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A magia dos objetos

A flauta mágica

                No dia do meu aniversário, os meus pais ofereceram-me uma flauta. Mais tarde, vim a descobrir que não era uma flauta vulgar, era mágica!

                Recentemente, o meu cão Max ficou muito doente, por isso, a família, que estava muito preocupada, chamou a veterinária. Após a conclusão dos exames, a doutora disse que ele precisava de umas vitaminas e de descanso. O problema é que o Max tinha muita energia e não dormia o suficiente para a idade dele. Então, a doutora pediu-me que tomasse conta dele.

                Pensei que tocando a minha flauta, poderia ajudá-lo a descansar. Corri para o meu quarto, peguei na minha flauta, sentei-me perto dele e comecei a tocar uma melodia. De repente, ele adormeceu. Parei de tocar e o Max acordou e olhou para mim como que a dizer: «Toca outra vez.» Encostei os lábios e recomecei a tocar, ele adormeceu novamente.

                Realmente, a minha flauta é mágica e fez maravilhas pelo meu cão Max.

 

Gonçalo Silva 5ºH

 

A viola mágica

          No dia de Natal, logo de manhã, em casa, o meu pai deu-me uma viola. A viola tinha poderes misteriosos.

         Certo dia, estava a passear pela rua a tocar e um homem que apresentava concursos ouviu-me. Pediu-me para participar no concurso e eu aceitei. Quando toquei, comecei a voar, parecia um profissional, mas não era. Toda gente ficou assustada, a polícia soube logo que algo não estava bem e foram atrás de mim. Apanharam-me e levaram-me dentro de um carro para África e a meio do caminho perguntei:

        – Para onde é que me levam?

       – Levamos-te para um estabelecimento prisional em África. – respondeu o polícia.

       – Para África!? – disse eu assustado.

       Quando tivemos de parar para abastecer o carro de gasolina, consegui fugir. Tentei vir para casa mas já não havia barcos, só havia motas de água. Como era criança não a sabia conduzir!

        Na manhã seguinte, havia um barco para crianças, demorava uma hora até Portugal. Logo que cheguei a Portugal procurei um transporte para casa. Como vivia longe, o autocarro demorou muito até eu chegar a casa. Quando cheguei expliquei à minha família o que tinha acontecido. A polícia encontrou-me lá.

        – A culpa não é minha, senhor agente, a viola é que tem poderes misteriosos…

        A polícia pensou melhor e disse que a culpa não era minha. Eu e a minha família viemos para dentro. Pediram-me para tocar, eu toquei e a minha família começou a voar!

 

                                                                                                                              Diogo Fernandes, 5º H

 

O acordeão mágico

     Eu recebi um acordeão mágico e ele serve o para curar pessoas.
      Num sábado à tarde, eu e a minha família estávamos a ver um filme e ouvi a campainha a tocar. Quando fui abrir a porta, para meu espanto, era uma caixa de cartão selada e que tinha um bilhete a dizer: ” Para o menino José”. Obviamente, a minha curiosidade era muita e fui logo abrir a caixa. Fiquei surpreendido quando vi um instrumento musical chamado acordeão. Tentei tocar e, para tristeza minha, não emitia qualquer som!
     Nessa noite, tive um sonho com o meu pai que faleceu em dezembro, onde me disse que esse acordeão era muito especial e que só iria funcionar com alguém que estivesse doente, pois o som que ele emitia tinha o dom de curar pessoas doentes. 
     Duas semanas depois, descobri que o meu vizinho favorito, Hernâni, de 94 anos, tinha adoecido e  se encontrava muito fraco. O meu pensamento foi ir imediatamente à casa dele e levar-lhe o meu acordeão mágico para ver se realmente surtia efeito. 
O senhor Hernâni sorriu-me como forma de agradecimento pelo meu apreciável gesto, mas também estava desconfiado acerca da eficácia do meu acordeão. Contudo, como era um senhor gentil e simpático, lá fez um sacrifício para pegar e tocar no acordeão e não é que, passados poucos minutos, o senhor Hernâni ia ganhando forças, recuperando e até coradinho ficou?! 
    Depois do espanto gerado e dos agradecimentos entusiastas do meu vizinho, peguei no meu acordeão mágico e, como se de um tesouro se tratasse, guardei-o num baú, no meu quarto. Era ali, junto às minhas coisas especiais, que aquele acordeão mágico iria ficar à espera de poder ajudar outra pessoa.  
     Silenciosamente, agradeci ao meu pai!


José Rodrigues, 5°H

 

A viola misteriosa

     Numa tarde quente de verão, estava no parque à espera do meu amigo.

     Quando ele chegou, deu-me um presente. Esse presente era uma viola mágica e misteriosa! Quando alguém a tocasse todos ao redor começariam a cantar e a dançar Justin Bieber! Eu soube disso, porque aconteceu comigo.

    Nesse mesmo dia, já tínhamos saído do parque, estávamos numa rua, no meio de uma feira, eu comecei a tocar e todos começaram a cantar e a dançar!

    Na mesma altura, passava um homem carregado de jarras de cerâmica nas mãos que caíram com toda aquela música. O senhor furioso queixou-se de mim a polícia.

     Fui lá e o polícia logo me pediu para tocar viola. Eu toquei e todos começaram a cantar e a dançar, e até a mãe do capitão que não se mexia há 7 anos fartou-se de dançar!

     O polícia acabou por me agradecer, anulando o caso.

 

João Meireles, 5º H

Carta do futuro

 

                 Portugal, 21 de abril de 2150

      Querida humanidade,

    Quando pensaram que o futuro ia ser melhor, sem fazerem nada por isso, aconteceu o que vos vou divulgar. Antes disso, é necessário agradecer-vos pelo vosso cuidado em preservar o mundo e fazê-lo um lugar melhor! Provavelmente, para a próxima, deviam importar-se mais com a sociedade e não tanto com o vosso próprio umbigo.

   A vossa insensibilidade é uma das razões por considerarmos, a cada dia, que já é um milagre acordarmos. Se me contassem que era uma tarefa difícil evitar este futuro, neste momento não estava a escrever-vos uma carta a criticar-vos, mas sim a agradecer por terem criado um determinado tipo de mundo. O pior é que ocorreu o oposto, vós nem uma palha mexestes para mudar o amanhã, nem conseguistes pensar que iam ser os vossos netos quem iria passar por tudo isto. 

   Problemas sociais, ainda temos, mas creio que estamos a conseguir melhorar pouco a pouco; mesmo que não concordemos com todos os pontos de vista, já conseguimos entender que cada um tem a sua opinião. Aceitamos, finalmente, que somos todos iguais na nossa diferença, aprendemos a viver uns com os outros e a respeitarmo-nos. Tal não sucedia antes, a fazer fé no que o meu pai me contou sobre o século passado.

   Para concluir, acredito que vamos conseguir fazer bem melhor do que vós fizestes até agora e espero que, quando os meus netos escreverem uma carta do futuro, digam que o conseguimos melhorar e que foi uma missão cumprida.

                      Um abraço,

                      Inês Bastos

 

Inês Bastos n.º 5 10.º D

 

 

Vila Nova de Gaia, 11 de janeiro de 2021

  

     Querida humanidade, 

     Muita coisa tem acontecido neste ano, que nos tem mostrado o facto de não estarmos a contribuir para a evolução do planeta. Acredito que muita gente esteja bastante otimista com O futuro, mas, lamento informar que, se não abrirmos os olhos para ver ao nosso redor, o planeta terra não irá durar muitos mais anos. 

     A maior parte das pessoas que se apercebe do que está a acontecer não pertence às classes privilegiadas. Conseguimos perceber como os ricos e os políticos só querem mais dinheiro do que já têm e não estão muitos preocupados com os outros (são egoístas e egocêntricos). Mesmo assim, nem toda a civilização acredita que, por exemplo, o aquecimento global ou até o covid-19 sejam reais. Estão mais preocupados em pensar no presente e esquecem-se que as crianças e adolescentes de hoje em dia vão ter de viver no futuro e suportar com as consequências da ignorância de quem não se importa agora. 

       São as pequenas coisas como não respeitar os outros, preocupar-se com a vida alheia ou não manter uma opinião para si mesmo que geram os desentendimentos. Por mais que já tenhamos melhorado em relação a muita coisa, tem outros assuntos que continuam igual ao até pioraram. Por isso, as pessoas que estão a par da situação atual têm de tentar alertar os que não conseguem compreender. 

        Por favor, pensem um pouco sobre isto; porque não é só a Terra que está a acabar aos bocados, mas nós também.

 

                                                                                        Obrigada pela compreensão

                                                                                                     Ana Catarina.

Ana Jesus n.º 2 10.º D

 

     Porto, 11 de janeiro de 2021

         Carta para os meus descendentes:

     Esta é uma carta para o futuro. Espero que, no futuro, a humanidade tenha mais empatia pelos outros, que haja mais respeito, independentemente da cor ou origem, que o amor prevaleça e que o medo seja esquecido. Venho, através desta carta, dizer como correu 2020 para que, no futuro, os erros não se repitam.

     Logo no início de 2020, uma doença começou a alastrar pela China; posteriormente, espalhou-se por todo o mundo. Essa doença apanhou todos desprevenidos; quatro meses foi o tempo necessário para que a doença fizesse 250 mil vítimas em todo o mundo. A covid-19 levou muitas vidas inocentes e deixou muitos corações vazios e desamparados, mas não foi só esta doença que nos fez ter esse sentimento.

    Em maio de 2020, um polícia branco provocou a morte por asfixia a George Floyd, um homem negro que não tinha consigo nenhuma arma. Estava algemado e com o rosto no chão, quando morreu. A revolta com o caso levou milhares de pessoas às ruas, num protesto antirracista praticamente em todos os estados americanos. Até quando a cor determinará quem somos? Infelizmente, esse não foi o único caso de racismo e nem será o último. Após o ocorrido, houve muitas manifestações por todo o mundo contra os atos de racismo. De facto, temos que fazer muito barulho para sermos ouvidos, independente da classe social, género ou cor, todos merecemos respeito.

    2020 está a ser um caos: há pessoas inocentes a pagar o preço pelo descuido de outros e também pela opinião alheia, a liberdade de expressão está a ser utilizada de uma maneira tão supérflua. O mundo está cada vez mais estranho; ao invés de evoluirmos, estamos a regredir, a história está a repetir-se, os mesmos erros estão a ser cometidos, estamos a ignorar o nosso passado. Se não aprendermos com o passado, como vamos evoluir? O que o futuro nos reservará? 

        Espero que, aí no futuro, a humanidade tenha aprendido a valorizar a vida e o planeta.

                                                                       Da vossa antepassada

                                                                                  Isabelle

Isabelle Silva n.º 7 10.º D

 

                                                                                                                        Canelas, 16 de janeiro de 2021

     Olá Lara! 

    Sou eu, a Lara do passado, uma menina de 15 anos, cheia de sonhos por realizar, de ânsia por vivenciar coisas novas e também com algum receio do futuro. Depois de leres esta carta, faz uma reflexão sobre como vias o mundo e como ele está; é importante que faças uma viagem por dentro de ti.

     Podes pensar que não, mas é bastante complicado passar para papel todas os sentimentos e emoções que estou a sentir neste momento, mas aqui vai. Agora estou sentada na secretária do quarto, em casa dos pais, a pensar no que te quero dizer no futuro. Espero mesmo que, quando estiveres a ler isto, estejas já na tua casa, junto aos testes que vais ter que entregar aos teus alunos ou à beira dos teus meninos e do teu marido. Estou no início do 10º ano, já com os olhos bem atentos ao futuro e com o desejo de querer as médias mais altas possíveis para entrar numa universidade perto de casa, licenciar-me no curso que quero e, quiçá, tirar o mestrado. 

       Espero que, daqui a alguns anos, o mundo tenha evoluído para melhor, o que me custa muito a acreditar porque, a cada ano que passa, parece não haver salvação possível para a humanidade. São tantos os episódios tristes e horríveis que vemos que me fazem acreditar que vai continuar assim. Neste momento, estamos a viver uma grande pandemia e, mesmo assim, a falta de civismo e respeito pelo próximo é pouca. Parece que quase ninguém se importa com o seu bem-estar, o dos amigos e familiares e com o do mundo. Os recursos naturais do próximo ano já estão a ser usados e o planeta está cada vez mais poluído. Em 2020, o racismo continua, bem como a corrupção, a justiça não atua como devia e poderia continuar a enumerar mais acontecimentos que, infelizmente, ainda existem.

         O meu Eu do futuro, quando estiver a ler isto, espero que confirme a realização de todos os meus desejos e que diga que as minhas expectativas, as que tenho hoje em dia – estudar Humanidades se concretizaram.

                                                                       Até sempre

                                                                       Lara

          Lara Portilha,nº9,10ºD

 

 

 

Evita o desperdício de água

Nas nossas atividades diárias, desperdiçamos muita água. Na casa de banho, por exemplo, enquanto esperamos que saia água quente, é frequente manter a torneira aberta, deixando água limpa ir pelo cano abaixo, misturando-se com águas residuais.

 

Uma torneira aberta desperdiça, por minuto, 12 litros de água, que pode ser aproveitada para outros fins como lavar o chão ou regar plantas.

 

É fundamental alterar hábitos, usando a água sem desperdiçar. Porque a ação de cada um conta.

 

#YREStayActive

 

#EcoSchoolsStayActive

Trabalhos de escrita do 12º A

( Textos de alunos do 12º A  cuja produção visou o desenvolvimento da competência de escrita)

 

máscaras sociais – Bruna Couto

Máscaras sociais – Beatriz Oliveira

Máscaras Sociais – Daniela Soares

Máscaras Sociais – Fátima Alves

Máscaras Sociais – Rita Ferreira

máscaras sociais_Anna Sellani

Máscaras sociais – Ana Rita Oliveira

A criança que eu fui – Beatriz Oliveira

A criança que eu fui_POEMA_ Francisco Rocha

Contos populares

 

               Era uma vez uma velha, muito velha, que vivia com o neto numa casa de uma aldeia perto da floresta. Diziam que a velha sabia a cura para todas as doenças e que bastava beber um dos seus chás para que um quase-morto ficasse mais corado do que uma romã.

                Todos os dias ia a velha à floresta procurar as ervas para os chás que tudo curavam, e sempre que saía de casa recomendava ao neto:

               – Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

                E o neto prometia.

               E a velha lá ia.

             Mas um dia ____

Zé Marnoso e a velha das poções

            Mas um dia um homem chamado Zé Marnoso descobriu onde a velha vivia e tentou entrar, mas o neto dizia:

            – Ninguém aqui entrará, só a minha avó passará!

           O Zé tentou mais uma vez entrar, mas não conseguiu. Até que teve uma ideia. Pediu ao seu irmão para lhe fazer um fato que quando o vestisse, ficasse idêntico à velha.

          Com o fato vestido, foi outra vez a casa da velha e o neto deixou-o entrar. Ele bebeu todos os chás e ficou imortal. Ao levantar-se, tropeçou e o fato caiu. O neto viu que não era a sua avó e tentou apanhá-lo para o prender. Mas, ele conseguiu fugir, e quando a velha soube disto, ralhou com o neto por muito tempo…

           E assim Zé Marnoso, que as pessoas achavam um idiota, conseguiu passar um desafio que ninguém até aí conseguira.

 

Afonso Silva, 6.º G

O chá mágico

          Mas num dia chuvoso, cheio de lama, bateu à porta um senhor, aparentemente muito pobre. Era baixinho, tinha uma grande barba, todo sujo e com a roupa esfarrapada. O senhor disse-lhe que estava muito doente e que ouviu uns rumores que ali naquela casa, havia uma velha, muito velha que fazia receitas mágicas que curavam tudo e todos!

         – Já fui a muitos médicos, quantos possas imaginar, mas não me serviu de nada, ninguém me conseguiu curar! – disse o pobre homem.

        O menino olhou pelo cortinado da janela e deixou-o entrar.

        – Terás que ser rápido, antes que a minha avó chegue. – disse o menino.

       – A sua avó não está? Então onde está esse chá milagroso? – perguntou o homem.

      – Está bem aqui. A minha avó foi colher umas ervas à floresta. – respondeu o menino.

      De seguida, aquele homem pegou em todos os chás e todas as ervas que encontrou e levou-os consigo. Como sabia que o menino iria dizer à sua avó o que se passara, capturou-o e levou-o para a cidade.

      Quando a avó chegou, procurou o neto e não o encontrou. Foi ver os seus chás e não estavam lá. Estava tudo uma bagunça! Mas, o homem esquecera-se de uma coisa, havia deixado pegadas. A avó seguiu-as e levou-a até um bairro escuro e sombrio. Lá estava o menino triste e os seus chás.

       A avó levou-o para casa e denunciou o ladrão à polícia. A avó e o neto viveram felizes para sempre.

Isabella Murta, 6.º F

A velha e o caçador

         Mas um dia um caçador bateu à porta a pedir que o deixassem entrar para que não tivesse que dormir na floresta, mas o rapaz lembrou-se do que a avó lhe dissera e não deixou entrar o pobre caçador.

         No dia seguinte, a avó contou ao neto que vira um caçador morto na floresta e que os seus chás já nada poderiam fazer por ele.

         Uma semana depois apareceu um mendigo a pedir esmola. O miúdo lembrava-se do que acontecera há pouco tempo e abriu-lhe a porta, deixando-o entrar. Mas o suposto mendigo entrou a correr para dentro de casa e pegou em todas as plantas medicinais da velha.

        Quando a velha chegou a casa e viu o que se passara deu um grande sermão ao neto:

        – Eu disse-te para não abrires a porta a ninguém! Vais limpar a casa toda e não quero ver nada sujo, nem fora do sítio!

        Depois do que aconteceu o rapaz aprendeu que não podia abrir a porta a estranhos. E a casa ficou impecável!

Maria Líbano, 6.º E

 

       Mas um dia o menino deixou-se adormecer e foram os dois assaltados. Roubaram todos os ingredientes de cura que a pobre velha tinha.

      Quando a velha ficou doente, não tinham como a curar. Sem mais opções, o neto foi à procura dos ingredientes. Ele não sabia o que o esperava.

      Para alcançar a água mágica tinha de decifrar o seguinte enigma:

      – O que é que sobe e desce, mas não se mexe?

      O neto, muito na dúvida, pensou na resposta:

      – As escadas?

     – Muito bem. – Informou o porteiro. E desanimado deu-lhe  a água.

      Para conseguir as ervas, teve de escalar a montanha mais alta, onde estava o segundo porteiro à espera.

    Mas como vou subir, sem ajuda?- perguntou o menino.

      – Nós estamos aqui para ajudar! – responderam os ajudantes.

     – Vocês têm o material? – perguntou ansioso o menino.

     – Tem calma e segue-nos!- exclamaram os ajudantes.

     Lá seguiu o neto. A meio da subida, descobriu-se que ele tinha medo das alturas.  Mas, com muita coragem e determinação, o menino enfrentou os seus medos, pela sua avó,  e continuou.

     Depois de conseguir as ervas, regressou a casa a sete pés.

     Quando lá chegou, preparou, de imediato, o chá. Uns dias depois, a sua avó ficou boa.

      O dia foi salvo, graças ao neto.

Gabriela Gonçalves, 6.ºH

 

 

A velha, o neto, o mendigo e as galinhas

      Mas um dia um mendigo bateu à porta de casa. A avó tinha ido à floresta. Então, o menino não o deixou entrar. O mendigo implorou, dizendo:

      – Por favor, deixe-me entrar, estou com muita fome!

      Depois do mendigo implorar muito, o menino convenceu-se e deixou-o entrar.

     O menino serviu-lhe um copo de vinho e um pão com manteiga, eles conversaram um pouco. A seguir, o mendigo agradeceu e foi-se embora.

      Quando a velha chegou a casa, o neto contou-lhe tudo o que havia passado e a velha exclamou:

       -Cuidado, nem todas as pessoas são como esse mendigo, nunca mais abras a porta a ninguém  e muito menos deixes alguém lanchar aqui!

      Os dias iam passando e escondido da avó, todos os dias, o pequenote abria a porta ao mendigo, eles lanchavam e conversavam. O menino que nunca tinha tido um amigo naquela floresta, tinha-se tornado amigo de um mendigo.

     Mas durante aqueles meses todos, alguém andava a observá-los, era uma galinha, eram muitas galinhas, um exército de galinhas!

     Um dia o mendigo dirigia-se a casa e as galinhas espantaram-no de lá, batendo as asas e voando em volta  dele. Arrancaram-lhe o casaco muito comprido e rasgado e fugiram.

    As galinhas colocaram-se umas em cima das outras, vestiram o casaco do mendigo e colocaram uma máscara com todos os detalhes do mendigo.

    O menino como sempre abriu a porta e deixou as galinhas entrarem, Judite, a galinha mais esperta ia falando com o menino, enquanto as outras mais ágeis iam entrando na sala de chá da velha.

      A velha estava a voltar para casa e encontrou o mendigo pelo caminho, notou que ele estava fraco e levou-o até sua casa para poder curá-lo.

    Para seu espanto o neto estava envenenado, caído no chão e as galinhas estavam em fuga.

    O mendigo conseguiu recuperar os chás da velha e a velha tentou tirar o veneno do corpo do seu neto.

   O menino acordou, passado algum tempo, mas ficou deitado para recuperar. A velha deixou o mendigo tomar banho. Quando ele acabou, dirigiu-se à sala de estar e a velha reconheceu-o. Era o filho dela!

     Ele tinha desaparecido na guerra. Eles conversaram tudo o que não tinham falado durante anos.

    E como em todas as histórias: Viveram felizes para sempre!

Catarina, 6.ºB

 

     Mas um dia o neto avistou um velho, muito velho. Tinha uma barba branca e longa, roupas todas rotas e estava tão sujo, que valha-nos Deus!

     – Olhe lá, o senhor, não quer entrar, é que está um frio de rachar!

    -Obrigado, meu jovem, por me deixares entrar.

    Lá fora muitas gotas de chuva  caíam!

   A  partir  do  momento  em  que  o  velho  entrou,  um  mau  silêncio  apareceu.  Uns  cinco minutos  se passaram e o miúdo perguntou:

   – Diga-me lá qual é o seu nome? – perguntou ele.

  – O meu nome é Zezé. E o teu?

  – Desculpe, mas não posso dizer!

    De repente entra a avó com um cesto de folhas na mão e diz:

    – Fui apanhar folhas, durante algum tempo. E tu deixas-me entrar, um mendigo para me aborrecer!

      E o Zezé  muito confiante diz:

    – Ora espera lá, eu cá te conheço. Tu és a Élia.

    Que cheirava a camélia!

    O miúdo ali meio confuso pergunta o que se passa.

  – Ó meu lindo netinho, este é o meu amigo de há muitos anos da escola de chá, aquela onde eu aprendi a fazer os meus chás. Fomos colegas e tudo!

    Depois da longa discussão os três passaram a vida juntos, na casa onde a velha vivia.

Daniela, 6.ºB

 

A VELHA FEITICEIRA

    Mas um dia o rei bateu à porta e perguntou ao neto:

    – Olá menino! Gostaria de saber quem seria o dono desta casa?

    O garoto com a sua inocência respondeu que era sua avozinha e que ela saía todos os dias para a floresta, para apanhar ervas mágicas. Então, o rei  foi procurá-la. Andou, andou, andou e andou pela floresta, e de repente o velho rei encontrou a senhora e perguntou:

    – Olá senhora! És a dona de uma casa velha e feia na aldeia?

    A velha que era muito velha respondeu que sim, mas não sabia o que o rei queria derrubar aquela casa, e construir uma estrada entre o seu reino e o reino vizinho.

      O rei pediu que a velha os seguisse, e eles voltaram à aldeia, então ele apresentou o seu plano à velha e ao neto, mas a casa era uma recordação de seu falecido pai, e não podia deixar isso acontecer.

     Enquanto isso, no reinado havia uma epidemia chamada “Covid-1484” e como a velha era sábia, apresentou a cura em troca de não derrubar a casa. Mas, o rei duvidou e começou o processo da demolição. Um dia antes de mandar a casa abaixo, a senhora provou ao rei que conhecia a cura da doença, mostrando um paciente moribundo que logo ficou curado, após beber o chá feito pela senhora.

    O rei admirado voltou atrás e não demoliu a casa. Pediu-lhe para dar a cura para o reino inteiro.

    E reza a lenda que qualquer um que tente demolir a casa, morre com uma terrível doença!

Rafael, 6.ºH

 

 

Um menino muito curioso

 

      Mas um dia, quando a velha saiu para ir buscar as ervas para o seu chá, esqueceu-se, porém, de avisar o neto.

      E como ele era muito curioso decidiu ir lá fora dar uma espreitadela.

     Reparou numa rapariga muito bela, que parecia ser da idade dele, a chorar.

     Então, foi ter com ela.

     – Perdi-me  e agora estou cheia de fome e sede e não sei onde é que os meus pais estão. – respondeu ela a choramingar.

      – Se quiseres eu posso ajudar-te a encontrá-los.- respondeu o menino.

      – A sério?

     – Sim.

     Quando estavam quase a partir ouviu-se  uma voz a gritar:

    – O que é que estás a fazer cá fora?

    Ele reparou que era a sua avó e que ela não estava lá muito contente.

   – Desculpa ter saído avó, mas é que …

     Ele nem teve tempo de acabar, porque a sua avó  interrompeu-o e disse-lhe assim:

   – Eu sempre te disse para nunca abrires a porta a estranhos e para nunca saíres de casa.

    Farta de ouvir aquela discussão a menina começou a ficar aborrecida.

   Até que se transformou numa bruxa.

  – Ahahahaha!  Enganei-vos, achavam mesmo que eu era uma menina?! Ahahahaha! – Dizia e ria a bruxa.

    Aterrorizado, o menino correu para trás da avó, mas enquanto corria, a bruxa acertou-lhe no pé e ele caiu no chão.  A avó ficou tão aborrecida que bateu com um pau na cabeça da bruxa,  deixando- a inconsciente.

   Levou o neto para casa e disse-lhe assim:

   – Vês! É por isto que eu te estou sempre a dizer para nunca abrires a porta nem confiares em desconhecidos.

  – Sim, avó nunca mais o voltarei a fazer.

Luana, 6.ºH

 

               No dia seguinte, quando acordou, preparou-se para ir buscar as suas ervas e quando abriu a porta, deparou-se com tudo destruído.

                Recomendou ao neto:

          -Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

                E o neto prometia.

                E a velha lá ia.

                Neste dia ia a tremer, nervosa, quando chegou ao lugar onde estavam as ervas não tinha nada. Então pensou para ela:

            -“Não pode ter sido aquele temporal de ontem. Só pode ter sido o rei e aquele mendigo que anda sempre com ele.”

            Voltou para casa e  não estava lá o neto. Desesperada e surpresa, sem pensar duas vezes, foi ao castelo do rei. Chegou e exclamou:

          – Ordeno que devolvam o meu neto e as minhas ervas.

        E o rei respondeu:

       -Não temos as suas ervas, mas sim o seu neto, pois, precisamos das suas curas para curar a minha amada esposa!

     – Lamento…- respondeu a velha.

     O rei sem perceber, perguntou:

     -Mas não poderá curar a minha esposa?

     A velha finalizou com:

     – Não, as minhas ervas desapareceram.  Elas com o temporal nunca desaparecem, são ervas infinitas, não percebo!

     O rei devolveu o neto e mandou procurar quem teria desaparecido com as suas ervas.

     Procuraram dias e dias e acabaram por descobrir que tinha sido o mendigo.

     Curaram a rainha e a velha passou a morar no castelo do rei como honra por ter curado a sua esposa.

Beatriz Santos, 6.ºH

 

 

Curas e travessuras

 

       Mas um dia um mendigo fez-se passar pela velha e o neto, muito inocente, abriu a porta, pensando ser a avó . Quando abriu a porta por completo, disse aterrorizado:

        – Tu não és a minha avó! 

    – Pois não, mas preciso da tua ajuda, estou muito doente e necessito de um dos remédios da tua avó . – suplicou o mendigo.

        O mendigo lá lhe disse qual era o remédio e o neto teve que o fazer, pois a velha não o tinha preparado num frasco. Passado algum tempo, repararam que faltava um ingrediente, umas ervas que só havia na floresta. O neto lembrou-se que a avó tinha ido buscar à floresta umas ervas iguaizinhas às que eles precisavam. Esperaram, esperaram, esperaram até que, de repente, ouviram o som de uma chave a encaixar na porta e perceberam logo que era a velha.

        A velha entrou dentro de casa, viu o mendigo e começou a perder a cabeça, ficou furiosa com ele e disse

         – Tu já sabes que não podes abrir a porta a ninguém !

         Mas como viu que o mendigo estava quase a morrer ajudou-o e quando viu a cara do mendigo apaixonou-se por ele, pois já o conhecia da sua infância!

        – Quem diria que com esta idade ainda se podia ter amor para dar! – exclamou o neto admirado e contente.

          E assim viveram os três felizes e contentes na casinha na floresta!

 

Bárbara Alves, 6.ºD

 

 

O Neto e o Mendigo

 

       Mas um dia bateram-lhe à porta, o neto abriu, era um mendigo cheio de frio e como ele era bondoso disse-lhe:

     -Podes entrar, de certa forma aqui estarás quentinho.

      Enquanto isso, pensava “acho que a avó não se vai importar.”

   Passado alguns minutos, escutou um barulho e decidiu ir ver o que era, mas quando chegou à sala reparou que o mendigo tinha desaparecido e as coisas também.

     -Oh não! Fomos assaltados! -exclamou o rapaz.

     Acabou por descobrir que o mendigo é que o tinha roubado.

    Algumas horas depois, a avó chegou a casa e deparou-se com tudo vazio e perguntou, muito zangada:

     -Netoooo, o que passou aqui?

   -Então, não te aborreças, mas bateram à porta e quando eu abri era um mendigo, ele estava cheio de frio por isso, deixei-o entrar. Passado alguns minutos, ouvi um barulho e quando cheguei à sala estava tudo vazio e o mendigo tinha desaparecido. – explicou o neto.

     Depois de ouvir esta história toda contou ao neto.

    -Sabes, o mendigo era eu, estava a dar-te uma lição, para tu veres que não se deve abrir a porta e confiar em desconhecidos.

    O neto aprendeu uma lição de moral e os dois viveram felizes para sempre.

                                                                    Diogo Vieira, 6.ºD

 

A planta rara

     Mas um dia a velha apercebeu-se que as ervas estavam a acabar e resolveu pôr mãos à obra. Plantou todas as ervas que podia e de que iria precisar, exceto uma, a mais rara e eficaz de todas. Quando voltou para casa, encontrou, como sempre, o rei e o mendigo à sua porta a pedir ajuda.

     A velha pediu ao neto que fosse até à montanha buscar a planta rara que lhe faltava.

     O rapaz lá foi, e a velha ficou em casa.

  Quando  ia a subir a montanha, que era muito alta, duvidou do sucesso do seu empreendimento pois a montanha estava coberta de neve. No entanto, subiu até ao topo e olhou atentamente em seu redor. Só viu neve fofa e branquinha. Nisto, o vento de leste começou a soprar e a levantar a neve, deixando à vista umas plantinhas brancas. Era justamente aquilo que ele procurava. Com cuidado, afastou a neve e colheu as plantinhas.

     Enquanto o neto procurava as ervas milagrosas, a velha ia tentando curar os que iam a sua casa à procura  de cura, mas apesar de dar o seu melhor, era difícil curar as doenças sem a erva milagrosa.

       Finalmente o neto chegou a casa e a velha conseguiu voltar a curar as pessoas.

Bia Rangel, 6ºC

 

As 200 moedas

       – Cuidado, muito cuidado! Até eu voltar, rei ou mendigo não deixarás entrar!

       E o neto prometia.

       E a velha lá ia.

     Mas um dia, estava o neto a brincar, quando alguém bateu à porta. O rapaz, mesmo sabendo que não devia abrir a porta, lá foi espreitar, e, ao fazê-lo, deparou-se com uma enorme carruagem, e uns metros adiante, o conselheiro do rei que acabara de lhe bater à porta.

     Sabendo que a avó era muito pobre e que dedicara sempre a sua vida a curar os outros, sem nunca receber nada em troca , decidiu abrir a porta.

     – Bom dia – disse-lhe o conselheiro.

     – Bom dia, senhor conselheiro – respondeu ele.

     – Olha rapaz, vim aqui fazer-vos uma proposta. Como deves saber, a rainha adoeceu, e em todo o reino, a tua avó é a única capaz de curá-la.

     – E  que tenho eu haver com isso?- exclamou o rapaz.

     – Se me deres um chá que cure a rainha, receberás 200 moedas.

      Ao ouvir isso,  o rapaz foi a correr buscá-lo.

      Quando a avó chegou ficou felicíssima com o dinheiro que o neto conseguira ganhar.

      No dia seguinte, a velha partiu de novo, e umas horas depois, alguém bateu à porta. O rapaz, sem medo, abriu-a. Era um mendigo que lhe disse que se ele lhe desse as 200 moedas lhe traria 400. O rapaz acreditou e entregou-lhe as moedas.

     Passaram-se horas e o mendigo  não voltava, ao fim do dia o rapaz apercebeu-se que tinha sido enganado e que ao querer tudo tinha ficado sem nada.

     Nesse dia aprendeu uma grande  lição: vale mais um pássaro na mão do que dois a voarem.

Marta Santos Silva, 6ºA

A doença incurável

                Mas um dia, depois da velha sair para ir buscar as ervas, apareceu na casa da velha um pobre mendigo que perguntou ao neto da velha:

              – É mesmo verdade que os chás da tua avó curam todas as doenças?

             – Sim, é verdade, mas não o posso deixar entrar, a minha avó fez-me prometer que não deixava entrar ninguém.

           – Eu não quero entrar, só quero um dos famosos chás que curam para o meu pai.

          Logo depois do mendigo dizer isto, tirou o disfarce de pobre, revelando ser um belíssimo príncipe de um reino distante. O neto, espantado por ver que era um príncipe, perguntou:

          – O seu pai, o rei, está doente?

         – Sim, com uma doença incurável.

         – Então eu vou ajudá-lo a curá-lo, o único problema é que não tenho mais ervas para fazer chá.

        – Sendo assim, vamos à procura da tua avó e trazes as ervas.

        Então, os dois rapazes partiram. Já estavam a meio do caminho quando apareceu uma alcateia. O príncipe, pegando num pau, e, fazendo movimentos de esgrima, venceu os lobos. Os dois rapazes encontraram a avó, apanharam as ervas e curaram o rei e pai do príncipe.

 

                                                                                                              David Carvalho,  6ºC