Dia 8 de março 2022 – Dia Internacional da Mulher

 

 

Realizou-se na nossa escola, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento  e com o apoio do Projeto “Teach For Portugal” a comemoração do Dia Internacional da Mulher envolvendo  as turmas do 6ºA e 6º B.

Foram homenageadas 7 mulheres que tiveram muita importância na nossa sociedade e a nível mundial e foram elas:

Maria de Lurdes Pintassilgo; Catarina Eufémia; Malala Yousafzai ; Afonsina Strada; Carolina Beatriz Ângelo; Rosa Parks e Olympe de Gouges.

Estas mulheres lutaram pelos seus direitos e igualdade de oportunidades a nível pessoal e profissional.  Elas quiseram afirmar-se perante o mundo, dando voz e testemunho das dificuldades de se ser mulher, ao longo do tempo,  e dos problemas éticos e morais que se impunham.

 

Excertos que as crianças escreveram sobre o processo:

 

Eu aprendi mais sobre a minha personagem e analisei bem como se vestia na altura.

O que significou o processo para mim?

Eu gostei muito de participar e espero que haja mais atividades destas, fiquei orgulhosa do

nosso trabalho e acho que conseguimos interpretar o quanto as mulheres lutaram e arriscaram as suas vidas para fazer a diferença.

Rita Góis – 6ºA

 

Eu aprendi o quanto as mulheres lutaram para ter o que têm hoje e como trabalhar em grupo num projeto como este.

Para mim este trabalho foi uma boa forma de homenagearmos as mulheres que tanto lutaram no passado.

Pedro Henriques – 6ºA

 

Eu aprendi a pôr-me no lugar de várias mulheres que fizeram de tudo para alcançarem os direitos entre o homem e a mulher, também fiquei a conhecer a história de uma mulher determinada como a Catarina Eufémia porque a Malala e a Carolina Beatriz  Ângelo já conhecia!!

O processo significou imenso para mim porque eu fiz o papel de Carolina Beatriz Ângelo que era uma mulher muito poderosa e eu senti-me poderosa como ela, o que me fez pensar que quando eu quero conquistar uma coisa tenho que lutar como estas três Mulheres.

Isabel Gomes – 6ºA

 

Acho que foi muito importante e bonito, pois as mulheres que

interpretamos foram muito corajosas e puseram as suas vidas

em risco mas mesmo assim lutaram até conseguirem o que

queriam, o que é muito difícil para aquela altura e graças a elas

as mulheres vivem agora como vivem.

 

Isabela – 6ºA

 

O processo significou muito para mim, porque aprendi a lutar pela igualdade de género, e a minha turma trabalhou muito para conseguir um resultado neste projeto.

Eduarda – 6ºA

 

 

 

8 de  de março 2022

 

A prof. Alzira Duarte

Raquel Rodrigues

Talitha Vaz

21 de março-dia mundial da poesia

No passado dia 21 de março, o Projeto “Na Senda dos Contos”, em colaboração com a turma de literatura portuguesa do 10.º ano, celebrou a criação artística, nomeadamente a arte de escrever poesia.

Os Poetas Andarilhos, protegidos pelas suas máscaras coloridas e brilhantes, presentearam o auditório juvenil, e o poeta convidado, com a declamação de textos poéticos de diversos autores consagrados, oferecendo, também, ao nosso poeta João Lopes, a apresentação expressiva de dois dos seus poemas.

Após esse momento de sedução pela palavra dita, seguiu-se uma conversa-encenada (previamente pensada em sala de aula) com o poeta João Ricardo Lopes.

Durante cerca de uma hora, os alunos fizeram uma espécie de “prova-oral” ao poeta que se viu confrontado com diversas questões como: “Nascemos poeta ou tornamo-nos poeta? Como descobriu a sua vocação?”; “Ao longo destes dois últimos anos, vivemos numa situação de pandemia. Como é que essa circunstância afetou a sua capacidade criativa?”; “Sophia de Mello Breyner considerava que competia ao poeta delinear as novas visões de mundo e ao político legislar para as concretizar. Concorda com esta posição e porquê?”; “Num momento como o atual, em que o mundo vive dominado pelo pragmatismo, pela ânsia de reconstruir novos impérios a todo o custo, onde os valores morais parecem não existir, há espaço para a poesia? Que função deve o poeta desempenhar num mundo como este?”.

E estivemos todos para ali a conversar, a ouvir, a pensar…a aprender…a sentir…

O auditório da escola de Canelas foi de novo um espaço de liberdade, um espaço aberto a novos caminhos, a novas ideias e, quiçá, a potenciais poetas, a futuros escritores…

 

Obrigada, João Ricardo Lopes!

 

Isaac Lamarão e Tatiana Vicente.

 

Poemas em P

Os alunos do 5ºD, 5ºI, 6ºE e 6ºH dialogaram acerca da guerra na Ucrânia e dos seus efeitos negativos na vida dos ucranianos e também das pessoas que os rodeiam.

Seguidamente, leram e analisaram o «Poema em G» da Luísa Ducla Soares, que aborda a temática da guerra.
Assim, baseando-se nesse poema, escreveram o «Poema em P», que é um hino à paz!
 
 
 

 

Paulo gosta de paz

Pedro gosta de paz

Penélope gosta de paz

A paz ajudou-lhes o pai

A paz poupou-lhes a casa

A paz alegrou-lhes os patos

Paulo, Pedro e Penélope partilham 

As plantações crescem

Agora a comida enche barrigas 

Paulo, Pedro e Penélope

Precisam agradecer

há pessoas agradadas

que felizes estão por terem paz

mesmo que surjam problemas 

felizes estão as pessoas que paz têm

 

                             Bernardo Quintela, 5ºI

 

Patrícia gosta de paz.

Paulo gosta da paz.

Pandora gosta da paz.

A paz salvou-lhes o pai.

A paz protegeu-lhes a casa.

A paz agradou o gado.

Patrícia, Paulo, Pandora aconchegam-se.

As pombas voam.

Agora a paz irriga as ruas.

Patrícia, Paulo e Pandora

Querem sorrir

Às pessoas pacíficas

Que se fica sempre a ganhar,

Mesmo que as pessoas

Consigam a paz.

                                     

 Lara Pinto, 5.°I

 

Paula gosta de paz

Pedro gosta de paz

Patrícia gosta de paz

A paz salvou-lhes o pai

A paz salvou-lhes a casa

A paz preservou o gado

Paulo, Pedro e Patrícia riem 

Os Pássaros voam 

As pombas voam por as ruas

Paulo, Pedro e Patrícia querem sorrir

A pessoas bondosas

Quem se fica sempre a ganhar,

Mesmo que as pessoas ganhem liberdade.

 

Gonçalo Santos, 5.ºI

 

Pérola prefere a paz.

Pedro prefere a paz.

Pollyanna prefere a paz.

A paz custou-lhes tempo.

A paz acalmou o mundo.

A paz trouxe a fé.

Pérola, Pedro, Pollyanna brincam.

As pombas voam.

Agora a fé irriga as ruas.

Pérola, Pedro, Pollyanna

querem felicidade

a fé grande

que se fica sempre a ganhar,

mesmo que as pombas

fujam.

 

Lara Silva, 6.ºE

 

 

Pietra gosta da paz.

Paulo gosta da paz.

Patrícia gosta da paz.

A paz proporcionou-lhes alegria.

A paz alastrou-se em suas casas.

A paz fê-los felizes.

Pietra, Paulo, Patrícia gritaram.

As pombas voam.

Agora a paz espalha-se pela rua.

Pietra, Paulo e Patrícia

querem espalhar a paz

à gente grande

que fica sempre a ganhar

mesmo que a paz

não ganhe.

 

Luana, 6.ºE

 

Perla pensa na paz.

Pietro precisa da paz.

Patrícia gosta da paz.

A paz deixou-lhes a família viva.

A paz acaba com o ódio.

A paz tem potencial.

Perla, Pietro, Patrícia rezam.

Dão as mãos.

A união paira no ar.

Perla, Pietro, Patrícia.

Querem rezar.

Ao mundo inteiro.

Que quer paz.

 

Mariana Ribeiro, 6.ºE

 

Patrícia prefere a paz do que a morte.

Patrício prefere a paz do que a morte.

Paulinho prefere a paz do que a morte.

A paz trouxe-lhes o pai,

A paz alegrou-lhes a casa.

A paz aqueceu-lhes o peito,

Patricia, Patrício, Paulinho pulam.

As pombas voam,

Agora a paz alegra o país.

Patricia, Patrício, Paulinho.

Querem pular.

A paz é grande.

fica-se marcado.

Mesmo que a paz,

Vá embora.

 

Iuri Costa, 6.ºE

 

Penélope prefere a paz.

Paula prefere a paz.

Paulo prefere a paz.

A paz é a felicidade.

A Paulina gosta da paz.

Penélope, Paula, Paulo, Paulina

amam a paz.

A paz é a felicidade

A paz é o poder,

mesmo que não gostem

ganhem a paz.

 

 Carolina, 6.ºE, n•3

 

Patrícia prefere a paz

Paulo prefere a paz

Pérola prefere a paz

A paz proporcionou-lhes alegria

A paz protegeu a casa

A paz ajudou-os com o gado

Patrícia, Paulo, Pérola passeiam

As serpentinas estouram

Agora a felicidade está nas ruas

Patrícia, Paulo e Pérola

Querem passar

a ser gente grande

Que  fica sempre a ganhar

mesmo que os pais

recebam os destroços.

 

Catarina

 

 

Penélope prefere a paz.

Pietro propõe a paz.

Putin opta pela guerra.

A paz propõe a vida.

A paz traz propriedade à liberdade.

A paz transferiu o gado.

Penélope, Pietro pincham.

As pombas saem com liberdade.

Agora a paz passa pelas ruas.

Penélope, Pietro

pincham.

A pessoa

que se fica incessantemente a ganhar,

mesmo que os generais

percam a paz.

 

Tomás Ribeiro,  6.ºE, nº19

 

 

Paulo prefere a paz

Patrícia prefere a paz

Pedro prefere a paz

 

A paz proporcionou-lhes alegria

A paz protegeu-lhes a casa

A paz guardou-lhes o gado

 

Paulo, Patrícia e Pedro cantam

As flores crescem.

Agora a alegria irriga as ruas.

Paulo, Patrícia e Pedro

Podem rir

 

Às pessoas bondosas

Que  fiquem sempre a ganhar,

Quando os seres humanos.

Fazem o bem.

 

Eva Moreira

 

Pandora gosta de ter paz

Patrício gosta de ter paz

Paulo gosta de ter paz

A paz proporcionou-lhes descanso

A paz descontraída aproximou o gado

A paz está em casa

Pandora, Patrício, Paulo

Querem gritar

de alegria

Que fiquem sempre em paz

mesmo tristes

a paz alegra-os.

 

Alexandre Rato

 

Paulo gosta de paz

Pedro prefere paz

Pilar ama a paz

A paz trouxe-lhes prazer

A paz trouxe-lhes alegria

A paz trouxe-lhes felicidade

Paulo, Pedro, Pilar

Os pássaros cantam

Agora só se ouve alegria nas ruas

Paulo, Pilar, Pedro

Querem cantar

Para seus pais

E com paz ficam a ganhar

Mesmo com as coisas más

A paz derrota-as e traz alegria

 

João Meireles, 6.°H, n°9

 

Patrícia prefere a paz

Pietro prefere a paz

Pandora prefere a paz

A paz proporcionou-lhes harmonia

A paz trouxe-lhes amigos

A paz protegeu-lhes a vida

Patrícia, Pietro, Pandora alegram

A alegria surgiu

Agora a paixão preenche as ruas

Patrícia, Pietro, Pandora

Querem brincar

Com a paz

Que se fica sempre a ganhar

Mesmo que todos

Percamos algo.

 

Lara Ferreira

 

Paula prefere a paz.

Pedro prefere a paz.

Patrícia prefere a paz.

A paz proporcionou-lhes a perfeição.

A paz protegeu a casa.

Paula, Pedro, Patrícia têm paz.

As pombas voam.

Agora o prazer chama nas ruas: Paula, Pedro, Patrícia.

Querem a paz

e ter prazer

Assim fica-se  sempre a ganhar.

Menos se a paz não estiver.

Pombas voam.

 

Yara Duarte

Os animais e a poesia

 

O coelho

Comprei um coelho,

ele adora saltar.

Ele aconchega-se no meu joelho,

e com ele gosto de brincar.

 

Ele come alfacinha,

muito verdinha.

Come cenourinhas,

mas claro, só as minhas.

 

Ele dorme numa caminha,

onde sonha sem parar.

Ele vive na minha casinha,

e por aqui ele vai ficar!

 

O meu coelho é bem comportado,

com a gente já conhece.

Nunca consegue estar parado,

nem mesmo quando adormece.

Carolina Oliveira, 5ºG

 

Pato bebé

Eu encontrei um pato

Pequeno e amarelo.

Que sempre fugia

Quando eu chegava perto.

 

Eu encontrei um pato

Muito medroso.

Que era omnívoro

À beira do rio Douro.

 

Eu encontrei um pato

Que perguntou à sua mãe:

– Porque eu sou pequeno

E tu também?

 

Eu encontrei um pato

Que era bebé.

Que com medo de um mosquito

Quá, quá viu-se muito aflito.

 

Lara Ruivo, 5ºG

 

O falcão

 

O falcão tem olhos

bons e apurados.  

Com as garras aguçadas

apanha as presas assustadas.

 

O falcão come carne

e vive nas montanhas.

Nas montanhas sempre alerta,

pois com o falcão é morte certa.

 

O falcão é perigoso,

perigoso como um leão.

Quando encontra a presa

voa até ao chão.

 

Com o falcão na natureza

não se pode brincar.

Porque com predadores

temos de nos cuidar.

 

Rodrigo Lopes, 5ºG

 

 

O elefante

 

O elefante vive na selva

Onde se sente livre.

Não gosta de estar preso

nos lugares onde o humano vive.

 

Sou dos animais mais inteligentes

É algo que nasce comigo.

Só tenho pena que os humanos

ainda não tenham percebido.

 

Tenho presas grandes

Para me proteger,

de todos os predadores

que me querem comer.

 

Sou herbívoro e

um animal pacífico.

Desde que não me provoquem

senão têm de se haver comigo.

 

Guilherme Silva, 5ºG

 

 

Quivi

 

Eu tinha um amigo

Mas era um animal

Não era perigoso

E não era normal.

 

Ele comia minhocas

E para elas, ele era um assassino

Servia-as num prato

Acompanhado com vinho.

 

Ele com as pessoas

E com os animais

Achava-se pequeno

E ele não queria mais.

 

-Que confusão isto me faz!

Porquê será, porquê será?

Que existem gigantes

E não há  uma casa no ar!

 

Dinis Azevedo, 5º G

O dragão

 

Era uma vez um dragão

muito rezingão e mauzão

que vivia num vulcão

numa ilha chamada Tufão.

 

Era vermelhão

como a cor da lava do vulcão,

tinha escamas como um peixe

que passeia no mar da escuridão.

 

Ele tinha muita imaginação

comia bolas de sabão

e cuspia um fogo muito original,

este dragão era especial!

 

Por ser rezingão e mauzão

não tinha amigos de coração,

por isso ia para a sua gruta

muito choramingão buá, buá, buá…

 

Abigail Fernandes, 5º H

 

A Fofinha

 

Eu tenho uma gata

que às vezes se porta mal

tenho que a pôr na linha,

mas eu adoro aquele animal.

 

Ela tem pelo como algodão

Só não gosto nada

quando tenho que apanhar

os pelos do chão.

 

Parece que está sempre a falar

Faz “miau miau”,

mas há uma coisa que eu ainda não disse

também gosta muito de brincar.

 

Deve pensar

e dizer para si própria:

– “Elas não param quietas

Afinal tenho que as pôr na linha!”

 

Joana Elias, 5º G

 

A Fénix

 

Eu vi uma Fénix

Vermelha, laranja e amarela

Vi-a a voar à noite

Linda como ela.

 

Vivia à beira do rio

Com cor azul luminoso 

Só sabia tagarelar

Com um humano duvidoso.

 

Já com os outros bichos

Não se dava muito bem

Sabia picar

Aqueles que não se sentiam bem.

 

O pássaro tímido e perigoso

Estava sempre a perguntar:

– Por que é que com os humanos é o mesmo

E os bichos dão-me azar?

 

Ana Mar, 5º H

 

Qual será, qual será
o animal que é ágil
e que, em breve, conhecerás?

É solitário,
mas não otário,
porque se vê um humano
pensa logo num romano!

Este animal
é da Sibéria Oriental,
come outros animais
e nunca é demais!

Este animal é perigoso,
mas também é orgulhoso
e para ser franco
é o Tigre-Branco!

Leonor Martins, nº 14,5.ºE

 

O Leopardo 
 
O leopardo todo pintalgado, 
está sempre irritado, 
porque não apanha
nenhum veado! 

Amarelo com pintas pretas, 
o seu pelo é maravilhoso. 
Devia ir ao desfile, 
porque é muito estiloso.

Ataca com tudo, 
força e velocidade 
com os dentes à mostra, 
mostra toda a ferocidade. 

Quando vê uma leoparda
fica envergonhado, 
mas com a sua coragem 
vai lá e fica safado. 

Lara Silva, n°10, 5°E

 

Cão preto

Cão preto,
da cor do carvão.
Fica tímido,
quando lhe ponho a mão.

Ele é pequeno,
fofo e alegre.
Brinca e gira,
sempre que se pede.

Gosta muito de comer,
saltar e pular.
Gosta de lamber,
até se fartar.

É macio,
é muito limpo.
Quando se suja,
fica aflito

                                                                                                                                                                                                   Rodrigo Soares, 5.ºC , nº17

 

Do mar, do ar, da terra

O tubarão é um grande comilão
nada, nada, em busca de camarão.
Gosta muito de água fresquinha
e, por isso, também come sardinha.

Glu-glu faz o peixinho,
miau faz o gatinho,
o lobo faz auuuuuuu,
a vaca faz muuuuuu.

A águia parece um cometa,
voa tão rápido, dá a volta ao planeta.
O rato e o coelho gosta de comer
e a água do rio gosta de beber.

– Sou o rei da selva –
diz o grande leão.
Forte, majestoso e vaidoso,
é tão perigoso como um furacão.

Gabriel Poças Cunha, 5.ºF, nº. 4

 

 

O meu coelho

Ele é pequeno 
e muito carinhoso
e, às vezes, 
é um curioso!

É cinzento com 
muitas manchas brancas. 
– Tão bonito,
  não achas?

Ele gosta 
muito de cenouras, 
mas tem medo 
de algumas pessoas. 

Dou-lhe carinho
a torto e a direito. 
Ele parece ser : 
O Sr.Perfeito !

O meu amigo Bambi 
é um coelhinho, 
mas, às vezes,  
não é nada mansinho. 

– Não se preocupem, 
não sou o coelho da cartola! 
Não desapareço contigo! 
Ai, ai, meu amigo! 

Boa noite, boa tarde
está na hora de eu ir…
Faço uma mágica 
muito trágica ! 

                                                                                                                                                       Márcia, nº 8, 5.ºC 

 

 

O meu porquinho da Índia

O meu porquinho
é pequeno
como o tamanho
da minha mão.

Ele come feno
e a sua ração,
mas alface e tomate
não pode, não!

Vive na gaiola,
sempre a tocar viola.
Está sempre a chiar: hicc,
mas eu acho que ele está é a gritar.

Relaciona-se bem comigo
e com o meu irmão,
mas com a minha gata,
acho que não.

Rodrigo Pereira,N°19 5.ºC

 

Mora em África,
é amarelo e castanho,
com a sua velocidade
quase não o apanho!
 
Quando vir alguém,
os seus dentes mostrará
e para se defender
perigoso ficará.

É o rei da selva 
e muito destemido 
pensa sempre:
– Acho que sou bandido!

Anda de um lado para o outro
como um peão,
adivinhem quem é?
É o leão.

Lea Almada, n°12,5.ºE

 

 

O flamingo

O flamingo tem 
uma forma bicone
e a altura dele 
é enorme. 

Anda só
numa perna
e vive numa
zona externa. 

Ele come algas, 
insetos, larvas, 
crustáceos e pequenos moluscos
e esconde-se nos arbustos. 

É muito
apreciado  
e bem
fotografado. 

Mariana Costa,5.°C, n°10

 

Tucanos

Os tucanos dóceis e inteligentes, 
vivem nas florestas tropicais.
São muito amigáveis,
nos seus atos sociais.

A sua alimentação
consiste  em frutas e insetos. 
Moram na América Central e
lá vivem uma vida fenomenal.

Suas pernas azuis parecem rios
e a sua onomatopeia é muito igual 
à dos passarinhos: Piu piu!
Parece um som  intelectual.

Bem amigáveis e fofinhos,
temos de os proteger da
poluição para não termos
a sua espécie em extinção

André Mendes, nº 2,  5.ºF

 

O meu gato

É pequeno o meu gato,
com pelo cinzento.
É bonito e charmoso
e bastante ciumento.

Quando lhe dou carinho,
rebola pelo chão,
faz “miau, miau”:
– Dá-me cá a minha  ração!

Logo ao acordar
salta de alegria…
Começa a ronronar
para alegrar o meu dia.

O meu gato é amigo
dos outros animais.
É o rei lá da casa,
o meu gato é demais!

Leonor Brandão,  n.º 7, 5.º C

 

 

A minha cadela

Uma cadela, muito fofinha,
 mas, por vezes, corajosa.
É uma cadelinha muito
calma e carinhosa.

Sempre que vem à cozinha e
vê ração, pensa:
-Outra vez ração??
Eu quero é comer arroz com feijão!

É toda branca, com uma mancha
preta na cabeça,
que mais parece carvão,
mas tem um grande coração.

Pede carinho às pessoas e
ladra para os outros cães!
É mesmo ela, a Carlota,
que já esta a ficar velhota.

A Carlota é muito famosa, 
quando vai à rua 
fica logo janota
e amorosa.

Sempre que ouve barulho
na porta, corre 
 como se fosse comer uma couve
na horta.

Nuno Teixeira, 5.º C, nº 12

 

 

Peixinho dourado

Peixe dourado,
no aquário a nadar
e quando bate o sol 
fica a brilhar!

Pequeno e tímido,
nada pelo aquário fora,
para me alegrar e
ajudar a pensar.

Quando deito os flocos
ele vai apanhar 
e saborear,
acabando por adorar.

Quando vê alguém
vai-se logo esconder,
quando vão embora 
ele volta a correr.

Gabriel Gonçalves, nº 2, 5.ºC

 

 

A minha cadela

Tenho em casa uma cadela
Que é muito brincalhona
É um pouco atabalhoada
E um pouco resmungona.
 
O nome dela é Nina
Foi o qual se lhe deu
Foi adotada de uma família
E agora o dono sou eu.
 
Foi tal a minha sorte 
Vir a esta casa parar
Me tornei de grande porte
Que é difícil me segurar.
 
Para os donos ela é meiga
Perspicaz e expressiva
Faz rrrrr para os outros cães 
Ficando rude e agressiva.
 
David Pinto, 5º H 

 

 

 

Visita de Estudo ao Palácio de Mafra

 

    No passado dia 31 de março, no âmbito do estudo da obra de leitura integral, Memorial do Convento, de José Saramago, na disciplina de Português, os alunos do 12º ano, acompanhados pelos professores Clara Faria, Sara Ribeiro, Margarida Duarte, Rosa Pereira, Domingos Oliveira, Ilda Ferreira e Luísa Sousa participaram numa visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra.

    Antes das 06:00h, ainda de noite, os alunos iam chegando ao portão da escola, numa cadência apressada e grupal. Alguns vinham ainda ensonados, outros, insones, em jeito de confidência, sem dormir para não perderem a viagem ou, quem sabe, perturbados e acesos com a expectativa de um dia partilhado, mais intensamente, com quem  sonham outras viagens (Até porque as aulas fora dos muros da escola e das paredes lisas da sala não acontecem todos os dias!). Todos partiram rumo à terra prometida: Mafra.
    Os autocarros com ares do século passado (como os professores destes alunos… já do séc. XXI!) lá iam pisando o asfalto acariciado pelo rasto dos pneus cujo movimento, lento e monótono, lembrava o chapinhar sucessivo nos charcos que a chuva ia semeando ao longo do caminho. Lá dentro, falava-se baixinho para não acordar os que dormitavam no ombro macio de quem se dispôs a conhecer o outro. Ao fundo, no último banco do autocarro, os alunos apertavam-se… convencidos da sua rebeldia incipiente! Ainda havia os que não conseguiram separar-se do telemóvel que cintilava em jogos luminosos na ainda escuridão da madrugada. À frente, hipnotizadas por grandes escovas que limpavam das vidraças as lágrimas de uma primavera chorosa, carpia-se: os alunos, a escola, o custo de vida, a invasão da Ucrânia, as intermináveis horas ao volante, os baixos salários… era preciso exorcizar as aflições do dia a dia e enganar o tempo…quatro longas horas!
    Finalmente, o Calhau emergiu, amarelo e imponente, com dimensões de monumento de tempos memoriáveis: o Palácio de Mafra!
    Os alunos, tolhidos pelo vento gélido de um inverno que já não era, iniciaram, então, a visita ao Palácio de Mafra, orientada por dois guias turísticos cujo profissionalismo ofereceu a todos um pouco mais de conhecimento sobre o nosso património histórico-cultural.
    De olhos e ouvidos atentos, todos ficaram deslumbrados com a monumentalidade daquela construção barroca, com as extraordinárias quantias de ouro proveniente do Brasil, gasto para satisfazer o ego magnânimo do rei D. João V, e, ainda, com o número de trabalhadores envolvidos (52 mil), voluntária e involuntariamente, naquela obra, projetada pelo arquiteto Johann Friedrich Ludwig (Ludovice). Embora a primeira pedra tenha sido lançada em 17 de novembro de 1717, a Basílica só seria inaugurada em 22 de outubro de 1730, com festividades de oito dias, que assinalaram também o 41.º aniversário do rei.
    Já no interior do Palácio, os guias conduziram os alunos pelas alas norte e sul, correspondendo, respetivamente, aos aposentos do rei e da rainha, separados por um corredor com 200 metros de comprimento que o rei percorria, duas vezes por semana, para cumprir o chamado “dever real” ou, como diz Saramago, para cumprir a“função”.
    Depois de salinhas, salas e salões, ora evocando a luxúria do rei e da sua corte ora evocando a vida simples e austera dos frades franciscanos, os alunos surpreenderam-se com a biblioteca, uma das mais belas da Europa, decorada com mármores preciosos e madeiras exóticas, contendo uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro, gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Ficaram ainda mais surpreendidos quando puderam observar um morcego “papa traças” embalsamado, exemplar representativo dos muitos habitantes daquela biblioteca, imprescindíveis na conservação do precioso espólio bibliotecário.
     De tarde, depois da fotografia protocolar de conjunto, todos regressaram ao palácio para assistir à dramatização do “Memorial do Convento”. O desconforto das cadeiras só foi suportado pela juventude do público e pelo espetáculo que todos reconheceram interessante.

 

    A viagem de regresso começou animada pela habitual galhofada imberbe, pela música e pelos jogos virtuais…, mas a viagem era longa e muitos desejavam aproveitar o calor e os afetos sobrantes que a pandemia tem adiado.
    Cumpriu-se a hora imposta de chegada – 20:30h e os alunos saíram regalados por terem vivido uma experiência escolar diferente. Quiçá alguns tenham regressado com vontade de iniciar uma nova viagem: a leitura do Memorial do Convento, de José Saramago!

Clara Faria