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A mitologia também conduz à poesia…

 

A deusa Ceres

 

A deusa que vos apresento

é a deusa da agricultura,

a protetora das colheitas

e da fertilidade pura.

 

Os gregos chamavam-na Deméter,

para os romanos era Ceres,

era filha de Saturno

e da fértil Cibeles.

 

Esta deusa poderosa

sabia ajudar o povo irmão,

ensinava a cultivar a terra

e dos cereais fazer pão.

 

Protegia o casamento,

ajudava na gestação,

trazia espigas como ornamento

e as crianças no coração.

 

Com Zeus teve uma filha

que certo dia foi raptada

e para resgatar a sua cria,

deixou a Terra abandonada.

 

Nos meses que passa com a filha,

cresce o trigo na seara,

nos meses em que ela está ausente,

a Terra fica fria  e doente.

 

 

Diana Vaz, 5.º A

Os Poetas Andarilhos…Na Senda dos Contos…

Aconteceu em dezembro…

  Lembrar Sophia de M. B. Andresen pela voz dos alunos

 

Os Poetas Andarilhos lembraram a poetisa Sophia Andresen!

 

Porque…

É bom lembrar os nossos poetas, eternizados nas palavras poéticas com que nos presentearam;

É bom ouvir a música das palavras e dos versos que os nossos poetas tocaram e que ainda nos tocam;

É bom sentir a emoção que os poetas sentiram ou fingiram (“o poeta é um fingidor”), mas que continuam a emocionar-nos;

É bom redescobrir a verdade: haverá sempre alunos que participam na construção do belo e de um mundo melhor… que sabem, aprendem, pensam, sentem e vivem a escola na sua plenitude.

 

Poetas Andarilhos (de dezembro):

Matilde Silva 7º A: poema Ausência

Inês Rodrigues 7º A: poema Inventei a dança para me disfarçar

Matilde Pereira 12º B: As Pessoas Sensíveis

Rúben Filipe 9º F: Porque os outros se mascaram, mas tu não

Alice Baião 12º C (acompanhamento musical)

Matilde Silva 7º A (acompanhamento musical)

  • Sara Santos 12º C (registo de imagens)

 

 

                                   As professoras dinamizadoras: Clara Faria, Georgina Tavares, Ilda Ferreira e Sara Ribeiro

 

 

(No próximo ano, os Poetas Andarilhos surpreender-vos-ão num qualquer canto da escola!)

 

                      

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NOTÍCIA_NSC_Poetas andarilhos (1)

 

Um encontro com a Fada Oriana

Através dos livros, conhecemos personagens que nunca mais esquecemos.

Os alunos escreveram um texto, no qual deveriam imaginar que, num belo dia, encontrariam a Fada Oriana.

 

O desejo

      Num belo dia de verão, fui à floresta, ela era muito linda, com muitos animais e estava muito calor.

     Estava a brincar com os meus primos, de repente, ouvimos uma voz, era a Fada Oriana.

     Os meus primos ficaram com medo, mas eu não, pois tinha ouvido falar nela na aula de português.

     Eu, antes de ela ir embora, pedi-lhe um desejo:

    – Fada Oriana?-perguntei eu, ansiosa.

    -Sim?-respondeu ela a mexer no seu cabelo.

    -Posso pedir-te um desejo?-disse eu, cheia de medo de ela não aceitar.

   -Claro!-disse a Fada.

   -Podes acabar com todo o mal que se passa no mundo?-perguntei eu a chorar.

   -Sim, mas porque estás a chorar?-perguntou a Fada muito triste.

  – Tenho medo que chegue aqui-disse eu.

  -Mas não vai chegar, acredita em mim- disse ela a ficar mais contente.

   Depois de dizer aquelas palavras, pegou na sua varinha de condão e tirou todo o mal do planeta Terra.

   Foi um dia divertido e muito animado para mim, para os meus primos e para a Fada Oriana, pois concretizou um desejo e deixou as pessoas felizes.

 

Leonor Pereira, 5ºI

 

                Era um belo dia de sol, árvores e flores por todo o lado e o rio cintilava.

                De repente, algo muito rápido passou à minha frente e chocou contra mim. Era a fada Oriana que disse:

                – Desculpa por este encontrão. Dou-te o poder de desejares o que quiseres.

                Ainda atordoado, respondi:

                – Quero acabar com a pobreza, a fome, a violência, a poluição e as guerras em todo o mundo.

                E assim aconteceu. O mundo tornou-se perfeito e sem graça. As crianças na escola, sem o mal no mundo, não tinham consciência do mesmo.

                Assim, os anos foram passando e cada vez havia mais criminosos sem noção do mal. Foi quando encontrei a fada e disse-lhe:

                – Não quero mais isto, o mundo ficou ainda pior, reconsidero o meu desejo.

                E assim voltou a acontecer. As gerações futuras foram educadas adequadamente e tudo voltou ao normal. Não existe mundo perfeito!

 

Rodrigo Daniel Santos, 5º H

O primeiro desejo da vida

    No dia sete de agosto de dois mil e vinte, estava um belo dia, para passear  pela Serra de Canelas. Estava com o meu pai, o meu tio e o meu primo.

    Durante o passeio encontramos uma fábrica abandonada, mas na entrada do terreno estava uma fita onde estava escrito “danger” (perigo). Nós, mesmo assim, ignoramos e eu fui o único a avisar que o chão estava coberto de cinzas. Até que percebemos que era um posto de camiões cheios de lenha e madeira. Entramos lá dentro e aquilo estava cheio de pó.

    Mas, de repente uma fada aparece, com o seu brilho, a sua roupa rosa, as suas asas branquinhas, a sua pele clara e o pó foi empurrado com tanta força que o posto parecia como novo. Eu gritei cheio de medo e o meu pai, o meu tio e o meu primo vieram ter comigo.

  Foi quando eu perguntei:

  – Quem és tu?

   E ela respondeu:

  – Eu sou a fada Oriana, e tu podes pedir um desejo, porque foste a primeira pessoa de sete bilhões a encontrar-me, então qual vai ser?

  O meu pai falou-me ao ouvido:

  – Escolhe bem!

   Depois de eu pensar bem disse:

  – Eu sempre quis ver uma chuva de estrelas cadentes, por favor.

   E ela desapareceu.

  Nós fomos embora e à noite ao sair de casa dos meus tios, olhei para a Serra de Canelas e vi uma chuva de estrelas cadentes!

  Esqueci-me de dizer que baixinho pedi que Oriana sempre cuide bem de mim e proteja a minha família. Foi quando uma estrela cadente parou de repente e piscou tantas vezes, e eu disse:

  – Pai, Pai, é Oriana!

  E ele disse:

  – É sim, é sim, filho.

 

Dinis Azevedo, 5ºG

A floresta encantada

     Num belo dia de calor, eu estava a caminhar pela floresta que era grande, cheia de cores, animais e plantas.

     Num momento, apareceu a Fada Oriana e perguntou:

     – Como te chamas?

     – Chamo-me Guilherme.

     Nós começamos a conversar e a andar pela floresta. De repente, ficou noite e nós perdemo-nos. Estava muito escuro e não conseguia sair.

     Eu assustei-me e comecei a chorar.

     Os meus pais acharam estranho eu ainda não ter voltado para casa e foram à minha procura. Como não me encontraram ficaram cheios de medo.

    Eu tentei achar o caminho para voltar a casa, estava muito cansado e adormeci. Quando acordei vi o sol radiante, levantei-me e fui tentar encontrar alguma coisa para comer.

    Encontrei a Fada Oriana de novo e pedi um desejo:

   – Fada Oriana, podes conceder-me um desejo?

   – Sim. Qual é o desejo?

   – Voltar para a minha casa.

     Nós despedimo-nos e então ela lançou com a sua varinha de condão o desejo e eu voltei para casa são e salvo.

       Quando os meus pais me viram, vieram a correr e demos um forte abraço.

       Eu agradeci à Fada Oriana pelo desejo que me concedeu e a partir daí fiquei sempre junto da minha família.

 

Guilherme Silva, 5ºG

 

As crianças felizes

    Um dia, estava a passear pela cidade e vi muitas crianças a chorar, porque não tinham brinquedos para se divertirem. Então decidi procurar alguma coisa para as deixar felizes.

    Enquanto procurava algum brinquedo encontrei uma criança e ela perguntou-me:

    -Bom dia! De que estás à procura?

    – Bom dia! Estou a procurar uma forma de fazer aquelas crianças felizes. -respondi:

    – Eu conheço uma pessoa que te pode ajudar!

    -Quem? -perguntei, eu.

    -A fada Oriana!

    -Onde é que ela está?

    -Ali à frente.

    -Muito obrigada!

    -De nada.

    E fui procurar a fada Oriana.

    Olhando em frente, vi uma fada. Então cheguei-me mais perto e perguntei:

    -Desculpe, é a fada Oriana?

    -Sim, sou eu mesma!

    Uma criança disse-me que me podia ajudar.

    -Em quê?

    -Na cidade existem muitas crianças que estão a chorar, porque não têm nada com que brincar.

    -Tenho uma ideia, posso fazer um parque para elas brincarem.

    -Isso! Elas vão adorar

    -No centro da cidade.

    -Muito obrigada, Oriana!

    -De nada, quando quiseres estarei aqui. Amanhã vou à cidade fazer o parque.

    -Outra vez, obrigada! Ciao, até amanhã.

    -Ciao, até amanhã!

    E a partir desse dia às crianças ficaram felizes.

 Lara Silva, 5.ºE 

 

O menino pobre e a Fada Oriana

   Ontem, fui passear na floresta. Uma floresta cheia de flores e árvores tão altas, que pareciam chegar às nuvens.

   De tanto e tanto andar, deparei-me com uma fada. Ela era uma fada muito bonita, até, que me apercebi que ela tinha um colar a dizer Oriana. E cumprimentei-a :

 – Boa tarde, fada. Espero que esteja bem. Adoro o seu nome.

 – Obrigada!- respondeu ela. Mas o que fazes por aqui?

 – Eu vinha lhe perguntar se me podia ajudar, porque há um menino na rua sem o que comer. E sempre que ele ia pedir, não lhe davam. Um dia tentei lhe dar, mas os meus pais apareceram e puseram- me de castigo, dizendo que não o podia ajudar!

 – Minha menina, eu sou a Fada Oriana e ajudo todos os animais e plantas, também te ajudo.

 – Obrigada, fada.- agradeci- lhe. Estou muito grata.

   A fada depois da conversa perguntou- me onde o menino estava e mostrei-lhe o sítio.

– Deem a este menino uma casa e uma família com que ele viva!- disse a fada.

   O menino apareceu com uma família ao seu lado e uma casa.

   E a partir desse dia não passou mais fome.

   Agradeci à fada e fui-me embora.

               Lea Almada, 5.ºE

 

O desejo colorido

      Num dia de sol de verão, eu fui com os meus pais e a minha irmã acampar na floresta. Ao nosso redor, tudo era verde, florido e colorido como o arco-íris. Os lagos tinham a água transparente e estavam cheios de queridas criaturas que lá habitavam, ou só se refrescavam.

      Eu perguntei aos meus pais se podia ir explorar a floresta com a minha irmã, para a conhecermos melhor. Eles disseram que podíamos ir, mas para voltarmos antes da hora de jantar.

      Enquanto andávamos, vimos algo entre os arbustos. Era um ninho que tinha caído da árvore. Eu peguei nele e subi em cima da árvore para o voltar a pôr lá, só que caí.

      A minha irmã foi a correr à volta para me ajudar. Até que ouvimos uma voz que perguntou:

      – Estás bem?

      Quando olhámos para cima, vimos uma fada, a fada Oriana.

      A minha irmã, intrigada, perguntou

      – És aquela fada que nos concede um desejo?

      Ela disse:

      – Sim sou eu. E já agora, qual é o vosso desejo?

      Pensámos e pensámos, até que reparei que estava a ficar escuro e que estávamos perdidas, por isso pedi para ela nos dar umas asas para podermos voar até ao acampamento onde estávamos. E assim o fez. Deu-nos umas asas muito bonitas, como as de uma borboleta, mas enquanto lhe agradecia, ela desapareceu no ar.

      Então, fomos para casa a voar, e contámos tudo à mesa aos nossos pais.

 

Carolina Oliveira, 5ºG

 

O encontro com a Fada Oriana

    Um dia estava a brincar com os meus amigos no parque, era verão e o dia estava lindo! Até que a minha mãe nos chamou e disse:

    – Meninos venham lanchar!

    Fomos todos a correr para as mesas do parque, para nos sentarmos. Quando me sentei vi uma coisa brilhante no meio dos arbustos! Fui ver o que era. Era uma linda fada com as suas asas brilhantes. A Fada Oriana!

   Decidi perguntar-lhe uma coisa, e disse:

    – Olá Fada Oriana, o que fazes aqui?

    – Vim ver como estão as crianças. – disse ela.

     Perguntei-lhe se me podia arranjar o meu brinquedo favorito, era o meu desejo naquele dia. Ela como era tão simpática disse:

    -Claro que sim, mas tens que me prometer, que te portarás sempre bem.

    – Ok. – disse eu.

     Agradeci-lhe por tudo, e fui-me embora. Quando cheguei a casa fui para o meu quarto e mal abri o baú estava lá o meu brinquedo favorito novinho em folha.

     Adorei o que a Fada Oriana fez ao meu brinquedo. E daí em diante passei a acreditar sempre em magia!

 

Margarida Elias, 5ºG

 

Asas mágicas                                                

     Numa manhã, eu decidi ir dar uma caminhada pela floresta e encontrei um pau muito diferente dos outros da floresta. Peguei nele e começou a brilhar.

     Eu tinha achado muito estranho, porque nunca tinha visto uma coisa assim. Então, passado algum tempo, apareceu uma fada ao meu lado, e eu disse:

  – Quem és tu?

   – Sou a fada Oriana! E venho perguntar-te se gostarias de me pedir um desejo?  

  Eu pensei no que iria pedir, e sussurrei para mim: “ Talvez possa pedir-lhe umas asas para voar com ela”, e de imediato disse-lhe isso. Ela ainda ficou a pensar se me ia dar ou não, porque achava que seria muito arriscado. Mas eu falei com ela quase a manhã toda para ver se a conseguia convencer, e ela deu-mas, porque eu insisti tanto que ela já não aguentava a minha voz. Fiquei radiante quando ela me disse isso, queria-as muito. Então mal ouvi aquilo gritei no meio da floresta:

   – Obrigada, fada Oriana!

  E todos os dias, íamos voar pelo céu para ver as nuvens.

 

Joana Elias, 5ºG

 

As Fadas

     Era uma vez um bosque, que tinha flores como borboletas, árvores como pirâmide, e alguns animais. Lá vivia uma fada chamada Olívia. Esta tinha cabelos longos e com cachos, asas cintilantes como a lua e um vestido cor do céu.

     Um dia foi lá uma fada chamada Oriana, mas Olívia não sabia e ficou muito assustada. Então, ela escondeu-se atrás de uma árvore, e pergunta:

    Fada Olívia- Quem és tu?

   Fada Oriana- Sou a fada Oriana! E tu?

   Fada Olívia- Sou a fada Olívia.

     Olívia saiu de trás das árvores. Elas começaram a conversar a fada Oriana pergunta:

    Fada Oriana- Qual é o teu poder?

    Fada Olívia- O meu poder é falar com os animais! E o teu?

    – O meu é da criação. Respondeu a Oriana.

   Três dias se passaram e as fadas ficaram muito amigas. Só que um dia apareceu um trovão e os animais gritaram:

     Animais- TROVÃOOO!!!

    As fadas acordaram! E a fada Oriana disse:

    Oriana- Leva os animais para a gruta!

    Olívia-Sim. Respondeu a fada Olívia.

     Depois de levar os animais para a gruta a fada Oriana com a sua varinha de condão criou uma barreira no bosque.

     No dia seguinte a fada Olívia tirou os animais de lá.

     E os animais viveram felizes com a companhia das fadas.

                                                       FIM!!!!

Olívia Santos, 5.ºC

 

O encontro da Fada Oriana

      Perto de uma floresta, existia um prado maravilhoso, cheio de flores coloridas, onde se podia observar o lindo pôr do sol. Nesse prado vivia uma menina de cabelos loiros como os girassóis e olhos azuis como o céu. A menina vivia numa casa quadrada, cor de rosa e azul, com janelas redondas e uma porta amarela. O maior desejo da menina era poder voar. Um dia, ao encontrar a Fada Oriana perguntou-lhe:

    – Fada Oriana, podes conceder-me um desejo?

    – Sim, posso. Qual é o teu desejo? – respondeu Oriana.

     – O meu maior desejo é ter asas para voar. – disse a menina com carinho.

     – Se eu realizar o teu desejo o que pretendes fazer? – perguntou Oriana curiosa.

     – Com as minhas asas podia chegar mais depressa a todos os lugares e ajudava quem estivesse em apuros.

     E num piscar de olhos apareceram duas lindas asas atrás das costas da menina. A alegria foi tão grande que saiu logo a voar até alcançar as nuvens. Naquele mesmo dia, Oriana viu a menina a usar as lindas asas para salvar um gato que estava preso numa árvore. Ali percebeu, que tinha tomado a decisão certa e juntamente com a menina voaram livremente!

Leonor Rodrigues Brandão 5.ºC

 

Dois desejos concretizados

 

    Num dia lindo e maravilhoso, eu estava na floresta a brincar com os coelhos às caçadinhas. Brincávamos muito felizes e animados, eu era pobre e vivia num casebre à beira das tocas dos coelhos. Quando estava a conversar com os coelhos, apareceu uma fada que se chamava Oriana. Muito assustada e nervosa, por curiosidade decidi perguntar-lhe:

    – Concedes desejos?

   – Sim. – disse Oriana.

   – Tens dois desejos para serem concedidos. – disse a fada.

   – Mas eu tenho milhares de desejos para se concretizarem, como é que posso só pedir dois?! – perguntei eu.

  – O meu primeiro desejo é ter uma casa melhor. – disse eu.

  – Ok. – disse a fada.

    Com a sua varinha de condão transformou a minha casinha, num casarão lindo e limpo.

   – O meu segundo desejo é ter uma escola perto de casa. – disse eu.

   – Ok. – disse ela. E com a sua varinha de condão fez uma escola.

   – Acho que chega! – disse eu.

    Então eu e a fada despedimo-nos e quando cheguei a casa, eu, a minha mãe e o meu pai choramos de alegria.

 

Abigail Fernandes, 5ºH

O Pedido à Fada

 

            Eu estava numa floresta encantada, ela era verdejante, brilhante e com muitas flores. De repente apareceu a fada Oriana à minha frente e  perguntou:

            -Olá, minha jovem, o que te traz à minha floresta?

            -Olá- disse – Eu estava à procura de uma fada para lhe fazer um pedido!

            -Eu sou uma fada – respondeu – Podes fazê-lo.

            -Incrível – respondi – Então, eu queria que me concedesses o poder de ser uma fada por um dia.

            A fada deu-me esse poder, eu fiquei muito feliz, mas pensei: “Como é que vou usar este poder?”

            Depois de algum tempo comecei a ficar entediada, mas tive uma ideia: “E se eu invocasse muitas pessoas para verem que eu sou uma fada e começarem a acreditarem nelas!

            Então assim o fiz, mas quando toda a gente olhou para mim disseram:

            -Ah!Ah! Que bela fantasia que tu tens!

            E eu disse:

            -Mas isto não é uma fantasia!

            Depois foram-se todos embora, quando toda a gente desapareceu no horizonte pensei: “Nunca ninguém vai acreditar em fadas!

            De repente apareceu outra vez a fada Oriana e disse:

            -Mas tu acreditas em fadas.

             -Sim, acredito.

            -Então uma pessoa acredita em fadas, tu!

            -Sim, eu nem pensei nisso!

            O dia acabou, eu perdi os meus poderes e pelo menos eu acredito em fadas!

 

Lara Ruivo, 5ºG

           

 

 

Fada ou feiticeiro…

Foi pedido aos alunos que imaginassem que, por um dia, seriam uma fada ou um feiticeiro e que poderiam usar a sua varinha de condão com todos os seus poderes…

 

Um dia de fada

   Um dia, estava a caminhar e encontrei uma senhora, que me perguntou se queria ser fada por um dia e eu respondi que sim.

    Então ela deu-me uma varinha de condão e quando toquei nela, puf! Desapareci! E quando me apercebi,  estava em minha casa.

    A minha casa era muito simples, de madeira com cinco divisões:dois quartos, uma casa de banho, uma sala e uma cozinha.

    Quando me fui ver ao espelho, tinha duas asas muito grandes e um vestido branco e dourado.

    Como, ainda, não sabia qual era o poder da minha varinha, fui à cidade tentar procurá-lo.

    Quando lá cheguei, encontrei um pássaro no chão,  parecia ter caído da árvore. Fui ter com ele. Toquei-lhe com a minha varinha e ele começou, de novo, a bater as asas e a voar

    Como já tinha descoberto o poder da minha varinha,  ajudar os animais, decidi que  queria ajudar todos os animais do mundo, nas minhas vinte e quatro horas como fada.

    Quando o dia acabou, já não era fada nem não tinha poderes.  Procurei  a senhora e agradeci-lhe!

   Lara Silva, 5.ºE 

                                 O feiticeiro

     Um dia na cidade eu tornei-me feiticeiro durante vinte e quatro horas.

     Os meus poderes eram ser forte, rápido, ágil, o que quisesse. Como sabia que podia fazer tudo com o meu poder, usei a minha varinha de condão que era onde estava todo o meu poder e falei que queria acabar com a poluição.

     Passado algum tempo viam-se os veículos a pararem de deitar fumo, os esgotos a pararam de deitar água suja para o mar, as fábricas pararam de largar fumo e tudo que fosse prejudicial para o ambiente terminou.

     Logo a seguir passaram vinte e quatro horas e eu perdi os meus poderes, mas  o planeta ficou limpinho.

Daniel Gonçalves, 5.ºE

 

Um dia encantado

    Hoje, acordei e vi que era uma fada!

  Tinha o cabelo ondulado, olhos verdes, uma boquinha pequenina e uma pele da cor de um caramelo. Vestia uma saia amarelo-torrado, uma camisola castanha e uns sapatinhos esverdeados.

    A casa onde eu estava era no meio da floresta. À volta estava tudo  encantado, tudo cheio de plantas e flores. Mas vi  lá uma menina muito triste, encostada a uma árvore, a chorar.

   Fui até lá com as minhas asas a voar. Cheguei-me mais perto e mais perto  e vi que ela estava com um papel na mão, que dizia :

  “Querida filha, vou para a Austrália trabalhar. Espero que fiques bem com o teu pai. Beijos, mãe.”

    Como ela não parava de chorar,  pensei:

    -Vou procurar, em casa, uma varinha. Pode ser que encontre e a consiga ajudar.

     Voei até casa e quando lá cheguei, abri uma gaveta e vi um pau. Peguei nele e disse:

    – Não pode ser! Uma varinha!

     E fui para lá para fora, ter com a menina.

     Cheguei lá, e exclamei:

     -Abençoem esta menina e façam com que ela fique feliz!

     A menina, de repente, ficou com um enorme sorriso na cara, rasgou a folha e agradeceu:

     -A quem me ajudou, muito obrigada!

     Fiquei muito feliz com a sua reação. Fechei os olhos e quando os abri, percebi que afinal tinha sido um sonho. Mas eu adorei aquela experiência.

Lea Almada, 5.ºE