A CONSTRUÇÃO DE UM CADERNO DIÁRIO

   A turma do 5º E refletiu sobre a importância do caderno diário na vida escolar e concluiu que este objeto em branco está sempre pronto a ser utilizado.

   Cada um de nós trata-o de diferentes maneiras. Uns adoram vê-lo bonito, atrativo e elegante. Outros não lhe concedem o valor que ele realmente merece.

    Sendo o caderno diário, algo onde registamos os aspetos mais importantes das matérias, é fundamental que o tratemos bem e que o utilizemos diariamente. Só assim o caderno diário, estojo e o livro serão, em conjunto, devidamente utilizados e nos poderão dar os conhecimentos que precisamos.

   A experiência da turma não é a melhor, visto que as questões feitas e os trabalhos realizados, nem sempre, correspondem aos conhecimentos que o caderno diário contém.

   A partir deste momento, vamos fazer melhor.

 

Texto coletivo 5º E

 

O cão-guia

   Olá, o meu nome é Spike e eu sou um cão-guia. Desde cachorro que ando a treinar para ajudar os invisuais a terem uma vida mais segura.

   Num dia de Inverno, eu e o meu dono fomos passear pelos Aliados para comprar mais biscoitos e conhecer o novo parque. Quando estávamos a ir para o parque, um homem de roupa preta estava a aproximar-se de mim e, de repente, pegou em mim, enfiou-me num saco e correu para uma carrinha cheia de sacos com joias, raridades, ouro, dinheiro… O meu dono ficou muito aflito porque ele não podia fazer nada e pediu ajuda a uma pessoa. Mas essa pessoa não o conseguiu ajudar, por isso, continuou a pedir ajuda a todos os que passavam naquela rua. Até que alguém o levou à esquadra da polícia dos Aliados para denunciar o crime. Depois de algumas horas, voltei para o meu dono e o ladrão foi preso.

   O meu dono perguntou ao polícia como conseguiu encontrar-me e o polícia disse se eu não tivesse um chip, podia não estar vivo.

Beatriz, 5ºD

Descrição de um jardim

   Certo dia, fui passear por um jardim que era… único e espantoso. Tinha tanta variedade de plantas, árvores e lagos maravilhosos … (para as pessoas que estiverem a ler este texto, seja quem for, peço por favor: vão ver este jardim).

   Neste lindo jardim, mesmo à entrada, havia seis grandes tílias, três de cada lado do portão, e nessas seis tílias também existiam seis lindos ninhos com passarinhos… Já tinha grandes expectativas em relação àquele jardim, por isso segui em frente, onde encontrei um campo de pequenas e delicadas papoilas – quase desmaiei ao vê-las, eram tão vermelhas e perfumadas… Uau! Virei à esquerda, depois à direita, outra vez à direita, em seguida virei de novo à esquerda, até que me perdi. Mas não me arrependo de ter virado em tantas direções, porque um ou dois minutos mais tarde encontrei um lago brilhante e luminoso que estava rodeado de flores, era simplesmente incrível! O mesmo estava cheio de peixes de todas as cores…, vermelhos, rosas e laranjas. Depois de ter vislumbrado tal lago decidi continuar em frente. Descobri um corredor com inúmeras árvores, como bétulas, mimosas, pinheiros, pessegueiros, entre outras, mas também encontrei a saída e percebi que tinha chegado ao fim da minha visita.

   Quando saí, começaram a chover frutos e sementes: dos pinheiros caíam pinhas, dos pessegueiros pêssegos… apanhei-os a todos e apenas disse: “Que lindo jardim!”

    Um dia destes, irei voltar a este espaço lindo e calmo!

Lucas, 5ºD

Uma história a partir de seis palavras

    Num certo dia uma menina chamada Eleven estava a passear pela floresta, quando viu um lindo portal. Ele era azul muito clarinho e tinha umas manchas cor-de-rosa.

    Eleven decidiu entrar. Quando o fez ouviu uma voz que lhe dizia:

     – Sim! Sim! Descobri! Descobri este grande segredo! Estou tão feliz!

    Eleven ficou assustada. Então perguntou de quem era aquela voz e porque dizia aquilo! Ao que a voz respondeu “Espera um pouco”.

   Depois das suas palavras, o portal desapareceu e uma árvore tornou-se uma pessoa, mostrando a Eleven toda a biodiversidade do mundo, incluindo as focas.

    – Olha lá não te deixes enganar, pois uma história é uma história e não podes deixar durar.

 

Palavras: descobri, segredo, feliz, árvore, focas e história.

Sofia, 5ºH

 

 

 

 

 

 

Certo dia, na Grécia Antiga, ainda no tempo dos deuses, Zeus, o pai de todos os deuses, escolheu um mortal para realizar uma missão muito importante e esse mortal era eu.

    A missão que eu tinha de realizar era ir ao fundo do mar onde encontraria um vidente que me ajudaria a descobrir o único segredo que ainda era oculto dos deuses.

   Mas antes de partir, Zeus avisou-me que teria de seguir o caminho certo e que as aparências podiam iludir. No princípio, não descobri o que aquilo queria dizer, mas uns dias depois entendi perfeitamente…

   Aproximadamente uma semana depois, já estava preparado para concretizar a minha missão.

   Tive de subir duas montanhas, apenas para chegar ao mar. Quando cheguei ao mar, encontrei um homem que me disse que pagava cem ducados se eu parasse a missão. Mas eu recusei e disse que tinha de a  continuar. Ele respondeu que eu tinha feito a escolha errada e desapareceu. Decidi continuar a missão e mergulhei. Não consegui aguentar muito tempo, por isso voltei para a terra. Não percebi como é que ia até ao fundo do mar, se nem dois minutos  me mantive submerso?! Voltei a tentar mergulhar e encontrei Poseidon, deus do mar e irmão de Zeus. Ele ajudou-me a encontrar o vidente e não sei como, também a respirar debaixo de água. Quando o encontrámos , ele disse-me que teria de ir ainda mais fundo e que tinha de seguir a luz.

   Fiz como ele me disse e continuei a nadar para baixo, onde vi peixes estranhos, mas incríveis, como o peixe-gota ou o peixe-escorpião, mas isso fica para outra história. Quando cheguei às profundezas do oceano encontrei outra vez o homem que me tentou subornar. Perguntei-lhe o que é que ele estava ali a fazer. Ele respondeu que me ia impedir. Por isso, prendeu-me e não me deixou avançar para o foco de luz, que se encontrava a sete passos de mim. Ele apenas me disse que se queria vingar de Zeus e eu percebi que ele era Érebo, um deus que Zeus tinha colocado no Tártaro.

   Quando eu já estava a desesperar, apareceu Zeus e disse que na verdade não havia nenhum segredo e que isto era apenas uma armadilha para Érebo. Zeus também me disse que sabia que ele tinha fugido e estava a planear vingar-se dele.

   Os deuses do Olimpo apareceram e prenderam-no,mas Zeus disse-me que isto era um teste e eu tinha passado, por isso podia escolher a recompensa que quisesse.

    O que eu escolhi e o que fiz com a minha escolha fica para outra história.

 

Lucas, 5ºD