Arquivo mensal: Dezembro 2019

 

De 2 e 6 de dezembro realizou-se, no âmbito do Projetos Erasmus+, a deslocação de um grupo de professores à Polónia (Bydgoszcz).

A viagem começou … e a primeira paragem foi em Varsóvia. A visita às muralhas do gueto judeu não nos podia deixar indiferente à barbárie da destruição e à coragem dos resistentes.  Apesar da cidade ter as marcas da guerra e de muitos anos passados do outro lado do muro, não é uma cidade cinzenta ou triste. A cidade é muito mais do que a soma de todas as suas cicatrizes. A sua vida e dinamismo são uma lembrança de que mesmo vivendo uma história difícil e dolorosa há sempre esperança de onde se pode aprender e ensinar. 

Mas foi o acolhimento em Bydgoszcz, o que mais nos comoveu. Gente hospitaleira e carinhosa que reflete a calma das águas do rio Brda. As suas pontes fazem a ligação perfeita entre a história do passado e do presente, onde a arquitetura gótica se mistura com a modernidade e arte nova. Bydgoszcz foi o ponto de encontro entre os países envolvidos no Projeto Erasmus+ (Polónia, Grécia, Itália, Portugal) – “Let´s Visit My Home Town”, cidade onde, mais uma vez, a história e as culturas se entrelaçam, que serão exploradas através das atividades levadas a cabo pelos alunos envolvidos.

 

Um objeto mágico

O tapete voador

                Nas férias de Verão, fiz uma viagem à Índia, apar conhecer a sua cultura antiga. Na cidade de Goa fui abordado por um vendedor de rua, de origem portuguesa. Afinal Goa fez parte do império português durante séculos.

                Este era um velhinho simpático, vestido apenas com um traje de linho. Propôs-me a compra de um antiquíssimo tapete. Não costumo ir na conversa de vendedores, mas gostei do aspeto e da cor dourada e azulada do mesmo e comprei-o.

           No regresso daquela viagem maravilhosa, fui para casa contar tudo o que vi e conheci.

                Uns minutos depois, o tapete começou a falar, dizendo que toda a gente o pisava e ele não gostava nada. Informou-me que tinha poderes mágicos, como voar.

               Quando me acalmei do susto, ofereceu-me um passeio ao norte de África. Ainda um pouco em choque, aceitei.

                Voámos pelo ar e tudo era fantástico. Até que parámos numa cidade e visitámos o seu mercado. Fiquei fascinado pelas cores fortes e cheiros intensos das especiarias expostas.

                Estava muito cansado e com vontade de regressar. No entanto, o tapete recusou-se, porque queria procurar o artesão que o tinha fabricado. Deslizou por várias tendas e lojas à sua procura. Passadas algumas horas, descobriu-o e falou com ele. Perguntou-lhe porque é ele era diferente dos outros. O artesão explicou:

                – Foi resultado de uma experiência em que usei fios mágicos.

                  Aproveitei para lhe pedir que convencesse o tapete a levar-me de volta a Portugal.

              Finalmente, a aventura terminou. Decidi dar liberdade ao tapete para ele fazer o que quisesse.

 

Texto coletivo, 5º D

Uma cartola mágica

                No dia um de abril, fui ver o espetáculo ao circo “Tropical”. Quando, de repente, surgiu o mago do circo que se dirigiu a mim e me pediu para participar no seu número. No final do mesmo, ofereceu-me um chapéu. Este era preto, com uma fita laranja , tipo cartola.

                Surpreso com a oferta, voltei para o meu lugar. Coloco o chapéu na cabeça e ele começa a falar comigo. Espantado ouvi-o dizer que era um chapéu diferente porque falava e lia mentes.

                 Saí do circo e dirigi-me para casa, com o chapéu na cabeça. Este disse-me que se chamava Tobias.

                Enquanto, caminhava, Tobias leu a mente de um homem sentado num banco do jardim. Esse homem estava a planear assaltar o Banco de Portugal. Logo de seguida, entrei numa esquadra de polícia. Comuniquei essa notícia ao chefe da esquadra, mas este não acreditou. Decidi colocar-lhe o chapéu na cabeça.

                – Oh! Meu Deus! É mesmo verdade! Fala e lê mentes!- exclamou surpreendido o polícia.

            Um grupo de agentes dirigiu-se rapidamente ao jardim e prendeu o suspeito. Conseguimos que ele fosse preso antes de cometer o crime.

                 Eu e o chapéu continuámos a ajudar outras pessoas, evitando novos crimes.

                Ah! Não se esqueçam de que tudo se passou no dia das mentiras!

 

Texto coletivo do 5º H

Mágico por um dia!

   Tudo começou num dia de verão quando acordei num palácio.

   Fui lavar a cara, olhei para o lado e vi uma varinha de condão! Peguei nela e havia um papel com algo escrito. Dizia que tinha tempo limitado, vinte e quatro horas para experimentá-la.

   Rapidamente corri para o jardim e encontrei um pássaro que tinha uma asa ferida. Fiquei preocupado porque não sabia a magia de como curar feridas, doenças…

    Fui para casa, voltei ao sítio onde a encontrara à procura de algo para salvar o pássaro. Estava tudo igual, mas quando magicamente pousei a varinha ela começou a mexer-se sozinha… Voltei a olhar para o papel e notei que algo estava diferente.

    Havia alguns truques de magia e principalmente aquele que eu precisava para curar a asa do pássaro. Voltei para o jardim e consegui curá-lo.

   No tempo que ainda me restava realizei o sonho de muitas outras pessoas e animais, tornando-os muito contentes.

    O meu sonho é que as todas as pessoas e os todos os animais sejam felizes.

 

Francisco Carvalho, 5ºF

 

Oriana por um dia

    Um dia, numa manhã de primavera, estava a fazer uma corrida de bicicleta pela rua fora. Eu já tinha pedido muito aos meus pais para participar naquela corrida, eles achavam que era muito perigoso, mas eu lá consegui fazer com que eles mudassem de ideias.

    Quando já estava a meio da corrida, vi uns animais presos numa armadilha, na floresta ao lado da rua. Não pensei duas vezes, antes de ir salvá-los. Podia ficar em último na corrida, naquele momento nada do que eu estava a fazer era mais importante que os salvar. Eram dois coelhinhos muito fofos.

   Quando os salvei apareceu a fada Oriana, ela disse que já tinha encontrado a pessoa perfeita para a substituir enquanto ela ia estar fora. Ela também me disse que ia a uma reunião de fadas boas e perguntou-me se eu aceitava tomar conta da floresta por aquele dia. Eu disse que era uma grande honra e que não a ia desiludir. Ela deu-me uma lista de tarefas que tinha de realizar.

   Não tardei a começar as tarefas. Primeiro tinha de regar as árvores, mas enquanto eu regava as árvores, os animais gritavam a dizer que tinham fome e a velha lamentava-se de ser tão velha e de ainda ter de trabalhar. Quando finalmente acabei de regar as árvores todas, tive de levar a velha à cidade e conduzi-la para ela não cair nos abismos. Mas ao mesmo tempo perguntava-me como é que a fada Oriana aguentava aquilo todos os dias? Quando a velha voltou para a sua casa, tive de ir dar de comer aos animais. Depois fui à casa do homem muito rico, mas depois lembrei-me do que a fada me disse e não fiz nada do que os objetos me disseram. Não faltava nada naquela casa, por isso voltei para a beira dos animais. As árvores estavam a chorar e eu não compreendi porquê. Depois é que vi que alguém tinha pegado fogo à floresta. Peguei em baldes, enchi-os com a água do rio e comecei a apagar o fogo, os animais ajudaram-me e conseguimos apagar o mesmo. Quando a fada Oriana voltou, expliquei-lhe o sucedido, ela percebeu e dei-lhe a varinha de condão.

   Depois despedi-me dos animais, das árvores e das plantas e fui para casa.

 

Lucas Reis, 5ºD