A professora de português pôs-me numa situação caricata ao mandar escrever esta crónica; logo eu que não tenho jeito nenhum para escrever. É como eu costumo pensar: já foram tantas as situações caricatas que já nem me lembro de nenhuma, portanto, escrevo sobre o que eu penso que foi a mais recente.
Bem, eu, como todos os alunos (penso eu), considero que ter trabalhos de casa é e sempre será entediante. Eu até compreendo o lado dos professores em relação a isto, pois fazê-los ajuda-nos imenso a estudar. Por isso, apesar de usar a pequena porção de criatividade do meu cérebro a fazer textos, prefiro utilizá-lo a fazer equações matemáticas que sempre o põe a trabalhar mais. A maior parte de nós, alunos, coloca sempre os tpcs de parte e explico desde já o “porquê”. Pensar, nestas idades, custa muito, jogar voleibol ou futebol é muito mais divertido. Vá, tenho evitado usar esta palavra, mas apesar de ser muito bom fazer trabalhos de casa, sempre que os vou fazer, penso que vai ser mais um momento de calor tórrido na minha vida e a parte de criatividade do meu cérebro desliga.
Diverti-me a fazer esta crónica, mas, também, ao domingo, a minha criatividade liga-se com o seu poder e vigor todo.
Francisco Rocha 9.º A n.º 6
O nosso mundo
Estava eu com uma amiga num centro comercial e queríamos subir as escadas rolantes; porém, estávamos tão abstraídas no nosso pequeno mundo que nem reparamos que nos encontrávamos nas escadas que desciam.
Hoje em dia, quase toda a gente está demasiado centrada nos seus trabalhos, nas suas tarefas, nas horas, na sua realidade que nem presta atenção às pequenas coisas que acontecem à sua volta. Por exemplo, não reparamos que a nossa amiga se sente triste, porque não temos disponibilidade para ter uma conversa decente, também não percebemos se alguém está aborrecido connosco, porque nós nunca somos mal-intencionados.
Pelo mesmo motivo, culpamos sempre alguém se algo que nós fizemos ficou mal, temos medo de errar. Contudo, não são sempre os outros que estão errados, nós também podemos fazer alguma coisa mal. Provavelmente, ninguém nos vai punir, mas pensamos desta maneira, porque, na nossa cabeça, o que estamos a fazer tem de ser a coisa correta, apesar de não ser verdade.
Rita Ferreira 9.º A n.º 16
QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR
Num belo sábado de setembro, estava eu muito divertida a andar de bicicleta, quando, quase ao chegar a casa, passa por mim um Motard, daqueles bem parecidos e que têm a mania que são “maiores” que os outros!
Ao passar por esta simples ciclista, o senhor deu gás ao motor, propositadamente para me assustar, e conseguiu… Desequilibrei-me e quase caí da bicicleta. Mas não fui só eu! Uma senhora, que estava à varanda, até saltou de susto. Estávamos ambas incrédulas com o comportamento do senhor. Ainda não me tinha refeito do susto, quando atrás de mim ouvi um grande estrondo. Eu não estava bem em mim! O tal Motard tinha-se estatelado no chão! Era agora a minha vez de rir! E não era só eu! A senhora na varanda estava perdida de riso, ria, ria às gargalhadas.
Afinal a diversão foi para nós e não para ele, que para a próxima pensa duas vezes antes de querer assustar alguém. Estava muito divertido a rir-se da desgraça dos outros, mas quando foi ele o desgraçado, foram os outros os primeiros a rir. Assim se incentiva os nobres valores do respeito pelo outro e da ajuda ao próximo!
Sofia Costa 9.º A n.º 19