Pequenas histórias, grandes lições …

Um susto inesperado

       Esta história fala de uma menina que devia ter ouvido os avisos dos pais.

      Era uma vez uma menina chamada Carolina, que nunca ouvia os pais. Ela vivia numa cidade. A Carolina era alta, tinha olhos azuis, cabelo loiro, liso e era muito rebelde.

      Ela saía de casa sempre sem permissão e os pais diziam sempre para ela ter cuidado, não ir…mas ela nunca ouvia!

      Até que, um dia, ela decidiu ir para a floresta mais perigosa da cidade. Era escura e espinhosa. Mas ela queria ir na mesma.

       Os pais não deixaram e trancaram-na no quarto, por onde fugiu pela janela.

      A Carolina correu até à floresta até cair num buraco muito escuro com alguém lá que disse:

      – Porque é que entraste no meu covil, agora vais sofrer – rindo-se.

      A Carolina, arrepiada, com o que ele disse começou a gritar por ajuda.

      A mãe dela, quando entrou no quarto, chamou logo o marido e viu que ela não estava ali.

      Eles foram atrás dela e ouviram a filha a gritar. Chamaram de imediato a polícia que prendeu a pessoa.

      Pois é, se ela tivesse ouvido os pais, nada disto teria acontecido por isso, ouve sempre os avisos dos teus pais.

 

                                                                                  Carolina Rodrigues Oliveira 5°G

 

O Caminho não adequado

            Numa sexta-feira de Março, eu estava a voltar da escola e tive uma ideia. Poderia ir por um atalho, então, eu arrisquei!

            O atalho por onde eu ia era um mato enorme cheio de árvores e com muitas flores. No caminho, caí num buraco. Em volta, era tudo preto sem nenhuma saída. Do nada, vários cogumelos acenderam-se e conseguia ver um rio com água cristalina, a erva e as folhas das árvores eram azuis, as flores das árvores e os coelhos eram rosas e as tangerinas que caíam no chão eram verdes.

            E eu segui em frente, estava a caminhar em direção a um túnel e no final tinha uma criatura, ela era pegajosa, tinha uma cara feia, sete patas em cada braço e cuspia ácido, e disse-me:

             – Vieste pelo caminho errado, parece que não vais voltar atrás.

         – Vais arrepender-te do que disseste! – disse eu a achar- me corajoso – Não sabes com quem te metes!

            – Com uma criança de 10 anos, com um livro de português na mão – responde-me:

            – Mas … como! – gritei- Acertaste, és um génio!

            – Agora chegou a tua hora – disse o monstro – AH! AH! AH! AH!

            Enquanto o monstro se ria, eu peguei no livro de ciências e vi o que podia fazer para matar um monstro. Quando vi o que precisava, fui a correr pegar num coelho e fiz festinhas no focinho, ele espirrou e um monte de pelo saiu pelo ar e o monstro não aguentou.

          O monstro rebentou, não sei como, ao rebentar, o impulso fez com que eu conseguisse voar e ir para casa como um foguetão.

            Quando aterrei em casa, o almoço já estava pronto e a minha mãe perguntou-me como correu o dia e eu disse que foi bom.

            E a partir daí, aprendi uma lição que se tivermos dois caminhos,  um longo e seguro que conheço ou um caminho curto e perigoso que não conheço, devo sempre ir pelo longo.

Dinis Azevedo, 5ºG

A verdadeira amizade

              Um dia, uma menina chamada Isabel estava a passear com os seus pais na praia, com um sol tão quente e uma água tão cristalina. Enquanto eles caminhavam, encontraram uma menina sentada na areia.

                 -Mãe, posso ir brincar com aquela menina? – perguntou Isabel.

                 -Podes filha, mas tem cuidado! – respondeu a mãe.

                 -E não vás para muito longe! – complementou o pai.

                Então, lá foi Isabel, contente, porque ia fazer uma nova amiga.

                 -Olá, como é que te chamas? – Perguntou Isabel.

                -Eu chamo-me Maria – disse ela a sorrir – e tu, como é que te chamas? 

                 -Eu chamo-me Isabel, queres brincar comigo?

                -Claro! – respondeu Maria – Vamos brincar!

                 E lá foram elas brincar. Depois de brincarem e conversarem muito, a Maria viu os seus amigos, e teve a ideia de os apresentar a Isabel.

                Quando elas chegaram mais perto dos amigos de Maria, ouviram-nos a falar mal dela. Como é claro, ela ficou muito triste, e então saiu a correr e desatou a chorar. Isabel foi atrás dela e tentou confortá-la, mas nada adiantava, ela não parava de chorar.

                Depois de algum tempo ela acalmou-se, e foi ter com a sua mãe.

                 Isabel estava muito triste pela amiga, mas ela queria vê-la novamente, então, disse à mãe de Maria onde estavam os seus pais, para eles combinarem um novo encontro. Eles acabaram por trocar os números de telefone e tornaram-se amigos.

                Com o passar do tempo, Maria foi esquecendo os seus antigos amigos, e foi reparando que ela e Isabel se divertiam muito mais do que ela se divertia com os outros amigos.

                Elas tiveram uma amizade muito boa e divertida que durou vários anos.

                A mensagem que esta história quer passar é que mais vale um amigo verdadeiro do que vários falsos.

 

Beatriz Soares, 5º H

Uma festa espetacular

 

       No domingo passado, o meu amigo Martim convidou-me para a sua festa de anos às 15 horas.

      Indo para casa dele, os meus pais apanharam trânsito. Nós chegamos 10 minutos mais tarde, toquei à campainha e quando eu vi que era ele a abrir a porta eu disse:

      – Parabéns, Martim!

     – Obrigado, eu estou muito feliz por te ver – disse o Martim.

     – Eu também estou muito feliz por te ver.

    O Martim é alto e magro. Tem cabelo curto e olhos castanhos, tem um nariz pequeno e uma boca grande.

    Apesar de ser um bocadinho brincalhão, ele é muito simpático, bondoso, amável e amigo.

     Como ele gosta muito de uma série, eu dei-lhe de prenda uma carteira da série. Ele ficou muito contente e foi logo trocar as coisas para a sua nova carteira.

    Quando fomos brincar ele sugeriu a nossa brincadeira preferida que era “ As aventuras de Guilherme e Martim”.

    Passado uma hora fomos cantar-lhe os parabéns, comemos o bolo e continuamos a brincar.

    Estava na altura de ir para casa, eu despedi-me e o Martim disse-me que esta foi a melhor festa de anos que ele teve.

      Eu e ele somos amigos inseparáveis.

 

Guilherme Silva, 5ª G

 

Salvar o Planeta

        Nós temos de fazer algo urgente, salvar o Planeta! Por isso devemos reciclar, reutilizar e poupar, cumprindo a política dos 3 R´S.

       – Isto é possível?

       É, mas tem de haver reação, muitas pessoas perguntam-se o que devem fazer.

       À minha escola veio uma cientista que nos deu várias sugestões de como podíamos salvar a Planeta:

   – Vocês podem salvar o Planeta Terra de várias formas! – disse ela. – Podem pôr os lixos no ecoponto certo, podem reutilizar, por exemplo, caixas, latas, garrafas de plástico, tampas, entre outras, também podem utilizar menos plástico, poupar dinheiro, entre outras coisas! – disse a cientista muito séria.

     Aí em casa, ou onde estiverem, percebam que o Planeta sofre connosco, por isso, devemos fazer o possível para salvar o Planeta.

      Imaginem uma paisagem, toda suja, que é o que está a acontecer, cheia de lixo por todo o lado, mas depois imaginem essa paisagem toda limpa, ou seja, o trabalho todo que fizemos para ajudar o planeta Terra.

 

Abigail Fernandes, 5º H