Texto de opinião sobre “A importância dos 10 m a ler”

                  O “10 minutos a ler” é um projeto a que a escola aderiu e nós gostamos bastante. Há livros diferentes para diversos anos, de acordo com a idade e os interesses da matéria em estudo.

        Esta atividade de leitura diária deve ser feita em todas as disciplinas, num determinado tempo semanal que se vai alternando à medida que as aulas vão decorrendo.

                A nossa biblioteca escolar escolheu o livro “Os meninos que enganavam os nazis” para todo o 6.°ano, de forma a conhecermos melhor como era a vida num período de guerra e destruição no século XX. Este assunto foi escolhido para que ninguém se esqueça do Holocausto em que milhões de pessoas foram torturadas e mortas em campos de concentração só porque pensaram de modo diferente.

               Na nossa opinião, todos os professores devem ler quando chega a sua vez, mas isso nem sempre acontece! Porém, há  professores que leem mais de dez minutos e às vezes enquanto trabalhamos, os professores encantam-nos com a leitura do livro.

             Em síntese, achamos que esta atividade dos “10 minutos a ler” é surpreendente, inovadora e educativa, porque nos leva a aumentar o nosso vocabulário, a conhecer situações reais que aconteceram a muitas pessoas e sensibilizar-nos para que algo semelhante nunca volte a acontecer.

 

Texto coletivo 6.º E

               

 

                 Os “10 minutos a Ler” foram propostos pela biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas de Canelas e aprovados pelo Conselho Pedagógico. Consiste na leitura de uma obra, durante 10 minutos, em qualquer disciplina, no mesmo horário semanal que se vai alterando. Para o 6º ano foi proposto a obra “Os Meninos que enganavam os Nazis”. Esta leitura foi interrompida durante o ensino à distância, quando foi lida a obra ”Aristides de Sousa Mendes”. Estes livros estão integrados no tema “Holocausto”, trabalhado em algumas disciplinas.

        Destacamos vários aspetos positivos nesta atividade, como treino da leitura expressiva, expansão do vocabulário, aquisição de novos conhecimentos sobre a vida dos judeus na época, promove a participação dos alunos, ajuda a desenvolver a criatividade e imaginação dos mesmos.

        No entanto, temos de referir alguns obstáculos à realização desta atividade, nomeadamente, alguns professores não a cumprem, por acharem que “retira tempo precioso” e que é “desnecessária para os alunos”.

                Para concluir, depois de analisarmos diferentes perspetivas, achamos que a prática dos “10 m a ler” é importante, pois traz bastantes benefícios, como conhecimentos, que não são transmitidos no tempo de aulas normal. Permitiu-nos ler obras interessantes que realçam os valores fundamentais da dignidade humana.

                 A nossa turma considera que a atividade deve ser continuada.

A turma do 6.ºD

 

          A atividade “10 m a Ler” apresentada pela biblioteca, tornou-se projeto do agrupamento, aprovado pelo Conselho Pedagógico. Consiste em ler todos os dias, em tempos letivos alternados, ao longo do ano, a mesma obra para todos os alunos de um determinado ano. Iniciámos a leitura do livro “Os meninos que enganavam os Nazis”. Durante o confinamento lemos “Aristides de Sousa Mendes”, partilhado na classroom. Quando voltamos para o ensino presencial, retomámos as aventuras da família Joffo. Estes dois livros abordam a questão do “Holocausto”.

               Queremos destacar como aspetos positivos: torna a prática da leitura como um hábito permitindo a todos os alunos que a façam, ajuda a desenvolver a imaginação, adquirir vocabulário e novos conhecimentos e aumentar a autonomia da leitura.

                      Não podemos deixar de referir que esta atividade nem sempre se realiza, porque alguns professores não a aceitam.

               Para concluir, a turma do 6.ºB considera esta atividade essencial para a nossa formação enquanto leitores. Sugerimos, que no próximo ano, não seja sobre “Holocausto” tema muito cruel.

A turma do 6.ºB

 

           O “10m a Ler” é uma atividade que consiste em ler todos os dias da semana, qualquer que seja a disciplina, dez minutos da obra proposta. Este projeto é dinamizado pela biblioteca da escola, que distribuiu livros por todas as turmas, adequados a cada nível de escolaridade. Começamos a ler “Os Meninos que enganavam os Nazis” e durante o confinamento passamos a ler a biografia de “Aristides de Sousa Mendes”. Este ano as duas obras escolhidas estão integradas no tema comum do “Holocausto”.

           Na nossa opinião destacamos positivamente o desenvolvimento do vocabulário e da leitura, o conhecimento da personalidade de Aristides de Sousa Mendes que ajudou a salvar milhares de judeus da perseguição nazi, a história dos irmãos Joffo que tiveram de fugir de casa, na França ocupada pelos alemães.

         Por outro lado, destacamos, negativamente, o facto de nem todos os professores cumprirem a atividade e , como cada aluno lê silenciosamente o seu livro, é mais difícil ao professor apoiar no esclarecimento de dúvidas.

              Para finalizar, gostaríamos de afirmar que esta atividade é muito interessante e deve continuar. Propomos que a leitura seja feita coletivamente e que todos os professores a respeitem.

 

A turma do 6.ºH

“Os meninos que enganavam os nazis”

 

      Ultimamente tenho lido o livro “Os meninos que enganavam os nazis”, uma história verídica sobre um menino judeu e o seu irmão a viverem num mundo nazi.

      Este livro leva-nos numa viagem que nos coloca nos sapatos de crianças que tentam sobreviver num mundo onde a sua religião é ilegal, um conceito bastante interessante. Apesar de ainda não ter lido o livro por completo, é um bom livro. Nem sempre está de acordo com o seu nome, mas é um livro bastante descritivo e ao mesmo tempo fácil de compreender, apesar de uma mão cheia de palavras francesas e alemãs.

     Um livro extremamente interessante que recomendo ao leitor desta crítica. 

 

João Barroso, n.º 14 – 6.º I