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Aprender para humanizar

 

     É importante estudar os nossos antepassados, eles são a nossa memória.

  Na minha opinião, os humanos e o seu passado devem ser estudados, de modo a adquirirmos conhecimento sobre os mesmos.

    Em primeiro lugar, devemos aprender a nossa história para não repetirmos os erros que foram cometidos. Um desses erros foi o Holocausto, que consistiu na perseguição e no genocídio de milhares de seres humanos, especialmente judeus.

     A segunda razão pela qual devemos conhecer o nosso passado é para adquirir cultura. A cultura é uma das armas que temos ao nosso dispor para sermos melhores cidadãos e, eventualmente, virmos a ter um melhor e mais promissor futuro.

     Em síntese, estudar o passado é de extrema importância para que não se repitam erros e para sermos melhores enquanto seres humanos.

Lara Reis Bastos (8.º E)

Crónicas

Primatas

       O começo das aulas é algo incrível! Antes das aulas começarem, os alunos ficam alguns minutos sem o professor na aula e é nessa altura que tudo começa.

      Chego à escola, dirijo-me à minha sala e cá fora já dá para ouvir um monte de grunhidos e palavras codificadas, que nem um génio das  palavras conseguiria compreender tais absurdos. Sento-me na minha cadeira, coloco os meus fones, pois prefiro ouvir música do que aquele bando de sons estridentes. Analiso cada ser que está naquela sala e chego à conclusão que nós somos muitos parecidos com uns ancestrais nossos. Eles são barulhentos, vivem maioritariamente na selva e gostam de andar pelas árvores. Os sons e os gestos são praticamente idênticos e o instinto de se mostrar aos outros é igual. Ainda dizem ser superiores a eles o que, na minha humilde opinião, não é verdade!

    Se este for o nosso destino, vamos  descer na hierarquia das espécies, vamos tornar-nos numa civilização onde não há ordem nem leis. Se estiver errada, peço desculpa!

Tatiana Vicente,9.º B

 

    Durante a pandemia em que vivemos, sabemos (ou pelo menos deveríamos saber) que são fundamentais a máscara e o distanciamento social. 

     Contudo, como vivemos num mundo de pessoas que, aparentemente são desprovidas de intelecto, vemos cenas lamentáveis. Não nos antecipemos, voltemos ao começo de tudo! Em meados de março, quando o uso da máscara não era obrigatório, as pessoas esforçavam-se para manter a distância segura, realmente tinham medo da COVID-19. Porém, hoje vemos pessoas com máscara, no supermercado, por exemplo, mas cada vez mais próximas umas das outras, chegando até a tocarem-se. Tal não acontece só nos supermercados, se formos ver as escolas recém reabertas, quase parece que não há pandemia! É como se os alunos pensassem que são imunes ao vírus e não precisassem de respeitar as ordens das autoridades de saúde. 

     É lamentável o comportamento humano durante esta época! Fica, assim, a pergunta: “Será que estas pessoas têm um mínimo de amor-próprio ou de amor aos seus familiares e amigos? ”

Gabriel Inocêncio, 9.º B

           

 

     Ajudas. Será que é possível para todos os necessitados? Nesta fase difícil que estamos todos a passar, devido à pandemia COVID-19, chega ajuda para todos?

     Esta semana foi lançada a notícia sobre a suspensão de um aluno devido à partilha do seu lanche com o colega. De facto, o que fez foi extremamente irresponsável, mas já se perguntaram sobre o que o levou a fazer isso? O colega não tinha lanche, não tinha comida, tinha fome!

    Por que é que alguém vai para a escola sem lanche? Será que os pais se esqueceram de lho comprar ou não teriam dinheiro para o filho poder alimentar-se na escola? 

    O aluno que partilhou o seu lanche, apenas viu um colega com fome, uma criança com fome. O futuro deste país são as crianças e muitas delas, infelizmente, estão com fome! Vê-se muita gente preocupada com o “voltar ao normal” querendo dar passos maior do que a perna.

    Para chegar ao fim desta guerra, temos de pôr fim a estas pequenas coisas que, afinal, só são vistas como importantes quando já não há nada a fazer,no entanto, elas têm grande impacto na vida de todos.

     Por um lado, a COVID-19, apesar de ter aumentado as desgraças, fome, racismo, alterações climáticas, abandono de animais, etc. levou alguns, e não todos, infelizmente, a olhar um pouco melhor à sua volta e ver a realidade do país e do mundo.

Inês Santos 9.º B

A escola

A escola é a nossa segunda casa, pois passamos lá a maior parte do nosso tempo. Infelizmente, este ano foi diferente dos outros, porque houve um vírus que nos obrigou a ir para casa.

Nem tudo teve o seu lado mau, pois esta privação de irmos à escola veio mostrar-nos que, afinal, só damos valor às coisas quando não as temos: passamos a dar mais valor à escola (o espaço), pois era o sítio onde convivíamos com liberdade.

O ensino à distância também nos trouxe alguns benefícios, porque estávamos mais atentos e tirávamos melhor proveito das aulas. Embora tenha corrido bem, penso que tivemos excesso de tempo dedicado à escola/trabalhos.

Esperamos que, para o futuro, este vírus passe e que possamos voltar ao normal, mas que tenhamos aprendido a dar mais valor à escola, aos funcionários, aos professores e aos colegas.

Rafael Ribeiro 9.º E

 

Antes de a pandemia chegar a Portugal, para mim, a escola era um pouco aborrecida. Tinha consciência que a escola era importante para o meu futuro, mas, por outro lado, tinha que me levantar cedo e ter aulas  o dia todo.

Quando a pandemia chegou, as escolas encerraram e passamos a ter aulas à distância. Nestas era muito difícil estar atento, tínhamos os jogos, a tentação de dormir, entre muitas outras coisas. Depois das aulas, via as notícias, ouvia falar sobre e os infetados e mortos que cada vez aumentavam mais, tal como as pessoas a serem despedidas (muita gente ficou sem sustento e até ficaram desalojadas). Com esta situação, percebi que a escola não tem que ser entediante nem uma “obrigação”, é o que vai decidir a minha vida no futuro.

Agora que a escola começou, presencialmente, outra vez, temos outros problemas: temos que usar a máscara o dia todo, desinfetar as mãos, não podemos estar em contacto fisicamente com as pessoas e, para falar com elas, temos que estar distanciados, tudo para nossa segurança.

Neste momento, só quero que tudo volte a ser como era antes, para eu e os meus colegas podermos estudar mais descansados.   

Tiago Macedo 9.º E