar-se como o nosso melhor amigo.

     As pessoas, hoje em dia, não pensam assim, julgam que tu és de ferro e aguentas tudo, mas nós devíamos tratar de ti como se fosses ouro.

     Tenho saudades de pesquisar no Google “planeta Terra” e apareceres lá tu, com as tuas cores vivas, verde e azul e não com umas cores sujas.

 

     Um abraço da tua amiga,

                  Tatiana

 

P.S.: Prometo-te que um dia vai tudo melhorar e vou voltar a ver as tuas lindas cores.

 

Tatiana Silva, n.º 27,  6.º I

 

              Num dia de verão, perto da praia, o ecoponto azul, o ecoponto amarelo e o ecoponto verde tiveram uma conversa sobre a reciclagem no mundo.

                – Por que razão é que as pessoas não fazem a reciclagem do seu lixo? – perguntou o ecoponto verde.

                – Também não consigo perceber. Nós estamos aqui para as ajudar e elas pouco nos ligam. – disse o ecoponto amarelo.

                 – As pessoas devem utilizar-nos, pois só assim será feita a reciclagem e podemos tornar a Terra um lugar melhor! – exclamou o ecoponto azul.

                Estes amigos conversaram durante muito tempo, tentando perceber como poderiam as pessoas mudar de ideias e melhorar as suas atitudes. Até que o verde achou que tinha arranjado uma solução e disse:

                – Temos que mostrar a todos a importância da reutilização dos materiais. Só assim o mundo poderá ser salvo!

                Passado algum tempo, o mundo inteiro concordou com aqueles ecopontos duma praia distante, ao ver o cartaz que foi espalhado por todo o planeta a apelar à reciclagem, começando a ter cuidado e a colocar o lixo sempre nos ecopontos das suas terras.

Ivo Blanquet, 6º G

 

     Era uma vez três ecopontos, o azul, o amarelo e o verde. O azul era resmungão, mas ao mesmo tempo curioso! O amarelo era despreocupado e brincalhão, o verde era o mais preocupado de todos e o mais atento.

     Um dia, o Vicente teve na escola uma aula sobre como reciclar e aprendeu como deveria fazê-lo. Ao ir para casa e ao passar por estes ecopontos ouvi-os falar.

    O verde triste dizia:

    – Hoje em dia há pouca gente que faz a reciclagem e o nosso planeta vai de mal a pior!

    O Vicente ficou muito surpreendido por ver que os ecopontos falavam… Muito assustado disse:

    – É verdade que hoje em dia pouca gente se preocupa com o nosso planeta e ele está doente.

    – Falas muito, rapazinho! Esta juventude está lá preocupada com o nosso planeta? – disse o azul resmungando.

    – Realmente vocês aprendem tanto na escola sobre a reciclagem e pouco fazem para a melhorar. – disseram os outos dois ecopontos.

    – Eu e a minha turma preocupamo-nos muito em fazer a reciclagem. – retorquiu o Vicente.

   – Então prova o que dizes. – disseram os ecopontos em conjunto.

   E Vicente foi capaz de dizer tudo aquilo que tinham aprendido na escola e como conseguiam pôr em prática.

   – Pois ajudas, deviam ser todos assim…

    Depois de uma boa conversa, os três ecopontos entenderam que ainda havia pessoas que continuavam a zelar pelo nosso planeta e o Vicente seguiu o seu caminho para casa com uma nova ideia sobre como pôr mais pessoas a reciclar.

 

Beatriz Ferreira, 6º G

 

            Numa manhã de verão, no parque, à beira da fonte, encontraram-se os ecopontos Azul, Amarelo e Verde. Tinham convidado, também, o Caixote do Lixo do parque para uma conversa ecológica!

             Quando chegou o caixote do lixo, a conversa começou imediatamente e o tema era a reciclagem:

            – Eu odeio as pessoas que põem no sítio errado os resíduos – disse o Azul.

            – É verdade, Azul, eles põem o vidro no Amarelo e o papel no Verde – afirmou o Verde.

            – Ou pior, colocam tudo no lixo comum e não querem saber se aquilo vai ser reciclado – queixou-se, indignado, o Caixote do Lixo.

            – Tens razão, mas também nem sequer têm os ecopontos em casa e não se preocupam com a reciclagem – respondeu o Amarelo.

            – Será que os Humanos conhecem as vantagens da reciclagem? – perguntou o Verde.

            – Se eles soubessem que, ao não reciclar, a espécie deles pode acabar, talvez começassem a proteger o meio ambientem, reciclando! – exclamou o caixote do lixo.

            – Mas não sabem! – gritou, furioso, o Azul.

            – Se nós pudéssemos fazer algo…- suspirou, pensativo, o Amarelo.

           Os ecopontos e o caixote do lixo passaram o resto do dia a pensar em possíveis soluções para fazer com que as pessoas reciclassem os resíduos. Chegaram à conclusão de que, por exemplo, se os quatro recusassem resíduos mal colocados, educavam os Humanos; se se distribuíssem ecopontos grátis por todas as casas e apartamentos, a obrigação de reciclar estaria mais próxima de cada família; se tornassem o processo de reciclagem mais lúdico, como se fosse um jogo repleto de desafios, talvez as crianças e toda a população, passasse à ação.

            – É preciso, então, passar da conversa à ação! – concordaram todos.

 

David Carvalho, nº 5,  6º C

 

           Os ecopontos de plástico, do papel e do vidro reuniram-se na praia para falar sobre a reciclagem. Decidiram encontrar-se na praia, porque é um sítio onde há muita poluição.

            – Devíamos arranjar uma maneira de fazer com que todas as pessoas reciclem. – disse o ecoponto de plástico.

            – Concordamos. – disseram em conjunto os ecopontos de vidro e de papel.

            – Têm alguma ideia que realmente dê resultado e ponha os humanos a reciclar?- perguntou o ecoponto de vidro.

            Depois de pensarem um pouco e tentando descobrir algo de novo o ecoponto de papel disse:

            – Acho que sim. Podíamos criar uma história divertida sobre a importância da reciclagem.

            – Boa ideia! Agora só temos de começar a trabalhar nessa história. – disse o ecoponto de plástico.

            Naquele momento, decidiram começar a criar aquela história que poderia levar as pessoas a fazerem sempre a reciclagem do seu lixo e o Planeta Terra ficaria mais limpo e mais feliz.

Joana Moreira, 6º G