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Visita de estudo a Lisboa

 

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

02 de junho de 2022

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No dia 02 de junho, quinta-feira, as turmas do 12º ano do ensino regular (turmas A, B, C e D), acompanhadas pelos professores Clara Faria, Rosa Pereira, Alexandre Afonso, Domingos Oliveira, Helena Fonseca e Ilda Ferreira realizaram uma visita de estudo a Lisboa. Infelizmente, por motivos  de saúde, as docentes Sara Ribeiro e Margarida Duarte e o aluno Bruno Sousa não puderam participar.  

Pretendia-se que os alunos visitassem a Casa Fernando Pessoa,  a Fundação José Saramago e o Padrão dos Descobrimentos, permitindo, também, o (re) conhecimento de ambientes/espaços enunciados/ descritos (Chiado; Rossio; Rua Augusta; Terreiro do Paço; Cais das Colunas; Largo José Saramago, antigo Campo das Cebolas; Belém) nos textos que integram o plano curricular da disciplina de Português.

Após uma longa viagem iniciada, pontualmente, às 06:00h, e que se esperava chuvosa, os alunos puderam revisitar a vida e a obra poética de Fernando Pessoa ortónimo e seus heterónimos, na casa do poeta, agora mais moderna, mais digital, situada em Campo de Ourique.

Seguidamente, protegidos por Stº António, o Stº padroeiro de Lisboa, que segurava lá no alto as montanhas de  nuvens de algodão acinzentado, os alunos, uns animados e outros martirizados ou alienados pela fome, passearam a pé, sentindo o bulício da cidade branca. A partir do Rossio, subiram a Rua do Carmo e reconheceram, mais acima, a personagem principal sentada na esplanada da Brasileira do Chiado – Fernando Pessoa. Tirados os retratos da praxe, desceram de novo a Rua do Carmo, passaram pelo  Rossio, passearam na Rua Augusta, entraram na Praça do Comércio e descansaram no Cais das Colunas.

Todo o cais é  uma saudade de pedra e uma promessa de partida para o mundo!

A poesia, naquele momento, era mais fisiológica… a  fome foi sempre pouco poética! Estabeleceram-se horários, regras e limites e os alunos dispersaram…finalmente livres (alguns pareciam não saber muito bem o que fazer com tanta liberdade … para tudo é preciso experiência)!

Em Belém, desceram a escadaria, percorreram o túnel por baixo da linha do comboio (como manda a tradição, gritaram à vontade), subiram de novo e deram de caras com o Padrão dos Descobrimentos. No topo do monumento, alguns alunos descobriram a vertigem e, a uma altura de 50 metros, desfrutaram de uma vista deslumbrante sobre o Tejo, e sobre a parte ocidental da cidade.

Para eternizar aquele momento, aqueles anos… depois dos risos, das poses e hesitações, de alguma displicência de quem se finge indiferente, de algumas ausências e de muita paciência… disparou-se a tradicional foto de família!

A viagem foi adoçada pela visita à centenária Fábrica dos Pastéis de Belém e o regresso decorreu animado.

Sublinhe-se que nesta atividade de complemento curricular, inserida no PAA, o comportamento de todos os alunos envolvidos foi irrepreensível, tendo sido atingidos os objetivos propostos.

Esperemos que os nossos alunos guardem boas memórias da escola que os ajudou a crescer [recordar também é (re)viver] e que sejam felizes na nova etapa das suas vida!

Os professores,

 Clara Faria, Rosa Pereira, Domingos Oliveira, Helena Fonseca, Alexandre Afonso e Ilda Ferreira.

 

 

Descrição da visita

A importância de adotarmos bons comportamentos

Foi pedido aos alunos que elaborassem um texto de opinião segundo algumas orientações.

 

        Na nossa opinião é importante refletir sobre os comportamentos a ter.

       Em primeiro lugar, um valor que devemos adotar é a honestidade. Ser verdadeiro, reconhecer os erros quando são cometidos, pedir desculpa sempre que eles acontecem.

       Em segundo lugar, a amizade é algo fundamental para sermos felizes e vivermos em comunidade. Ser amigo é prestar atenção a quem nos rodeia e precisa de ajuda. Às vezes basta um sorriso para animar quem está triste.

       Por último, devemos aprender a ser solidários. Este comportamento deve ser aplicado a todos os que nos rodeiam e mesmo aos que se encontram longe, precisam da nossa generosidade. Por exemplo, podemos colaborar nas campanhas a favor da Ucrânia, na recolha de alimentos do Banco Alimentar ou colaborar nas campanhas para ajudar as famílias necessitadas da nossa comunidade escolar.

       Para concluir devemos aprender a ser cada vez mais honestos, mais amigos e mais generosos, para nos sentirmos bem e contribuirmos para um mundo melhor.

        A mudança começa por ti!

 

texto coletivo do 5º F

 

 

      Nós, seres humanos, deveríamos fazer esforço para nos tornarmos melhores pessoas. No entanto, há pessoas que não se esforçam. Continuam egoístas, desonestos e sem saberem a importância da amizade.

     A amizade é um relacionamento entre as pessoas onde há carinho, lealdade, proteção, confiança e muito mais. Por exemplo, quando os teus amigos estão numa situação má, deves ajudá-los, para eles terem mais confiança em ti.

    No entanto, também deves ser fiel. Ao sermos leais e sinceros com as pessoas, elas vão confiar mais em nós. Como por exemplo, quando uma pessoa estiver a passar dificuldades, devemos ajuda-la.

    Mas também temos de ser honestos. A honestidade é não mentir e não enganar.  Por exemple, quando as nossas mães nos perguntam se arrumamos o quarto, mas já sabemos, se mentirmos o que vai acontecer, então temos de dizer a verdade.

    Para tentarmos ser mais amigos, fieis e honestos, temos de nos lembrar disto. Tudo depende de importância que damos às coisas e às pessoas.

     Ao agirmos assim, melhoramos a nossa convivência com os outros !

 

texto coletivo do 5º E

 

 

            Hoje em dia, observam-se comportamentos incorretos, onde predomina a violência, a falta de respeito e de tolerância e a incapacidade de nos  colocarmos no papel do outro.

        Em primeiro lugar, devemos em todos os atos da nossa vida sermos honestos. Aprender a dizer e a defender a verdade, assumir os nossos erros e aceitar a responsabilidade dos nossos atos.

              Em segundo lugar, a amizade deve ser cultivada.

      Em pequenos gestos podemos demonstrar que somos verdadeiros amigos, por exemplo com um sorriso, ouvir quando alguém precisa de desabafar, estar apenas presente.

         Por último, não podemos esquecer a importância de ser solidário. Para isso, é preciso  estar atento a quem precisa. Por exemplo, ser voluntário numa organização que trata de animais abandonados, participar nas campanhas do Banco Alimentar, ser escuteiro, para saber partilhar o que temos com os outros.

           Para concluir, se todos fizermos a nossa parte, o mundo à nossa volta ficará melhor.

            Pequenos gestos contribuem para grandes mudanças.

 

texto coletivo do 5º C

 

Dia 8 de março 2022 – Dia Internacional da Mulher

 

 

Realizou-se na nossa escola, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento  e com o apoio do Projeto “Teach For Portugal” a comemoração do Dia Internacional da Mulher envolvendo  as turmas do 6ºA e 6º B.

Foram homenageadas 7 mulheres que tiveram muita importância na nossa sociedade e a nível mundial e foram elas:

Maria de Lurdes Pintassilgo; Catarina Eufémia; Malala Yousafzai ; Afonsina Strada; Carolina Beatriz Ângelo; Rosa Parks e Olympe de Gouges.

Estas mulheres lutaram pelos seus direitos e igualdade de oportunidades a nível pessoal e profissional.  Elas quiseram afirmar-se perante o mundo, dando voz e testemunho das dificuldades de se ser mulher, ao longo do tempo,  e dos problemas éticos e morais que se impunham.

 

Excertos que as crianças escreveram sobre o processo:

 

Eu aprendi mais sobre a minha personagem e analisei bem como se vestia na altura.

O que significou o processo para mim?

Eu gostei muito de participar e espero que haja mais atividades destas, fiquei orgulhosa do

nosso trabalho e acho que conseguimos interpretar o quanto as mulheres lutaram e arriscaram as suas vidas para fazer a diferença.

Rita Góis – 6ºA

 

Eu aprendi o quanto as mulheres lutaram para ter o que têm hoje e como trabalhar em grupo num projeto como este.

Para mim este trabalho foi uma boa forma de homenagearmos as mulheres que tanto lutaram no passado.

Pedro Henriques – 6ºA

 

Eu aprendi a pôr-me no lugar de várias mulheres que fizeram de tudo para alcançarem os direitos entre o homem e a mulher, também fiquei a conhecer a história de uma mulher determinada como a Catarina Eufémia porque a Malala e a Carolina Beatriz  Ângelo já conhecia!!

O processo significou imenso para mim porque eu fiz o papel de Carolina Beatriz Ângelo que era uma mulher muito poderosa e eu senti-me poderosa como ela, o que me fez pensar que quando eu quero conquistar uma coisa tenho que lutar como estas três Mulheres.

Isabel Gomes – 6ºA

 

Acho que foi muito importante e bonito, pois as mulheres que

interpretamos foram muito corajosas e puseram as suas vidas

em risco mas mesmo assim lutaram até conseguirem o que

queriam, o que é muito difícil para aquela altura e graças a elas

as mulheres vivem agora como vivem.

 

Isabela – 6ºA

 

O processo significou muito para mim, porque aprendi a lutar pela igualdade de género, e a minha turma trabalhou muito para conseguir um resultado neste projeto.

Eduarda – 6ºA

 

 

 

8 de  de março 2022

 

A prof. Alzira Duarte

Raquel Rodrigues

Talitha Vaz

21 de março-dia mundial da poesia

No passado dia 21 de março, o Projeto “Na Senda dos Contos”, em colaboração com a turma de literatura portuguesa do 10.º ano, celebrou a criação artística, nomeadamente a arte de escrever poesia.

Os Poetas Andarilhos, protegidos pelas suas máscaras coloridas e brilhantes, presentearam o auditório juvenil, e o poeta convidado, com a declamação de textos poéticos de diversos autores consagrados, oferecendo, também, ao nosso poeta João Lopes, a apresentação expressiva de dois dos seus poemas.

Após esse momento de sedução pela palavra dita, seguiu-se uma conversa-encenada (previamente pensada em sala de aula) com o poeta João Ricardo Lopes.

Durante cerca de uma hora, os alunos fizeram uma espécie de “prova-oral” ao poeta que se viu confrontado com diversas questões como: “Nascemos poeta ou tornamo-nos poeta? Como descobriu a sua vocação?”; “Ao longo destes dois últimos anos, vivemos numa situação de pandemia. Como é que essa circunstância afetou a sua capacidade criativa?”; “Sophia de Mello Breyner considerava que competia ao poeta delinear as novas visões de mundo e ao político legislar para as concretizar. Concorda com esta posição e porquê?”; “Num momento como o atual, em que o mundo vive dominado pelo pragmatismo, pela ânsia de reconstruir novos impérios a todo o custo, onde os valores morais parecem não existir, há espaço para a poesia? Que função deve o poeta desempenhar num mundo como este?”.

E estivemos todos para ali a conversar, a ouvir, a pensar…a aprender…a sentir…

O auditório da escola de Canelas foi de novo um espaço de liberdade, um espaço aberto a novos caminhos, a novas ideias e, quiçá, a potenciais poetas, a futuros escritores…

 

Obrigada, João Ricardo Lopes!

 

Isaac Lamarão e Tatiana Vicente.

 

Poemas em P

Os alunos do 5ºD, 5ºI, 6ºE e 6ºH dialogaram acerca da guerra na Ucrânia e dos seus efeitos negativos na vida dos ucranianos e também das pessoas que os rodeiam.

Seguidamente, leram e analisaram o «Poema em G» da Luísa Ducla Soares, que aborda a temática da guerra.
Assim, baseando-se nesse poema, escreveram o «Poema em P», que é um hino à paz!
 
 
 

 

Paulo gosta de paz

Pedro gosta de paz

Penélope gosta de paz

A paz ajudou-lhes o pai

A paz poupou-lhes a casa

A paz alegrou-lhes os patos

Paulo, Pedro e Penélope partilham 

As plantações crescem

Agora a comida enche barrigas 

Paulo, Pedro e Penélope

Precisam agradecer

há pessoas agradadas

que felizes estão por terem paz

mesmo que surjam problemas 

felizes estão as pessoas que paz têm

 

                             Bernardo Quintela, 5ºI

 

Patrícia gosta de paz.

Paulo gosta da paz.

Pandora gosta da paz.

A paz salvou-lhes o pai.

A paz protegeu-lhes a casa.

A paz agradou o gado.

Patrícia, Paulo, Pandora aconchegam-se.

As pombas voam.

Agora a paz irriga as ruas.

Patrícia, Paulo e Pandora

Querem sorrir

Às pessoas pacíficas

Que se fica sempre a ganhar,

Mesmo que as pessoas

Consigam a paz.

                                     

 Lara Pinto, 5.°I

 

Paula gosta de paz

Pedro gosta de paz

Patrícia gosta de paz

A paz salvou-lhes o pai

A paz salvou-lhes a casa

A paz preservou o gado

Paulo, Pedro e Patrícia riem 

Os Pássaros voam 

As pombas voam por as ruas

Paulo, Pedro e Patrícia querem sorrir

A pessoas bondosas

Quem se fica sempre a ganhar,

Mesmo que as pessoas ganhem liberdade.

 

Gonçalo Santos, 5.ºI

 

Pérola prefere a paz.

Pedro prefere a paz.

Pollyanna prefere a paz.

A paz custou-lhes tempo.

A paz acalmou o mundo.

A paz trouxe a fé.

Pérola, Pedro, Pollyanna brincam.

As pombas voam.

Agora a fé irriga as ruas.

Pérola, Pedro, Pollyanna

querem felicidade

a fé grande

que se fica sempre a ganhar,

mesmo que as pombas

fujam.

 

Lara Silva, 6.ºE

 

 

Pietra gosta da paz.

Paulo gosta da paz.

Patrícia gosta da paz.

A paz proporcionou-lhes alegria.

A paz alastrou-se em suas casas.

A paz fê-los felizes.

Pietra, Paulo, Patrícia gritaram.

As pombas voam.

Agora a paz espalha-se pela rua.

Pietra, Paulo e Patrícia

querem espalhar a paz

à gente grande

que fica sempre a ganhar

mesmo que a paz

não ganhe.

 

Luana, 6.ºE

 

Perla pensa na paz.

Pietro precisa da paz.

Patrícia gosta da paz.

A paz deixou-lhes a família viva.

A paz acaba com o ódio.

A paz tem potencial.

Perla, Pietro, Patrícia rezam.

Dão as mãos.

A união paira no ar.

Perla, Pietro, Patrícia.

Querem rezar.

Ao mundo inteiro.

Que quer paz.

 

Mariana Ribeiro, 6.ºE

 

Patrícia prefere a paz do que a morte.

Patrício prefere a paz do que a morte.

Paulinho prefere a paz do que a morte.

A paz trouxe-lhes o pai,

A paz alegrou-lhes a casa.

A paz aqueceu-lhes o peito,

Patricia, Patrício, Paulinho pulam.

As pombas voam,

Agora a paz alegra o país.

Patricia, Patrício, Paulinho.

Querem pular.

A paz é grande.

fica-se marcado.

Mesmo que a paz,

Vá embora.

 

Iuri Costa, 6.ºE

 

Penélope prefere a paz.

Paula prefere a paz.

Paulo prefere a paz.

A paz é a felicidade.

A Paulina gosta da paz.

Penélope, Paula, Paulo, Paulina

amam a paz.

A paz é a felicidade

A paz é o poder,

mesmo que não gostem

ganhem a paz.

 

 Carolina, 6.ºE, n•3

 

Patrícia prefere a paz

Paulo prefere a paz

Pérola prefere a paz

A paz proporcionou-lhes alegria

A paz protegeu a casa

A paz ajudou-os com o gado

Patrícia, Paulo, Pérola passeiam

As serpentinas estouram

Agora a felicidade está nas ruas

Patrícia, Paulo e Pérola

Querem passar

a ser gente grande

Que  fica sempre a ganhar

mesmo que os pais

recebam os destroços.

 

Catarina

 

 

Penélope prefere a paz.

Pietro propõe a paz.

Putin opta pela guerra.

A paz propõe a vida.

A paz traz propriedade à liberdade.

A paz transferiu o gado.

Penélope, Pietro pincham.

As pombas saem com liberdade.

Agora a paz passa pelas ruas.

Penélope, Pietro

pincham.

A pessoa

que se fica incessantemente a ganhar,

mesmo que os generais

percam a paz.

 

Tomás Ribeiro,  6.ºE, nº19

 

 

Paulo prefere a paz

Patrícia prefere a paz

Pedro prefere a paz

 

A paz proporcionou-lhes alegria

A paz protegeu-lhes a casa

A paz guardou-lhes o gado

 

Paulo, Patrícia e Pedro cantam

As flores crescem.

Agora a alegria irriga as ruas.

Paulo, Patrícia e Pedro

Podem rir

 

Às pessoas bondosas

Que  fiquem sempre a ganhar,

Quando os seres humanos.

Fazem o bem.

 

Eva Moreira

 

Pandora gosta de ter paz

Patrício gosta de ter paz

Paulo gosta de ter paz

A paz proporcionou-lhes descanso

A paz descontraída aproximou o gado

A paz está em casa

Pandora, Patrício, Paulo

Querem gritar

de alegria

Que fiquem sempre em paz

mesmo tristes

a paz alegra-os.

 

Alexandre Rato

 

Paulo gosta de paz

Pedro prefere paz

Pilar ama a paz

A paz trouxe-lhes prazer

A paz trouxe-lhes alegria

A paz trouxe-lhes felicidade

Paulo, Pedro, Pilar

Os pássaros cantam

Agora só se ouve alegria nas ruas

Paulo, Pilar, Pedro

Querem cantar

Para seus pais

E com paz ficam a ganhar

Mesmo com as coisas más

A paz derrota-as e traz alegria

 

João Meireles, 6.°H, n°9

 

Patrícia prefere a paz

Pietro prefere a paz

Pandora prefere a paz

A paz proporcionou-lhes harmonia

A paz trouxe-lhes amigos

A paz protegeu-lhes a vida

Patrícia, Pietro, Pandora alegram

A alegria surgiu

Agora a paixão preenche as ruas

Patrícia, Pietro, Pandora

Querem brincar

Com a paz

Que se fica sempre a ganhar

Mesmo que todos

Percamos algo.

 

Lara Ferreira

 

Paula prefere a paz.

Pedro prefere a paz.

Patrícia prefere a paz.

A paz proporcionou-lhes a perfeição.

A paz protegeu a casa.

Paula, Pedro, Patrícia têm paz.

As pombas voam.

Agora o prazer chama nas ruas: Paula, Pedro, Patrícia.

Querem a paz

e ter prazer

Assim fica-se  sempre a ganhar.

Menos se a paz não estiver.

Pombas voam.

 

Yara Duarte